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Pe. Fábio Marinho: “o verdadeiro Israel, à luz do Novo Testamento e da Tradição da Igreja, é a Igreja de Cristo!”

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 19 de junho de 2025 | 14:09



 

 

Gosto muito de alguns posicionamentos teológicos e doutrinários do pe. Fábio Marinho, mas como Teólogo de formação acadêmica, sou obrigado a discordar de sua posição teológica, pois ele está querendo por ponto final numa questão em aberto, e só quem tem autoridade para isso é a igreja. 

 



Ele, em vídeo no seu instagran, mostra sua opinião teológica sobre o povo de Israel do passado e presente, fazendo uma aparente ruptura, onde praticamente se nega a existência do povo Judeu. E aqui é preciso lembrar que esse posicionamento teológico é pessoal, ou seja, é dele, e  não do magistério oficial da Igreja, que é aquilo que está estabelecido na declaração "Nostra Aetate", o qual mudou a relação da Igreja Católica com os judeus, rejeitando o antissemitismo e reconhecendo a herança judaica comum entre as duas religiões. 





Para esclarecer essas diferenças, usarei alguns oportunos tópicos do missionário redentorista Padre Inácio Medeiros que é historiador, onde ele fala a respeito da história dos judeus, narrada no Antigo Testamento:




“Nós precisamos fazer uma diferença entre o povo judeu ou povo de Israel e o atual país que leva o nome de Israel. No passado, o povo judeu constituiu uma grande civilização que teve o seu auge principalmente com o período dos reis Saul, Davi e Salomão. Nós estamos falando de um período mais ou menos mil anos antes de Cristo. Após Salomão, o reino se dividiu, o povo se dividiu, criando dois reinos diferentes. O reino de Judá, que tinha como capital Jerusalém, e era formado por duas tribos dos filhos de Jacó, e também o reino de Israel, que tinha a sua capital na Samaria, nome moderno de Nablus, que ficava ao norte, sendo formado pelas outras dez tribos. A partir deste período, sobretudo do tempo do rei Salomão, nunca mais conseguiram a prosperidade de antes, até que foi sendo dominado. O povo foi sendo dominado de potência em potências até chegar ao tempo de Cristo, quando a Palestina (nome pejorativo dado aos Judeus pelas lideranças romana), formava uma das províncias do Império Romano”. No ano 70 d.C., mais ou menos 40 anos depois da ressurreição de Cristo, houve uma revolta e a cidade de Jerusalém foi destruída, sendo transformada numa cidade de característica pagã. Foi a partir daí que o povo judeu foi se espalhando pelo mundo, num movimento que é chamado de Diáspora. E em cada realidade, em cada cidade, em cada país para onde os judeus iam, eles formavam um bairro separado, chamado de gueto, porque ali eles mantinham a sua cultura, ali eles podiam manter os seus costumes."



Os Palestinos hoje em Gaza são os autênticos descendentes dos antigos Filisteus?







Sim e não! os palestinos atuais não são descendente puros e uniformes dos filisteus da bíblia, mas um amálgama de povos conquistados e conquistadores daquela região. Na realidade, se você ler qualquer livro de história neutro, do oriente médio (não somente na versão tendenciosa dos palestinos) você vai descobrir que na realidade os palestinos são em sua grande maioria, descendentes de árabes que chegaram ali após a invasão muçulmana no ano de 665 da EC. Entre eles também, há um grande número de descendentes de egípcios (principalmente em Gaza), outros são descendentes de turcos e outros até mesmo Judeus, que foram obrigados a se converterem durante a dominação muçulmana. 




Os filisteus originais, foram um povo oriundo dos cretenses (Ilha de Creta) que foram exterminados pelos Romanos e Nabateus, principalmente porque Roma conquistou a região a fim de controlar a rota do incenso, isso são fatos históricos comprováveis e não narrativas carregadas de ideologias polarizadas, como se verá a seguir. O topônimo Palestina é muito utilizado por historiadores e teólogos modernos para designar o antigo território de Israel como lugar da habitação do povo judeu e da origem do Cristianismo. No entanto, a palavra Palestina não aparece em nenhum mapa antigo se referindo ao território habitado pelo povo judeu ou pelos primeiros cristãos.O vocábulo Palestina está etimologicamente associado ao povo filisteu e à terra onde habitavam, que se chamava Filístia. Esta era uma pequena faixa costeira onde os filisteus, oriundos de Caftor, atual Creta, se estabeleceram em cinco cidades-estados após serem expulsos do Egito pelo Faraó Ramsés III. O termo Filístia nunca foi utilizado para denominar a região central daquela terra prometida a Abrão que teve, até o segundo século d.C., os sucessivos nomes de Canaã, Israel, Judá e Judeia, mas não Filístia ou Palestina. 



O nome Palestina foi dado pelo imperador romano Adriano após sufocar a segunda revolta dos judeus liderada por Bar Kochba em 135 d.C. Ele mudou o nome da província romana da Judeia para Síria-Palestina. Também mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina.  Palestina é um nome pagão, relacionado à terra e ao povo filisteu  que foi dado à Judeia, posteriormente ao tempo de Jesus, com o objetivo de anular, de maneira difamatória, a cosmovisão judaica daqueles revoltosos habitantes. Ao renomear a terra dos judeus com o nome da terra de seus piores inimigos, Adriano intencionou destruir para sempre a identidade do povo judeu adicionando a tortura psicológica aos que escaparam da morte e da deportação. 



Chamar a Terra Santa de Palestina, além de ser um equívoco histórico-temporal, é também uma questão de incoerência, pois quem assim o faz deveria também rejeitar o nome de Jerusalém e usar apenas Aelia Capitolina, pois Adriano mudou os dois nomes, mas nenhum teólogo ou historiador jamais afirmou que Jesus ensinou ou morreu em um lugar chamado Aelia Capitolina. 



Portanto, afirmar que o Cristianismo nasceu na Palestina é compartilhar a assimilação cultural de um termo pagão que não se encontra na narrativa bíblica. Na verdade, especialmente no meio acadêmico e teológico, o correto, historicamente, é afirmar que o Cristianismo nasceu na Judeia.




A partir dessas premissas, Padre Inácio também explica a criação do novo estado de Israel, em 1948:

 



"Para que Israel pudesse ocupar as terras onde ele já viveu no passado, foi muito conflituoso, porque as suas terras estavam ocupadas por outros povos. Isso explica, por exemplo, o conflito com os palestinos (que estavam ali naquela região misturados com alguns judeus remanescentes). Então, nós temos o antigo povo de Israel e nós temos o novo estado de Israel, que tem como capital religiosa a cidade de Jerusalém, e como capital política a cidade de Tel Aviv."

 







O missionário redentorista também nos orienta que alguns valores entre católicos e judeus são diferentes, mesmo o cristianismo tendo como origem o povo de Israel:

 



"...os judeus não aceitam Jesus como Filho de Deus e o Messias esperado. Para eles, é Jesus apenas um grande profeta, no mesmo pé de igualdade com os profetas do Antigo Testamento. Eles ainda aguardam a vinda do Messias Salvador. Por isso é uma confusão que as pessoas fazem, em misturar elementos do judaísmo, como é o caso da chamada estrela de Davi, que recentemente foi usada de forma errônea numa manifestação, com elementos do cristianismo. Por quê? O cristianismo nasceu, sim, no seio de Israel, no seio de Jerusalém, onde aconteceu e viveu a primeira comunidade cristã. Mas a partir, sobretudo, do Concílio de Jerusalém (Atos 15), realizado nos anos de 50 ou 51 d.C., houve este rompimento, e já não é mais possível misturar elementos do cristianismo com elementos do judaísmo, foi o que decidiu esse primeiro concílio da Igreja."

 



Padre Inácio ainda relembra que:

 



"Houve um tempo em que entre a Igreja e os judeus havia um verdadeiro estado hostil e revanchista de rompimento, especialmente no tempo da Idade Média e no começo da Idade Moderna, onde os judeus foram, inclusive, submetidos a processos inquisitórios e perseguições político-religiosas. Nesta época, os judeus contemporâneos, eram muitas vezes acusados como culpados pela morte de Jesus Cristo (seria o mesmo que acusar o atual povo Alemão pelo Holocausto Nazista). Apenas a partir do Concílio Vaticano II pra cá, é que começou um estado de reaproximação fraterna, política, e teológica, de forma concreta, iniciado por Pio XII durante a segunda guerra. Dando continuidade a esse processo, o Papa Paulo VI visitou a Terra Santa num movimento de aproximação fraterna e solidária com o povo judeu, e dando continuidade com demais papas desde então."



 






As três atuais versões, ou visões para Israel

 

 


1)-Profética: Há diferentes interpretações sobre a relação entre o Israel bíblico e o atual, com algumas correntes religiosas considerando o Estado moderno como um cumprimento de profecias bíblicas, enquanto outras enfatizam as diferenças e os desafios relacionados à ocupação da terra e aos conflitos com os palestinos.

 

 

2)-Política: A conexão entre o Israel bíblico e o atual tem sido usada por diferentes grupos para justificar suas posições políticas e territoriais, o que tem gerado tensões e debates.

 

 

3)-Espiritual: Algumas interpretações cristãs referem-se ao "Israel espiritual" como o conjunto de pessoas que creem em Jesus, independentemente da sua origem étnica, e que receberão as bênçãos prometidas a Abraão. 




A igreja católica, até esta data, ainda não deu nenhum veredito formal e oficial para essas três visões sobre Israel, permanecendo portanto, uma questão teológica "em aberto".




(foto reprodução)




O padre Paulo Ricardo, em suas reflexões, aborda a relação entre o Israel bíblico e o Israel atual, destacando a importância da fé e da promessa divina para o povo judeu e a sua conexão com a Igreja. Ele explora como a história de Israel, desde o Antigo Testamento, revela um povo escolhido por Deus, mas também sujeito a provações e desafios. Além disso, o padre analisa a importância da fé, da conversão e da busca pela verdade para todos, incluindo o povo judeu e os cristãos. 



Israel bíblico - Povo escolhido:



O padre Paulo Ricardo ressalta que Deus escolheu o povo de Israel para ser seu povo, um povo com o qual Ele estabeleceu uma aliança.



Promessas e desafios:



Essa escolha divina, no entanto, veio acompanhada de promessas, mas também de desafios, como a infidelidade e a necessidade de conversão.



Prefiguração:



O padre aponta para como a história de Israel no Antigo Testamento prefigura a vinda de Cristo e a formação da Igreja, como um novo Israel. 



Israel atual - Continuação da história:



O padre Paulo Ricardo reconhece que o povo judeu continua existindo e que sua história se estende até os dias atuais.




Relevância da fé:



A fé, a esperança e a busca pela verdade continuam sendo elementos centrais na experiência do povo judeu, tanto no passado quanto no presente.



Diálogo e compreensão:



O padre incentiva o diálogo e a compreensão mútua entre judeus e cristãos, reconhecendo a importância do respeito à fé e à história de cada um. 



O papel da fé/Conversão:



Tanto para o povo de Israel quanto para os cristãos, a conversão a Deus é um elemento fundamental na vida de fé.



Busca pela verdade:



A busca pela verdade, tanto em relação à história de Israel quanto à fé cristã, é um caminho para aprofundar a compreensão e o relacionamento com Deus.



Unidade na diversidade:



O padre Paulo Ricardo enfatiza a importância de reconhecer a unidade na diversidade entre judeus e cristãos, buscando construir pontes e promover o diálogo. O padre Paulo Ricardo, em suas reflexões, busca mostrar a relevância da história de Israel para a fé cristã e a importância da fé para todos, judeus e cristãos, na busca pela verdade e na construção de um mundo mais justo e fraterno. 


 

DECLARAÇÃO do concílio vaticano ii "NOSTRA AETATE" SOBRE A IGREJA E AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS     

 


Laços comuns da humanidade e inquietação religiosa do homem; a resposta das diversas religiões não-cristãs e sua relação com a Igreja

 

 

A religião judaica



4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão.Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8).



Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.



Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12).



Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos.







Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte (13) não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na Sua paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.



Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa caridade evangélica, deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus.








De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.



A fraternidade universal e a reprovação de toda a discriminação racial ou religiosa




5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).



Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.



A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens. (1 Ped. 2,12), se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (15).

 



Roma, 28 de Outubro de 1965



PAPA PAULO VI

 

 

NOTAS:

 

6. Cfr. Gál. 3,7.

7. Cfr. Rom. 11, 17-24.

8. Cfr. Ef. 2, 14-16.

9. Cfr. Lc. 19,44.

10. Cfr. Rom. 11,28.

11. Cfr. Rom. 11, 28-29; Cfr. Conc. Vat. II, Const. dogm. De Ecclesia., Lumen gentium: AAS 57, (1965), p. 20.

12. Cfr. Is. 66,23; Salm. 65,4; Rom. 11, 11-32.

13. Cfr. Jo. 19,6.

14. Cfr. Rom. 12,18.

15. Cfr. Mt. 5,45.

 

Fonte: Vatican.va

 






CONCLUSÃO




Sem querer também, colocar um ponto final, pois não tenho competência e nem autoridade para tanto, e assim com o padre Fábio Marinho pede-nos para termos cuidado com um certo "Sionismo Cristão", tenhamos muito cuidado também, com esse "antisionismo" que está voltando, pois acaba descambando em antissemitismo, e a história já nos mostrou as consequências disso na segunda guerra mundial, refletida neste povo escolhido por Deus para revelar suas promessas e a lei, que não foi mudada em um J sequer por Jesus, mas elevada a plenitude. Prudência e canja de galinha não faz mal a ninguém padre, fica a dica, e não polarize essa temática, as consequências são as piores possíveis.








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Anônimo
22 de junho de 2025 às 20:37

O pe. Fábio Marinho está absolutamente correto e você, o Concílio Vaticano II e o CIC errados aos olhos de Deus.

Anônimo
23 de junho de 2025 às 09:38



Bom, o padre como teólogo tem todo direito de dar sua opinião teológica sobre um tema considerado "em aberto" pela igreja, ou seja, não existe um posicionamento definitivo sobre o israel bíblico e atual. Mas, uma simples passagem bíblica coloca por terra toda argumentação favorável a essa ruptura proposta pelo padre:

Romanos 11,24-26: “Porque, se tu foste cortado da natural oliveira brava e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira! ²⁵ Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não sejais sábios em vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. ²⁶ E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades.”

Por fim, fico com a posição OFICAL da igreja sobre o tema, expresso no documento Nostra Aetete:

4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão.Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8). Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo. Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12). Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos.

Zé Carlos – Natal RN

Anônimo
24 de junho de 2025 às 18:19

As três atuais versões, ou visões para Israel







1)-Profética: Há diferentes interpretações sobre a relação entre o Israel bíblico e o atual, com algumas correntes religiosas considerando o Estado moderno como um cumprimento de profecias bíblicas, enquanto outras enfatizam as diferenças e os desafios relacionados à ocupação da terra e aos conflitos com os palestinos.





2)-Política: A conexão entre o Israel bíblico e o atual tem sido usada por diferentes grupos para justificar suas posições políticas e territoriais, o que tem gerado tensões e debates.






3)-Espiritual: Algumas interpretações cristãs referem-se ao "Israel espiritual" como o conjunto de pessoas que creem em Jesus, independentemente da sua origem étnica, e que receberão as bênçãos prometidas a Abraão.







A igreja católica, até esta data, ainda não deu nenhum veredito formal e oficial para essas três visões sobre Israel, permanecendo portanto, uma questão teológica "em aberto".

Francinaldo

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