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A VIVENCIA DAS VIRTUDES COMO AUXÍLIO PARA ALCANÇARMOS A BEM AVENTURANÇA ETERNA CONFORME O MAGISTÉRIO DA IGREJA

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 5 de agosto de 2020 | 14:08





AS VIRTUDES NOS APONTAM PARA A BEM AVENTURANÇA (BEATITUDE - CIC 1716-1729)


Art. 1 — Se as bem-aventuranças se distinguem das virtudes e dos dons.

Questão 69: Das bem-aventuranças. Art. 2 — Se os prêmios atribuídos as bem-aventuranças pertencem a esta vida.


(III Sent., dist. XXXIV, q. 1, a. 4: In Isaiam, cap. XI; In Matth., cap. V)




O primeiro discute-se assim: Parece que as bem-aventuranças não se distinguem das virtudes e dos dons.



1. — Pois, Agostinho atribui as bem-aventuranças enumeradas em Mat., V, aos dons do Espírito Santo1; ao passo que Ambrósio as atribui às quatro virtudes cardeais2. Logo, as bem-aventuranças não se distinguem das virtudes e dos dons.



2. Demais. — A vontade humana só tem duas regras: a razão e a lei eterna, como já se disse3. Ora, as virtudes aperfeiçoam o homem na ordem da razão; e os dons, na da lei eterna e do Espírito Santo, como do sobredito resulta4. Logo, além das virtudes e dos dons, não pode haver mais nada concernente à retidão da vontade humana. Logo, as bem-aventuranças não se distinguem deles.



3. Demais. — Na enumeração das bem-aventuranças inclui-se a mansidão, a justiça e a misericórdia, consideradas como sendo virtudes. Logo, as bem-aventuranças não se distinguem dos dons e das virtudes.



Mas, em contrário, algumas das consideradas bem-aventuranças não são virtudes nem dons; tais: a pobreza, o pranto e a paz. Logo, as bem-aventuranças diferem das virtudes e dos dons.



SOLUÇÃO.Como já dissemos5, a bem-aventurança é o fim último da vida humana. Ora, considera-se como já possuindo o fim quem tem a esperança de obtê-lo. Donde, diz o Filósofo que as crianças se consideram felizes por causa da esperança6; e o Apóstolo (Rm 8, 24): na esperança é que temos sido feitos salvos. Ora, a esperança de conseguir o fim resulta de nos movermos convenientemente para ele e dele nos aproximarmos, e isso se faz pelo agir. Ora, nós nos movemos para a bem-aventurança final e dela nos aproximamos, pelos atos virtuosos, e principalmente pela influência dos dons, se nos referimos à eterna beatitude, para a qual não basta a razão, mas é necessário o auxílio do Espírito Santo, para obedecer e seguir ao qual nos tornam aptos os dons. Logo, as bem-aventuranças distinguem-se das virtudes e dos dons, não como hábitos deles distintos, mas como os atos se distinguem dos hábitos.



DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Agostinho e Ambrósio atribuem as bem-aventuranças aos dons e às virtudes, assim como os atos são atribuídos aos hábitos. Os dons porém são mais eminentes que as virtudes cardeais, como já dissemos7. E por isso Ambrósio, explicando as bem-aventuranças propostas à multidão, as atribui às virtudes cardeais; ao passo que Agostinho, expondo as propostas aos discípulos no monte, como a mais perfeitos, atribui-as aos dons do Espírito Santo.



RESPOSTA À SEGUNDA. — A objeção prova não haver, além das virtudes e dos dons, outros hábitos retificadores da vida humana.



RESPOSTA À TERCEIRA. — A humildade é tomada pelo ato de mansidão. E o mesmo se deve dizer da justiça e da misericórdia. E embora estas se considerem virtudes, atribuem-se contudo aos dons, pois também estes aperfeiçoam os homens em relação aos mesmos objetos que as virtudes, como se disse8.



REFERÊNCIAS


1.      1.I De serm. Dom. in monte (cap. IV).
2.      2.Lib. V Super Lucam (VI, 20).
3.      3.Q. 19, a. 3, 4.
4.      4.Q. 68, a. 1, 3.
5.      5.Q. 2, a. 7; q. 3, a. 1.
6.      6.I Ethic. (lect. XIV).
7.      7.Q. 68, a. 8.
8.      8.Q. 68, a. 2.




Entenda cada uma das bem-aventuranças



Como recorda o Catecismo da Igreja Católica, as Bem-aventuranças do Sermão da Montanha são o centro da pregação de Jesus, e nelas Deus chama-nos à sua própria bem-aventurança. A pregação de São Josemaría Escrivá, que bebe diretamente das páginas do Evangelho, detém-se com frequência nas bem-aventuranças, propondo-as como ideal acessível a todos. São um ideal realizável – recorda – não uma utopia; constituem um programa apaixonante de vida que todos podemos levar a cabo na nossa existência, lutando cada dia com propósitos concretos de conversão e melhoramento.



1)-Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.



«Se tu desejas alcançar este espírito, aconselho-te a ser parco contigo mesmo e muito generoso com os outros. Evita os gastos supérfluos por luxo, por veleidade, por vaidade, por comodismo…; não cries necessidades. Numa palavra, aprende com São Paulo a viver na pobreza e a viver na abundância, a ter fartura e a passar fome, a possuir de mais e a sofrer por necessidade: tudo posso nAquele que me conforta. E, como o Apóstolo, também assim sairemos vencedores da peleja espiritual, se mantivermos o coração desprendido, livre de liames.» (Amigos de Deus, n. 123)


2)-Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.


«Experimentas uma alegria interior e uma paz que não trocarias por nada. Deus está aqui: não há coisa melhor do que contar-Lhe as penas, para que deixem de ser penas.»(Forja, n. 54)


3)-Bem aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra.


«Fez-me pensar a frase dura, mas exata, daquele homem de Deus, ao contemplar a arrogância daquela criatura; “Veste-se com a mesma pele do diabo, a soberba”. E senti na alma, por contraste, o desejo sincero de me revestir da virtude que Jesus Cristo pregou “quia mitis sum et humilis corde” -; e que atraiu o olhar da Trindade Santíssima sobre a sua Mãe e nossa Mãe: a humildade, o saber-nos e sentir-nos nada.»(Sulco, n. 726)


4)-Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.


«Gravemo-lo bem na nossa alma, para que se note na conduta: primeiro, justiça para com Deus. Esta é a pedra de toque da verdadeira fome e sede de justiça, que a distingue da gritaria dos invejosos, dos ressentidos, dos egoístas e cobiçosos… Porque a mais terrível e ingrata das injustiças é a de quem nega ao nosso Criador e Redentor o reconhecimento dos bens abundantes e inefáveis que Ele nos concede. Vós, se de verdade vos esforçais por ser justos, tereis de considerar frequentemente a vossa dependência de Deus – porque, que tens tu que não hajas recebido? -, para vos encherdes de agradecimento e de desejos de corresponder a um Pai que nos ama até a loucura.»(Amigos de Deus, n.167)


5)-Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.


«Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E em outra ocasião: Sede misericordiosos, como vosso Pai celestial é misericordioso. Ficaram também muito gravadas em nós, entre tantas outras cenas do Evangelho, a clemência com a mulher adúltera, as parábolas do filho pródigo, da ovelha perdida e do devedor perdoado, a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7, 11-17) (…). Que segurança nos deve produzir a comiseração do Senhor!»(É Cristo que passa, n. 7)


6)-Bem aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.


«Por vocação divina, uns terão que viver essa pureza no matrimônio; outros, renunciando aos amores humanos, para corresponderem única e apaixonadamente ao amor de Deus. Mas nem uns nem outros escravos da sensualidade, porém senhores do seu corpo e do seu coração, para poderem dá-los sacrificadamente aos outros. (…)A santa pureza não é a única nem a principal virtude cristã: é, entretanto, indispensável para perseverarmos no esforço diário da nossa santificação; e sem ela não é possível qualquer dedicação ao apostolado. A pureza é conseqüência do amor com que entregamos ao Senhor a alma e o corpo, as potências e os sentidos. Não é negação, é afirmação jubilosa.»(É Cristo que passa, n. 5).


7)-Bem aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus.


«Tarefa do cristão: afogar o mal em abundância de bem. Não se trata de campanhas negativas, nem de ser anti-nada. Pelo contrário: viver de afirmação, cheios de otimismo, com juventude, alegria e paz; ver com compreensão a todos: os que seguem a Cristo e os que O abandonam ou não O conhecem. – Mas compreensão não significa abstencionismo nem indiferença, mas atividade.»(Sulco, n. 864)


8)-Bem aventurados os perseguidos por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.


«O desprezo e a perseguição são benditas provas de predileção divina, mas não há prova e sinal de predileção mais belo do que este: passar oculto.»(Caminho, n. 959)


9)-Bem aventurados sois, quando, por minha causa, vos injuriarem e perseguirem e disserem, falsamente, contra vós toda a espécie de mal. Alegrai-vos e exultai, porque será grande nos Céus a vossa recompensa.


«Ante as acusações que consideramos injustas, examinemos a nossa conduta, diante de Deus, “cum gaudio et pace” – com alegre serenidade -, e retifiquemos o nosso proceder, mesmo que se trate de coisas sem mal nenhum, se a caridade assim no-lo aconselha.– Lutemos por ser santos, cada dia mais; e depois, “que falem”, sempre que a esses falatórios se possa aplicar aquela bem-aventurança: “Beati estis cum… dixerint omne malum adversus vos mentientes propter me” – bem-aventurados sereis quando vos caluniarem por minha causa.»(Forja, n. 795. Via Opus Dei).

Fonte: Aleteia




A Caridade: É a origem e forma de todas as virtudes



CIC§25...É oportuno lembrar este princípio pastoral enunciado pelo Catecismo Romano: Toda a finalidade da doutrina e do ensinamento deve ser posta no amor que não acaba. Com efeito, pode-se facilmente expor o que é preciso crer, esperar ou fazer; mas sobretudo é preciso fazer sempre com que apareça o Amor de Nosso Senhor, para que cada um compreenda que cada ato de virtude perfeitamente cristão não tem outra origem senão o Amor, e outro fim senão o Amor.
























O CIC FAZ UM PARALELO DA CARIDADE COM A CASTIDADE (DE MÃOS DADAS):



§2346 A VIRTUDE DA CARIDADE COMO INTEGRALIDADE DA DOAÇÃO DE SI MESMO: A caridade é a forma de todas as virtudes. Influenciada por ela, a castidade aparece como uma escola de doação da pessoa. O domínio de si mesmo está ordenado para a doação de si mesmo. A castidade leva aquele que a pratica a tornar-se para o próximo uma testemunha da fidelidade e da ternura de Deus.


Como deve ser a Catequese das virtudes humanas e cristãs?



§1697 Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as exigências do caminho de Cristo. A catequese da "vida nova" (Rm 6,4) em Cristo será:



1)-uma catequese do Espírito Santo, Mestre interior da vida segundo Cristo, doce hóspede e amigo que inspira, conduz, retifica e fortifica esta vida;


2)-uma catequese da graça, pois é pela graça que somos salvos, e é pela graça que nossas obras podem produzir frutos para a vida eterna;


3)- uma catequese das bem-aventuranças, pois o caminho de Cristo se resume às bem-aventuranças, único caminho para a felicidade eterna, à qual o coração do homem aspira;


4)-uma catequese do pecado e do perdão, pois, sem reconhecer-se pecador, o homem não pode conhecer a verdade sobre si mesmo, condição do reto agir, e sem a oferta do perdão não poderia suportar essa verdade (sobre si mesmo).


5)-uma catequese das virtudes humanas, que faz abraçar a beleza e a atração das retas disposições em vista do bem;


6)-uma catequese das virtudes cristãs da fé, esperança e caridade, que se inspira com prodigalidade no exemplo dos santos;


7)-uma catequese do duplo mandamento da caridade desenvolvido no Decálogo (Amar a Deus sobre todas as Coisas e ao próximo como a si).


8)-uma catequese eclesial (VOU ENCERRAR ESTA FORMAÇÃO DAS VIRTUDES COM ESTA CATEQUESE ECLESIAL) pois é nos múltiplos intercâmbios dos "bens espirituais" na "comunhão dos santos" que a vida cristã pode crescer, desenvolver-se e comunicar-se. (Na dimensão Eclesial e Comunitária, o outro não é o meu inferno, mas me santifica, é o termômetro e o meio para o exercício das virtudes).






















Definição de virtude



§1803: AS VIRTUDES - "Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de louvável, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça louvor" (Fl 4,8). A virtude é uma disposição (potencia) habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, procura-o e escolhe-o na prática."O objetivo da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus." É sempre meta, estaremos sempre a meio caminho entre o Real e ideal, sempre exercitando (às vezes 1 PASSO PRA FRENTE,DOIS PRA TRAS...NÃO É LINEAR).




§1804 As virtudes humanas: As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Propiciam, assim, facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem. As virtudes morais são adquiridas humanamente. São os frutos e os germes de atos moralmente bons; dispõem todas as forças do ser humano para entrar em comunhão com o amor divino.



Educação nas virtudes




§1784 A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida. Desde os primeiros anos, alerta a criança para o conhecimento e a prática da lei interior reconhecida pela consciência moral. Uma educação prudente ensina a virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho, dos sentimentos de culpabilidade e dos movimentos de complacência, nascidos da fraqueza e das faltas humanas. A educação da consciência garante a liberdade e gera a paz do coração.




§2223 Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar no qual a Ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si, condições de toda liberdade verdadeira. Os pais ensinarão os filhos a subordinar "as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais." Dar bom exemplo aos filhos é uma grave responsabilidade para os pais. Sabendo reconhecer diante deles seus próprios defeitos, ser-lhes-á mais fácil guiá-los e corrigi-los:



"Aquele que ama o filho, usará com freqüência o chicote; aquele que educa seu filho terá motivo de satisfação" (Eclo 30,1-2).



"E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e correção do Senhor" (Ef 6,4).



Espírito Santo opera(age) pelas virtudes




§798 O Espírito Santo é "o Princípio de toda ação vital e verdadeiramente salutar em cada uma das diversas partes do Corpo". Ele opera de múltiplas maneiras a edificação do Corpo inteiro na caridade:



-pela Palavra de Deus, "que tem o poder de edificar" (At 20,32);

-pelo Batismo, por meio do qual forma o Corpo de Cristo;

-pelos sacramentos, que proporcionam crescimento e cura aos membros de Cristo;

-pela "graça concedida aos apóstolos, que ocupa o primeiro lugar entre seus dons";

-pelas virtudes, que fazem agir segundo o bem;

-E em fim, pelas múltiplas graças especiais (chamadas de "carismas"), por meio das quais "torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja".



Obstáculos no exercício das virtudes?




§1863 O pecado venial enfraquece a caridade; traduz uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral; merece penas temporais. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal. Mas o pecado venial não quebra a aliança com Deus. É humanamente reparável com a graça de Deus. "Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna." O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves.



ATENÇÃO!!! Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideras insignificantes: se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão...




§2284:O PECADO MORTAL É A FALTA DE RESPEITO E CARIDADE À ALMA DO OUTRO: O ESCÂNDALO  (NÃO SE COMETE O PECADO MORTAL SEM O OUTRO): O escândalo é a atitude ou o comportamento que leva outrem a praticar o mal. Aquele que escandaliza torna-se o tentador do próximo. Atenta contra a virtude e a retidão; pode arrastar seu irmão à morte espiritual. O escândalo constitui uma falta grave se, por ação ou omissão, conduzir deliberadamente (concientemente) o outro a uma falta grave.



ATENÇÃO !!! 1 Cor 15,33-34: “Não vos enganeis! As más companhias corrompem os bons costumes. Como justificados que sois, recobrai o bom senso e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; declaro isso para vossa vergonha...”



AS MÁS COMPANHIAS: Ou você traz elas para Deus, ou elas vão te arrastar para o mundo! (Até dentro de uma Comunidade Cristã).Tenha sempre o bom senso!!!




Virtude da castidade (não é genitalidade): Antes do pecado era integral – Após ficou vista por partes.



§2337 A vocação à castidade: A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher. A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.



§2341 A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana.



§2345 A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo.



§2347 A virtude da castidade desabrocha na amizade. Mostra ao discípulo como seguir e imitar Aquele que nos escolheu como seus próprios amigos, se doou totalmente a nós e nos faz Participar de sua condição divina. A castidade é promessa de imortalidade.A castidade se expressa principalmente na amizade ao próximo. Desenvolvida entre pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, a amizade representa um grande bem para todos e conduz à comunhão espiritual.



§2349 "A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida: umas na virgindade ou no celibato consagrado, maneira eminente de se dedicar mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme forem casados ou celibatários." As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência:



ATENÇÃO!!! Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica (E OS (AS) SEPARADOS(AS) – SEM CULPA)???...




Virtude da solidariedade (Na DSI)




§1942 A virtude da solidariedade vai além dos bens materiais. Difundindo os bens espirituais da fé, a Igreja favoreceu também o desenvolvimento dos bens temporais, aos quais muitas vezes abriu novos caminhos. Assim foi-se verificando, ao longo dos séculos, a palavra do Senhor: "Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas" (Mt 6,33):Há dois mil anos vive e persevera na alma da Igreja este sentimento que levou e ainda leva as almas ao heroísmo caritativo dos monges agricultores, dos libertadores de escravos, dos que tratam dos enfermos, dos mensageiros de fé, de civilização, ciências; a todas as gerações e a todos os povos, em vista de criar condições sociais capazes de possibilitar a todos uma vida digna do homem e do cristão.



§1948 A solidariedade é uma virtude eminentemente cristã que pratica a partilha dos bens espirituais mais ainda que dos materiais.





Virtude da verdade (Se não pratica, exercita o vício da mentira)



ATENÇÃO !!! A Verdade para o Cristão é uma pessoa (Jesus) diferente de Pontos de Vista Filosóficos (Que sempre tem três lados).



Santo Agostinho:No essencialunidade; no não essencial: liberdade; em tudo: o amor.”



§2468 A verdade como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.






ATENÇÃO! A simples sinceridade não é o único e principal critério da verdade, pois uma pessoa pode estar SINCERAMENTE ENGANADA!  (O Magistério aponta a Ignorância Invencível, que pode salvar uma pessoa mesmo no erro – Ex.: Radical Islâmico).Nós julgamos pelo exterior e por aquilo que nos convem, Deus julga pelo interior que só Ele conhece.




§2469 "Os homens não poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se não manifestassem a verdade uns aos outros." A virtude da verdade devolve ao outro o que lhe é devido. A veracidade observa um justo meio entre aquilo que deve ser expresso e o segredo que deve ser guardado; implica a honestidade e a discrição. Por justiça, "um homem deve honestamente a outro a manifestação da verdade".




Virtudes e dons do Espírito Santo




§1831 Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.



Que o teu bom espírito me conduza por uma terra aplanada (Sl 143,10).


Todos os que são conduzidos pelo Espírito Santo são filhos de Deus são filhos de Deus... Filhos e, portanto, herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8,14.17).






Virtudes humanas elevadas pela graça



§1810 AS VIRTUDES E A GRAÇA As virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma perseverança sempre retomada com esforço são purificadas e elevadas pela graça divina. Com o auxílio de Deus, forjam o caráter e facilitam a prática do bem. O homem virtuoso sente-se feliz em praticá-las.



§1811 Não é fácil para o homem ferido pelo pecado manter o equilíbrio moral. O dom da salvação, trazida por Cristo, nos concede a graça necessária para perseverar na conquista das virtudes. Cada um deve sempre pedir esta graça de luz e de fortaleza, recorrer aos sacramentos, cooperar com o Espírito Santo, seguir seus apelos de amar o bem e evitar o mal.



§1830 Os dons e frutos do Espírito Santo no exercício das virtudes: A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.



§1832 Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade" (Gl 5,22-23 ).



§1831 Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.



Que o teu bom espírito me conduza por uma terra aplanada (Sl 143,10)




Virtudes humanas (Não são criadas, MAS, Reveladas)



§1804 As virtudes humanas: As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Propiciam, assim, facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem.As virtudes morais são adquiridas humanamente. São os frutos e os germes de atos moralmente bons; dispõem todas as forças do ser humano para entrar em comunhão com o amor divino.



§1834 As virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade que, regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Podem ser agrupadas em torno de quatro virtudes cardeais: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.




Virtude da Justiça (A Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar – O OUTRO).


§1807 A justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se "virtude de religião". Para com os homens, ela nos dispõe a respeitar os direitos de cada um e a estabelecer nas relações humanas a harmonia que promove a equidade em prol das pessoas e do bem comum. O homem justo, muitas vezes mencionado nas Escrituras, distingue-se pela correção habitual de seus pensamentos e pela retidão de sua conduta para com o próximo:



"Não favoreças o pobre, nem prestigies o poderoso. Julga o próximo conforme a justiça" (Lv 19,15).


"Senhores, dai aos vossos servos o justo e eqüitativo, sabendo que vós tendes um Senhor no céu" (Cl 4,1).


§1836 A justiça consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.



Virtude da Prudência


§1806 A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo. "O homem sagaz discerne os seus passos" (Pr 14,15). "Sede prudentes e sóbrios para entregardes às orações" (1 Pd 4,7). A prudência é a "regra certa da ação", escreve Sto. Tomás citando Aristóteles.


Não se confunde com a timidez ou o medo(COVARDIA), nem com a duplicidade ou dissimulação. E chamada "auriga virtutum" ("cocheiro", isto é "portadora das virtudes"), porque, conduz as outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida. E a prudência que guia imediatamente o juízo da consciência.



O homem prudente decide e ordena sua conduta seguindo este juízo. Graças a esta virtude, aplicamos sem erro os princípios morais aos casos particulares e superamos as dúvidas sobre o bem a praticar e o mal a evitar.


§1835 A prudência dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo.























Definição e função das “Virtudes Teologais”




§1812 As virtudes teologais - As virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que adaptam as faculdades do homem para que possa participar da natureza divina. Pois as virtudes teologais se referem diretamente a Deus. Dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade e têm a Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto.



§1813 As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torná-los capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade.



§1840 As virtudes teologais dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade. Têm a Deus por origem, motivo e objeto, Deus conhecido pela fé, esperado e amado por casa de si mesmo.



§1841 Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade. Estas informam e vivificam todas as virtudes morais.



1)-A virtude Teologal da Esperança (É a última que morre por que?: Ela recupera a Caridade e a fé - Entenderemos melhor quando falarmos da Virtude Teologal da Caridade)



§1817 A ESPERANÇA - A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo.



"Continuemos a afirmar nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa" (Hb 10,23).



"Este Espírito que ele ricamente derramou sobre nós, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que fôssemos justificados por sua graça e nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna" (Tt 3,6-7).


§1818 A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.




§1820 A esperança cristã se manifesta desde o inicio da pregação de Jesus no anúncio das bem-aventuranças. As bem-aventuranças elevam nossa esperança ao céu, como para a nova Terra prometida; traçam o caminho por meio das provação reservadas aos discípulos de Jesus. Mas, pelos méritos de Jesus Cristo e de sua Paixão, Deus nos guarda na "esperança que não decepciona" (Rm 5,5). A esperança é a "âncora da alma) segura e firme, "penetrando... onde Jesus entrou por nós, como precursor" (Hb 6,19-20). Também é uma arma que nos protege no combate da salvação: "Revestidos da couraça da fé e da caridade e do capacete da esperança da salvação" (l Ts 5,8) Ela nos traz alegria mesmo na provação: "alegrando-vos na esperança, perseverando na tribulação" (Rm 12,12). Ela se exprime e se alimenta na oração, especialmente no Pai-Nosso resumo de tudo o que a esperança nos faz desejar.




2)- A virtude teologal da Fé




§153 Quando São Pedro confessa que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo, Jesus lhe declara que esta revelação não lhe veio "da carne e do sangue, mas de meu Pai que está nos céus". A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. "Para que se preste esta fé, exigem-se a graça prévia e adjuvante de Deus e os auxílios internos do Espírito Santo, que move o coração e o converte a Deus, abre os olhos da mente e dá a todos suavidade no consentir e crer na verdade."



§1814 - A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, "o homem livremente se entrega todo a Deus. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. "O justo viverá da fé" (Rm 1,17). A fé viva "age pela caridade" (Gl 5,6).


§1815 O dom da fé permanece naquele que não pecou contra ela. Mas "é morta a fé sem obras" (Tg 2,26): privada da esperança e do amor, a fé não une plenamente o fiel a Cristo e não faz dele um membro vivo de seu Corpo.



§1816 O discípulo de Cristo não deve apenas guardar a fé e nela viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: "Todos devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens e segui-lo no caminho da Cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja. O serviço e o testemunho da fé são requisitos da salvação:


"Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens também eu me declararei por ele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens também o renegarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10,32-33).



§1842 Pela fé, nós cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos propõe para crer.




3)-VIRTUDE TEOLOGAL DA CARIDADE:




A Caridade destruída pelo pecado mortal



§1855 O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus (10 MANDAMENTOS),desvia o homem de Deus, que é seu fim último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior.  O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e fira.



§1856 O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital, que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação: Quando a vontade se volta para uma coisa contrária â caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, por seu próprio objeto, matéria para ser mortal... quer seja contra o amor a Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., quer seja contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais'



§1861 O pecado mortal é uma possibilidade DELIBERADA e radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.



§1874 Escolher deliberadamente, isto é, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei divina e ao fim último do homem é cometer pecado mortal. Este destrói em nós a caridade, sem a qual é impossível a bem-aventurança eterna. Caso não haja arrependimento, o pecado mortal acarreta a morte eterna.



§1826 Diz ainda o apóstolo: "Se não tivesse a caridade, nada seria...". E tudo o que é privilégio, serviço e mesmo virtude... "se não tivesse a caridade, isso nada me adiantaria". A caridade superior a todas as virtudes. E a primeira das virtudes teologais "Permanecem fé, esperança, caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade" (1 Cor 13,13).



§1841 Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade. Estas informam e vivificam todas as virtudes morais.



§1844 Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e a nosso próximo como a nós mesmos por amor a Deus. Ela é o "vínculo da perfeição" (Cl 3,14) e a forma de todas as virtudes.


















Igreja comunidade de caridade



§771 "O Mediador único, Cristo, constituiu e incessantemente sustenta aqui na terra sua santa Igreja, comunidade de fé, esperança e caridade, como um 'todo' visível pelo qual difunde a verdade e a graça a todos." A Igreja é ao mesmo tempo:



-Sociedade provida de órgãos hierárquicos e Corpo Místico de Cristo;

-Assembléia visível e comunidade espiritual;

-Igreja terrestre e Igreja enriquecida de bens celestes.



(Como mãe acolhe seus filhos - Como Mestra os ensina a Verdade)



Essas dimensões constituem "uma só realidade complexa em que se funde o elemento divino e humano": Caracteriza-se a Igreja por ser humana e ao mesmo tempo divina, visível, mas ornada de dons invisíveis, operosa na ação e devotada à contemplação presente no mundo e, no entanto, peregrina. E isso de modo que nela o humano se ordene divino e a ele se subordine, o visível ao invisível, a ação à contemplação e o presente à cidade futura, que buscamos.



Ó humildade! Ó sublimidade! Tabernáculo de Cedar e santuário de Deus; morada terrestre e palácio celeste; casa de barro e sala régia; corpo de morte e templo de luz; finalmente, desprezo para os soberbos e esposa de Cristo! És negra, mas formosa, ó filha de Jerusalém: ainda que desfigurada pelo labor e pelado longo exílio, a beleza celeste te adorna.



§815 Quais são estes vínculos da unidade? "Sobre tudo isso [está] a caridade, que é o vínculo da perfeição" (Cl 3,14). Mas a unidade da Igreja peregrinante é também assegurada por vínculos visíveis de comunhão:



-Profissão de uma única fé recebida dos Apóstolos


-A celebração comum do culto divino, sobretudo dos sacramentos;


-A sucessão apostólica, por meio do Sacramento da Ordem, que mantém a concórdia fraterna da família de Deus.


§834 As Igrejas particulares são plenamente católicas pela comunhão com uma delas: a Igreja de Roma, "que preside à caridade". "Pois com esta Igreja, em razão de sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada Igreja, isto é, os fiéis de toda parte." "Com efeito, desde a descida a nós do Verbo Encarnado, todas as Igrejas cristãs de toda parte consideraram e continuam considerando a grande Igreja que está aqui [em Roma] como única base e fundamento, visto que, segundo as próprias promessas do Salvador, as portas do inferno nunca prevaleceram sobre ela."







UM FATO HISTÓRICO: Napoleão e o Cardeal Ercole Consalvi



Durante as invasões napoleônicas, os exércitos franceses invadiam país atrás de país por essa Europa fora. Uma vez que a Igreja Católica era vista como uma ameaça, Napoleão disse ao Cardeal Ercole Consalvi, secretário de Estado do Papa Pio VII:


- Vou destruir a sua Igreja!

O Cardeal RINDO MUITO respondeu:

- Não vai conseguir!

O Imperador insistiu:

- Vou destruir a sua Igreja!!

E o Cardeal SE RECOMPONDO DA CRISE DE RISO explicou:


- Não é possível porque nem nós conseguimos fazê-lo! Se milhares de pecadores não a conseguiram destruir de dentro, como é que VOCÊ a vai destruir de fora?


“Louvado seja N. Sr Jesus Cristo”


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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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