Vejam só o "nível intelectual das atuais teses acadêmicas" nas universidades brasileiras
O dinheiro do contribuinte — fruto do trabalho árduo de milhões de brasileiros que acordam cedo, enfrentam transporte precário e pagam impostos extorsivos — vem sofrendo, ao longo dos anos, ultraje atrás de ultraje. São desperdícios que se acumulam em camadas: falta de investimento em infraestrutura básica, incapacidade de prevenir desastres anunciados, desorganização sistêmica e uma burocracia que parece viver de costas para a realidade. Entretanto, nada causa mais espanto do que ver o erário sendo consumido em refeições de bandejão, dormitórios, contas de luz e água, bolsas de pesquisa e salários — tudo para financiar a produção de “teses acadêmicas” que, em muitos casos, beiram o nonsense absoluto. É um soco no estômago de qualquer cidadão que trabalha de sol a sol e vê o resultado de seu esforço evaporar em estudos que confundem militância com ciência e devaneio com produção intelectual. Esses trabalhos não apenas revelam a falência moral e metodológica de parte do meio universitário, como também escancaram uma inversão de valores: a transformação da pesquisa acadêmica em palco de experimentos ideológicos e obsessões individuais. O que deveria ser um espaço de pensamento crítico e rigor metodológico virou um laboratório de narrativas subjetivas, onde a coerência cede lugar ao proselitismo. Mais grave ainda é perceber como esse tipo de produção acaba sendo amplificado por setores da mídia e do entretenimento — jornalistas, influenciadores e artistas militantes — que reproduzem e difundem tais ideias, moldando percepções e tentando impor uma cultura desconectada da realidade. É a criação deliberada de uma “realidade paralela”, onde a razão é substituída pela emoção, e a objetividade dá lugar ao ressentimento travestido de ciência.
20
teses insólitas que acabaram de sair do forno nas universidades do Brasil
Por Gazeta do Povo
Uma
dissertação de mestrado em Direito segundo a qual o agronegócio condena o
Brasil ao subdesenvolvimento (por culpa do capitalismo). Uma tese de doutorado
em Linguística que denuncia o "golpe" que derrubou Dilma Rousseff do
poder em 2016. Uma dissertação de mestrado em Arquitetura que fala em
“binariedade” de gênero e no simbolismo da “saída do armário”.
A "elite acadêmica brasileira" tem produzido trabalhos curiosos.
Uma reportagem da Gazeta do Povo já demonstrou que Karl Marx, Michel Foucault e Paulo Freire são os autores mais citados por mestrandos e doutorandos brasileiros.O levantamento usou a ferramenta Pinpoint, em parceria com o Google, para identificar alguns exemplos peculiares da produção acadêmica recente. Ao todo, a reportagem analisou a íntegra de 7.000 teses e dissertações: 5.000 produzidas em 2023 e 2.000 em 2022.Agora, em uma análise ainda mais detalhada, separamos 20 dissertações de mestrado e teses de doutorado que se destacam pelo caráter inusitado. Na melhor das hipóteses.
Para
ler a íntegra de cada trabalho, basta clicar nos títulos que estão no link original ao final desse post - Aviso: alguns trechos
têm linguajar chulo.
1.
Toda criança é queer? “Ou isto ou aquilo”'
Curso:
Mestrado em Educação
Instituição
de Ensino: Universidade Federal Fluminense (UFF)
Autora:
Danielle Ferreira Bastos
Trecho:
“Contudo, os apontamentos de Freud, universais e atemporais, cuja sexualidade
humana é a trama que reinventada e respeitosa ao mundo interno do sujeito,
reapropria a criança que Freud já trazia como 'viada' e que a todo custo a
sociedade tenta ‘desviadizar.’”
2:
Uma crítica criminológica: o populismo penal como projeto político
neutralizador de corpos
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autora:
Alessandra Alvares Bueno Da Rosa
Trecho:
“Pena não educa – é castigo não-pedagógico, fruto de uma herança religiosa,
compondo a ralé estrutural do sistema prisional marcado pela desigualdade da
sociedade periférica. O controle sobre as massas é feito por meio das prisões.
A alternativa contra esse dispositivo do capitalismo contemporâneo é
despolitizar o delito, descentralizar a punição. Não é o arbítrio e tampouco a
luta por um caos. A origem da prisão não é jurídica, é um instrumento de
controle da sociedade capitalista.”
3.
Estado bruxólico. As bruxas como tecnologia de resistência
Curso:
Doutorado em Comunicação
Instituição
de Ensino: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Autora:
Sindia Cristina Martins dos Santos
Trecho:
“A partir desses agenciamentos teóricos, surge a noção de estado bruxólico como
um corpo-existência que se constitui diante de acontecimentos fomentadores de
um determinado imaginário ligado à mulher — infanticídio, mitologemas sobre o
útero como animal que caminha no interior do corpo feminino, a capacidade de
lidar com o caos, o dispêndio etc.”
4.
Sapatonas caminhoneiras negras e o mercado de trabalho como um desafio
Curso:
Mestrado em Políticas Públicas
Instituição
de Ensino: Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Autora: Luara Dias Silva
Trecho:
“Na sociedade capitalista em que vivemos o acesso ao mercado de trabalho é o
principal meio de subsistência das classes populares, de todos aqueles que não
detém o capital, para as mulheres estar nesses espaços de trabalho foi um
processo de conquista ao logo dos anos, porque o capitalismo se sustenta em
bases racistas, patriarcais, classistas e LGBTfóbicas com a lógica que rege a
heterocisnoma.”
5.
Uma crítica à cisnormatividade pelas perspectivas decolonial e anarquista
Curso:
Mestrado em Filosofia
Instituição
de Ensino: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Autor:
Cello Latini Pfeil
Trecho:
“Corpos que fogem às regras da colonialidade patriarcal branca, em relação a
gênero e sexualidade, são sistematicamente excluídos dos espaços de produção de
conhecimento e da possibilidade de empregabilidade. Essa é a expressão da
colonialidade cisgênera e das ciscolonialidades. As ciscolonialidades seriam,
então, em nossa interpretação, originárias da colonialidade cisgênera, tal como
opressões patriarcais contra corpos considerados femininos seriam originárias
da colonialidade de gênero.”
6.
Boate Chantecler: a representação da ascensão e do declínio nos espaços de
prazer do Recife (1939-1984)
Curso:
Mestrado em História
Instituição
de Ensino: Universidade Federal Fluminense (UFF)
Autora:
Olivia Tereza Pinheiro de Siqueira
Trecho:
“O maior arcabouço teórico desse trabalho está pautado nas teorias feministas,
buscando abranger pelo menos três vertentes: o feminismo eurocêntrico, o
feminismo decolonial e o p*tafeminismo."
7.
As aberturas políticas a partir das fraturas: Caminhos para desempedrarmos
nossos corações numa América Latina atravessada pela modernidade e pelo
neoliberalismo
Curso:
Mestrado em Relações Internacionais
Instituição
de Ensino: Pontifícia Universidade Católica (PUC Rio)
Autor:João
Pedro Barbosa Marins
Trecho:
“Nesse sentido, resgatar o pensamento de outras culturas que habitam a América
Latina pode nos ajudar a seguir nesta direção. Um exemplo dessas contribuições
é a partir de um entendimento da cultura Tsetal, que busca um desempedrar
desses corações que foram tão endurecidos pelo individualismo da racionalidade
neoliberal ou pela predatória relação com a natureza e com todos os seres que a
modernidade encarna, juntamente com seu projeto de legitimar só um tipo de
sociedade, aquela considerada moderna.”
8.
O corpo feminino e sua via crucis: uma leitura de Clarice Lispector
Curso:
Doutorado em Letras
Instituição
de Ensino: Universidade Federal do Pará (UFPA)
Autora:
Julie Christie Damasceno Leal
Trecho:
“Se para o cristianismo o corpo humano é algo imperfeito, pecaminoso, falho e
perecível, o corpo feminino por sua vez é visto como algo ainda mais
depreciável. Cada religião estabelece para seus seguidores um conjunto de
normas que devem ser seguidos sem qualquer questionamento: os dogmas.”
9.
Representação, hegemonia e violência divina a partir dos discursos sobre a
destituição de Dilma Rousseff: uma análise dos documentários Democracia em
Vertigem e Não Vai Ter Golpe
Curso:
Mestrado em Linguística Aplicada
Instituição
de Ensino: Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Autor:
Francisco Djefrey Simplicio Pereira
Trecho:
“O trabalho é oportuno, visto que a narrativa democrática fascista-liberal, nos
termos de Boaventura (2010), do MBL tem conseguido “reunir partidos de
espectros políticos diversos”, cooptando parte da esquerda e centro-esquerda
brasileiras (PEREIRA, 2021, p.1), na tentativa de morte e ressurreição
antecipada de um representante político para a disputa da presidência de 2022.”
10.
"A gente mal nasce e começa a morrer": micropolíticas do desejo de
morte e práticas de resistência em trajetos homossexuais
Curso:
Doutorado em Psicologia
Instituição
de Ensino: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Autor:
Antonio Leonardo Figueiredo Calou
Trecho: “A c*ceta é um termo
criado para fazer referência a um sexo que se aproxima da b*ceta (vagina), mas
que não é ela, talvez uma forma maquiada dela. Por um lado, é uma tentativa
edipianizante e falocêntrica, pois uma vez que aproxima o c* de objetos sexuais
que tem sentidos determinados e fixos de se exercer e funcionar, ela o faz
requerendo um lugar social, um lugar de poder para ela, que de certa forma já
dita o que nela pode entrar e para quem ela servirá. A c*ceta desinveste o c*
de seu aspecto democrático e libertário, impedindo seus fluxos experimentativos
e desviantes, lhes dirigindo a produção de
um outro objeto com um conjunto de normas e estruturas.”
11.
O discurso sobre a universidade pública e o saber científico em meio ao
negacionismo no governo Bolsonaro
Curso:
Doutorado em Linguística e Literatura
Instituição
de Ensino: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autora:
Simone Natividade Santos
Trecho:
“O golpe de Estado deu abertura para que instituísse o governo provisório de
Michel Temer desencadeando em reformas de cunho educacional, trabalhista e
previdenciário que eliminaram direitos importantes que foram alcançados após a
redemocratização do país com a Constituição Federal de 1988. O seu programa:
'Uma ponte para o futuro', na verdade, mostrava o seu intento regressivo, em
que direitos foram esfacelados principalmente para a classe dominada.”
12.
Múltiplos modos de mover politicamente os corpos no rap: cartografia dos
regimes coreopolíticos do rap do Brasil e dos EUA
Curso:
Doutorado em Comunicação
Instituição
de Ensino: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Autor:
Mario Augusto Oliveira Monteiro Rolim
Trecho:
“Do lado do regime hardcore, o sexo e a sedução apareciam em performances que
costuma(va)m trazer as mulheres como objetos a serem dominados ou ostentados,
algo que também acontecia no regime de baile, mas com um comprometimento maior
com uma postura vertical e rígida do corpo, mais recusa à “dança” e à exposição
do c*, e(talvez) mais misoginia.”
13. Lingujando na Coletiva Elas Poemas: entre
cuidados, poemas e devir na busca de nós
Curso:
Mestrado em Linguística Aplicada
Instituição
de Ensino: Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Autora:
Ana Malba Araujo de Queiroz
Trecho:
“Como objetos para o deleite masculino, fomos impedidas de compreender o nosso
corpo, de vivenciar nosso potencial orgástico, como anuncia a minha poema: 'Sua
boca fica melhor chupando/ E eu fico melhor gozando!'”
14.
Do planejamento soviético a Nova Economia do Projetamento
Curso:
Mestrado em Ciências Econômicas
Instituição
de Ensino: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Autor:
Willian Thompson Silva Gomes
Trecho:
“Vimos que com os recursos computacionais atuais e outras tecnologias não
existentes durante a Guerra-Fria é possível pensar numa alternativa econômica,
contrária ao capitalismo, necessária para resolver os problemas que a
humanidade vai ter que encarar durante este século e o próximo. Para esta
pesquisa foram utilizados livros e artigos acadêmicos relevantes ao trabalho,
utilizando essencialmente o arcabouço de conhecimento econômico marxista.”
15.
Como Se Faz um Corpo Queer?: Revolução Biomolecular Contra o Império
Farmacopornográfico
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Unversidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Autor:
Thiago Cesar Carvalho dos Santos
Trecho:
“O objetivo deste trabalho é compreender os processos para a feitura de um
corpo queer, ou apontar os caminhos possíveis para ativação dessa queeridade.
Nesse sentido, foi importante compreender os modos de produção dos
corpos-sujeitos operados pelo funcionamento da máquina bipolar capitalista,
para então pensar e experimentar estratégias, não só de resistência, mas de
destituição desse regime.”
16.
Honrar o habitus, apagar os corpos: uma fofoca carnavalizante sobre a história
do Doutor Honoris Causa nas Faculdades de Direito públicas do Brasil
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Autor:
Antonio Lopes de Almeida
Trecho:
“Minha escrita e meus escritos — sei que é injusto dizer que são meus, porque
vivo roubando-lhes do dia a dia das pessoas acadêmicas e não acadêmicas —
partem mais de coisas heterodoxas e periféricas que observo nas faculdades de
Direito, nas conversas de mesa de bar e na vigilância das redes sociais do que
das bibliotecas, das trocas de e-mails com pesquisadoras ou dos eventos
acadêmicos. Por essa via, não acredito que esteja sendo incoerente com o que
escrevi, mas mantenho a consciência de que venho de baixo e pretendo permanecer
embaixo com os tipos marginais e sem relevância à primeira vista. Nessa linha,
a fofoca é o melhor caminho ou méthodos para experenciar e narrar a
marginalidade.”
17.
Acumulação Capitalista, Regulação do Trabalho e Agronegócio no Brasil: uma
Relação de Dependência e Subdesenvolvimento
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Autora:
Yasmin Silveira Martins
Trecho:
“É imprescindível a compreensão de que o agronegócio fomenta o
subdesenvolvimento do Brasil, ao contrário do desenvolvimento que o setor e
seus ideólogos/patrocinadores garantem. Destaca-se que isso ocorre justamente
para viabilizar a acumulação de capitais por parte dos gigantes proprietários
do setor agropecuário. E o que permite tal acumulação é, necessariamente, o
próprio desenvolvimento do modo de produção capitalista, que em sua dinâmica
evolutiva forjou o desenvolvimento de determinados países às expensas do
desenvolvimento de outros.”
18.
O aborto como instrumento de biopolítica
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autora:
Ana Maria Meinberg de Moraes
Trecho:“O
discurso religioso segue presente no Brasil (e no mundo) e demonstra força na
esfera política e legislativa. O extremismo religioso pode agravar, ainda mais,
a situação da mulher como ser detentor de direitos e liberdades individuais, ao
utilizar o discurso da mulher como fonte de pecado, agravado pelo discurso de
assassinato de um ser humano (feto), que é sagrado.”
19.
Decolonizando afetos: o reconhecimento jurídico das famílias poliafetivas
Curso:
Mestrado em Direito
Instituição
de Ensino: Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autora:
Livia Scopel Ribeiro Dini
Trecho:
“A monogamia é tão somente a estrutura de um tipo de família, a matrimonial,
introduzida no ordenamento pelo colonizador como instrumento de manutenção de
seus próprios valores. Ao lado da família matrimonial, existem tantas outras
que também são públicas, ostensivas e formada por laços de afetividade, sendo,
portanto, merecedoras da tutela estatal.”
20.
Cidade-armário, banheiros, cozinhas: histórias sobre brechas e gênero
Autor:
Daniela de Oliveira Faria
Curso:
Mestrado em Arquitetura e Urbanismo
Instituição
de Ensino: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Trecho:
“Mobilizo o armário-objeto para desconstruir o armário-simbólico e as
dicotomias que o cercam, mostrando que essa analogia, que é fundante para o
pensamento sobre a sexualidade, é limitada, colonial e binariamente opressora.
O armário não passa de um delimitador contraditório e paradoxal entre dentro e
fora, entre segredo e revelação, entre homossexual e heterossexual, e entre o
que está aparente ou escondido.”
Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/20-teses-insolitas-que-acabaram-sair-forno-universidades-brasil/
Conclusão
Respeitar minorias e garantir a liberdade de expressão são pilares indispensáveis de uma sociedade democrática e plural. No entanto, há uma diferença abissal entre defender direitos e impor uma agenda ideológica travestida de ciência. Quando o espaço acadêmico deixa de ser o berço do pensamento crítico e passa a funcionar como fábrica de narrativas e slogans políticos, algo essencial se perde: a credibilidade do saber. O dinheiro público, que deveria fomentar descobertas, inovação e soluções reais para os problemas do país, é desviado — não necessariamente em corrupção explícita, mas em algo ainda mais danoso: a banalização do conhecimento. A universidade, que deveria ser farol do pensamento racional, torna-se palco de experimentos sociológicos de gosto duvidoso, onde o rigor metodológico é trocado por militância emocional e pautas identitárias repetidas à exaustão. E, como se não bastasse, essa produção pseudo-intelectual ganha megafone: ecoa nas redações, nas telas, nos palcos e nas redes sociais, alimentando um ciclo de desinformação disfarçada de erudição. O resultado é uma cultura distorcida, na qual o mérito é ridicularizado, a objetividade é tachada de opressão e o contribuinte é transformado em patrocinador involuntário da decadência. Em última instância, o problema vai muito além do mau uso de recursos: trata-se de uma erosão silenciosa do espírito crítico nacional. Quando a universidade abdica de seu papel de produzir conhecimento verdadeiro para se tornar um altar de causas ideológicas, o país inteiro empobrece — moral, intelectual e culturalmente. E, no fim das contas, o trabalhador que sustenta essa engrenagem é quem paga a conta, assistindo impotente ao colapso daquilo que um dia foi sinônimo de prestígio e excelência acadêmica.
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