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Psicopedagogo Rudimar Couto: "precisamos bradar aos quatro cantos que há um cavalo de Troia no pátio da escola"

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 17 de novembro de 2021 | 14:19



 

Por *Rudimar Couto  

 

 

Chega de ficar em silêncio! Precisamos bradar aos quatro cantos que há um  lindo cavalo de madeira no pátio da escola!

 

 

 

Ele é grande, suntuoso e nada se  parecem com um espantalho produzido para estabelecer pânico social. Muito  pelo contrário. Trata-se de um cavalo magnífico, feito para encantar  desavisados professores, coordenadores, gestores e reprogramar crianças.  Um cavalo que traz sobre o dorso uma sela cuidadosamente trançada e  multicolorida como símbolo das diferentes culturas e da diversidade de gênero. 

 

 

 






Como um presente de grego, esse Cavalo de Troia chega com nobres  intenções:

 

 

 

Acabar com o preconceito contra os diferentes, construir relações de  gênero mais justas e ressignificar as práticas sociais por meio da construção de  uma cultura de paz.  Entretanto, estas supostas boas intenções, quando analisadas de perto, não  combinam com as aspirações das famílias dos alunos e não as convencem.  Também, não são aceitas como válidas por parte considerável dos  professores. A natureza impositiva dessa ideologia e seus interesses  conhecidos, mas não declarados, acabam gerando uma verdadeira guerra  ideológica com as famílias, pela primazia da educação das crianças.  Esse magnífico presente que adentra à escola, símbolo da suposta defesa dos  direitos humanos, trouxe em seu interior “a maldita e mal dita” ideologia de  gênero.                  

 

 

 

MAS, AFINAL, O QUE É “IDEOLOGIA DE GÊNERO”?     

 

 

 

A chamada "ideologia de gênero" representaria o conceito que sustenta a  identidade de gênero. Consiste na ideia (sem comprovação científica) de que os seres humanos nascem  "iguais", sendo a definição do "masculino" e do "feminino" - um produto “histórico – cultural” desenvolvido tacitamente pela sociedade.Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou  mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é,  seu gênero, ao longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas  papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse,  independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e  femininas.  

 

 

 

 

Diferentemente do feminismo clássico, os militantes dessa linha não querem  apenas direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. Para alguns  de seus expoentes, a própria divisão do mundo entre homens e mulheres é um  mal a ser combatido!

 

 

 

 

Assim diz Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic  of Sex (A dialética do sexo), de 1970: “A meta definitiva da revolução feminista  deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não  apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria  diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não  importariam culturalmente.”   

 

 

 

Outra referência acadêmica a cunhar o termo “gênero” foi a feminista Judith  Butler, em seu livro “Gender Trouble”:

 

 

 

 

Feminism and the Subversion of Identity (Questão de gênero: o feminismo e a subversão da identidade), ela afirma que  “o gênero é uma construção cultural; por isso não é nem resultado causal do  sexo, nem tão aparentemente fixo como o sexo”. Na mesma obra, Butler ainda  defende que “homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino  como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um  feminino”.     

 

 

 

 

IDEOLOGIA DE GÊNERO E A ATUAL CRISE DA IDENTIDADE SEXUAL PARA SEUS ADEPTOS:

 

 

 

 

Ao definir ideologia de gênero, devemos considerar dois conceitos bem particulares, que assumem significados distintos: ideologia e movimento.  Algumas ideologias viraram movimentos, ao passo que muitos movimentos  nasceram sem ideologia. 

 

 

 

Hoje, quando precisamos nos referir à ideologia de gênero, é mais prático utilizar a expressão agenda de gênero – lembrando-se de que o termo  “agenda” significa projeto, planejamento e sequência!

 



 


 




Essa questão remete a um movimento promovido, no início do século XIX, por  uma pessoa de nome Lewis Henry Morgan. Ele dedicou seus estudos a  estabelecer três itens no incipiente movimento chamado, então, de “sociedade  primitiva”. A intenção de Morgan era demonstrar que o Estado, a ideologia de  gênero, a crise da identidade sexual e religião tinham causado grandes  problemas na configuração da família. Para Morgan, que desenvolveu sua  pesquisa ao lado da tribo dos Iroqueses, nada poderia ser mais errado do que  estabelecer o conceito de família na sociedade, pois os vínculos  consanguíneos, segundo ele, não existem.

 

 

 

O processo de Morgan se estendeu, infelizmente, pelos meios universitários  durante os séculos XIX e XX. Seus maiores expoentes e ideólogos eram Marx  e Engels! 

 

 

 

-A primeira definição do termo ideologia de gênero é então: “movimento que pretende desconstruir a família e os vínculos existentes dentro dela”. 

 

 

-O segundo passo, no estabelecimento de tal ideologia, foi dado, em 1968,  quando Robert Stoller defendeu a necessidade de fortalecer o conceito e a  definição do termo gênero, em detrimento da definição do termo sexo. Segundo  Stoller, utilizar o termo sexo masculino e feminino constituía uma séria  problemática para a identidade sexual do indivíduo. 

 

 

 

-Em 1975, Elisabeth Clarke e Simone de Beauvoir despontam como as maiores  promotoras do feminismo ocidental. Na época, a ideologia de gênero e o  aparecimento de um novo sexo atraíam a atenção sobre a situação que se  vivia desde o início do século XX, quando um grupo de mulheres decidira sair  às ruas de Nova York exigindo o direito ao sufrágio. A esse movimento se deu  o nome de “feminismo ideológico”. 

 

 

 

-Desde o ano de 1999, iniciamos um quarto momento, aquele no qual nos  encontramos!  Diante da situação vivida pelos apelativos do gênero e pelos novos  movimentos sexuais, no século XXI, tornou-se mais relevante o processo  educativo que países como Holanda, Bélgica e Suécia iniciavam viver.  Nesse momento da agenda, seus defensores pretendem criar um sistema  educativo e pedagógico dentro do qual um dos passos seja permitir que a  pessoa não se sinta reconhecida na sua natureza. Sob essa perspectiva, ela  mesma, com o passar do tempo, poderia descobrir qual é o seu estado natural  e, assim, “decidir” se é homem ou mulher. Essa suposta decisão vem  acompanhada de um aniquilamento da pessoa, substituindo-a por “alguém sem  identidade”.  

 

 

 

TRÊS QUESTIONAMENTOS RELEVANTES E PERTINENTES SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO:   

 

 

 

 

1)-Quanto tempo e o que se deve esperar dessa “experiência ideológica?”

 

 

 

2)-Quais modelos “essa pessoa não definida” deve seguir dentro da sociedade?

 

 

3)-Como deverá ser tratado(a) quem não compactua e não se enquadra nesta experiência? Haja vista hoje, nos países supracitados acima, as pessoas que optaram por esse sistema não  conseguem encontrar uma forma acertada para o tal desenvolvimento da  identidade, pois os estudiosos da ideologia de gênero não têm certeza se está  sendo levada em conta a liberdade individual – que nasce nas mesmas  relações que eles se permitem proibir? 

 

 

 

Já se vislumbra dois outros passos nesta “agenda” a serem cumpridos:

 



-O próximo será a desconstrução do significado do termo  “pessoa” e até mesmo do termo “indivíduo”; sendo assim, quem decide, no seu  lugar, não é mais alguém autônomo, mas alguém que poderia deixar nas mãos  de outro essa decisão: O estado Totalitário!

 



 


 



-O passo seguinte seria o mais abrangente de todos: eliminada a pessoa,  eliminam-se suas relações e seus efeitos. Por exemplo, nota-se atualmente a  ascensão do assim chamado poliamor. Nessa forma de relacionamento, as  pessoas podem estabelecer matrimônios ou uniões de fato, mas sempre  abertas a outro tipo de relações, sem compromisso definitivo ou sem a  exigência da estabilidade, cumplicidade, responsabilidade e unicidade, mas tão somente, o prazer pelo prazer.

 

 

 

*Rudimar Couto, é Pedagogo, pós Graduado em Psicopedagogia Clínico e Institucional.     




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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