por *Francisco José
Barros de Araújo
A que se deve o fracasso do espiritismo reencarnacionista de Allan Kardec na França onde se originou ?
O espiritismo praticamente inexiste na
França onde se originou – Veja o porquê!
Após a morte de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, a direção da Sociedade Espírita de Paris foi assumida por um homem chamado Pierre-Gaëtan Leymarie. No entanto, diferentemente de Kardec, Leymarie não demonstrou a mesma firmeza doutrinária nem o mesmo rigor moral e científico que haviam caracterizado o mestre. Movido pelo desejo de se destacar e impressionar o público, acabou permitindo que a Sociedade se desviasse de seus princípios originais, abrindo espaço para influências místicas e práticas duvidosas. Foi nesse ambiente de confusão e vaidade que surgiu o episódio que marcaria o declínio do movimento espírita na França. Leymarie associou-se a um fotógrafo que afirmava ser capaz de registrar espíritos em retratos — uma “novidade científica” que rapidamente chamou a atenção da sociedade parisiense do século XIX. Fascinados pela possibilidade de ver materializadas as almas dos mortos, muitos correram para participar dessas sessões e acreditar nas supostas provas visuais da vida além-túmulo.
Mas, como costuma acontecer, a mentira não resistiu à luz da verdade. As tais “fotografias de espíritos” foram investigadas pela polícia e logo se descobriu que tudo não passava de uma fraude bem elaborada. Desmascarados, o fotógrafo e o próprio Leymarie acabaram presos, e o Espiritismo francês — já enfraquecido pelas deturpações e pelos escândalos — mergulhou em descrédito e quase desapareceu de seu berço original. Esse episódio serve de advertência atemporal: toda vez que o ser humano se deixa levar pelo orgulho, pela vaidade e pela curiosidade desequilibrada pelo sobrenatural, abre brechas para a confusão e o engano espiritual. Por isso, é preciso prudência e discernimento diante de quem se apresenta como “místico” ou “médium”. Mexer com o invisível sem preparo e sem verdade pode atrair não apenas ilusões, mas também consequências espirituais graves na vida das pessoas.
Por que o espiritismo
se desenvolveu no Brasil ?
A resposta, embora pareça simples, exige discernimento: o chamado “espiritismo” que se popularizou no Brasil não é o verdadeiro espiritismo codificado por Allan Kardec. O que floresceu em nosso país, sob nomes como Chico Xavier, Zíbia Gasparetto, “Violetas na Janela”, Lauro Trevisan e tantos outros, é, na verdade, uma mistura de misticismo, religiosidade emocional e curandeirismo, profundamente enraizada no sincretismo religioso brasileiro. Enquanto o espiritismo europeu nasceu com pretensões filosóficas e científicas — tentando explicar racionalmente os fenômenos espirituais —, o espiritismo brasileiro tomou outro rumo: transformou-se em uma religião sentimental, voltada ao consolo rápido e emocional, distante da sobriedade e da coerência doutrinária que Kardec pretendia. Aqui, ele se fundiu com elementos do catolicismo popular, das tradições afro-brasileiras e de antigas crenças mágicas trazidas pelos colonizadores. O resultado foi um movimento profundamente emocional e intuitivo, que se apresenta como espiritual, mas que muitas vezes afasta as almas da verdadeira fé. O discurso é sedutor: fala de amor, de paz, de vida após a morte — e quem não deseja ouvir isso em tempos de dor? Quem, em meio à perda ou ao sofrimento, não se comove com a promessa de reencontrar os entes queridos, de receber uma mensagem do além ou de encontrar cura para as feridas do corpo e da alma? É natural que as pessoas busquem consolo, sobretudo as mais simples e aflitas. Mas é justamente nesse momento que se deve ter maior prudência espiritual. Pois é nas horas de vulnerabilidade que muitos falsos mestres se aproveitam, oferecendo “luz” que não vem de Deus, mas da ilusão.

O espiritismo — em suas formas mais populares no Brasil — explora o sofrimento humano como meio de atração, prometendo respostas imediatas, quando a verdadeira fé cristã convida à confiança, à paciência e à cruz redentora. Como católicos, somos chamados a compreender que o consolo autêntico não nasce de fenômenos mediúnicos, mas da presença real de Cristo, que se faz próximo a nós na Eucaristia, na oração e nos sacramentos. Enquanto o espiritismo promete contato com os mortos, o Evangelho nos chama a buscar comunhão com o Deus vivo. Enquanto o espiritismo oferece “mensagens” para aliviar o coração, a Igreja oferece a Palavra de Deus, viva e eficaz, que ilumina a mente e transforma o coração. A fé católica nunca se apoiou em curiosidades sobrenaturais, mas na revelação divina confiada à Igreja. O próprio Catecismo ensina que toda forma de evocação dos mortos ou tentativa de comunicação com os espíritos é contrária à fé cristã (CIC 2116-2117), porque abre brechas espirituais perigosas e fere o primeiro mandamento. Deus, em sua sabedoria, não nos pede que busquemos respostas no invisível, mas que confiemos em sua providência e em seu amor eterno.
O que o espiritismo brasileiro chama de “consolo”, muitas vezes, é apenas um paliativo espiritual — uma tentativa de substituir a fé pela emoção, a cruz pelo alívio momentâneo, o mistério da redenção por mensagens confortáveis. O cristão autêntico, porém, sabe que a vida terrena é uma preparação para a eternidade, e que nenhum sofrimento é em vão quando unido a Cristo. Por isso, como católicos esclarecidos, devemos orientar com caridade e firmeza: antes de se deixar levar por promessas de curas, revelações ou contatos com o além, busque instrução na fé, conheça a doutrina da Igreja e aproxime-se dos sacramentos. Só na Igreja de Cristo encontramos o equilíbrio entre razão e fé, entre o mistério e a verdade. O espiritismo brasileiro, com seu apelo sentimental e suas respostas imediatistas, tornou-se popular porque fala à emoção — mas a fé católica fala à alma inteira, ao coração e à inteligência, conduzindo o homem não a ilusões passageiras, mas à salvação eterna. O verdadeiro consolo não está em ouvir a voz dos mortos, mas em ouvir a voz de Cristo, que venceu a morte e nos promete vida plena. Ele é o único mediador entre Deus e os homens, e é somente Nele — não em médiuns ou mensagens do além — que encontramos a verdadeira paz.
A doutrina da
reencarnação "é uma das coisas mais anti-humanas que existe!"
À primeira vista, a reencarnação parece um conceito “espiritual” e até consolador: fala em novas oportunidades, em progresso moral e na justiça de Deus. Mas, analisada com atenção, trata-se de uma das doutrinas mais desumanas e incoerentes que o pensamento religioso já produziu.
Em primeiro lugar, a reencarnação nega a unidade da pessoa humana. Em cada suposta “nova vida”, o indivíduo nasceria com um corpo completamente diferente — ora homem, ora mulher; ora rico, ora pobre; ora europeu, ora oriental — como se o corpo fosse apenas um objeto descartável, um invólucro provisório e sem valor. Isso destrói a noção mais básica de identidade: o corpo deixa de ser parte essencial da pessoa e passa a ser um instrumento sem vínculo com o “eu”. Ora, o corpo humano não é um acessório da alma, mas parte constitutiva da pessoa. O cristianismo ensina que corpo e alma formam uma unidade inseparável: “O homem é um, ainda que composto de corpo e alma” (CIC 362).
O corpo é expressão visível da alma; é por meio dele que amamos, trabalhamos, sofremos e nos santificamos. Tratar o corpo como simples “roupa trocada” é negar a própria dignidade humana e a sacralidade da criação. Além disso, a doutrina reencarnacionista destrói o conceito de livre-arbítrio e responsabilidade pessoal.
Se a cada existência o indivíduo renasce em condições totalmente diferentes — com outro corpo, outro temperamento, outro contexto cultural e social —, então suas escolhas não seriam verdadeiramente suas, mas determinadas pelas circunstâncias corporais e materiais da nova vida. Assim, em uma encarnação alguém seria heterossexual, em outra homossexual, em outra bissexual, não por liberdade interior, mas por imposição do corpo e do ambiente. A pessoa se tornaria refém da biologia e do acaso, e não autora consciente de seus atos. Outro absurdo lógico é que, segundo essa crença, o ser humano jamais lembraria o que fez em vidas anteriores.
Ora, de que adiantaria “evoluir espiritualmente” se a memória dos erros e acertos é apagada a cada nova existência? Que justiça haveria em sofrer por algo que não se recorda ter feito? Isso não é misericórdia divina, mas castigo cego e impessoal. O homem acabaria preso num ciclo interminável de nascimentos e mortes, cometendo os mesmos erros sem jamais aprender realmente. Esse ciclo sem fim faz do ser humano um escravo do corpo e do tempo, condenado a recomeçar indefinidamente. Não há redenção, não há encontro definitivo com o Bem, não há descanso eterno.
A reencarnação promete progresso, mas entrega repetição; fala em justiça, mas produz absurdo; promete esperança, mas oferece apenas cansaço espiritual. No fundo, o sistema reencarnacionista nega o valor único e irrepetível de cada pessoa. Para o cristão, cada ser humano é criado por Deus de maneira singular e amada: “Antes que te formasse no ventre materno, eu te conheci” (Jeremias 1,5). A vida é um dom único, e a alma, uma só. Não há retorno, porque não há necessidade de retornar: Deus nos concede nesta vida o tempo e a graça suficientes para escolher o bem, arrepender-nos do mal e buscar a salvação. A fé católica afirma que “aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois o juízo” (Hebreus 9,27).
Não há múltiplas tentativas, mas uma única história pessoal, preciosa aos olhos de Deus. Essa é a verdadeira dignidade humana: cada vida tem sentido, cada escolha tem peso, cada alma tem um destino eterno. Enquanto a reencarnação reduz o homem a um ser transitório e sem identidade, o cristianismo o exalta como criatura feita à imagem e semelhança de Deus, chamada à eternidade. O cristão não precisa “voltar” à Terra, porque sua vocação é subir ao Céu. Em suma, no sistema da reencarnação o “ser” não existe — há apenas sombras trocando de forma. Mas no cristianismo o ser humano existe, é amado, é único e tem destino eterno. A vida não é um ciclo de erros repetidos, mas uma jornada que começa no amor de Deus e culmina na comunhão eterna com Ele.
Não há qualquer lógica
na teoria reencarcionista! Por isto os Franceses, que são lógicos, abandonaram essa bobagem!
A doutrina da reencarnação é, por si só, uma contradição ambulante. Por isso mesmo, os franceses — um povo racional, lógico e amante da coerência — logo perceberam o absurdo dessa teoria e a abandonaram. Foi na França, afinal, que surgiu o espiritismo com Allan Kardec, mas também foi lá que ele morreu, justamente por não resistir à prova da razão.
Segundo o pensamento reencarnacionista, cada pessoa que comete erros nesta vida precisa “voltar à Terra” em outro corpo para reparar o que fez de errado. Até aí, parece uma ideia de justiça. Mas há um problema colossal: ao reencarnar, o indivíduo não lembra de nada do que viveu antes. Ou seja, deve pagar por algo de que não tem consciência, e sem saber sequer qual foi o erro cometido. Que justiça haveria em castigar alguém que não lembra de seu crime? E mais: se a pessoa volta sem memória de suas vidas anteriores, como poderia corrigir o que fez de errado?
Ao contrário do que dizem seus defensores, essa doutrina não ensina nem melhora ninguém — apenas repete o mesmo ciclo de ignorância. O indivíduo, sem consciência dos erros passados, pode cometer os mesmos pecados novamente, e até outros novos, caindo num labirinto sem saída. No fim, o sistema da reencarnação transforma a existência humana num círculo vicioso de culpa e esquecimento, onde o homem nunca se liberta e nunca se realiza plenamente. Seria como um aluno condenado a repetir a mesma prova infinitas vezes, sem jamais ter acesso à correção do exame anterior. Isso não é evolução — é tortura espiritual disfarçada de justiça.
Além disso, a reencarnação nega a misericórdia e o amor pessoal de Deus. Faz de Deus um burocrata cósmico que aplica penas automáticas, sem compaixão e sem relação pessoal com suas criaturas. Para o cristianismo, ao contrário, Deus é Pai — e um pai amoroso não faz o filho repetir eternamente os mesmos erros sem oferecer-lhe perdão e graça. O Evangelho nos ensina que o homem tem uma única vida, um tempo precioso de conversão e escolha. E, após a morte, vem o juízo, onde a alma se encontra com o Criador que a ama e a chama à eternidade. Essa visão é profundamente humana e profundamente justa: há responsabilidade, mas também misericórdia; há justiça, mas também amor.
A teoria da reencarnação, portanto, não é lógica nem espiritual — é um beco sem saída filosófico e moral. Ela promete progresso, mas entrega repetição; promete sabedoria, mas oferece esquecimento; promete justiça, mas impõe castigo sem sentido. Por isso mesmo, o espiritismo que nasceu racional na França terminou desacreditado — e foi substituído por formas sentimentais e místicas em outros países, especialmente no Brasil. O povo francês, de mente crítica, percebeu cedo que a reencarnação não resiste ao teste da lógica, nem ao da fé. Em resumo, não há nada de inteligente ou coerente na doutrina reencarnacionista. Ela não responde ao drama humano, não consola verdadeiramente, e muito menos salva. Enquanto a reencarnação aprisiona o homem em um ciclo sem fim, Cristo o liberta para a eternidade.
Voltar a terra não
acrescenta nada ao homem!
É difícil compreender como os adeptos da teoria reencarnacionista não percebem a incoerência que ela carrega. Sob o pretexto de “justiça divina” e “aperfeiçoamento espiritual”, a reencarnação acaba por transformar o ser humano em um viajante sem rumo, condenado a nascer e morrer incontáveis vezes, sempre sem memória e sem consciência de quem realmente é. Não há nada de justiça nisso — há, sim, um ciclo de confusão e sofrimento.
Se a cada nova vida o indivíduo perde toda lembrança da anterior, como poderá reparar os erros do passado? Que mérito há em pagar por algo que não se recorda ter feito? E que aprendizado existe num sistema que apaga a lição antes de o aluno compreender a matéria? A doutrina reencarnacionista, longe de aperfeiçoar o homem, o aprisiona em um labirinto de ignorância e repetições, onde o número de “carmas” tenderia mais a aumentar do que a diminuir. Em vez de libertar, essa teoria escraviza. O homem torna-se uma espécie de barata tonta — expressão perfeita — correndo de um lado para o outro, ora em um corpo, ora em outro, sempre recomeçando, sempre tropeçando.
A cada nova existência, um novo corpo, uma nova personalidade, uma nova história — mas nenhuma lembrança, nenhuma continuidade, nenhuma verdadeira identidade. E é justamente aí que reside um dos maiores absurdos dessa crença: a destruição da identidade humana. Se o corpo muda a cada encarnação, o “eu” deixa de existir.
A pessoa deixa de ser alguém e passa a ser uma sucessão de aparências. Hoje homem, amanhã mulher; em uma vida heterossexual, em outra homossexual, em outra bissexual — não por escolha consciente, mas porque, segundo a própria teoria, o corpo e o contexto determinam tudo. Assim, o livre-arbítrio desaparece: o ser humano já não decide, apenas se adapta. O corpo, que segundo a fé cristã é templo do Espírito Santo e expressão da alma, torna-se, na visão reencarnacionista, um simples invólucro descartável, um instrumento temporário que aprisiona a alma em vez de ser sua morada sagrada. O homem deixa de ser pessoa para tornar-se uma soma de experiências sem unidade, um fragmento perdido num ciclo sem fim.
Ora, se cada reencarnação apaga a memória anterior, onde está o progresso? Que tipo de Deus criaria um sistema tão cruel, onde o homem sofre sem lembrar por quê, e recomeça sem saber para quê? Essa não é a justiça divina revelada por Cristo, que oferece o perdão, a graça e a redenção — é um mecanismo impessoal e sem misericórdia. A doutrina cristã, ao contrário, ensina que a vida é única e preciosa. Deus concede ao homem um tempo — esta vida — para crescer, aprender, arrepender-se e amar. Depois da morte, vem o juízo, e não o retorno. E nesse juízo, Deus não pune cegamente, mas julga com amor, considerando a consciência, as intenções e o arrependimento sincero. O retorno à Terra, como propõe a reencarnação, nada acrescenta ao homem, porque não o faz evoluir — apenas o faz repetir. É como girar eternamente em torno do mesmo ponto, acreditando avançar. O cristão, porém, não está preso a esse círculo. Sua esperança não está em voltar, mas em subir. Cristo não prometeu reencarnação, prometeu ressurreição. Ele não disse “voltareis à Terra”, mas sim “estareis comigo no Paraíso”. Essa é a diferença entre a ilusão do retorno e a verdade da salvação. Enquanto a reencarnação reduz o homem a um prisioneiro do corpo, o Evangelho o eleva a filho de Deus, chamado à eternidade. O cristão não renasce inúmeras vezes — ele nasce uma só vez, mas para viver para sempre.
.
Realmente, não dá para dar crédito à doutrina de Allan Kardec revelada por "supostos
espíritos"
A base do espiritismo kardecista é, essencialmente, o contato com espíritos. Mas já vemos aí um problema fundamental: como confiar em entidades invisíveis, cuja verdadeira natureza não podemos verificar? Até o próprio Allan Kardec alertava que existem espíritos zombeteiros, maliciosos ou ignorantes. Ele mesmo escreveu:
“Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade (...). A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância” (LE, Introd. §VI, p. 22).
Ou seja, segundo o próprio Kardec, espíritos maliciosos podem se passar por “bons” e enganar os médiuns e seguidores. E aí vem a questão essencial: se um espírito hostil aparecesse com educação e gentileza — dizendo “por obséquio”, “com licença” e “obrigado” —, segundo a lógica kardecista, ele seria considerado um espírito evoluído? Essa conclusão é absurda! Basta perceber o quão fácil seria enganar qualquer pessoa incauta com boas maneiras e palavras bonitas. Além disso, toda a doutrina depende de médiums humanos, sujeitos a erros, ilusões e até manipulações inconscientes. O próprio Kardec admitia que mentiras, fantasias e mal-entendidos poderiam se infiltrar nas comunicações espirituais. Como, então, confiar em um sistema inteiro baseado em mensagens cuja autenticidade é impossível de comprovar?
Outro ponto importante é que o espiritismo, como prática, substitui o relacionamento do homem com Deus por intermediários invisíveis, colocando espíritos humanos, nem sempre confiáveis, como guias da vida espiritual. Isso é contrário à fé cristã, que ensina: Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2,5). Confiar em espíritos humanos para obter orientação moral ou espiritual é, no mínimo, um desvio perigoso. Em resumo, a doutrina de Allan Kardec se baseia em algo que não pode ser verificado: os supostos espíritos. Kardec mesmo alertou sobre o perigo de engano, mas seus seguidores muitas vezes ignoram essa advertência.
Confiar cegamente em comunicações espirituais é, portanto, uma aposta arriscada e intelectualmente inconsistente, que não oferece segurança moral nem espiritual. Se até Kardec admitia que espíritos podem ser maliciosos, ignorantes ou zombeteiros, como alguém poderia ter certeza de estar seguindo um espírito verdadeiramente elevado? A resposta é clara: não há como. Por isso, o cristão prudente volta-se para Deus, para a oração e os sacramentos, que são fontes seguras de verdade e orientação, em vez de se deixar levar por mensagens de entidades invisíveis e desconhecidas.
O pseudo-racionalismo do espiritismo kardecista desmistificado pela ciência
Os espíritas kardecistas, fortemente influenciados pelo Positivismo declarado de Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, gostam de apresentar sua doutrina como altamente racional e fundada em observações científicas rigorosas. As biografias de Kardec reforçam essa imagem: retratam-no como metódico, racionalista e prático, sempre em busca de ordem e clareza. Um exemplo famoso ilustra bem essa postura aparente de ceticismo científico. Quando Kardec tomou conhecimento das famosas “mesas girantes”, aquelas mesas que supostamente levitam e respondem às perguntas dos presentes, ele teria declarado:
“Eu acreditarei quando vir e quando me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir, e que se pode tornar sonâmbula. Até lá, permita-me que não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono” (Henri Sausse, Biografia de Allan Kardec, in Allan Kardec, O que é o Espiritismo, 32ª edição, FEB, 1988, p. 14)
Essa passagem é frequentemente citada para demonstrar o ar de racionalidade e método científico do espiritismo kardecista. No entanto, ao se examinar os próprios escritos de Kardec, essa impressão se desfaz rapidamente. Lendo suas obras, nota-se que muitos dos textos têm o mesmo tom que encontramos em revistas pseudo-científicas populares, aquelas que vendem “curiosidades incríveis” nas bancas: textos que repetem relatos de terceiros, sem qualquer verificação rigorosa, e que transmitem a sensação de conhecimento superficial ou mal compreendido.
Kardec, ao escrever sobre fenômenos supostamente científicos, filosóficos ou religiosos, muitas vezes ensina de forma confusa, misturando conceitos sem base sólida e apresentando conclusões como se fossem verdades inquestionáveis. Os argumentos científicos aparecem por toda parte em suas obras — mas a análise cuidadosa revela que se tratam, muitas vezes, de meras citações sem comprovação ou observações mal interpretadas. Algumas de suas colocações até beiram o cômico para quem tem formação mínima em ciência ou filosofia. O que se percebe é que, apesar do aparente tom racional e metódico, os escritos de Kardec carregam uma série de inconsistências, generalizações e gagueiras intelectuais.
A erudição que ele tenta transmitir é, na prática, superficial; aquilo que ele afirma ter aprendido, foi aprendido de forma incompleta, e o que ensina aos outros raramente supera esse nível de insuficiência. Em resumo, o espiritismo kardecista se apresenta como ciência e racionalidade, mas ao ser lido com atenção, revela-se como um esforço de pseudo-intelectualismo, apoiado em relatos anedóticos, especulações e uma confiança excessiva em “autoridade mediúnica”. O rigor científico prometido não se sustenta, e o que permanece é uma doutrina que mistura misticismo, improviso e uma retórica que busca legitimidade através de referências e citações, mais do que por evidência real.
A “gagueira cientificista” de Kardec e a pluralidade das existências nos mundos
Um exemplo claro da chamada “gagueira cientificista de Kardec” aparece naquilo que ele apresentou como doutrina espírita da pluralidade das existências nos mundos. Segundo a suposta “revelação” que Kardec supostamente recebeu dos espíritos:
“Todos os globos que circulam no espaço são habitados”(A. Kardec, Livro dos Espíritos, Inst. de Difusão Espírita, 79ª edição, 1993, q. 55, p. 60)
O detalhe é que, ao dizer “todos”, Kardec inclui também as estrelas. Sobre o Sol, ele afirma:
“O Sol não seria um mundo habitado por seres corporais, mas um local de reunião de Espíritos superiores que, de lá, irradiam seus pensamentos para outros mundos (…) Todos os sóis parecem estar numa posição idêntica” (A. Kardec, Livro dos Espíritos, q. 188, p. 110)
Como alguém pode, ao mesmo tempo, afirmar que sua doutrina é científica e tentar provar cientificamente uma afirmação tão absurda? Dizer que “todos os globos são habitados” e que “os pensamentos irradiam do Sol para outros mundos” não tem base observacional alguma, nem lógica astronômica. Na melhor das hipóteses, soa como astrologia travestida de ciência, e na pior, revela uma visão supersticiosa e fantasiosa de um homem que se apresentava como racional e metódico.
Essa inclinação supersticiosa já aparece nas biografias de Kardec. Henri Sausse, em sua obra sobre o codificador, relata que quando Kardec recebeu sua primeira suposta “revelação espírita”, ele foi buscar confirmação com uma quiromante, a Sra. Cardone, que teria verificado a veracidade das revelações examinando as linhas da mão de Kardec (H. Sausse, op. cit., p. 22).
Ou seja, não estamos lidando com um cientista que observa, testa ou comprova fenômenos; estamos diante de alguém que mistura revelações mediúnicas, superstição e práticas esotéricas, apresentando tudo como ciência. Essa incoerência é típica de toda a obra kardecista: uma tentativa de dar respeitabilidade científica a ideias que, à luz da razão e da observação, são simplesmente absurdas. Em suma, ao se analisar a doutrina da pluralidade das existências nos mundos e a suposta influência dos espíritos sobre corpos celestes, percebe-se claramente que o que Kardec chamava de ciência era, na prática, uma retórica de pseudo-intelectualismo.
Parafraseando o próprio Allan Kardec, poderíamos dizer:“A razão nos mostra que ele disse uma asneira.”
E é exatamente isso que se percebe ao examinar suas doutrinas com atenção. Sob a aparência de racionalidade e método científico, o que se encontra é uma mistura de especulação fantasiosa, superstição e interpretações duvidosas de supostos contatos espirituais. As afirmações sobre a pluralidade dos mundos, a irradiação de pensamentos das estrelas e outros conceitos do espiritismo kardecista não resistem a um exame lógico ou científico — elas contrariam a experiência, o conhecimento comprovado e até a própria coerência interna da doutrina.
A razão, portanto, funciona como guia indispensável diante de ideias que se apresentam com autoridade, mas que, sob análise crítica, revelam-se inconsistentes. Não se trata de rejeitar tudo o que é espiritual, mas de reconhecer que a lógica e a observação não encontram respaldo nas afirmações kardecistas. A prudência nos chama a questionar, investigar e discernir, evitando que a admiração por supostos fenômenos ou por uma fachada de erudição nos leve a aceitar o que é, em essência, absurdo.
Assim, se até Kardec admitiria — segundo sua própria lógica — que certas afirmações eram insustentáveis, cabe a nós, guiados pela razão e pela fé, discernir o que realmente merece confiança. E, nesse contexto, não há dúvida: "muitas das bases do espiritismo kardecista não passam de asneiras revestidas de aparente ciência."
*Francisco José
Barros de Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17 - Perfil curricular no
sistema Lattes do CNPq Nº 1912382878452130.
BIBLIOGRAFIA EM PORTUGUÊS
-BETTENCOURT, Estêvão Tavares (Dom). Crenças, religiões, igrejas e seitas: quem são? São Paulo: O Mensageiro de Sto. Antônio, 5. ed., 2000.
BETTENCOURT, Estêvão Tavares (Dom). Curso de Eclesiologia: Mater Ecclesiae. São Paulo: Letra Capital, 2015. ISBN 978‑8577853953. Touché Livros
-"As seitas e seus males". Patos PB: Paróquia Santo Antônio, 2008. (Artigo sobre Bettencourt) - santoantoniopatos.com.br
-KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
-KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
-KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
-KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
-KARDEC, Allan. A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
BIBLIOGRAFIA EM FRANCÊS
-GIBIER, Paul. Le spiritisme (fakirisme occidental) : étude historique, critique et expérimentale. 4. éd., revue et corrigée. Paris: Henry Durville, 1896.
-“La Bibliographie catholique contre le Spiritisme.” In: Revue Spirite – Journal d’études psychologiques, jan. 1861.
------------------------------------------------------
+ Comentário. Deixe o seu! + 30 Comentário. Deixe o seu!
Cometes o mesmo erro que criticas. Tentas demonstrar não haver reencarnação com falácias. Atacas a Teoria Espírita mencionando erros contidos nela que, na verdade, ela não propõe. Exemplo: Dás importância demasiada ao corpo. Somos menos corpo que consciência. Esta, não o corpo, decorrente do ser, faz escolhas certas ou erradas. A longo prazo, aprimoramo-nos.
Prezado espírita Cristiano,
Desde quando fatos históricos são falácias ?
O espiritismo praticamente inexiste na França porque foi assim:
Quando Kardec morreu assumiu a Sociedade de Paris uma pessoa que não manteve a coerência na doutrina espírita, ele se chamava Leymarrie. Por gostar de se manter a frente das pessoas, a sociedade espirita foi abalroada por místicos das mais variadas espécies.
Mas o golpe final do fracasso no espiritismo na França deu-se na união desse Leymarrie com uma pessoa que dizia fazer fotos de espíritos. E ai já viu né, todos queriam participar dessas bobagens tidas como novidade científica na época.
Como a mentira tem pernas curtas essas tais fotos foram denunciadas a policia e foi constatado que tudo era pura fraude. Desmascarados, os dois acabaram presos e o espiritismo condenado a inexistência.
Caia na real meu caro, saia deste mundo de ilusões e achologias.
Shalom !!!
Falácia, cinismo, analfabetismo e outros ismos, acompanhados evidentemente de estroinice, que somente cidadãos do mundo, com certas peculiaridades, podem cometer!!!! Lamentáve! Mas é a era da informática (e do gelo também!)
Prezado e todo poderoso espírita Br Zafira
A FALÁCIA DO ARGUMENTO DE AUTORIDADE: "VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO"?
Na bem da verdade, a infame frase nos remonta a uma das maiores falácias argumentativas: o argumento de autoridade.O que é exatamente o argumento de autoridade? É o argumento falacioso, que não refuta absolutamente nada, e que é baseado em alguma qualidade de alguma pessoa em especial, não necessariamente na força do argumento em si. Enfim se critica o argumentador e não o argumento em si.Alguém pode perguntar ou pensar: “qual é o grande problema do argumento de autoridade?” O problema é que o argumento de autoridade não é um argumento, ele é uma forma de se impor uma determinada opinião ou ideologia para alguma pessoa ou até mesmo para uma sociedade inteira, baseado na força, não em argumentos objetivos. A frase “sabe com quem você está falando” é apenas uma radicalização do argumento de autoridade, que pode vir travestidos de vários modos, inclusive por aqueles que sem argumento algum e sem capacidade de refutar alguma coisa simplesmente acusa de falácia, aquilo do qual ele mesmo é incapaz de refutar.
A próxima por favor...
Shalom !!!
A reencarnação surgiu na França bem antes.Os Judeus em sua grande maioria são reencarnacionistas.Sua visão sobre a inutilidade da mesma reflete tão somente a sua visão [ muito simplista por sinal].Se quer atingir o espiritismo [no qual não faço parte] , tens que ser melhor do que isso.Comece por praticar atos caridosos a medida que eles fazem.Prossiga por estudar a reencarnação em várias culturas [verá que a crença é mais antiga que a velha religião política cristã] pois o crédulo citado , não surgiu com Kardec.E por fim respeite a biografia.Kardec tinha formação científica.De a Cesar o que é de Cesar. Que você se considera ser para insinuar que fala em nome da ciência?Ora....O seu texto merece crédito somente para que o espírita veja o quão baixo foi o nível de seu movimento,permitindo que pessoas sem nível ou ao menos com pouca seriedade , confrontasse sem nenhum preparo ou motivo aparente sua fé.Minha opinião mais sincera.
Prezado espírita que já atigiu o nirvana e quase desencarnado Marcos Valente,
POR QUE OS CRISTÃOS ACREDITAM NA RESSURREIÇÃO e NÃO RE-ENCARNAÇÃO ?
1)- Paulo não achava que a fé dos cristãos se baseava numa mentira. Ele sabia que Jesus havia sido levantado dentre os mortos e, em sua carta aos coríntios, alistou as evidências disso: ‘Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi enterrado; foi ressuscitado no terceiro dia, segundo as Escrituras; e apareceu a Cefas, depois aos doze.’ Então, Paulo acrescentou: “Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais permanece até o presente, mas alguns já adormeceram na morte. Depois disso apareceu a Tiago, e então a todos os apóstolos; mas, por último de todos, apareceu também a mim.” — 1 Coríntios 15:3-8.
2)- Por que Paulo tinha tanta certeza disso? Um dos motivos era a grande quantidade de testemunhas oculares. O ressuscitado Jesus apareceu a indivíduos (incluindo o próprio Paulo), a pequenos grupos e até a uma multidão de 500 pessoas, incluindo muitos que nem mesmo acreditaram quando ouviram que Jesus havia sido ressuscitado. (Lucas 24:1-11) O testemunho de uma ou duas pessoas poderia facilmente ser rejeitado, mas não o de 500 pessoas ou mais.
3)- Apesar da confirmação de testemunhas oculares e das Escrituras, havia e ainda há pessoas que duvidam que Jesus tenha sido ressuscitado. Alguns dizem que seu corpo foi roubado por seus discípulos, que então afirmaram ter testemunhado a ressurreição. Mas os discípulos não tinham nem autoridade nem influência para passar pelos soldados romanos que estavam de guarda na entrada do túmulo. Outros dizem que os aparecimentos de Jesus após sua ressurreição foram apenas ilusões. Mas o fato de esses aparecimentos terem sido vistos por muitas pessoas e em diferentes ocasiões contradiz essa teoria. Além disso, seria razoável acreditar que uma ilusão cozinhou e serviu peixes, como Jesus fez na Galileia depois de ter sido ressuscitado? (João 21:9-14) Será que os discípulos poderiam tocar numa ilusão? — Lucas 24:36-39.
4)- Ainda outros afirmam que a ressurreição foi uma mentira inventada pelos discípulos. Mas o que eles ganhariam com isso? Dar testemunho sobre a ressurreição expôs os discípulos a zombaria, sofrimento e morte. Por que eles se arriscariam tanto por uma mentira? Além disso, eles deram testemunho primeiro em Jerusalém, bem à vista de seus opositores, que estariam atentos a qualquer motivo que pudessem usar para condená-los.
5)- PORTANTO: A ressurreição foi justamente o que encorajou os discípulos a dar testemunho de seu Senhor mesmo diante da mais violenta perseguição. A realidade da ressurreição se tornou uma parte central da fé cristã. Os primeiros cristãos não arriscaram a vida apenas para falar de um instrutor sábio que foi assassinado. Eles arriscaram a vida para proclamar a ressurreição de Jesus porque ela provava que ele era o Cristo, o Filho de Deus, uma pessoa poderosa que os apoiava e orientava.Era impossível portanto, darem as suas vidas por uma DOUTRINA RELAXADA como o ESPIRITISMO que adia tudo para depois.
Continua...
6)- E SE CRISTO NÃO TIVESSE SIDO RESSUSCITADO?
Alguns cristãos na Corinto antiga estavam confusos sobre essa questão, e outros simplesmente não acreditavam na ressurreição literal. Em sua primeira carta aos cristãos ali, Paulo disse quais seriam as consequências se a ressurreição não fosse uma realidade: “Se, deveras, não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo foi levantado. Mas, se Cristo não foi levantado, a nossa pregação certamente é vã e a nossa fé é vã. Além disso, somos também achados como falsas testemunhas de Deus . A vossa fé é inútil; ainda estais em vossos pecados. Também pereceram os que adormeceram na morte em união com Cristo.” — 1 Coríntios 15:13-18.
7)- PAULO FAZ UMA DECLARAÇÃO DESAFIANTE E OUSADA EM 1 Coríntios 15,13-18: “Se a ressurreição dos mortos não fosse uma realidade, Cristo não poderia ter sido ressuscitado. Se Cristo não tivesse sido ressuscitado, o que aconteceria? A pregação das boas novas seria inútil, uma grande farsa. Afinal, a ressurreição de Cristo era um dos elementos principais da fé cristã, pois estava inseparavelmente ligada a alguns dos ensinamentos bíblicos mais básicos sobre a soberania de Deus, seu nome, seu Reino e nossa salvação.
8)- Outras consequências se seguiriam:Se Cristo não tivesse sido levantado dentre os mortos, a fé cristã seria inútil, vazia, uma fraude. Além disso, Paulo e outros teriam mentido não apenas a respeito da ressurreição de Jesus, mas também sobre aquele que o havia ressuscitado, Javé o Deus Todo Poderoso. E o que é pior, a afirmação de que Cristo “morreu pelos nossos pecados” também seria falsa. Afinal, se o próprio Salvador não tivesse sido salvo da morte, como poderia salvar outros? (1 Coríntios 15:3).
Portanto, contra FATOS não existem argumentos Contrários.
Shalom !!!
Nem vou escrever muito, apenas informar a vc e a todos que leram o que vc escreveu da parte de Chico Xavier em diante , que você ou é muito mal informado ou agiu de má fé mesmo com a doutrina ! Pois o espiritismo praticado por Chico Xavier e por todos aqui no Brasil, é o mesmo de Allan Kardec pois seguimos todos os livros mais importantes escritos por Kardec, nossa base esta nas sua maiores obras, O LIVRO DOS ESPIRITOS, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, O CÉU E O INFERNO e assim por diante, ou seja como vc vem aqui escrever que o espiritismo aqui do Brasil não é o mesmo ?? Amigo a doutrina é a mesma, a base é a mesma e as leis que seguimos são as mesmas, não seja leviano passando desinformação as pessoas desta maneira, não tente manchar ou diminuir a importancia do espiritismo, porque muitos tentaram e nunca conseguiram, e não vão conseguir, pois o espiritismo veio para ficar e se ramificar , tudo tem seu tempo ! Pesquise mais , estude mais antes de tornar publica sua opinião equivocada ! Paz e Luz !
Prezado espírita de metal e da cabeça dura,
"Tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação"
CHICO XAVIER FOI DESMASCARADO PELO PRÓPRIO SOBRINHO:
Você sabia que Amauri Pena, um sobrinho de Chico Xavier, desmascarou o tio e toda a farsa espírita na qual ele foi educado e persuadido a ser um grande médium, em 1958?
Ele disse ao Diário de Minas:
“Tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi por uma questão de consciência contar toda a verdade. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium...”
Confira também no Jornal o Estado de Minas de 20/1/1971 e na revista Realidade, de Novembro 1971, página 65.
Assim como em outras oportunidades, os espíritas daqui também dirão que Amauri Pena estava louco,que ele era dependente químico, etc, etc...mas nada que demonstre que ele mentiu.
Pesquise sobre esse tema em profundidade nas publicações e no site de uma das maiores autoridades mundiais em Parapsicologia: PADRE QUEVEDO,no seu site: CLAP
Fonte: http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2004/11/295738.shtml
Os católicos fazem novenas e pedem graças a Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Rita de Cassia, Padre Cícero, todos já morreram há muito tempo, os 3 primeiros morreram na Idade Média. São vários os testemunhos de graças alcançadas. Conclusão: os católicos comunicam com mortos, constroem igrejas em homenagem a tais mortos. Curiosamente, em nome da verdade, criam movimentos de combate a religiões que fazem o mesmo, neste caso o Espiritismo.
O Cristianismo foi abraçado na Europa mas na terra de Jesus sofre preconceitos e representa uma minoria.
Prezada espírita Rosangela,
KARDECISTAS E UBANDISTAS NÃO SÃO TODOS EPÍRITAS ? EXISTE PRE-CONCEITO ?
A palavra necromancia significa consultar os mortos (NECRO=Mortos + MANCIA=Consulta).
Se você prestar atenção é diferenciado muito claramente nas passagens abaixo a consulta da adivinhação.
A mera consulta JÁ É ABOMINÁVEL por Deus e totalmente desnecssária para um Cristão.
Há inúmeras passagens da Bíblia em que se condena quem faz necromancia, ou quem procure indagar dos mortos sobre a verdade.(Toda verdade Já foi revelada em Cristo Jesus: Único Caminho Verdade e Vida).
Veja, por exemplo, o que diz o livro do Deuteronômio e o Levítico:
1)- "Quanfo entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te há de dar, guarda-te de querer imitar as abominações daquelas gentes. Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os advinhos ou observe sonhos e agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os necromantes, ou advinhos, ou quem indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas essas coisas, e por tais maldades exterminará esses povos à tua entrada"(Deut. 18, 9-12).
2)- Não recorrais aos necromantes, nem consulteis adivinhos, porque eles vos tornariam impuros. Eu sou Javé, vosso Deus. (Levítico 19,31)
Repare que Deus chama a consulta aos mortos de abominação e de maldade. Por que abominação e maldade? Porque quem aparece normalmente aos que invocam as almas são demônios.
O próprio Alan Kardec preveniu que muitas vezes o que aparece nas sessões espíritas são demônios :
"Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade (...). A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância" (LE, Introd. §VI, p. 22).
Continua...
Veja que bobagem!! Então, se um demônio aparecesse a eles e falasse com modos... dizendo "por obséquio", "com licença" e "obrigado", seria ele um espírito evoluído ???...
Ora, sendo a Escritura claríssima na condenação da invocação das almas, quem desobedece a essa proibição comete uma grande maldade e abominação, pois despreza a palavra de Deus e entra em contato com demônios.
A Sagrada Escritura dizia que os médiuns tinham o espírito de Piton, isto é da serpente, do demônio.
Portanto, os médiuns ou são possuídos pelo demônio, ou estão sob sua direta influência.
Quem está em pecado é incapaz de ser sobrenaturalmente bom, pois não está com Deus.
Os pecadores podem fazer algum bem material, mas isto não tem nenhum valor sobrenatural.Que adianta dar esmola para um pobre se odeia e desobedece a Deus?
Lembre-se do que diz São Paulo:
"E ainda que eu distribuísse todos os meus bens no sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, nada disso me aproveitará" (I Cor, XIII, 3).
Ora só pode ter caridade quem está na graça de Deus. E só está na graça de Deus, quem aceita tudo o que Deus ensina, e que a Igreja confirma.
Os espíritas repudiam o que Deus ensinou, e fazem o que Deus proibiu. Logo, não estão na Graça de Deus.
Continua...
Você poderia me perguntar se Deus condena ao inferno quem invoca os espíritos ?
Repondo que sim: a desobediência grave a uma lei de Deus, feita com pleno conhecimento e plena vontade leva ao inferno, se a pessoa morrer sem ter se arrependido desse pecado. Portanto, se alguém invocar espíritos e não se arrepender antes de morrer, irá, sim para o inferno, pois colocou mais sua confiança em SUPOSTOS ESPÍRITOS DE DEFUNTOS a confiar em Deus, isto é IDOLATRIA,pois tudo aquilo que se coloca entre nós e Deus é idolatria.
CONCLUSÃO: Ambos Kardecistas e Umbandistas SÃO A MESMA COISA,por que ambos acreditam na reencarnação e praticam a necromancia. E não sou eu que afirmo isso, mas é a própria Federação Espírita Brasileira (FEB) que, expressando-se oficialmente, disse:
"Todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos é espírita; ora, o umbandista nelas crê, logo o umbandista é espírita" (Reformador, julho de 1953, órgão oficial da FEB apud. Pe. Edvino Augusto Friderichs, S.J. "Onde os espíritos baixam", 2a. edição, Ed. Loyola, p.10)
O que eu não consigo entender é o porquê desta intransigência dos kardecistas em não quererem aceitar os umbandistas como espíritas. Se eles se dizem tão tolerantes, por que tanta intolerância com os seus "irmãos" umbandistas?
Você poderia me explicar isto ?
Shalom !!!
Meu velho, vc não respondeu a pergunta da mulher. Ela falou que católicos tb invocam espíritos de mortos e vc enrolou e nada justificou sobre isso. Não sou espírita, mas, responda o que ela perguntou. Lá em cima, tb, vc saiu pela tangente ao não responder nada sobre o que o cara argumentou sobre que não há diferença sobre o espiritismo na França e no Brasil. Vc cometeu o erro que chamamos de fuga do tema, um dos quatro erros da ciência da hermenêutica. Assim vc perde créditos, colega. Sobre o resto, concordo com tudo que vc falou. Abraço.
Prezado Crítico,
O problema com as respostas é que queremos que elas saiam no formato que queremos, e não como elas devem realmente ser, ou seja verdadeiras. É completamente diferente a intercessão da evocação de espíritos de mortos em reuniões,mesas brancas e terreiros, prática condenada pelas escrituras e pelo magistério da Igreja. Na intercessão ao contrário da necromancia não se entra em contato direto com espíritos de pessoas falecidas a procura de consolo e conselhos como fazem os espíritas e umbandistas. Na intercessão se pede a Cristo que pelos méritos do santo nos alcancem graças necessárias. Quando se pede a intercessão de uma santo junto a Cristo, não entramos em contato com o espírito do mesmo,mas apenas pedimos para que lá onde ele já está, ou seja, junto a Cristo em espírito e em verdade, interceda por nós, simples assim.Caro Crítico, vc querer negar a diferença do espiritismo França do brasileiro, é o mesmo que querer negar que não existe diferença alguma do Catolicismo Romano puro, praticado no Vaticano do Catolicismo à brasileira ou Latino Americano com seu sincretismo religioso.
Se você quer negar o óbvio, ai meu caro o problema da insanidade irracional desta análise comparativa é seu e não nosso.
Shalom !!!
Buscando no google por fracassos religiosos encontrei este artigo que discorre sobre a queda do espiritismo na França. E usa argumentos lógicos para demonstrar eventuais falhas na base do pensamento espírita em especial a reencarnação.
Não pude me furtar em tecer um comentário que pode, ou não, ser interpretado como uma pergunta.
Como é possível discutir religião usando lógica?
Toda religião tenta ligar o material (homem) com o imaterial (deuses). Ou seja a realidade com a fantasia. Isso é um campo totalmente fora da lógica, pois essa ligação simplesmente não existe. Não existe deus, deuses, deusas, santos ou sacis. Cada um pode acreditar nisso ou em fadas e duendes, porém a realidade não será alterada.
Se fossemos usar lógica para o cristianismo como poderíamos explicar a santíssima trindade? ou terceirização dos “pecados”? (afinal Jesus pagou pela culpa de outros).
No cristianismo e em outras religiões semelhantes, o Deus, provavelmente Jeová, criou o homem e, posteriormente, a mulher, colocou-os em um jardim, pôs uma fruta em sua frente e disse que não era para comer. Se for para usar lógica, Deus, sendo um tanto esperto, já sabia que Dão e E comeriam da fruta. Pois é lógico que, com o passar de milênios e mais milênios, o tédio sairia vitorioso.
Em vários momentos o Deus bíblico se arrepende:
1Cr 21:15 E Deus mandou um anjo a Jerusalém para a destruir; e, estando ele prestes a destruí-la, o Senhor olhou e se arrependeu daquele mal, e disse ao anjo destruidor: Basta; agora retira a tua mão.
Ams 7:6 Também disso se arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus.
Jon 3:10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
O que não é lógico se consideramos que um deus é perfeito. Provavelmente existe algum estudo bíblico mostrando que não é bem assim. Isso acontece para cada “dúvida” encontrada na bíblia. Pois na interpretação dela se utiliza uma lógica torta que parte do princípio que ela, a bíblia, é perfeita logo, tudo tem que ser interpretado de forma a manter sua perfeição.
De tal forma que a Bíblia, base do cristianismo, é um apanhado de histórias que possuem trechos que podem ser pescados para justificar quase tudo.
Se você é cristão, coisa que eu não sou, e ainda assim é capaz de apontar erros em outras religiões talvez fosse interessante reler essa passagem:
“Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro
do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).”
É exatamente isso, um religioso acusar outra religião quando a sua própria é cheia de falhas e incoerências é algo bem próximo de hipocrisia.
Claro, nem de longe pretendo mudar sua visão de mundo, pois sei que isso já está arraigado dentro de seu coração. Simplesmente me senti compelido a registrar esse meu ponto de vista.
Abraços e muita paz em sua busca por iluminação.
Prezado espírita Péricles,
A luz e a Paz a que vc se refere ao final de sua missiva, eu já encontei em Cristo, hoje com este despretensioso blog, que é uma gota de água no oceano, procuro levar aos outros a mesma paz e luz que encontrei a pessoas que como vc ainda estão nesta busca. Respondendo a sua missiva agora:
Nossa fé caro Péricles,não é puro sentimento ou apenas a invenção de um grupo de homens mal intencionados e manipuladores. Existe a racionalidade da fé. E no Catolicismo esta inteligência da fé possui uma densidade tal, que seria um pecado de omissão não conhecer e estudar.A Fé é um ato da inteligência; portanto não é um sentimento vago, mas é expressão da mais nobre faculdade que o homem tem: o intelecto,que tenta aplicar-se ao objeto mais nobre que possa ser concebido, ou seja, a Deus.Esse ato do intelecto é movido pela vontade, pois o objeto da fé transcende os limites do intelecto humano (a verdade é mais ampla do que o alcance do nosso intelecto). Sendo assim, o objeto da fé não obriga a um assentimento, não é tão evidente que force a adesão de quem o contempla.A vontade, portanto, deve mover o intelecto para que diga Sim ou Não.A vontade, porém, só move o intelecto depois do exame das credenciais sobre as quais se apoia cada proposição de fé. Cabe então ao intelecto humano averiguar as razões em virtude das quais o indivíduo pode e deve crer: estude o Evangelho, a história, a paleografia… e chegue eventualmente à conclusão: “Não é absurdo crer; não é infantilismo ter fé”. Há razões suficientemente fortes para que o homem diga Sim ao objeto de fé, sem trair sua dignidade de homem adulto. Portanto o homem crê inteligentemente. E a própria razão sadiamente crítica que aponta o caminho da fé.Assim evitam-se as superstições e crendices que não resistem ao crivo da razão, a qual o próprio Cristo aconselhou usa-la nestas duas passagem:
“Porquanto, qual de vós, desejando construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o custo do empreendimento, e avalia se tem os recursos necessários para edificá-la?Para não acontecer que, havendo providenciado os alicerces, mas não podendo concluir a obra, todas as pessoas que a contemplarem inacabada zombem dele, proclamando: ‘Este homem começou grande construção, mas não foi capaz de terminá-la!’ Ou ainda, qual é o rei que, pretendendo partir para guerrear contra outro rei, não se assenta primeiro para analisar se com dez mil soldados poderá vencer aquele que vem enfrentá-lo com vinte mil? Se chegar à conclusão de que não poderá vencer, enviará uma delegação, estando o inimigo ainda longe, e solicitará suas condições de paz.”(Lucas 14,28-32).
É Pedro caro Péricles, que reforça aos Cristão o uso de uma fé RACIONAL:“Ora, quem vos fará mal se sois zelosos do bem? Todavia, ainda que venhais a sofrer porque viveis em justiça, sereis felizes. “Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças, nem mesmo vos alarmeis.” Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à RAZÃO da esperança que há em vós. Contudo, fazei isso com humildade e respeito, conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias. Porque é melhor sofrer por praticar o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.”(I Pedro 3,13-17).
Continua...
Quem ensinou a doutrina contra a ciência, a filosofia e a razão caro Péricles, foi o pai dos evangélicos: Lutero, que é contra a razão, a filosofia e a ciência, pois assim ele dizia:“A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Brentano: 17).
“Eu devo cortar a cabeça da filosofia, e que Deus me ajude a fazê-lo; pois assim deve ser.” (Grisar: 462) .
A terra é seu centro (...) Acima da Terra, uma abóboda imensa (...) a abóboda azul (...) é firme, sólida; e por cima, se estende o céu. O inferno fica no centro da terra, sob nossos pés (sic.). ...Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Brentano: 145).
Agora Péricles verdade seja dita : “O Iluminismo em nome da DEUSA RAZÃO, cometeu as maiores IRRACIONALIDADES da História” - Comprovando que podemos sim, usar a Razão tanto para o bem como para o mal, para justificar ações boas, ou más, neste caso fazemos dela verdadeiramente uma prostituta, usando-a de forma utilitarista, agindo em causa própria.Em nome da razão se fazem as guerras,se justificam atitudes imorais, pela razão tranqüilizamos nossas consciências diante dos erros e das injustiças: “Sou fraco, não tenho nada haver com isto, não é problema meu, a culpa não é minha...etc.”De acordo com Santo Tomás de Aquino, "a filosofia é a ciência do ser, em si mesmo e das primeiras causas, à luz da razão natural". É uma verdadeira ciência universal, pois, em seus princípios, se fundam todas as outras ciências, ditas particulares: a física, a biologia, a química, etc. Esses princípios são o da causalidade, o da não-contradição, o da inteligibilidade, etc. Como ciência de base mais larga e mais sólida, pode apontar às outras ciências, como errado, o que nelas contradiga as suas próprias conclusões.A filosofia tomista é "philosophia perenis" (filosofia perene), o que significa que ela não se confunde com os arremedos dessa preciosa ciência que surgiram na era moderna a partir de Descartes. Ela é a única que merece verdadeiramente o nome de "filosofia". E, no lugar que ocupa, de "ciência das ciências", é também um grande instrumento para a compreensão da realidade e serve grandemente à defesa da fé cristã. De acordo com o tomismo, a graça é um dom que se alia e aperfeiçoa a natureza:Lutero recusou-se a aceitar a concepção católica da graça e ensinou que os poderes naturais do homem eram totalmente incapazes frente ao pecado. Para Lutero, a queda não representou a perda de um dom sobrenatural (acima da natureza), mas a destruição de um elemento essencial da natureza humana. A solução de Lutero é radical, não lógica. No campo da teologia, não há motivo para se absolutizar o pecado dessa forma, o que, de outra forma, tornaria impossível distinguir entre o pecado original e os pecados atuais. Por fim,a Escritura não ensina em parte alguma que temos um conhecimento inato de Deus:
Ela diz que o que de Deus se pode conhecer se conhece através das coisas visíveis (= corpóreas): "sendo percebidos mediante as coisas criadas" (Rm 1,20).Ou seja, com o uso da razão.
Obrigado pela visita e volte sempre !!!
Shalom !!!
"A doutrina da reencarnação é uma das coisas mais anti-humanas que existe"
Sim, a idéia de viver num inferno eterno de sofrimento, mesmo tendo pecado na Terra por, no máximo, uns 120 anos, é bem mais humana.
Prezado espírita Jean Carlos,
O problema com as respostas é que queremos que elas saiam no formato que queremos, e não como elas devem realmente ser, ou seja verdadeiras. Morrer e nascer na terra diversas vezes não levaria a nada e o homem seria somente um escravo do corpo. No sistema de "reencarnação" o "ser" não existe. Não há qualquer lógica na teoria reencarcionista:Se você comete um erro, você tem que voltar a terra, sem lembrar do erro para "pagá-lo". ? Ao você voltar à terra, por não ter consciência destes erros, você poderá cometê-los novamente, assim como cometer outros, e ter que voltar novamente para pagá-los. Você viveria em um eterno ciclo de reencarnações e não haveria como sair disso. Não há nada de inteligente na doutrina reencarcionista. Ela não é lógica.
Difere das justas penas eternas do inferno:
A ofensa feita à Majestade infinita deve merecer castigo infinito, diz São Bernardino de Sena.
“Mas como a criatura, escreve o Doutor Angélico, não é capaz da pena infinita em intensidade, é com justiça que Deus torna a pena infinita em duração.”
Além disso, a pena deve ser necessariamente eterna, porque o réprobo jamais poderá prestar satisfação por sua culpa. Nesta vida, o pecador penitente pode satisfazer pela aplicação dos merecimentos de Jesus Cristo; mas o condenado não participa desses méritos, e, portanto, não podendo por si satisfazer a Deus, sendo eterno o pecado, eterno também deve ser o castigo (Sl 48, 8-9).
“Ali a culpa — disse o Belluacense — poderá ser castigada, mas jamais expiada” (Lib. II, 3p), porque, segundo Santo Agostinho, “ali o pecador é incapaz de arrependimento. Os condenados não se humilharão; pelo contrário, crescerá neles a perseverança do ódio”. São Jerônimo afirma que “nos réprobos, o desejo de pecar é insaciável” (Pr 27, 20). A ferida de tais desgraçados é incurável; porque eles mesmos recusam a cura (Jr 15, 18).”
Shalom !!!
Pelo que li em seu longo texto .Nota-se a sua Total Ignorância quanto à Doutrina de Kardec, de antemão lhe digo que não sou espírita. Mas retomando você não entendeu nada do que Leu.Todo espírito é criado simples e ignorante e sua Evolução neste Planeta se da em várias Vidas.E é incrível que não tenhas entendido que Um dia atingirás um Grau de Evolução tão grande que se tornarás Pleno não tendo mais necessidade de Renascer ( Não é um processo eterno) Como afirmas. A consciência não têm gênero Não é Homem e nem Mulher.Nós já estivemos aqui muitas vezes, bem como habitarás Planetas Superiores Um dia. Se existem pessoas que mancham o Espiritismo assim como ocorre em Várias Religiões isso é fato. Não julgue os Outros por você. Portanto, Senhor Vá Estudar! Parece de escrever tanta inutilidade e Difamar algo que vai te ajudar quando vc Morrer fisicamente. Mude suas atitudes e procure Investir em coisas edificantes para si e para os outros.
Prezado espírita Carlos Alberto,
Toda seu malabarismo achológico, sem fundamentação alguma na palavra de Deus, cai por terra quando Cristo diz ao ladrão arrependido na Cruz: "Ainda HOJE estarás comigo no paraíso". Meu caro para estar junto a Deus, não precisa de EVOLUÇÃO, mas de um coração contrito e arrependido, pois só há perdão onde há arrependimento, eis o motivo pelo qual o demônio, não tem a salvação, pois ele já atingiu o mal alto grau da evolição espiritual, é inteligentíssimo e livre e optou definitivamente por viver na ausência de Deus misericordioso, que respeita a livre decisão. Somos salvos pela graça de Deus, e não por evoluções. Simples assim!
Shalom !!!
SAUDAÇÕES! ME CONSIDERO PRATICANTE DO BATUQUE DOS ORIXÁS, PORÉM ACIMA DE QUALQUER CRENÇA E RITO HÁ O DEUS ABSOLUTO. INDO NA RAIZ DAS RELIGIÕES DITAS ABRAÂMICAS, TEMOS NA TEOLOGIA JUDAICA UMA PALAVRA EM HEBRAICO QUE REFERE-SE A DEUS EM SUA ESSÊNCIA ÍNTIMA QUE PRONUNCIA-SE "AYN SOPH", E SIGNIFICANDO EM TRADUÇÃO LITERAL: "FONTE ILIMITADA". ORA, A FONTE É AQUILO QUE DÁ E EMANA DE SI, E ILIMITADA É SINÔNIMO DE INFINITO E SEM LIMITES. REALMENTE DEUS É UM CRIADOR INFINITO SENDO ALGO TÃO ABSTRATO E INCONCEBÍVEL A MENTE HUMANA. PODEMOS LIMITAR OS MISTÉRIOS E SEGREDOS DE DEUS?? CERTAMENTE ELE CONDUZ TODA NAÇÃO ESPIRITUAL SEGUNDO SUAS LEIS E INSPIRANDO CADA UMA PELAS DIFERENTES QUALIDADES DIVINAS E SEGREDOS ETERNOS. CADA TRADIÇÃO TEM SUA MISSÃO QUE NÃO PODEMOS COMPREENDE-LAS TOTALMENTE COM NOSSAS ALMAS BLOQUEADAS PELOS LIMITES DA CARNE E DA MATERIALIDADE. NO FIM NUNCA IMPORTARÁ O QUE DISSERMOS E O QUE OPINARMOS SOBRE QUESTÕES ESPIRITUAIS, POIS LÁ NO INFINITO ESTARÁ O PAI ETERNO COM SUA VONTADE SUPREMA CRIANDO ATÉ O IMPOSSÍVEL, SILENCIANDO HUMILDEMENTE AS PRETENSÕES DE TODOS OS SEUS AMADOS FILHOS. CUMPRIMENTOS!
Shalom alechem,
De fato, o espiritismo na frança acabou pela união ao misticismo e ao ocultismo, além de uma dose cavalar de charlatanismo.
Sobretudo em relação à ciência, Kardec (Ou Rivail caso queira) cita categoricamente que caso a ciência comprove que algum ponto do espiritismo conflita com a ciência, devemos optar por rever nossos conceitos em favor da ciência.
Não podemos dizer o mesmo de outras agremiações religiosas que também acreditam em vida após a morte. Todavia acreditam que o corpo se refará. Que os mortos se levantarão. Outro se não, a vida e a matéria não estão limitadas ao que conhecemos. A massa do universo é cerca de 30 vezes maior do que a soma das massas das matérias conhecidas. Se De acordo com nossa ciência, matéria possui massa e toda massa representa matéria. Portanto, resta a humanidade rediscutir o que é a matéria. Consequentemente, rediscutir o que é vida.
Todah rabah,
Shalom alechem.
Esse texto mistura verdades com mentiras. É fato que assim como nem todo católico é santo, nem todo espírita(ou que se diz espírita) é sério. E a maioria das pessoas realmente não tem maturidade para evocar espíritos(pois é igualmente importante saber manda-los embora).
"E sim um movimento místico que arrebata as pessoas simples e incautas que passam por dificuldades e querem soluções e respostas imediatas"
Curiosamente a maioria dos espíritas pertencem a classe média, enquanto a grande massa dos pobres são católicos ou evangélicos. E não me lembro de ter recebido "soluções simples" na época que frequentei...
"A doutrina da reencarnação é uma das coisas mais anti-humanas que existe:"
Curiosamente você acaba de chamar os hindus de anti-humanos.
O resto do texto é uma falácia do ataque ao espantalho. Você toma o que acha da doutrina espírita pela doutrina espírita e passa atacar o que você acha que ela é.
Resumindo, como se diz em bom português: "Vai estudar, o ignorante!"
Prezado evoluidíssimo e quase desencarnado Rafael
Não baixarei meu nível ao seu.
Os espíritas kardecistas, influenciados pelo Positivismo declarado do sr. Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec, costumam dizer que sua doutrina é altamente racional e sedimentada em observações científicas. As biografias que lemos da vida de Allan Kardec sugerem um Kardec metódico, racionalista e prático. Só a título de exemplo, diz-se numa delas que quando Kardec tomou conhecimento das tais "mesas girantes", que levitam no ar e respondem às perguntas feitas pelos presentes, o criterioso cientista positivista responde:
"Eu acreditarei quando vir e quando me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir, e que se pode tornar sonâmbula. Até lá, permita-me que não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono" (Henri Sausse, Biografia de Allan Kardec, in Allan Kardec, O que é o Espiritismo edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, Brasília 32a edição, 1988, p.14).
Essa passagem ilustra bem o ar racional de pseudo-intelectualismo e de falsa erudição que se tenta dar ao espiritismo kardecista, que está presente em todos os seus livros doutrinários. No entanto, ao se ler os livros de Allan Kardec, a impressão que se tem é a mesma que tem qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento, ao ler um artigo de uma dessas revistas pseudo-científicas "super" interessantes que são vendidas nas bancas de jornais: é a impressão de se estar lendo um texto escrito por uma pessoa que só está repetindo o que ouviu de outrem, mas que não tem a mínima noção daquilo que diz.
O que Kardec faz transparecer em seus escritos é que ele aprendeu bem mal aquilo de que trata, sejam assuntos científicos, filosóficos, religiosos ou doutrinários. E se aprendeu mal, ensina pior ainda, e quem como você aprendeu errado, está em sérios apuros.
Evolua amigo e depois veremos se já está pronto para um bom debate.
Shalom !!!
Prezada espírita Rosângela,
Compreendo seu ponto e a comparação parece lógica à primeira vista, mas há uma diferença teológica fundamental entre a intercessão dos santos na tradição cristã e a comunicação com os mortos no sentido espírita.
Na fé católica — baseada em passagens como Apocalipse 5:8 e Hebreus 12:1 — os santos não são considerados “mortos”, mas vivos em Cristo. Jesus mesmo afirmou: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, porque todos vivem para Ele” (Lucas 20:38). Assim, pedir a intercessão de um santo não é “invocar um morto”, mas pedir a oração de alguém que, segundo a fé, está junto de Deus e pode interceder como um irmão mais velho na fé.
Já o Espiritismo, ao propor o diálogo direto com espíritos para obter mensagens ou orientações, entende uma comunicação ativa e mediúnica entre o mundo espiritual e o terreno — o que é uma prática distinta. Na teologia cristã tradicional, a alma dos justos está com Deus, mas não se manifesta por meio de médiuns; a comunicação direta com os falecidos é desaconselhada nas Escrituras (Deuteronômio 18:10-12), não por preconceito, mas por prudência espiritual e fidelidade ao ensinamento bíblico.
Além disso, quando católicos constroem igrejas ou fazem novenas a santos, não é “culto aos mortos”, mas honra à memória dos que viveram heroicamente o Evangelho — assim como se admira um herói nacional, mas aqui com um caráter espiritual: venerar, não adorar. A adoração é sempre reservada a Deus.
Portanto, o catolicismo não combate o Espiritismo por “fazer o mesmo”, e sim por ter fundamentos teológicos diferentes sobre a vida após a morte e a forma de se relacionar com o mundo espiritual. O ponto central é a crença de que os santos vivem em Deus e intercedem, não se comunicam mediunicamente.
Em resumo: os católicos não falam com mortos, mas pedem a oração dos vivos em Cristo. A distinção pode parecer sutil, mas para a fé cristã é essencial.
A paz de Cristo!
Everaldo - Colaborador do Apostolado Berakash
Prezado espírita Jean Carlos Gomes de Melo,
Sua colocação parece espirituosa à primeira vista, mas revela uma compreensão bastante superficial tanto da doutrina cristã quanto da própria noção de justiça divina.
Primeiro, é importante distinguir: o inferno eterno não é uma punição desproporcional aplicada a um erro momentâneo, mas a consequência natural de uma escolha livre e definitiva do ser humano diante de Deus. O tempo de nossas ações é limitado, mas o valor moral e espiritual de nossas escolhas é eterno, porque tocam diretamente o destino da alma — que é imortal.
Na teologia cristã, a eternidade do inferno não se explica pela duração do pecado, mas pela rejeição voluntária e consciente do Bem Supremo, que é Deus. O inferno é, portanto, o estado da alma que livremente prefere a si mesma e o pecado à comunhão com o Criador. Santo Agostinho e Tomás de Aquino trataram disso com profunda coerência lógica: o castigo eterno não é “vingança”, mas a fixação eterna de uma escolha livre.
Já a doutrina da reencarnação, ao contrário, é racionalmente inconsistente e teologicamente insustentável. Se cada alma retorna repetidas vezes, anulando os méritos e as culpas anteriores, onde estaria a justiça e a responsabilidade moral? Cada ato se diluiria em ciclos infinitos, sem juízo final nem sentido de redenção. Além disso, reencarnação nega o coração do Evangelho: a Encarnação redentora de Cristo. Se o homem se salva a si mesmo por meio de sucessivas “vidas”, a cruz de Cristo se tornaria inútil (cf. Gálatas 2,21).
A Escritura é cristalina sobre isso:
“Está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o juízo” (Hebreus 9,27).
Não há margem para leituras simbólicas aqui. A fé cristã baseia-se na esperança da ressurreição, não na reencarnação. O corpo e a alma formam uma unidade; a salvação não é uma fuga da carne, mas sua glorificação em Cristo.
Do ponto de vista filosófico, a reencarnação tampouco resolve o problema do mal: se sofremos hoje por erros “anteriores”, mas sem lembrança deles, isso não é justiça, é absurdo moral, pois não há mérito nem aprendizado sem consciência da culpa.
Portanto, se a fé cristã fala de juízo e de eternidade, não o faz por sadismo divino, mas por respeito radical à liberdade humana — algo que nenhuma doutrina reencarnacionista consegue preservar sem cair em contradição.
Em suma: o inferno não é “anti-humano”; o que é anti-humano é querer abolir o sentido de responsabilidade e de redenção em nome de uma “justiça cósmica” que ninguém lembra, ninguém vê e ninguém pode comprovar.
A paz de Cristo!
Everaldo - Colaborador do Apostolado Berakash
Caro(a) espírita anônimo(as) do dia 15 de março de 2017 às 08:54,
Agradecemos pelo seu comentário e pela sua sincera porém equivocada intenção de esclarecer, mas permita-me pontuar algumas considerações de forma respeitosa e racional. (em tempo: se você verificar a bibliografia ao final da postagem, verá que este apostolado estuda e muito, incluindo as obras de Allan Kardec — afinal, não é todo mundo que se limita a ler um resumo ou comentário superficial, não é mesmo?) Mas vamos ao que interessa respondendo a sua missiva um pouco deselegante e não muito evoluída espiritualmente, diga-se de passagem:
1.Sobre a evolução do espírito: Você afirma que “todo espírito é criado simples e ignorante” e evolui em várias vidas até atingir plenitude. A própria lógica disso levanta questões filosóficas e teológicas: se o espírito precisa passar por múltiplas existências para evoluir, isso implica que vidas de sofrimento, injustiças e males são necessários para o progresso. Muitos sistemas éticos e religiosos questionam a moralidade de tal processo. Além disso, na tradição cristã, por exemplo, a salvação e a perfeição não dependem de múltiplas encarnações, mas da graça, da fé e do exercício da virtude nesta única vida.
2.Sobre a consciência sem gênero: Concordo que a consciência ou alma, se existente, poderia ser independente do gênero físico. Entretanto, a experiência humana é vivida em corpos específicos, e as responsabilidades, papéis e consequências morais são vivenciadas concretamente. Assim, desconsiderar o gênero ou a corporeidade pode simplificar demais a complexidade ética da vida.
3.Sobre julgamento e estudo: O debate saudável não é desrespeitar o espiritismo, mas questionar ideias e avaliar seu impacto filosófico e moral. Criticar conceitos não é ignorância; é buscar clareza e coerência. Do mesmo modo, estudar algo profundamente envolve ler, analisar e questionar, não apenas aceitar inquestionavelmente, até mesmo porque, e você sabe disso, o espiritismo não é dogmático.
4.Sobre “investir em coisas edificantes”: Concordo plenamente. A reflexão ética, filosófica e espiritual é sempre valiosa, e diferentes tradições oferecem caminhos distintos. A chave é discernir entre aquilo que contribui para o bem do indivíduo e da sociedade, sem recorrer a ataques pessoais ou suposições sobre ignorância alheia.
Em resumo, respeito o espiritismo como uma doutrina que orienta muitas pessoas, mas também é legítimo levantar questões críticas e filosóficas sobre seus princípios, sempre com educação e abertura ao diálogo.
A paz de Cristo!
Everaldo – Colaborador do Apostolado Berakash
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam nossa adesão às ideias nelas contidas.O blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a).Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos se ofensivos a honra.