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Quando caímos e pecamos queremos a misericórdia, mas quando os outros caem queremos unicamente a justiça implacável de Deus

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 4 de abril de 2020 | 02:42


(Como nos comportamos com os que caem? Ajudamos a levantar, ou destruir?)



A imagem ilustrativa desta postagem, onde vemos em primeiro plano Jesus caindo pela terceira vez, sendo ajudado por uns e açoitado pelos soldados a caminho do calvário. Na segunda imagem vemos uma pessoa já caída e desfalecida no chão e outras pessoas ainda a espancando de forma bárbara e impiedosa. Estas imagens nos levam a refletir o nosso comportamento para com aqueles irmãos e irmãs que ao longo da caminhada junto conosco caem, e podemos muitas vezes ter o comportamento de quem quer dar a mão para ajudar a levantar-se ou espancar ainda mais para ver a pessoa total e completamente desfalecida em nossa sede de vingança. Pelo ao menos os soldados ao baterem em Jesus tinham um objetivo: fazer com que ele não se acomodasse caído, se erguesse para que pudesse chegar a tempo ao local da crucificação, já na segunda imagem é a pura e barata sede de vingança sem objetivo algum a não ser destruir completamente o caído. O papa Francisco de forma magistral vai nos recordar que infelizmente somos assim: Para nós quando pecamos queremos a pronta misericórdia de Deus, mas para os outros a sua justiça implacável sem nenhum tipo de compaixão.Precisamos recordar que só existe um único pecado que Deus não perdoa, que é o pecado contra o Espírito Santo. Pecado reconhecido, arrependido e confessado, pecado perdoado. Não tenhamos a pretensão de colocar uma instância de misericórdia acima da última instância que é a de Deus.A salvação ou até mesmo a condenação nossa e do próximo que cai, não depende de nosso juízo, mas do de Deus. Sejamos portanto misericordiosos, pois com a mesma medida que julgamos os outros, nós também seremos medidos (conf. Mateus 7,2).As pessoas que fazem parte da igreja de Deus foram chamadas “a ser santos” (1 Coríntios 1,2). O Senhor que nos chamou disse: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1,16). Embora a santificação e perfeição sejam nossos alvos, ainda erramos. Deus faz tudo para nos ajudar nas batalhas contra a tentação (Romanos 8,31-39) e sempre oferece uma saída das ciladas do Adversário (1 Coríntios 10,13). Mesmo assim, falhamos. O apóstolo João escreveu aos cristãos quando disse: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1,8).Sabemos que não somos perfeitos. Eu faço coisas que não devo e deixo de fazer coisas que devo. Sei que os meus irmãos, também, erram. Reconhecendo esses fatos tristes, entendemos que há pecado na igreja. Ao invés de nos conformar à realidade lamentável de pecado na igreja, devemos buscar e seguir as instruções bíblicas para purificá-la. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12,14).






A Santidade Começa Comigo!










O primeiro passo no caminho à pureza da igreja é corrigir os pecados nas nossas próprias vidas. É muito mais fácil criticar os outros do que limpar a nossa própria casa. Quantas vezes ficamos olhando pela janela para ver as falhas dos outros quando precisamos olhar no espelho e enxergar os nossos erros? Jesus perguntou: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? .... Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mateus 7,3-5).Devemos levar a santificação a sério, começando com os nossos próprios corações, e com as atitudes e o procedimento do nosso dia-a-dia. Cobrar a pureza dos outros enquanto vivemos deliberadamente no pecado é seguir a hipocrisia dos fariseus (Mateus 23,3-4;25-28).





As Atitudes Necessárias Para Corrigir os Irmãos que Pecam?





Este estudo fala do trabalho essencial de corrigir os irmãos que pecam, procurando resgatá-los da condenação. Ao mesmo tempo, estudaremos sobre a responsabilidade da igreja de se manter pura. Um pequeno artigo não é suficiente para examinar todas as passagens que falam sobre esses assuntos. Por isso, examinaremos especificamente as passagens que mostram como agir quando um irmão peca. Antes de falar sobre o que fazer, é importante também considerar as atitudes certas em fazer esse trabalho. As seguintes passagens devem ser consideradas por qualquer pessoa que se envolve na obra de resgate de irmãos perdidos. 




Observemos alguns princípios essenciais:





1º)- Devemos procurar o pecador e perdoar o irmão arrependido (Lucas 15,1-32). Esta parábola bem conhecida repreende a auto-justiça do irmão mais velho, que não desejava e não agia para incentivar a reconciliação do irmão desviado com seu pai. Quantos “cristãos” de hoje mostram a mesma falta de amor?



2º)- Cada membro do corpo tem sua função para a edificação dos outros (Efésios 4,16). O trabalho de correção dos irmãos que pecam não se limita aos pastores. Cada membro da Igreja ou comunidade Cristã deve cooperar de forma positiva na edificação mútua para o bem do organismo todo, não alimentando fofocas, que não levam a nada, mas no desejo sincero de corrigir para o bem de todos e principalmente para o irmão em falta.



3º)- Os irmãos mais fortes devem restabelecer “as mãos descaídas e os joelhos trôpegos” (Hebreus 12,12-17). Ajudemos os fracos e desanimados para que não caiam nas mãos do Inimigo, pois aquele que está de pé cuide para não cair ( 1 Cor 10,12).



4º)- A Correção do Irmão que Cai no Pecado:Quando sabemos de pecados na vida de um irmão, devemos agir na verdade e com caridade -  Os espirituais devem corrigi-lo com brandura (Gálatas 6,1). Também sofremos com as fraquezas humanas, e devemos ser compreensivos na abordagem do pecador. Mas a nossa compreensão não justifica o pecado, e não deve se tornar tolerância ou aprovação. Ajamos com brandura, mas corrijamos com firmeza e determinação.



5º)- A conversão do irmão de seu pecado é a salvação de sua alma (Tiago 5,19-20; Provérbios 24,11). Igrejas que ensinam a impossibilidade do Cristão perder a salvação (uma doutrina fundamental do calvinismo: Uma vez salvo, salvo para sempre, portanto crê no Sr Jesus e podes pecar a vontade) negam o ensinamento bíblico e oferecem uma falsa segurança às pessoas que caem. Tiago disse que o resgate do irmão que peca é uma conversão que salva a alma dele.



6º)- Há casos em que a correção pública é necessária (1 Timóteo 5,20; Gálatas 2,11-14). Alguns pecados públicos, se não corrigidos diante das outras pessoas, poderão levar outros ao mesmo erro. É desagradável, mas necessário em alguns casos.



7º)- Em questões de ofensas pessoais, Jesus deu instruções específicas sobre como agir: Quando um irmão peca contra outro, devemos fazer o que Jesus mandou (Mateus 18,15-17):



1. Falar em particular com a pessoa que nos ofendeu.


2. Se ela não aceitar a correção, devemos tentar de novo, levando uma ou duas testemunhas.


3.Se ela ainda não se arrepender, devemos levar o caso à igreja, que também deve repreender o ofensor. Se a pessoa for rebelde até esta última etapa, devemos nos afastar dela. Por outro lado, se o ofensor se arrepender, em qualquer momento, devemos perdoar e nos reconciliar, certos de que Deus, também, perdoa o arrependido.




“Estas instruções de Jesus proíbem a tentação comum de espalhar notícias dos erros particulares dos outros, sem primeiro falar com eles para ajudá-los (Provérbios 20,19; 26,20-22).”









HEBREUS 2,14-18: “Porque, na verdade, Ele não veio lidar com os anjos, mas com a descendência de Abraão.Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, se compadeceu, e pode socorrer aos que são tentados.”



8)- Advertir como irmão, não tratar como inimigo: Tudo que fazemos para corrigir o pecador e manter a pureza da comunidade deve ser motivado pelo amor, não pelo ódio ou desprezo das pessoas que caem. Quando tivermos contato com um irmão que foi expulso, ou se auto excluiu, devemos aproveitar para advertir e encorajá-lo a voltar para Deus.



9)- O Perdão do Arrependido: Se o pecador se arrepender e voltar, os outros irmãos devem perdoar e aceitá-lo (2 Coríntios 2,3-11).


10)- Igrejas que praticam a expulsão sem a possibilidade de reconciliação (no caso de determinados pecados como adultério, por exemplo) erram por não mostrar o espírito de Deus, que “é rico em perdoar” (Isaías 55,7). O irmão arrependido deve ser perdoado e aceito e abraçado, não tratado como um cidadão de segunda classe. Uma vez que ele abandonou o império das trevas, (Farras, adultérios, homossexualismo  deliberado, corrupções,fornicações, etc...) precisará do apoio dos fiéis para se firmar novamente no reino de Cristo.




O PATO E A MISERICÓRDIA DE DEUS












Haviam dois irmãos Felipe e Beatriz que visitavam seus avós no sítio, durante as férias escolares. Felipe ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo. Certa tarde viu o pato de estimação da vovó, e em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste. Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira. Beatriz, a sua irmã viu tudo, mas não disse nada aos avós. Após o almoço no dia seguinte, a avó disse:





- "Beatriz, vamos lavar a louça!!!???"



Mas ela disse:



- "Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha, e disse que vai lavar tudo !”


E olhando para ele sussurrou:



- "Lembra do pato meu irmãozinho ?...”


Então o Felipe lavou os pratos. Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse:



- "Desculpem-me, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar." 



Beatriz apenas sorriu e disse:



- "Está bem vovó, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje...”



E sussurrou novamente para ele:


- "Lembra do pato meu irmãozinho ?...”



Então a Beatriz foi pescar com seu avô e Filipe ficou para ajudar.Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato. A vovó carinhosamente o abraçou e disse: 



- "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz sua irmã fazer você de escravo..."






Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito (mentir, adulterar, roubar, matar, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, blasfêmias públicas e interiores, etc ), seja o que for, você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.  Ele conhece toda a nossa vida, e nada está oculto a seus olhos. Ele quer apenas que você saiba que Ele te ama e que está sempre disposto a lhe perdoar. E na liberdade que Ele mesmo lhe deu, Ele apenas fica pacientemente esperando o tempo que você vai deixar o diabo fazer de você um escravo.  Deus só está esperando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece de nossas iniquidades.




A sua misericórdia se estende de geração em geração e é Graças a ela que somos Salvos, pois assim está escrito:





“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio.” (Lamentações 3,22-26).










Compartilhe esta mensagem com um amigo ou alguém que está precisando de perdão, e lembre-se sempre: 





1)- Deus está na janela e sabe de tudo!



2)- A acusação não é de Deus, pois está escrito em Apoc.12 : “ Foi expulso para a terra aquele que nos acusava dia e noite diante de Deus...”



3)- A vontade de Deus não irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo.



4)- "Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro. De dia e de noite, tu me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se acabaram como o sereno que seca no calor do verão. Então eu te confessei meu pecado e NÃO ESCONDI a MINHA MALDADE. Resolvi confessar TUDO a ti, e tu perdoaste TODOS os meus pecados." (Salmos 32,3-5).




5)- "Se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará." (I João 1,9).





“LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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