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Os tipos de Consagrações Marianas reconhecidas pela Igreja

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 29 de agosto de 2017 | 23:09





De uns tempos para cá tem crescido o número de pessoas que, como São João Paulo II, querem consagrar-se mais perfeitamente a Jesus, mas agora pelas mãos e auxílio de nossa mãezinha a Virgem Maria,e assim, poderem dizer como São João Paulo II: “Tudo para Jesus, nada sem Maria” - Uma das maneiras especiais de ficar sob a guarda, direção e proteção da Mãe de Jesus, é renovando seu batismo a Jesus consagrando-se verdadeiramente a Ele, pelas mãos e méritos de Maria, pedindo a graça de como Ela, também pertencer inteiramente a Deus e à Sua vontade. São vários os métodos de consagração nascidos de espiritualidades distintas e em tempos diferentes dentro da Igreja.



Por que consagrar-se a Maria?




Por: Padre Paulo Ricardo



Vamos refletir a respeito da consagração a Nossa Senhora. Este tema  vem sendo repetido por vários santos e movimentos nestes últimos tempos. No Brasil os movimentos, além da consagração por intermédio do método exposto pelo Tratado da Verdadeira Devoção, por exemplo:




-São Maximiliano Maria Kolbe, que fala dentro da sua tradição de espiritualidade franciscana, e só depois ele conheceu o tratado. 




-Temos o movimento sacerdotal mariano do padre Stefano Gobbi, que fala da consagração ao Imaculado Coração de Maria. 




-Há também o movimento apostólico de Schoënstatt a partir do pensamento do Joseph Kentenich, que fala de uma outra dimensão. Mas todos falam na mesma linha, dentro da Igreja. 




-Há também a Legião de Maria, que fala da consagração a Nossa Senhora de modo mais ordenado, mais metódico. 





Há muitas consagrações marianas que falam dessa entrega a Nossa Senhora. Todos com linguagens diferentes, mas como uma sinfonia, como uma orquestra. Todos estão tocando a mesma sinfonia. O que trago é uma constatação disso. Hoje muitas pessoas estão fazendo a consagração!




Mas qual é o fundamento teológico disso? Se não colocarmos a teologia no lugar correto ficaremos apenas no devocionário!





No início da Igreja, se fala da entrega de fiéis a Nossa Senhora como servos, escravos de Maria. A palavra "escravo" é uma palavra chocante para nós no século XXI. A palavra "escravidão" é uma das analogias. João Paulo II já era seguidor de São Luís Maria Grignion de Montfort, e que já usava a palavra "se confiar" no lugar de consagrar, mas que são a mesma coisa, são metáforas, analogias.




Onde está o fundamento teológico de tudo isso?

 



Primeiro a fé! O dogma de fé é dar a Deus um culto, que é o culto de latria, ou seja, nós adoramos somente a Deus. Somente Deus é Deus. Ninguém mais é Deus. Os santos e Maria são criaturas. O que é então adorar a Deus? O meu nada diante de Deus, que é tudo. Quando ficamos ajoelhados estamos dizendo que não somos nada, e Deus é tudo! Só podemos nos ajoelhar diante de Deus e para Deus. Na Semana Santa nos ajoelhamos diante da cruz, que é o amor de Deus manisfestado por intermédio de Jesus. Esse culto a Deus também pode ser refletido por intermédio de criaturas. Por exemplo diante do confessor, se nos colocamos de joelhos diante dele, não estamos adorando o padre, mas sim a Deus que ali está. (João 20,23).Da mesma forma, a adoração a Deus pode se dar de forma indireta com a ajuda das criaturas. Quando alguém encontra um sacerdote e beija a mão deste padre pecador, pela fé ele está beijando a mão de Cristo por intermédio do sacramento da ordem. Eu uso batina, e ela serve para me lembrar do ministério sacerdotal ao qual sou chamado a crer e a viver. Quando o padre está presidindo a Santa Missa, e os acólitos fazem reverência diante dele, não é ao padre que o fazem, mas a Cristo. Isso é a fé por intermédio do sacramento conferido legitimamente.A adoração a Deus, pelo culto de "latria", é só a Deus; e a Igreja reconhece aos santos o culto de "dulia". A palavra "dulia" significa servo. Doulos é o escravo. Ficamos, às vezes, perplexos diante da palavra "escravos" em uma sociedade em que as coisas evoluíram.Exemplo: Quando uma pessoa sofre um acidente ela consegue pegar um atestado, isso não acontecia antes. Antes ela deveria procurar alguém que a fosse substituir ou passaria “fome”. Hoje, temos muitos recursos. Antigamente as palavras "servo" e "escravo" significavam que a pessoa se colocava debaixo da proteção, debaixo do auxílio, do patrocínio [do seu amo]. Essa realidade de nos colocar sob essa proteção era uma forma de cuidar do outro, e a palavra "escravidão" vem daí. Mas hoje a palavra "escravidão" para nós é forte. É neste sentido que o culto de "dulia" é dado aos santos. Muitos perguntam: “Por que você não vai a Deus diretamente?” (Ora, se assim o fosse eu não deveria pedir que a Igreja, ou alguém que orasse por mim, minha família, ou alguma dificuldade, eu pediria diretamente a Deus).Porque Deus quer usar do amor de suas criaturas. Por que você em vez de ir direto para Deus, vai para o colo da sua Mãe, receber carinho e cafuné? Porque você sabe que aquele amor também vem de Deus. Deus usa das suas criaturas, Ele quis assim. A graça é a glória de Deus aqui na Terra. A glória é a graça de Deus no céu. Olhando para a graça e para glória, os santos merecem o nosso culto e o nosso louvor. Nós temos que louvar a Deus pelo amor que os santos fazem brotar do nosso coração. O Concílio de Trento vai responder que o santo merece a graça que nós merecemos. O mérito derivado do mérito central de Cristo. Gosto de fazer a comparação com a manga fruta: “Quem fez a manga não foi Deus? Quem deu a manga? A mangueira. Por isso eu posso agradecer à mangueira. Assim são os santos, eles são o instrumento de Deus, como a mangueira o é,  ao nos dar  a manga.”




O culto a Deus é "latria". O culto aos santos é "dulia", eu me ponho debaixo da proteção intercessora dos santos (Hebreus 12,1):




Teologicamente falando, Maria não é alguém que age só na glória como os santos, mas Maria, além da graça e da glória, age na ordem da união hipostática, que é uma graça que só Jesus tem. É a união das duas naturezas em uma pessoa. Maria, por projeto divino, por eleição e graça da escolha, foi escolhida para fazer parte dessa união hipostática, porque ela pode dizer que é Mãe de Deus. Por que ela é Mãe de Deus? Nunca perguntamos: você é mãe do quê? Mas de quem? Maria gerou um ser humano, ela não gerou uma natureza divina, ela gerou Jesus humano, mas que é Deus! A pessoa divina do Filho foi gerado, no ventre de Maria, desde toda a eternidade,  pelo Pai. Se Deus quisesse trazer Jesus sem Maria, Ele O teria trazido, mas Ele quis usar da Santíssima Virgem  Maria. Maria gerou a Pessoa de Deus. Eis aí o grande mistério, ela gera o Filho!




Existe uma oração antiquíssima que vem do Egito:





“Debaixo da Vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em todas as nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos! Ó Virgem, Gloriosa e Bendita”.









Em grego, debaixo da proteção, originalmente seria: "Dentro do Vosso útero nos refugiamos Santa Mãe de Deus". Os cristãos, desde o ínício, não diziam: “Mãe, intercede aí!” Ela é a intercessora. Mas eles dizem: “Nós nos refugiamos debaixo da vossa proteção”. Como Maria tem poder? Uma mulher que luta contra o dragão, como poderia lutar se não tivesse poder? Ela só pode ter poder graças à união hipostática com seu filho, que o cabeça da Igreja(I Cor 12,26-27).Você precisa estar unido a Deus a tal ponto de se tornar santo! Nós precisamos ser outro Cristo, ser como Jesus. Precisamos ser tão configurados a Cristo que as pessoas vejam Cristo em nós. Tudo aquilo que a Igreja faz é gerar Cristo em nós. Com o sacramento da crisma, Deus Pai envia o Ungido para gerar Cristo em nós. Deus Pai envia o Espírito para que comunguemos o Cristo. Com a unção dos enfermos Deus Pai envia o Cristo em nós, para nos tornarmos santos e guerreiros do Senhor. No sacramento do matrimônio Deus Pai envia o Espírito Santo, para gerar o Esposo da Igreja em nós. É o resumo da nossa vida cristã.Quando Deus Pai enviou o Espírito foi no ventre de quem? De Maria. Quando nos colocamos no ventre de Nossa Senhora, sob a proteção dela, estamos dizendo: “Maria, a senhora é a 'padeira', faça com que aumentem esses 'pães' [da fé em Deus]". No livro "O Tratado da verdadeira devoção" São Luís diz que Deus é quem faz e Maria distribui as graças!Fui ordenado pelo Papa São João Paulo II. Posso confessar o meu pecado: eu achava essa história de devoção mariana uma grande bobagem. Eu achava uma coisa perigosíssíma, pois levaria o povo a viver a "mariolatria". Achava que Nossa Senhora queria tomar o lugar de Jesus, mas depois que São João Paulo II morreu comecei a acreditar mais na devoção a ela. Eu era mais da linha de Ratzinger, enquanto seguia a vida espiritual dos Bizantinos; e São João Paulo II seguia os Carmelitanos, São João da Cruz, e essa devoção à Nossa Senhora. Hoje afirmo que São João Paulo II olhou para mim!







(Ordenação de Padre Paulo Ricardo)







A consagração a Nossa Senhora é uma consagração feita a Jesus






(fazei tudo que Ele vos disser...)





É uma consagração a Jesus Cristo, ao Verbo Encarnado, por intermédio de Maria, é o que nos diz São Luis Maria G. de Montfort em seu TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO A VIRGEM MARIA. Quando nós vamos para Maria, vemos mais ainda Jesus, pois ela se esconde para que Jesus apareça. Maria vai sempre nos dizer: fazei tudo que Ele vos disser. (Ao conscientemente negamos a maternidade de Maria, dada por Cristo na Cruz, é fazermos a opção de permanecermos na maternidade do pecado de Eva, e o salário do pecado de Eva é a morte). Houve, no século XIX, dois imperadores em nossa nação brasileira. Quando Dom Pedro estava velhinho, devia passar o comando do império para a Princesa Isabel, que era devotíssima de Nossa Senhora. Mas, infelizmente, alguns grupos contrários à Igreja, impediram que isso acontecesse. Mas ela fez uma coisa belíssima, pegou suas joias e mandou para a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, fez uma coroa e deu a Nossa Senhora. Quando, na França, perguntaram para ela: “Dona Isabel, a senhora libertou os escravos e perdeu o trono. A senhora não está arrependida?” Ela respondeu: "Se mil tronos eu tivesse, eu os perderia para dar a liberdade ao povo."




Vejam, meus irmãos, quando somos devotos de Nossa Senhora somos ainda mais de Deus! A consagração a Nossa Senhora é uma forma de vivermos melhor a graça batismal!





Os dois métodos mais conhecidos de consagração Mariana São o de São Luis Maria Grignion de Montfort e o Servo de Deus Padre José Kentenich:






1)- O primeiro, é o método de Consagração a Jesus por meio de Maria, é de São Luís Maria Grignion de Montfort




 





O qual é o “criador” da Consagração ou Escravidão Total à Nossa Senhora, para melhor fazer a vontade de seu filho Jesus Cristo, nosso único Senhor e Salvador. Método esse, feito até por São João Paulo II e outros santos! E para um melhor esclarecimento, transcrevemos abaixo o e-mail de um leitor do site do Pe. Rodrigo Maria, acuado pelas investidas de um seminarista progressista e preconceituoso, que em sua paróquia falava contra a Total Consagração a Jesus por meio de Maria. Segue o e-mail do leitor e a resposta do padre. Decidimos publica-lo pois são respostas a dúvidas comuns de muitas outras pessoas:





“Salve Maria Imaculada!!! 



Padre, na minha paróquia tem um seminarista que não concorda com a consagração. Vai fazer 1 ano que eu sou consagrado pelo método de São Luís, mas o seminarista sempre faz algumas críticas sobre a consagração aí eu queria que o senhor me respondesse tudo o que o seminarista me falou para assim eu não ter mais dúvidas. Eu sou um vocacionado, tenho 18 anos e ele começou a falar que o reitor poderia me cortar do seminário se me visse com a cadeia no braço e falou várias coisas aí eu tirei a minha cadeia e coloquei no tornozelo. Queria saber se foi errado o que eu fiz porque às vezes eu acho que foi uma fuga da perseguição mudar a minha cadeia de lugar. Ele também usou aquelas palavras de Jesus: “Eu não vos chamo mais de escravos, mas sim de amigos”, depois ele disse que depois do Concílio Vaticano II a Igreja aboliu qualquer tipo de escravidão e disse também que esse tipo de consagração não é aprovado oficialmente pela Igreja. Isso tudo é verdade? O senhor poderia me explicar tudo isso, por favor?”





Resposta do Padre Rodrigo Maria:




“Caríssimo, que Deus te abençoe!!!




Esse seminarista que atua em sua paróquia pode até ter boa vontade, mas é muito mal informado. Ele deveria saber que TODOS os escritos de São Luís foram aprovados pela Igreja e declarados isentos de qualquer erro pelo Papa Pio IX. Ele deveria saber que as correntes abençoadas, das quais São Luís Maria Grignion de Montfort fala no Tratado da Verdadeira Devoção, são sacramentais, ou seja, objetos abençoados para uso dos fiéis e que juntamente com todas as demais práticas ensinadas por São Luís são aprovadas pela Santa Igreja. Ele deveria saber que esta Consagração consiste na renovação de nossos votos batismais e que por isso mesmo possui uma atualidade pastoral permanente, uma vez que a santidade consiste justamente na fidelidade a esses mesmos votos. Ele deveria saber que, justamente por ser sempre atual, esta consagração foi vivenciada por diversos santos e Papas de nosso tempo, e que na atualidade o maior apóstolo desta consagração foi São João Paulo II, que fez essa Total Consagração quando ainda era seminarista e que quando Papa deu seu testemunho de Escravo de Nossa Senhora e adotou como lema de seu pontificado o ”TOTUS TUUS MARIAE”, o qual foi tirado do Tratado da Verdadeira Devoção e resume esta Consagração. Ele deveria saber que esse grande Papa (João Paulo II) lia esse Tratado todos os dias e o tinha como livro de cabeceira, sabendo de cor várias partes desse precioso livrinho.Ele deveria saber que este mesmo Papa escreveu duas cartas à família monfortana onde ele exalta essa Consagração, a Santa Escravidão de Amor para com Nossa Senhora, e recomenda a todos os fiéis, justamente por saber e por ter ele mesmo experimentado seus maravilhosos efeitos. Esse seminarista que ignora as coisas mais elementares da vida espiritual, talvez com o tempo estude mais a Bíblia e passe a interpretá-la melhor, à luz do Sagrado Magistério, para assim saber, por exemplo, que na Bíblia a palavra ‘servo’ equivale a escravo, pois naquela época não havia distinção entre uma coisa e outra. Assim é comum em suas cartas os apóstolos se apresentarem como servos, ou seja, como escravos do Senhor, ou ainda, para eles era uma honra pertencer a Jesus, ser uma propriedade de Deus. Jesus nos trata como filhos e irmãos, mas nós pertencemos a Ele, somos suas propriedades, por Ele criados e resgatados pelo seu Preciosíssimo Sangue. Ademais, a Bíblia nos diz que Jesus e Maria se fizeram Escravos por amor de nós (Filipenses 2,7;Lucas 2,51).É portanto, muito adequado que nos façamos escravos por amor também, a Eles. É caríssimo… O citado seminarista se quiser ser um bom sacerdote necessitará estudar um pouco melhor a fé e a espiritualidade católica. Tudo quanto ele falou apenas evidenciou a monumental ignorância que o mesmo possui em relação a essa Total Consagração e sua relação com a fé católica. Sei que esse desconhecimento se estende a muitos outros seminaristas, sacerdotes e mesmo muitos bispos, que pensam ter o direto de condenar ou desaprovar o que a Santa Igreja já aprovou e recomendou. Esse espírito contrário à devoção e a piedade por boa parte do clero, evidencia o estado de doença espiritual no qual se encontra o mundo e boa parte dos membros da Igreja de Deus. Quanto a você só lhe recordo que as correntes não são obrigatórias, aliás, como nenhuma prática externa da Total Consagração, mas, como diz São Luís de Montfort, são vivamente recomendadas...Que Deus siga te abençoando, mas pense bem se vale a pena entrar em um seminário onde a doutrina da Igreja não é bem aceita ou bem ensinada. Que Deus mesmo, te providencie um seminário onde você possa aprender a Sã doutrina católica e vivenciar uma boa espiritualidade. A Igreja e o mundo necessitam de padres santos, que tenham coragem de amar a Deus e as pessoas a ponto de serem verdadeiros com elas; e de lhes proporcionar a graça de Deus para conduzi-las ao céu.Em nossos dias, em que a apostasia se alastrou e atingiu parte significativa das lideranças da Igreja, é muito comum encontrar padres e até mesmo bispos que se opõe às mais santas práticas consagradas e recomendadas pela Santa Igreja.”





Pe. Rodrigo Maria






A pretexto de uma interpretação "atualizada” da fé, muitos acabam por desprezar e mesmo combater à Santa piedade, que posteriormente descamba para o secularismo ateísta!






Transformando a Igreja em uma mera ONG. Entre as coisas santas contra as quais alguns se insurgem está a Total consagração à Santíssima Virgem ou Santa Escravidão de Amor. Muitos ignoram solenemente o fato que esta consagração foi e é sumamente aprovada, louvada e indulgenciada pela Santa Igreja na sua mais alta instância, ou seja, por vários Papas, de modo que um padre ou bispo, ou qualquer outra liderança que se pretenda católica, não pode se opor a essa santa prática sem jogar por terra os fundamentos mesmos de nossa fé. A Santa Escravidão de Amor é radicada na renovação dos votos batismais, o que faz com possua uma atualidade pastoral perene, uma vez que toda a vida cristã consiste em viver o batismo, no esforço para repetirmos em nossa vida a doutrina e o exemplo da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Escravidão não é ”moda”, nem sai sai de ”moda”…é atualíssima e muito útil para nos ajudar a perseverar e crescer na graça de Deus.Fazer ou não esta consagração é uma decisão pessoal do fiel e não depende da autorização ou aprovação de nenhuma autoridade local, sejam bispos, sacerdotes ou coordenadores de grupos, pois a mesma já foi aprovada e recomendada pela Igreja aos seus fiéis como modo de renovação batismal e crescimento espiritual.






O maior interessado em que essa consagração não seja conhecida, nem vivida, é satanás, por isso ele, junto com todo o inferno, quis destruir o Tratado e o escondeu por 130 anos!





Ao contrário, Jesus lá na Cruz nos consagrou à sua Mãe Santíssima quando lhe disse: "Mulher eis aí o seu filho (João 19,26-27), foi Ele também quem disse a João que não era filho de Maria: Filho eís aí a tua Mãe”. Também em Fátima, Nossa Senhora disse: "Meu Filho quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”, a qual consiste nesta consagração de abandono e entrega como explicou a Ir. Lúcia de Fátima. Jesus quer expressamente que nos consagremos…mas o diabo não quer esta consagração. A quem iremos obedecer? De que lado estão as lideranças que combatem esta consagração?






Seguem as diversas aprovações e recomendações de numerosos Papas:

 




1- Clemente VIII (1592-1605) – Confere grande indulgência a Confraria dos Escravos de Maria, estabelecida nos conventos religiosos do Hospital de Caridade, no Bairro São Germano, em Paris, assim como aos que trazem consigo e recitam a Coroinha de Nossa Senhora.




2- Gregório XV (1621-1623) – Confere indulgências aos Escravos de Nossa Senhora.




3- Urbano VIII (1623-1644) – Este Soberano Pontífice, consultado sobre as práticas exteriores da Santa Escravidão de Amor, especialmente sobre o uso das correntes, aprovou de modo elogioso tão louvável fervor, escrevendo a Bula ‘’Cum sicut accepimus’’(de 20 de julho de 1631), onde concede grande número de indulgências aos escravos de Maria.




4- Alexandre VII (1655-1667) – Expediu uma bula, a 23 de junho de 1658, na qual, por motivo da organização da “Sociedade da Escravidão Mariana’’ em Marselha, no Convento dos Padres Agostinianos de Provença, acrescenta muitas outras consideráveis indulgências àquelas já concedidas po Urbano VIII aos escravos da Santíssima Virgem.




5- Pio IX (1846-1878) – É sob seu pontificado que, a 12 de maio de 1853, se promulga em Roma o decreto que declara que os escritos do Padre Luís Maria Grignion de Montfort eram isentos de todo erro, que pudesse obstar-lhe a beatificação.




6- Leão XIII (1878-1904) – Beatificou o Padre de Montfort e morreu renovando sua Total Consagração a nossa Senhora e invocando o nome do então Beato Luís Maria de Montfort.




7- São Pio X (1904-1914) – Tinha uma singular estima à Total Consagração, e especialmente ao Tratado da Verdadeira Devoção. Quando pensou em compor a encíclica comemorativa do Jubileu da Imaculada Conceição, disse ter lido muitas vezes o Tratado escrito por Montfort. Releu-o tantas vezes, que chegou a reproduzir o pensamento, e não raro, as expressões utilizadas pelo santo missionário. Ao responder ao pedido do Procurador Geral dos Padres Monfortinos para que abençoasse seu apostolado de difusão da Total Consagração à Santíssima Virgem, o Santo Papa disse: ‘’Acendendo ao vosso pedido, recomendamos vivamente o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, tão admiravelmente escrito belo Beato de Montfort; e a quantos lerem este Tratado concedemos, de todo coração, a benção apostólica’’. Sob o pontificado deste grande Papa a Santa Escravidão foi definitivamente organizada em associação, tanto para os sacerdotes, como para os fiéis. A Arquiconfraria de Nossa Senhora, cujo fim é a prática da Santa Escravidão foi ereta canonicamente pelo Papa São Pio X a 28 de abril de 1913. São Pio X foi o primeiro a se inscrever na confraria dos padres escravos de Nossa Senhora, seu nome figura como o primeiro da lista.




8- Bento XV (1914-1922) – Em carta a família Monfortiana escreveu: ‘’O Tratado da Verdadeira Devoção é um livro pequeno em tamanho, mas de uma grande autoridade e de uma grande unção. Possa ele espalhar-se mais e mais, e avivar o espírito cristão em um grande número de almas”.




9- Pio XII (1939-1958) – Canonizou São Luís de Montfort em 1947 e tinha uma grande relíquia desse santo em sua capela particular.




10- São João Paulo II (1978-2005) – Fez sua Total Consagração quando ainda era seminarista. Foi um grande devoto de São Luís Maria G. de Montfort a quem chamava de mestre da vida espiritual. Foi um dos maiores apóstolos da Santa Escravidão Mariana em nossos tempos, ao ponto de fazer da Total Consagração o lema de seu pontificado. Seu ‘’Totus tuus’’, correu o mundo e deu testemunho de sua grande estima a esta grande espiritualidade. Escreveu a família Monfortiana dizendo que: ‘’não se deve deixar escondida’’ esta consagração.




11- Bento XVI (2005-2013) – Durante seu pontificado foi convocado o ano sacerdotal (2009-2010) em cujo encerramento foi distribuído para todos os sacerdotes presentes na Praça da Basílica de São Pedro, uma cópia do “Segredo de Maria’’, uma espécie de resumo do Tratado da Verdadeira Devoção, escrito também por São Luís de Montfort.





2)- O segundo método mais conhecido de Consagração Mariana é o do Padre Kentenich:














Um Padre Alemão e fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, criou a Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, modo onde a ‘troca de corações’ é a meta. Em 18 de outubro de 2014, o Movimento Apostólico de Schoenstatt celebra o jubileu de 100 anos de fundação, da Aliança de Amor com Maria. Esta começou em 1914, com Padre José Kentenich (1885-1968) e um grupo de jovens seminaristas, que selaram a Aliança de Amor com a Virgem Maria, Mãe de Deus, em uma pequena capela no bairro de Schoenstatt, na cidade de Vallendar, na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial. O Santuário Original, como é conhecida esta primeira capela, tornou-se um novo lugar de peregrinação. Atualmente, pessoas de todas as partes do mundo visitam o Santuário. Além disso, Schoenstatt tornou-se um centro de irradiação da Aliança de Amor com Maria para todo o mundo. Atualmente, existem mais de 200 réplicas do Santuário Original, em torno dos quais cresce o Movimento Apostólico. Membros de mais de 100 países se prepararam durantes os três últimos anos para viver este momento de graça para o Movimento. O jubileu de 100 anos é celebração, ação de graças, por uma história ricamente abençoada. Milhares de membros celebram esta Aliança de Amor com Maria, em Schoenstatt e em várias outras localidades dos cinco continentes do mundo. A essência da espiritualidade do Movimento Apostólico é a Aliança de Amor que os membros selam com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. “Essa Aliança é um meio eficaz para a vivência mais consciente da Nova e Eterna Aliança, na qual somos inseridos pelo Batismo.” A Aliança de Amor com Maria é a forma original com a qual os membros do Movimento de Schoenstatt vivem a sua aliança batismal. Por meio dela, crescem numa profunda fé na providência de Deus e aproveitam as pequenas coisas do dia-a-dia como caminho de santidade. “Nela se expressa e se garante nossa aliança com a Santíssima Trindade. É a ‘fonte de vitalidade e o centro da espiritualidade de Schoenstatt’, o coração de Schoenstatt”.O amor a Virgem Maria, expresso nesta Aliança de Amor, transforma-se no meio mais rápido e seguro de viver em contato vivo e permanente com o Deus. Através da Aliança de Amor, os membros do Movimento tornam-se Família. Pois, todos os que selam esta Aliança sentem-se filhos de Maria e irmãos entre si. A Aliança de Amor é, para a Família de Schoenstatt, a essência e o centro de sua vida. Esta realidade foi lembrada pelos representantes da Família de Schoenstatt, na recente Conferência de 2014: “Com grande alegria e gratidão nos renovamos na consciência de que a essência do ser de nossa Família é a Aliança de Amor com Maria. Este ato de fé silenciosa do Pe. Kentenich e de um pequeno grupo de congregados […] segue vivo em nós com toda a sua força original”. Em todas as partes do mundo, o que move e inspira as ações dos membros de Schoenstatt, a fonte da fecundidade e a forma concreta de viver o seguimento a Cristo, é a profunda fé na realidade da Aliança de Amor com Maria. “Desta Aliança de Amor vivida em profundidade nasce também uma forte consciência de missão; conduz os que a selaram a se converterem em eficazes instrumentos nas mãos de Maria, colaborando com Ela na renovação religiosa e moral do mundo. Por meio desta Aliança de Amor, Schoenstatt realiza seu compromisso de construir a história em dependência e contato filial, livre e total com Cristo, o Senhor da história, através de Maria, sua Colaboradora permanente. Assim, como Igreja, membros do Movimento Apostólico ou não, somos chamados a nos alegrar e celebrar o jubileu de 100 anos da Aliança de Amor com Maria, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Esta linda Aliança de Amor é o modo dos membros do Movimento de Schoenstatt viverem as promessas do Batismo. A Aliança de Amor é também o vínculo que os une e a essência do ser da grande Família de Schoenstatt. A vivência da Aliança de Amor em profundidade conduz os membros da Família de Schoenstatt a serem instrumentos de Jesus e de Maria na renovação religiosa e moral do mundo.




Vale a pena ver este material de aprofundamento e esclarecimentos no link abaixo, feito pelo padre Vandemir Meister e o Diego Navarro:















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31 de agosto de 2017 às 12:34

"Maria gerou a Pessoa de Deus. Eis aí o grande mistério, ela gera o Filho." A pessoa do Filho o Verbo, é eterna. Maria não gerou a pessoa do Filho, mas gerou um homem que unisu-se desde o primeiro instante de sua existencia à Pessoa eterna do Filho, ou seja, em Jesus não há pessoa, embora tenha havido alma humana a pessoa que resultaria dessa uniao foi suprimnida pela pessoa eterna do Filho. De modo que uma pessao eterna ao assumir a natrueza humana admitiu ter uma mãe segunda a natureza que assumiu, pois toda mãe é mãe da pessoa e não paenas do corpo ou da alma; Maria é maẽ da pessao eterna do filho embora não a tenha gerado assim ocmo nossos pais não criam nossas almas mas geram nosso corpo que unido a nossa lam forma uma pessoa e nossa mãe dá a luz a pessoa completa.

Justo e necessário lembrar daquela consagração feita na Congregação Mariana, associação da qual o próprio São Luis Maria G. Monfort fez parte.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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