O magistério da igreja defende o direito à legítima defesa por meio das armas! A Constituição Pastoral Gaudium et Spes afirma categoricamente:
"Em um mundo marcado pelo mal e pelo
pecado, existe o direito à legítima defesa por meio das armas (Constituição
Pastoral Gaudium et Spes, 79). Esse direito pode tornar-se um dever grave para
quem é responsável pela vida dos outros, pelo bem comum da família ou da
comunidade civil (Catecismo da Igreja Católica, nº 2265)".
Tudo o que está de acordo com a Lei de Deus é bom, produz o bem e deve ser obedecido; e o que a contraria é mau, gerador de desordens e deve ser recusado. Legítimo é aquilo que está de acordo com a lei. E necessariamente com a lei de Deus e da Igreja. No livro de Êxodo, capítulo 21, quando Deus trata do homicídio, há vários casos em que Deus ressalta o direito de defesa. Ademais, se Cristo pregou o perdão dos que nos ofendem, e mandou oferecer a face esquerda, quando nos golpearem a face direita, devemos lembrar que, quando o próprio Cristo foi esbofeteado, na noite de seu julgamento por Anás, Ele mesmo não ofereceu a outra face, mas protestou contra aquele que o esbofeteava dizendo-lhe: "Se falei mal, mostra-me o que eu disse de mal; mas se falei bem, por que me feres?" (João 18, 23). Portanto, há casos em que se deve dar a outra face, e há casos em que se deve resistir e legitimamente defender-se. Deve-se dar a outra face, sem resistir, quando vemos que essa atitude pode converter o nosso agressor. Portanto, há casos em que se deve dar a outra face, e há casos em que se deve resistir e legitimamente defender-se. Porque se não reagirmos, levamos a pessoa a nos ofender de novo sem necessidade e estaremos cooperando com isso. Por isso, na Sagrada Escritura, se contam tantos casos de guerras justas feitas por homens santos, em legítima defesa, como Davi, os Macabeus, etc. Foi por isso que Nosso Senhor não mandou Pedro jogar fora a espada, mas guarda-la PARA USA-LA EM TEMPO OPORTUNO! Não tiremos o texto do contexto para servir de pretexto a um FALSO E COVARDE PACIFISMO. Devo dar, em certas circunstâncias, a outra face, quando me ofendem pessoalmente, não quando outra pessoa é agredida, isto seria omissão. Quando alguém é agredido injustamente, devemos defender a vitima, e não pedir que o esbofeteado dê, de novo, a cara para apanhar mais um pouco. E o governo deve defender os agredidos, e não pedir às vítimas que se deixem agredir passivamente pelos agressores.
A violência se manifesta nas mais diversas
configurações e pode ser caracterizada como violência contra a mulher, a
criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física,
verbal, assaltos brutais, latrocínios, sequestros, etc. Diversos fatores
colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que
traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um
crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o
aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas
dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Pior que tudo isso é constatar que a violência existe com a conivência
de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e,
inclusive, de autoridades do poder judiciário. A corrupção, uma das piores
chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces
da mesma moeda. As causas da violência são associadas, em parte, a problemas
sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade
derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem
programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a
sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da
violência. Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um
papel crucial no controle da criminalidade. São Tomás, na Suma Teológica, prova
que a pena de morte em alguns casos é legítima do seguinte modo: Ele trata
desse problema na Suma Teológica no Tratado da Justiça II, IIae, Q. 64,
a.2.Esse artigo 2 reponde à questão: "Se é lícito matar os
pecadores".Dando solução ao problema posto na questão 2 , diz São
Tomas:"Conforme já foi exposto [no artigo 1 da Q. 64] é lícito matar os
animais brutos, enquanto eles são ordenados por natureza ao uso dos homens,
como o imperfeito se ordena ao perfeito. Pois toda a parte se ordena ao todo,
como o imperfeito ao perfeito, e, por isso, cada parte existe naturalmente para
o todo. Assim, nós vemos que se fosse necessário para a saúde de todo o corpo
humano a amputação de algum membro, por exemplo, se a parte está apodrecida e
pode infeccionar as demais partes, tal amputação seria louvável e salutar. Pois
bem, cada pessoa singular se compara a toda a comunidade como a parte para o
todo. Portanto, se um homem é perigoso para a sociedade e a corrompe por algum
pecado, louvável e salutarmente se lhe tira a vida para a conservação do bem
comum, pois como afirma São Paulo: um pouco de fermento corrompe toda a
massa".
Quando nós tiramos de circulação na sociedade a arma de fogo, o efeito imediato para a sociedade é a fragilização social. Nós tiramos a força da sociedade no confronto com o ataque criminoso. Argumento parecido é defendido pelo ex-delegado da Polícia Civil Claudinei Machado, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB de Sorocaba, em São Paulo:"A política desarmamentista que tem sido adotada por nosso país mostra que ela não gera paz social e muito menos inibe a ocorrência da violência. O Estado não dá conta da violência. Os bandidos sabem que podem entrar na sua casa, na sua empresa e não vai haver reação. Não acho que deva banalizar, baratear o processo. Tem que ter critérios, sim, exigir treinamento, teste psicológico. O que não acho certo é proibir e pronto, para todo mundo.
O criminoso não cumpre a lei, "não vai entregar JAMAIS a arma dele"! Tirando o belíssimo e recomendável "argumento religioso do martírio", pois nem todas as pessoas são religiosas, ou crê em Deus, portanto, não são obrigadas a aderirem ao "argumento religioso" nesse debate.
As pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as outras: Ou pela via da razão, ou pela via da força
Se você quer que eu faça algo para você, você tem a opção de me convencer através de argumentos convincentes, ou obrigar-me submeter-me à sua vontade pela força. Todas as interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso. Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas somente interagem por estas DUAS VIAS de persuasão.
A força não tem lugar como método válido de interação social e a única coisa que remove a força da equação é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa parecer. Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela Força. Você vai precisar usar a Razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma maneira de anular suas ameaças ou uso da sua Força física pela arma que porto, e de seu conhecimento. A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19.
Quem advoga pelo banimento das armas de fogo opta
automaticamente pelo governo dos fortes e dos em maior número, e isso é o exato
oposto de uma sociedade civilizada. Um marginal, mesmo armado, só consegue ser
bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força
através da certeza da impunidade e da aplicação de penas brandas.
------------------------------------------------------
APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.