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Não existe resposta e solução fácil para problema difícil! Não é simplesmente dizer sim, ou não e dar o assunto por encerrado, mas "DEPENDE". Resolvi fazer essa reflexão baseada no que diz a experiência BILENAR de nossa santa mãe igreja. Estamos a ver em várias paróquias e dioceses no Brasil, o desenvolvimento de espaços Kids durante as missas para que os pais possam participar melhor da Santa Celebração Eucarística. A intenção é boa e compreensível, mas não pode ser colocada de forma genérica para todos os pais que estejam com crianças nas missas, pois para alguns desses pais isso é ofensivo, em virtude de ir contra a formação que eles estão dando para seus filhos (participar desde pequeno dos sagrados mistérios celebrados), e pode se tornar uma situação constrangedora para aqueles(as) que de boa vontade se dispõe a esse serviço. Na verdade essa experiência evoluiu das escolas dominicais com São Carlos Borromeu em 1560, que não eram paralelas às missas, mas antes, ou depois das missas. O modelo depois foi tomado pelo protestantismo, que durante os cultos desenvolveram espaços kids com formação Cristã direcionada para Crianças (historinhas, desenhos com motivações bíblicas, e interação lúdicas com musicas cristãs, etc). O modelo está sendo retomado por algumas paróquias e dioceses Católicas de forma "hibrida", não unificada, enfim, um pouco confusa. Algumas paróquias oferecem apenas um espaço para as crianças brincarem (brinquedos, parquinhos, etc.) e supervisionadas por um adulto, outras oferecem espaço com atividades lúdicas, não necessariamente religiosas, e já outras, com direcionamento totalmente religioso. É preciso entender que o espaço Kids é mais adaptável no protestantismo porque as reuniões protestantes são apenas de pregação e louvor, isso dá para ser feito pelas voluntárias na linguagem das crianças. Já na missa Católica são dois momentos: celebração da palavra e liturgia eucarística, ou seja, essa segunda parte (liturgia eucarística) não pode ser delegada a leigos(os), e isso prejudica a plena participação tanto das crianças como dos voluntários. É justamente aqui que começa o problema! As abordagens, feitas repito, com a maior boa vontade e melhor das intenções, são feitas aos pais que vão chegando com suas crianças antes de iniciar a missa, algumas vezes, simpática e educadamente, já vão pegando a criança pelo braço, e dizendo aos pais: "elas vão ficar com a gente no espaço das crianças para vocês participarem melhor da missa". Alguns pais acham isso ótimo e fantástico! Outros ficam incomodados com essa abordagem, pois estão educando seus filhos para participarem bem da missa desde pequenos, até mesmo porque Jesus disse: