(foto reprodução)
Para entendermos a raiva que estes muçulmanos têm do mundo
ocidental, temos de remontar no tempo!
É preciso considerar que a
civilização semítica (berço do Islã) tem paradigmas muito diferentes da
civilização indo-europeia (berço do Ocidente).Os semitas (judeus e muçulmanos) são povos que têm
uma adoração pelo monoteísmo, pelo poder, força e autoridade de seu Deus único
e tremendo. Já os indo-europeus sempre foram anarquistas, revoltados com a
autoridade de Deus, tanto é que sempre oscilaram entre um deus antropomórfico
(deus com características de homem) e o politeísmo (vários deuses para diluírem
o poder de um só).Os muçulmanos captaram que a revista Charlie-Hebdo
é o cúmulo do anarquismo anti-deísta: por exemplo, recentemente publicaram
charges com Maria de pernas abertas dando à luz a um messias chorão ou uma
outra onde Deus, Jesus e o Espírito Santo fazem uma suruba de trenzinho, um
engatando o outro. É o cúmulo do desrespeito, mas a sociedade ocidental tolera
isso, pois é uma sociedade cujo anarquismo permite o ataque a si mesma. Isso
pode parecer algo de mau gosto, mas não podemos nos esquecer que a base do
pensamento científico é a conduta autocrítica, ou seja, o ataque a si mesmo.
É
justamente por atacar-se a si mesmo que a França e o Ocidente têm de engolir os
imigrantes muçulmanos!
Se ela os expulsasse, estaria adotando uma política
centralista, autoritária, despótica, que o antiautoritarismo que o Ocidente
repudia. O anarquismo, no entanto, apesar de ter de conviver com uma tolerância
forçada, não gera amor. Muçulmanos não são integrados à “civilização ocidental
europeia”, pelo contrário, são odiados. O liberalismo europeu, anarquismo
político, é o fruto de uma liberdade que todo bárbaro (civilização
indoeuropeia) quer ter.Essa liberdade, no entanto, é egoística, não é
solidária. Aliás, egoísmo (“quero ser livre”) é o contrário de amor
(“misturemo-nos todos, o que é meu eu te dou”, etc). A liberdade anárquica gera
um contra-senso para o europeu: obriga-o a conviver com quem não quer. Os
muçulmanos ressentem isso, sobretudo os jovens, que têm mais “hormônio
agressivo” – testosterona – nas veias. As famílias muçulmanas também costumam
ter muitos filhos, uma certa bagunça intrafamiliar, sobretudo porque o pai
costuma ser ou ausente, ou frio, indiferente, ou mulherengo, ou “aproveitador”
(usa de muitos filhos para retirar seu sustento deles). Apesar deste pai ser
pouco afetivo (isso tudo é em geral, há muitas exceções para o que estou
dizendo), o pai muçulmano não abre mão de sua autoridade, ou seja, mantém a
tradição paternal-autoritária dos semitas. Com um pai de carne e osso pouco
afetivo, frio, autoritário, com muitos filhos para cuidar, mulherengo, os
muçulmanos tendem a aferrar-se ainda mais a um Deus compassivo, afetivo,
caloroso e bom. Buscam em Deus o calor humano que não encontraram no pai.
Sem muita intimidade com este pai autoritário e
distante, os adolescentes e jovens muçulmanos tendem a unir-se fortemente entre
si, criando uma espécie de Clube do Bolinha, ou turma dos Meninos Perdidos na
Terra do Nunca (Peter Pan), ou ainda a trupe dos meninos isolados na ilha do
Senhor das Moscas!
Estes grupos adolescentes são paradoxais: ao mesmo tempo
que têm um forte pendor para seu Deus único e forte, têm também uma forte
resistência a toda autoridade que não é este seu Deus. Os Meninos Perdidos
Muçulmanos fazem uma clivagem, uma cisão, mental: de um lado, a boa autoridade
de Deus, de outro, à má-autoridade do resto.Tais “Meninos Muçulmanos” veem no Ocidente
retratos, projeções mentais, do tipo de subjugação autoritária que querem
combater. Recentemente, na França, na “revolta dos subúrbios”, milhares de
jovens descentes de imigrantes africanos atacaram o Estado Francês. Agora
atacam a França que escarnece (Charlie-Hebdo) de seu Deus. Os cartunistas não
são propriamente uma figura de autoridade, pelo contrário, são uns “palhaços”.
Mas são palhaços que escarnecem da frágil estrutura psicológica destes jovens,
uma estrutura que, por falta de integração entre amor e autoridade (algo que só
um “pai suficientemente bom” pode fazer), escora-se na pura autoridade e força
de um Deus imenso e tremendo. Este Deus imenso e tremendo faz parte de seu ego,
pois na juventude todas as forças internas são fortes, tremendas, radicais,
agressivas, orgulhosas de si mesmas, cheias de si mesmas.
O jovem muçulmano não sofre uma “castração psíquica” adequada,
pois esta só pode ser feita com um pai presente, amoroso, cuidador, e ao mesmo
tempo, detentor de uma autoridade, detentor de um falo!
Os
muçulmanos – tudo isto é de “um modo geral”, repito, há exceções – não são
“castrados”, eles curto-circuitam a castração, passam por cima da castração.
Eles cindem, clivam, a autoridade em duas : uma boa, que é a de Deus (na
verdade uma projeção de seu próprio ego forte e em busca de força) , e uma
ruim, que é o poder que ressentem que o Ocidente joga sobre eles, o poder
econômico, científico, militar, humilhante, segregatório, preconceituoso,
racista, discriminatório, escarnecedor.
Então,
por isto atacam o Ocidente!
Ora, no plano da força militar sob o qual se sentem
esmagados, ora no plano do escárnio, que eles sentem como um atentado pessoal
ao Deus que trazem, misturado a seu ego que quer ser forte, que precisa ser
forte. Um ego se sustenta ou pelo amor, ou pela realização no trabalho, ou pela
força. Alijados de um mercado de trabalho muito competitivo – pois detentor de
uma exigência científico-tecnológica a qual eles não conseguem ascender – e sem
o amor adequado dos pais (famílias numerosas, pobres, pai frio-ausente, etc),
só sobra ao ego-muçulmano-jovem o recurso à força! Daí o gosto que demonstram pela violência
inconsequente. A violência é o “último orgasmo da força”, e um passaporte (a
morte) para unirem-se ao seu ideal de Força Absoluta.
Marcelo Caixeta - Psiquiatra
Fonte:http://www.dm.com.br/opiniao/2015/01/uma-analise-psiquiatrica-do-terrorismo-dos-muculmanos.html
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