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Porque Deus ordenava matar mulheres e crianças no Antigo Testamento?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 8 de janeiro de 2020 | 20:11


 




Os homens da antiguidade, mesmo os mais chegados a Deus, tinham mentalidade primitiva e, praticavam o que hoje para nós seriam “escândalos morais” tais como: A mentira, fraudes, crueldade para com os adversários, concubinato, poligamia. Deus respeita o lento desabrochar da natureza. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus. Assim, por esses dois meios: reflexão e Revelação, a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo que é a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem.Veja a fé de Abraão, o fervor da oração de Davi, o zelo de Elias, são modelos que devemos imitar. A Igreja porém, não os coloca nos altares porque nem sempre suas atitudes servem hoje de modelo de vida.




O desenvolvimento das obras de Deus são lentos e graduais, basta ver como a natureza se desenvolve:






Uma grande árvore começa de uma semente, é preciso entender que também, na ordem moral isto ocorre da mesma forma: lenta, gradual, e não instantaneamente, especialmente no que diz respeito à consciência humana de nossa humanidade. Basta ver como a consciência da criança se desenvolve até a fase adulta. Só aos poucos é que a criança ou o adolescente vai percebendo as conseqüências concretas daquilo que nos diz a consciência: “faça o bem, evite o mal”. Com o gênero humano inteiro aconteceu algo semelhante ao que se dá com toda criança: nos primórdios da história, os homens tinham uma consciência moral pouco desenvolvida, a qual foi se tornando mais apurada e sensível através dos séculos. Deus agiu assim com o homem, de maneira pedagógica.Isto aconteceu com o povo de Deus, portador da verdadeira fé. Este povo também possuía uma consciência moral ainda embrionária. Sabiam que era preciso “fazer o bem e evitar o mal”, e obedecer a Vontade de Deus; mas na prática este princípio escapava à sua percepção. Jesus fez o mesmo com os Apóstolos. Na última Ceia Ele lhes diz: “Ainda tenho muitas coisas para dizer-lhes, mas vocês não as podeis entender agora. Quando vier o Paráclito…” (Jo 16,12). Só depois de Pentecostes é que os Apóstolos entenderam muitas coisas. Deus respeita o lento desabrochar da natureza. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus. Assim, por esses dois meios – reflexão e Revelação – a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo – a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem. Deus, para preservar a verdadeira fé e a esperança messiânica no mundo idólatra, escolheu Abraão e sua posteridade para formar o povo e onde nasceria o Messias. Não se pode esquecer que essa gente, oriunda de ambiente pagão (Mesopotâmia), recebeu de seus antepassados na Caldéia, muitas tradições e costumes supersticiosos. Deus teve que paciente e pedagogicamente polir e elevar esta gente até à altura do culto do verdadeiro Deus; mas não quis cortar bruscamente todas essas tradições, pois seria antipedagógico, e não seria entendido. Inicialmente Deus fez o essencial, eliminou, rigorosamente o que era estritamente Politeísta; mas quanto às outras coisas, preferiu ir devagar, contemporizando, aceitando o povo como era, seguindo práticas antigas, mas não politeístas. Assim, por meio dos profetas Deus foi fazendo com que o povo fosse se elevando espiritualmente, até um dia poder ouvir a mensagem do Evangelho: “Este é o meu preceito: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Jo 15, 12)”. Veja, os grandes homens e mulheres da história sagrada, como nos mostra o texto bíblico,estes se esforçavam por não violar normas que o seu senso moral (consciência) para aquele contexto lhes exigia e, quando por fraqueza, as violaram, se arrependeram disto sinceramente. Há muitos exemplos disso na Bíblia.Esses homens davam a Deus tudo que sabiam que deviam dar-lhe; embora “tudo”, era pouco em comparação com o padrão moral que hoje nos é proposto; mas precisavam de grande esforço.






Á luz dessas explicações podemos agora compreender porque a lei de Moisés (1240 a.C.) incorporava a lei de talião (UM AVANÇO ENORME PARA A MORAL RETRIBUTIVA DA ÉPOCA). O código babilônico, de onde veio Abraão, do rei Hamurabi (1800 a.C.), prescrevia:







“Olho vazado por olho vazado” (Art. 196); “membro quebrado por membro quebrado” (Art. 197); “dente espedaçado por dente espedaçado” (Art. 200); “boi por boi, carneiro por carneiro” (Art. 263); “morte ao arquiteto de uma casa que desmorone sobre o proprietário” (Cf. art. 229); “morte ao filho do arquiteto, se a casa cai sobre o filho do proprietário” (Cf. art. 230).






Com o progresso da cultura, os antigos pagãos foram percebendo a imperfeição da retribuição pelo talião. Consequentemente, admitiam que o criminoso pagasse indenização monetária, caso nisto consentisse a vítima. Ao promulgar a Lei Mosaica, Magna Carta de Israel, o Senhor quis respeitar a tradição da sua gente; para depois reformá-la aos poucos. Jesus, completando o processo pedagógico do Antigo Testamento, aboliu a lei de talião, ordenando que os discípulos perdoassem gratuitamente até os inimigos (cf. Mt. 5, 38-42, 21-15).














Para entendermos esta questão difícil para nosso padrão moral de hoje, devemos entender uma coisa: Deus não muda, nosso é que mudamos e evoluímos. Dito isto, vamos a explicação que é bem simples:






Quando Deus mandava matar mulheres e crianças não era porque ele era mal, mas sim porque a consciência dos que aqui residiam era uma consciência limitada, que só entendia a situação dessa forma.Dizemos por exemplo que Davi era um homem segundo o coração de Deus, mas se eu agir igual a Davi hoje, eu vou ser preso imediatamente! Isto significa que Davi era sim um homem segundo o coração de Deus, mas em comparação aos homens de sua época.Resumindo tudo: Deus mandava matar porque o homem só entendia a vida assim!







Porque será que Deus não manda matar ninguém hoje?





Porque hoje a nossa consciência está um pouco mais avançada em relação ao ideal de Deus para a humanidade. Esse ideal foi personificado em Jesus, que não matou ninguém mas tratou a todos com amor. Deus sempre foi o mesmo Deus de amor e misericórdia, mas também é um Deus de paciência e que entende que nós somos seres de consciência infinitamente menor e por isso vai nos ensinando as vogais da vida, depois as consoantes, depois as sílabas e aos poucos vai nos alfabetizando até acalçarmos o pleno conhecimento.














Espero que você tenha entendido, até mesmo porque não adianta explicar para aquele(a) que já se decidiu a não entender...

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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