Sociedade Militar: "o dia seguinte de uma intervenção militar" - Bastaria um cabo e um soldado?
Intervenção militar: alguns dedicam sua vida a
lutar por isso, outros, mesmo se opondo ao governo atual, lutam contra. O que
aconteceria com o Brasil se as Forças Armadas resolvessem intervir?
Por Sociedade Militar
Nos últimos meses o debate entre direita e
esquerda alcançou proporções jamais vistas no país. Aqueles que se dizem de
esquerda foram deixados a vontade, impuseram sua filosofia de vida, criaram
sistemas para autoproteção etc. Mas, esse grupo não se deu por satisfeito e,
por métodos ilícitos, buscou se eternizar no poder, "buscou reescrever a
história de nosso passado" e, pior, acabava com as perspectivas de futuro do
Brasil.

Isso fez com que a parte da sociedade que
permanecia calada, interessada em estudar, trabalhar e cuidar da família,
desinteressada de tomar parte em movimentos políticos, fosse forçada a sair de
dentro de suas casas para lutar por seus direitos, por sua liberdade e pelo
futuro de seus descendentes. Para surpresa de muitos, esse grupo foi chamado de
“de direita”, ou “conservadores”. Para eles não importa muito o nome, o que
importa é resgatar o futuro do Brasil. Logo se percebeu que compõem uma parcela
extremamente significativa da sociedade brasileira e muitos já se arrependem de
tê-los desafiado. Essa gente está agora cada vez mais disposta a expor sua
opinião e até ir para a rua se manifestar publicamente contra posicionamentos
que considera prejudiciais ao país. A evidente polarização da sociedade foi
criada pela própria esquerda, que insistiu em conduzir o governo com base em
ideologias fracassadas há décadas. Para isso, entre outras ações, endossa os
desejos absurdos das “minorias” que a apoia, dá cargos comissionados para
militantes políticos, paga subsídios para uma enorme parcela da sociedade, usa
estatais para alimentar financeiramente suas organizações e reescreve a
história recente do Brasil, tentando justificar ações ilícitas dos principais
membros do atual governo, transformando-os em heróis.
Querem transformar heróis em vilões e
vice-versa

A coisa toda começou nos idos de 2013. A
Revista Sociedade Militar tem um registro completo das primeiras movimentações.
No dia 22 de março de 2014 milhares de pessoas insatisfeitas com o governo
foram às ruas em algumas capitais, em comemoração dos 50 anos da realização da
marcha da Família com Deus, que antecedeu a intervenção militar de 31 de março
de 1964. A ação dos militares impediu que o país fosse lançado num período de
atrocidades e massacres, que ocorreram em todos os países comunistas.Esse grupo que se concentrou em São Paulo
em 22 de março de 2014 já se autodenominava como DE DIREITA e inegavelmente foi
uma das primeiras mobilizações físicas da grande reação popular contra a
esquerda. As manifestações obtiveram pouca cobertura
da mídia, como já era previsto. Contudo, a mobilização na internet, que
precedeu o ato, continuou crescendo absurdamente, a ponto de alguns grupos e
comunidades no facebook contarem hoje com mais de 1 milhão de membros. Alguns grupos como o Revoltados Online,
deixaram de pedir intervenção militar e assumiram postura unicamente
ANTI-ESQUERDA, sem mencionar os militares. As mobilizações dai por diante
ocorreram diversas vezes nos meses subseqüentes. Em algumas manifestações os
intervencionistas chegaram a ser rechaçados por outros grupos de direita. O movimento de oposição se mantém
diuturnamente aceso nas redes sociais e já contribuiu para que Dilma quase não
fosse re-eleita e que seu impeachment ocorresse em seguida.
Um RESET no BRASIL?
Em meio aos movimentos de oposição ainda em
franco crescimento há uma quantidade razoável de pessoas que não mais acredita
em soluções políticas, eles preferem um tipo de “RESET” no Brasil, um começar
de novo. Esse grupo diuturnamente povoa páginas de assuntos militares e
segurança pública e as redes sociais das Forças Armadas, postando mensagens de
incentivo ao que chamam de “intervenção militar constitucional".
Como seria essa “intervenção”, seria realizada
legalmente, baseada em provas palpáveis e acusações formais contra membros do
governo, como o Presidente e o Vice?

Os militares conseguiriam intervir sem
disparar um único tiro, ou o sangue de nossos compatriotas – de esquerda, de
direita ou sem posicionamento político, mas cooptados por um dos lados – seria
derramado em nossa própria terra? Ao final do movimento os militares seriam
preservados ou novamente acabariam como os vilões da história? Infelizmente ao longo desses cinco anos
surgiram líderes carismáticos que orientam grande grupos de intervencionistas
em suas ações. Criaram sites, criaram até rádios online. Recebem doações em
dinheiro e cartões de crédito. Alguns espalham mentiras em tom apocalíptico,
como a fábula dos milhões de chineses que chegariam no Brasil ou a construção
de uma base russa no interior da Amazônia. Apresentar cenário apocalíptico e em
seguida soluções milagrosas é a fórmula mágica dos grandes charlatões, como Jim
Jones e Manson. Assim essas lideranças angariam seguidores fieis, que os
obedecem cegamente e vão e vem de acordo com suas ordens. Os intervencionistas
manipulados por essas lideranças adquiriram postura militar, se vestem como
militares, cantam canções militares, usam linguajar militar e – o pior – obedecem
ordens de seus lideres sem contestar, o que os torna potencialmente perigosos.
A INTERVENÇÃO MILITAR
Imaginemos uma situação hipotética, em que
algum dos poderes, o Supremo Tribunal Federal por exemplo, alertado pela
multidão, por conta uma situação de caos social, de seguidos confrontos nas
ruas, convoque as Forças Armadas para agir. Imagine que sejam presos o Presidente e alguns de seus ministros, talvez por se negarem a cumprir decisão
judicial. O que virá a seguir? Serão tempos de paz ou de guerra? Como a sociedade
vai reagir? Como a esquerda vai reagir? Quanto tempo vai passar até ser
restabelecida a ordem?
Abaixo há
uma visão panorâmica, hipotética e superficial, dos primeiros dias após uma
suposta intervenção realizada pelas Forças Armadas:
Após uma reunião a portas fechadas entre os
três comandantes militares e o Ministro da Defesa ficaria acertado quem seria o
líder do movimento. A seguir os comandantes se reuniriam com seus subordinados.
O Exército reuniria o ALTO COMANDO, a Marinha o Almirantado e a Força Aérea
reuniria o Alto Comando da Aeronáutica. Até então todas as ações e informações
seriam reservadas apenas aos oficiais generais e seu estado maior. Nas reuniões
seria definido quais seriam as primeiras ações e – diante da exposição das
exaustivas análises prospectivas já existentes – se definiria como seria
enfrentado o inevitável quadro caótico em que seria jogado o país.Em seguida. Provavelmente, como uma das
primeiras ações, uma tropa de elite, do Exército ou da Marinha, silenciosamente
entraria no Palácio do Planalto ou, mais provavelmente, no Palácio do Alvorada
– o que seria mais discreto – e colocaria sob custódia o Presidente da
República. Ele seria discretamente transportado para um local afastado, um
quartel ou talvez um navio, para evitar manifestações e tentativas de resgate.
Poderia ainda ser mantido em sua própria residência, sob vigilância.Presidentes do Senado e Câmara talvez
também fossem detidos. Provavelmente em poucas horas um deles proporia um
acordo, em troca de salvo-conduto viria a público expressar a concordância com
a ação das Forças Armadas. Contudo, pelo seu envolvimento com a corrupção
generalizada os militares rechaçariam qualquer negociata desse tipo. Alguém avisaria a imprensa do
“desaparecimento” do chefe do Executivo, diria que viu “homens de preto” entrar
nas residências oficiais e a notícia se espalharia como um rastilho de pólvora.
A grande rede entraria em polvorosa. Uma síntese das intenções das Forças
Armadas seria imediatamente veiculada em rede nacional para que toda a
sociedade ficasse ciente da motivação e das ações em curso. Os primeiros países
a se manifestar seriam Venezuela e Cuba, que emitiriam notas de indignação e
insistiriam para que a ONU, OEA e os Estados Unidos se posicionassem contra o
novo governo instaurado provisoriamente no Brasil. Uma espécie de “êxodo político” ocorreria.
Centenas de parlamentares, federais e estaduais, com envolvimento em ações
ilícitas – aterrorizados ante a
perspectiva de julgamentos rápidos e rigorosos – tentariam sair do país o mais
rápido possível. Embaixadas e Venezuela e Cuba se colocariam a disposição para
receber os “refugiados”. As forças
armadas não iriam intervir para conter esse êxodo.
Força Nacional
Haveria a princípio uma tentativa, por
parte de algum parlamentar, de mobilizar a Força Nacional a enfrentar as Forças
Armadas. Contudo, nesse momento a Força Nacional, que hoje já possui militares
das Forças Armadas em suas fileiras, já estaria sob o comando de um General de
divisão. Alguns estados da federação que possuem
governos de esquerda inevitavelmente acionariam prontamente suas polícias
militares e estas, colocadas de prontidão, guardariam as instituições públicas,
como palácios dos governos estaduais, prefeituras e Assembléias Legislativas.
Mas, oficiais entrariam em contato com o comando das corporações e,
acredita-se, após constatar que a situação é irreversível e com um fim
justificado, muitos comandantes hesitarão em se manter fieis aos governos
locais. É – infelizmente – quase certo que haverá
alguma insatisfação e quebra de hierarquia em várias instituições de forças
auxiliares, em vários estados da federação. Contudo, diante do já observado
viés direitista da maior parte dos militares estaduais, acredita-se que em
pouco tempo as polícias vão ser “pacificadas”, aderindo a ação das Forças
Armadas. É esperado que em menos de uma semana a relação com as Forças
Auxiliares esteja 98% pacificada.
Governo Provisório, Polícia Federal
A policia federal, que já trabalha em
estreita ligação com as Forças Armadas, cuidadosamente informada de tudo poucos
minutos antes da primeira ação, se manteria afastada por dois ou três dias.
Após isso acataria, assim como a justiça federal, a instalação do governo
provisório, formado por militares e parlamentares de conduta comprovadamente
ilibada.Outros órgãos e agências, dos níveis
Federal, Estadual e Municipal, se farão presentes dentro da nova estrutura de
emergência e atuarão segundo os princípios previstos para as atuais operações
de Garantia da Lei e Ordem. Desta forma, será fundamental o estabelecimento de
um centro de informações Interagências, que deve ter como sede a Agencia
Brasileira de Inteligência. Cargos chave da ABIN, que hoje é
subordinada a um general, seriam preenchidos por militares dos serviços de
informação das Forças Armadas e/ou auxiliares. Os procedimentos para
interligação de todos os serviços de inteligência das forças
auxiliares/segurança pública seriam iniciados e colocados em prática
imediatamente. Ainda no primeiro dia seria criado um CCOp (Centro de Coordenação
das Operações), este deve ser organizado como um Estado-Maior militar, no qual
serão agregados representantes de outros órgãos de segurança. A interação dos integrantes do CCOp se dará
de acordo com os princípios norteadores de uma operação interagências e para
que não se incorra em erros ocorridos no passado, deverá obrigatoriamente
existir as seguintes seções. Inteligência/contrainteligência – Assuntos
Civis – Comunicação Social (imprensa, mídia, tv, internet, redes sociais) –
Comunicações (incluindo Guerra Eletrônica e Defesa Cibernética) – Assessoria
Jurídica e Operações Psicológicas. Após dois ou três dias os sindicatos fieis
ao governo deposto, junto com movimentos sociais, certamente cruzarão os braços
e paralisarão meios de transporte, refinarias e sistemas de comunicação. A
batalha na questão da infra-estrutura e logística deve então se iniciar na
questão energética / transportes. É obvio que as Forças Armadas não teriam
gente suficiente para suprir essas lacunas nas primeiras semanas após uma
intervenção, o caos poderia começar por aí.Logo – por ação de sindicatos ligados a
esquerda – faltaria transporte público e alguns itens básicos para a
sociedade. A população seria aconselhada
pelos militares a permanecer em casa e somente membros de serviços essenciais,
como hospitais e centrais de água e esgoto, permaneceriam trabalhando. O Movimento dos Sem Terra, Sem Teto, CUT e
partidos radicais como o PSTU, fieis ao governo esquerdista, se levantarão e em
alguns pontos conseguirão por em prática suas táticas de guerrilha urbana há
muito estudadas no manual de Mariguella e outros similares. Estudantes das
universidades federais filiados aos Diretórios estudantis se alinhariam aos
militantes de esquerda e marcharão nas grandes cidades, promovendo estrondoso
vandalismo e quebradeira. Perto dos grandes centros as redes de
distribuição seriam assumidas por militares, mas seria impossível fazer isso a
nível nacional. Portanto, nas áreas rurais usinas hidrelétricas e redes de
energia seriam sabotadas com o objetivo de desestabilizar o governo provisório.
Instituições públicas e hospitais certamente interromperiam seus serviços por
causa disso.
O caos está ainda no início!
Obviamente, os militares apresentariam,
acompanhados de alguns juízes federais e desembargadores de grande
credibilidade, uma lista detalhada e incontestável de provas palpáveis contra
os políticos retirados de seus cargos. listariam ainda os prejuízos que seus
atos causaram ao país. Na medida em que fossem coletados mais dados, o
procedimento de informar a sociedade dos fatos seria feito diariamente em todos
os grandes veículos de comunicação de massa. Mas, pela grande rede, a esquerda
e os aliados do governo deposto fariam campanha emocionada, intensa e mentirosa
contra o governo militar.Com isso, outras medidas rígidas e
impopulares, como restrição do uso da internet, censura e fechamento de
emissoras de rádio e TV, sem dúvida ocorreriam para evitar que a esquerda se
organize e novamente manipule a sociedade. É obvio que algumas pessoas teriam
sim que ser vigiadas de perto. Logo alguns seriam presos preventivamente e
interrogados. As acusações de “desaparecimentos” e “tortura” voltariam e seriam
usadas para desacreditar a operação em andamento. A oposição então usaria artifícios como
rádios pirata e impressões clandestinas, e em declarações sentimentais e
nostálgicas, evocando os anos 70, diria ao povo que os militares “deram o
golpe” novamente, que “fizeram o mesmo que em 1964”. Convocariam a sociedade
para “fazer parte da história” e ir à luta pela “liberdade e democracia”. Os líderes dos movimentos apelariam para a
emotividade, criando nos jovens, facilmente manipulados, um sentimento de que
são uma espécie de resistência democrática, similar ao que a esquerda diz que
foi no passado. Cantariam “hinos” como: “Caminhando contra o vento…” e ‘Bem
vamos embora que esperar não é saber…”
Seria como um replay dos anos 60/70 ?
É possível que, por conta do caos
generalizado, carência de itens básicos, falta de informações e intensa
propaganda ideológica, parte da população, ainda nos primeiros dias, demonstre
insatisfação contra os militares e se some àqueles que se posicionam contra a
ação das Forças Armadas, engordando mais ainda as manifestações nos grandes
centros urbanos. As forças armadas reprimiriam as manifestações da maneira
menos violenta possível. Há sempre o risco de enfrentamento contra policiais avulsos e agentes de segurança
ainda fieis ao governo em meio aos insatisfeitos. Infelizmente poderia ocorrer
violência, feridos e mortos de ambos os lados. Caos generalizado.É quase certo que o Brasil enfrentaria um
longo período de gigantesco caos generalizado, talvez por muitos meses. Pelas
proporções continentais do país, é impossível prever os desdobramentos dessa
questão. Seria um momento complicado. Exportações seriam prejudicadas por algum
tempo, produção e transporte de carne, leite e outros itens também. Atendimento
nos hospitais também seria prejudicado, cirurgias canceladas, pessoas
precisando de atendimento urgente morreriam por conta do momento complicado,
isso é inevitável.
Alguns que
hoje pedem uma ação mais radical logo tentarão então convencer os militares a
recuar. Acusando-os de arbitrários!
A princípio os militares não acionariam
reservistas, eles seriam um grande risco dentro da caserna, haja vista que uma
parcela significativa da juventude brasileira – por meio de um processo lento e
contínuo – se tornou simpática aos ideais esquerdistas. Muitos jovens de hoje
enxergam desertores e terroristas do passado, que lutaram contra seu próprio
país, como figuras em quem se espelhar. Por conta disso é muito mais seguro
que, em um primeiro momento, o reforço no efetivo seja feito por militares
profissionais recém transferidos para a reserva.A convocação da reserva num caso como esse
deve ser um processo extremamente criterioso, e por isso com toda certeza seria
realizada de forma seletiva, lenta e gradual.Nos primeiros dias os militares das Forças
Armadas teriam que assumir parte das funções de segurança pública em muitos
locais, a tropa precisaria se concentrar nos grandes centros. Ainda que o
poderio militar do Brasil seja bastante superior ao de seus vizinhos
bolivarianos, é possível que quartéis do Exército situados no extremo norte
tenham que reforçar o contingente. É provável que aliados tradicionais da
esquerda desloquem tropas para áreas fronteiriças dentro de seus países
obrigando-nos a manter grandes efetivos nessas regiões. As Forças Armadas se
manterão vigilantes porque a questão territorial é de suma importância. Caso
contrário nações fronteiriças ligadas à filosofia de esquerda podem se
aproveitar do momento e tentar recuperar algum território perdido no passado.Pode haver até tentativas de solução de
continuidade da federação. Se o comando militar do SUL, junto com as unidades
da MB e FAB não ocuparem imediatamente espaços nas principais cidades da região
SUL, alguns aproveitadores podem tentar iniciar um processo de
independência, algo que já é ensaiado ha
algum tempo.
Combatentes
de Cuba, Venezuela e Bolívia podem entrar clandestinamente no país e se aliar
ao exército de insatisfeitos.
Aqui seriam exaltados e até comandariam aqueles que perderam a “boquinha” e que
tentarão a qualquer custo retomar o poder. Líderes como Maduro veriam no caos a
chance de criar a utópica “pátria grande” bolivariana. Da mesma forma que no passado, militantes
de esquerda se organizariam em grupos de guerrilha urbana. Certamente usariam
até nomes de grupos do passado, como MR8 etc. Com ataques surpresa e ações do
gênero, grupos espalhariam o terror nas noites das grandes cidades, sem se
preocupar se estarão fazendo vítimas inocentes, como é de seu feitio. Hoje há
maior facilidade em se adquirir armamento portátil, sem contar as armas que já
existem nas mãos do crime organizado, isso tornaria as coisas mais difíceis
ainda para as Forças Armadas. Inimigos que surgem em guerras intestinas
normalmente não respeitam convenções internacionais, uniformes e tipos ideais
de armamento. Militantes de esquerda armados sempre se escondem em meio à
multidão, expropriam propriedade alheia, se mantém à paisana e usam artefatos e
métodos ilegais como bombas caseiras, incêndios criminosos e sequestros. Mais
pessoas inocentes morreriam.O enfrentamento seria bastante complicado
e, como no passado, os tribunais revolucionários voltariam e qualquer um
militante que desistisse de sua luta seria executado pelos próprios
“companheiros”. As mortes, obviamente, seriam “jogadas nas costas” dos
militares. Ha indícios de que o crime organizado se
aproveite da desorganização generalizada para saquear indiscriminadamente a
sociedade e possivelmente decida apoiar indiretamente o governo deposto,
realizando atentados contra militares e forças de segurança, haja vista que
militares ha algum tempo vem causando dificuldades aos criminosos comuns,
atuando nos grandes centros com rigor e reforçando as fronteiras para reprimir
o tráfico de entorpecentes e armas.Alguns acreditam que a esquerda também
usaria um exercito de estudantes secundaristas – menores inimputáveis – para
atacar com violência as forças de segurança fieis ao governo. Se reprimidos
duramente, logo a esquerda espalharia boatos dizendo que “Militares torturam e
prendem estudantes menores de idade”. Pressões externas e ameaças de sanções
econômicas poderiam ocorrer. Mas, esse problema seria talvez um dos menores,
vencido rapidamente, devido a enorme relevância de nosso mercado em nível mundial
e consciente por parte da maioria dos países de que os últimos governos do
Brasil são terrivelmente corruptos. Muitas pessoas têm dito nos campos para
comentários aqui da Revista Sociedade Militar que um governo corrupto mata
muito mais do que uma guerra civil, que o desvio de dinheiro que poderia ser
aplicado em saúde e saneamento acaba por ceifar milhares de vidas. Sem contar a
criminalidade que ceifa dezenas de pessoas todos os dias.Sim, tudo indica que isso é verdade. Mas,
ainda assim devemos a todo custo procurar uma solução pacífica para as questões
que nos afligem. Enquanto existirem vias democráticas a sociedade deve buscar o
protagonismo político. Paramos por aqui com essa descrição
fictícia, mínima diante da quantidade enorme de variáveis possíveis. Cremos que
deu pra ter uma pequena ideia de que uma “intervenção” não é algo tão simples.
Os acontecimentos acima descritos, e milhares de outros detalhes que um livro
médio não comportaria, afetariam o TODO da sociedade brasileira, cerca de 200
milhões de pessoas por um período que pode ultrapassar 10 anos.Ressalte-se aqui que a própria sociedade
inevitavelmente começaria a acusar os MILITARES das dificuldades momentâneas
relacionadas à logística, abastecimento, energia, internet, comunicações etc.
A intervenção pode acontecer?
É claro que sim! Tanto no Brasil quanto em
qualquer nação onde exista uma força armada comandada por homens. Contudo, é
improvável. Há consequências imediatas e duras para todos os envolvidos. E
aqueles que tem o poder de decidir certamente levam isso em consideração, além
de terem a certeza que serão responsabilizados se as coisas não derem tão certo
quanto preverem . As apurações da atual Comissão Nacional da
Verdade indiscutivelmente tem um grande poder dissuasório contra qualquer
tentativa de insurreição por parte dos militares, e mostram que o povo pode sim
ser atirado contra membros do grupo que o socorreu. Nosso país é gigantesco,
complexo, pluripartidário, repleto de ONGS e Grupos de esquerda que, como foi
dito, provavelmente apoiariam o governo destituído compulsoriamente. Seria uma
situação complexa, muita gente sofreria, principalmente os mais humildes,
crianças e idosos. Ha grande risco de que a população, já pré-condicionada a
crer que militares são autoritários e “torturadores”, se volte contra as
próprias Forças Armadas. Essa possibilidade aumentaria na medida em que
cresceria a insatisfação e insegurança geradas pela interrupção de serviços
essenciais como telecomunicações, energia etc.“Os militares deram o golpe”, diriam.
Ficam
alguns milhares de questionamentos - Entre eles: Ao final dos processos legais,
que poderiam durar anos, todos os membros do partido majoritário seriam
condenados? Ou sobraria alguém para reergue-lo da cinzas?
Em pleno séc. XXI poderia-se bani-los do país? A
sociedade civil ajudaria os militares a aguentar a pressão interna/externa?
Legalmente os partidos de esquerda poderiam ser extintos? Seus membros teriam
os diretos políticos cassados ou depois de alguns anos retornariam com mais
força e status de injustiçados, inaugurando uma nova onda de revanchismo? Sabemos que a própria sociedade, com a
ajuda das Forças Armadas, livrou o Brasil uma vez do autoritarismo com
fundamentos marxistas, indo para as ruas. É perfeitamente possível que isso
agora seja realizado pela via democrática, temos pessoas, armas e ferramentas
para isso. Onde está a sociedade que não quer urnas eletrônicas? Se acham isso
tão importante porque motivo não foram às ruas se manifestar contra e
permanecer lá até que fossem atendidos? A sociedade ainda depende de SIGLAS
para se movimentar.Estamos diante do maior escândalo já visto
no planeta, os pilares dos partidos nunca estiveram tão abalados e aos poucos
percebe-se gente abandonando o barco, antes do naufrágio, que é iminente. Não
conseguiríamos vencer sem a tutela dos militares? Nossa sociedade nunca
amadureceráNinguém, seja militar ou civil, tem
permissão para falar em nome das Forças Armadas. Contudo, é preciso lembrar que
as instituições militares não dormem nunca. Se de fato houver risco iminente à
Soberania Nacional, sabemos muito bem que cada um cumprirá com o seu dever.
"A
paz queremos com fervor, a guerra só nos causa dor" - Porém…
A maior parte dos intervencionistas atua,
ainda que em uma utopia, de forma pacífica. Eles realmente enxergam as FA como
única opção e lutam por isso. Com seus acampamentos e manifestações tentam
convencer os militares de que já é o momento de agir.
A questão é mais complexa do que parece!
É honesto tentar instigar outros a correr
riscos e cometer ilícitos em nosso lugar? Irresponsavelmente, a maioria dos que
agem assim permanece escondida dentro de seus quartos, apenas se manifestando
por meio de seus teclados. Não estariam de forma covarde e omissa tentando
jogar o país no caos generalizado? O que muito provavelmente custaria a vida de
muitas pessoas.Por fim, os militares sabem muito bem que
uma ação precipitada e ilegal do tipo que se pede acabaria dando aos políticos
da atualidade a oportunidade de ser reconhecidos novamente como vítimas de um
golpe militar. Seriam de novo chamados de heróis da democracia e os que já
estão presos por corrupção logo pegariam uma carona e ganhariam sua anistia
remunerada.Quanto aos militares “golpistas”, seriam
presos, condenados e expulsos das Forças Armadas. Certamente com o apoio da própria
sociedade, mais uma vez manipulada, iriam parar na cadeia como criminosos
comuns.Se o grupo de “intervencionistas”
despertasse dessa alucinação, resolvesse sair em peso de trás de seus monitores
e empreendesse em peso uma oposição continua, inteligente e corajosa, talvez o
trabalho daqueles que realmente acrescentam vitórias nessa guerra se tornasse
um pouco mais fácil. Contudo, infelizmente, ao invés de agir racionalmente,
essa pequena e barulhenta malta, que se diz oposição, não discute racionalmente,
não contra-argumenta. Apenas, a exemplo do que faz a esquerda, tenta
desqualificar qualquer um que discorde minimamente de seus métodos esdrúxulos,
chamando-o de golpista, covarde, e coisas do gênero.Já foram vitimas da fúria desses caluniadores
Vários Militares da ativa e reserva, Bolsonaro e seu filho, que é policial,
Robson A.DSilva, de Revista Sociedade Militar, Marcello Reis do Revoltados
Online, Lobão, Felipe Moura da Veja, General Paulo Chagas e muitos outros que
ousam discordar da vontade de uns poucos que tentam, da forma errada, forçar os
militares a realizar a “intervenção militar constitucional” - “A direita hoje em dia é campeã em receber
presentes políticos e se recusar a abri-los. Daí perdem as melhores
oportunidades“. Frase de L.A. Caso um governo derrotado em eleições ou
deposto por um impeachment se recuse a abandonar o Planalto e algum grupo ouse
tentar usar a força para mante-lo no poder, o que geraria uma situação
perigosa, seria concebível cogitar a ação das Forças Armadas para o
restabelecimento da ordem. Contudo, não é isso que no momento ocorre no país. Defender a intervenção militar,
principalmente diante da falta de políticos honestos, é compreensível. Contudo,
não é admissível que profissionais do direito distorçam a interpretação da lei,
levando milhares de pessoas a ingenuamente acreditar que existe em nossa Carta
Magna uma previsão para a chamada “intervenção militar“. Os constituintes
cuidaram muito bem para que não houvesse qualquer brecha que desse aos militares
a oportunidade de agir sem que as instituições aprovem. O artigo que diz que todo poder emana do
povo seria mais plausível e aplicável. Se o povo realmente for para as ruas em
massa a sua vontade inevitavelmente será obedecida em relação a deposição do atual
governo. Mas, isso não significa que militares ocuparão o lugar vago.É um equívoco gigantesco defender o que
chama-se de “intervenção militar” se amparando no Art. 142 da Constituição
Federal. Aqueles que assim procedem deveriam pegar suas Constituições e
consultá-las. Se assim o fizerem, atestarão que está bastante obvio que a
convocação dos militares federais para garantir a lei e ordem deve partir de um
dos poderes constitucionais.
Primeiro:
Deve haver risco à lei e ordem. Segundo: As F. Armadas devem ser convocadas por
um dos poderes! O que estiver fora disso será contra a lei !
O militar que se aventurar a fazer isso age contra regulamentos
militares e contra a própria lei, e pode ser preso!
Art. 142. "As Forças Armadas, constituídas
pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem".
Alguns meses atrás, aqui mesmo nesse site,
lemos um artigo no qual um General de Brigada convoca a sociedade a se
manifestar e expressar sua insatisfação, não há fraude ou governo corrupto que
resista à ação crescente da sociedade mobilizada, insistindo em mudanças em
torno de ideais lícitos. Como disse um líder preso recentemente na Venezuela: "quem se cansa perde!" #ElQueSeCansaPierde.
Fonte - https://www.sociedademilitar.com.br/2015/01/intervencao-militar-uns-querem-e-outros-tambem-o-que-aconteceria-com-o-brasil-se-as-forcas-armadas-resolvessem-intervir.html
E Se Bolsonaro determinasse a Intervenção Militar! Quais seriam as primeiras ações, quem seria preso e quem governaria o país?
Por Sociedade Militar - 10/12/2022
(foto reprodução)
O que acontecerá no país se de fato for implantada a intervenção
militar? Leia abaixo essa análise prospectiva.
As verdadeiras consequências de uma intervenção
militar
O que deve acontecer primeiro se houver uma
ação militar? É preciso ler com sangue frio, com disposição para ao término
assumir uma postura. Vamos para uma análise prospectiva, com
hipóteses, ações e prováveis reações.Alguns alegam que logo em seguida viria
caos, que surgiria uma forte guerrilha formada pela oposição, morte de muitos
brasileiros e possivelmente até o fim da federação. Outros já defendem a tese
que diz que os militares são capazes de neutralizar potenciais adversários
antes que se movam, gerir todos os sistemas para manter o país funcionando
normalmente e em paz ao mesmo tempo em que vão julgar todos os políticos
corruptos, destituir o STF, aplicando então a chamada lei marcial e tribunal
militar.
Há necessidade da sociedade se preparar? O
que precisa ser feito para amenizar esse período?
A equipe conversou com alguns militares e
fez um resumo detalhado, uma análise prospectiva nos moldes do que se faz nos
quartéis, do que pode acontecer no caso de as Forças Armadas atenderem aos
pleitos de parte da sociedade, aqueles que hoje estão acampados na frente dos
quartéis.
Como seria uma INTERVENÇÃO MILITAR?
Imaginemos uma situação hipotética, em que,
pressionado pela multidão, algum poder convoque as Forças Armadas para agir,
entregando a elas o controle da nação.Para um governo provisório formado por
militares, nesse momento em especial, em que vivemos um período de transição no
Congresso Nacional, alguns opinam que seria pouco problemático depor todos os
parlamentares que se assumem como de esquerda. A ideia inicial é de que o Congresso
Nacional seja temporariamente fechado e que o Brasil seria governado por uma
junta militar, que em tese seria apolítica, sem viés de direita ou esquerda,
que decidiria, de acordo com o desenrolar dos acontecimentos, como e quando o
país teria as novas eleições. A acusação principal contra o sistema
atualmente em vigor diz que as urnas eletrônicas e o sistema de apuração não
são confiáveis. Portanto, assim que a intervenção militar ocorresse a primeira
providência seria fazer com que todo o sistema eleitoral seja reorganizado.
O tempo
necessário para que isso seja feito ainda não foi possível de ser estimado!
mas, como se daria?
Os funcionários do Tribunal Superior
Eleitoral também estão longe de entrar no círculo de confiança dos militares e
da sociedade que hoje está nas ruas, terão que ser substituídos, possivelmente
realocados em instituições públicas completamente desligadas de questões
eleitorais. As Forças Armadas não possuem técnicos
especializados em apuração de votos, organização de uma nova eleição etc.
Portanto, diante de todos esses obstáculos, teriam que decidir se as novas
eleições seriam também para o legislativo federal e estadual.Possivelmente, por conta do trabalho
intrincado para organizar eleições para o legislativo, os deputados
recém-eleitos seriam mantidos. Mas, todos sabemos, estarão aí incluídos
todos os que se assumem como de esquerda ou de centro e – consequentemente –
militares já iniciariam um governo provisório com uma combativa oposição.
Seriam mantidos? É uma das perguntas que ainda não foram respondidas.Imagine que sejam imediatamente presos
alguns dos ministros do STF, como a sociedade vai reagir? Como a esquerda do
país e das nações ao redor vai reagir? Quanto tempo vai passar até que seja
restabelecida a ordem? O país tem estrutura para resistir por quanto tempo às
sanções internacionaisAbaixo há uma visão panorâmica, obviamente
hipotética e superficial, não há como detalhar ações, prazos, efetivos
empregados etc. Como seriam os primeiros dias após uma
suposta intervenção realizada pelas Forças Armadas? Como será a implementação
de um governo provisório. E o cidadão civil, o que ele precisa fazer,
comprar armas, estocar mantimentos, colocar alarmes em sua residência? Após uma reunião a portas fechadas ocorrida
durante toda a madrugada entre os três comandantes militares, o chefe do Estado
Maior conjunto e o Ministro da Defesa, ficaria acertado quem seria o líder do
processo. A seguir os comandantes se reuniriam com seus subordinados diretos. O
Exército reuniria o ALTO COMANDO, a Marinha o Almirantado e a Força Aérea
reuniria o Alto Comando da Aeronáutica. Até esse momento todas as ações e
informações seriam reservadas apenas aos oficiais generais no último posto e
seu círculo de confiança. Seria logo feita uma espécie de seleção e os muitos
oficiais simpáticos aos governos de esquerda imediatamente convidados a se
transferir para a reserva remunerada.Nas reuniões seria definido quais seriam as
primeiras medidas e – diante da exposição das exaustivas análises prospectivas
já existentes – se definiria como seria enfrentado o inevitável quadro caótico
em que seria atirado o país por um período de, estima-se, no mínimo dois anos,
até que fosse possível organizar as novas eleições para ingresso em um novo
período democrático. Ninguém, nenhum militar, está satisfeito em
pensar sobre essa situação, todos são cidadãos brasileiros, todos são chefes de
família e – sobretudo – mais do que ninguém, os militares sabem muito bem o
poder das armas, o poder dos exércitos e as imprevisíveis reações dos
insatisfeitos. Uma ação dessa magnitude se sair do controle tem potencial para
atirar não só o Brasil, mas toda a América latina, em uma situação de convulsão
social. A história mostra que não são raros os
casos de crises internas que se estenderam para outros países. Portanto, essa
preocupação passa também pela mente daqueles que tem o poder de decidir. Uma
intervenção militar no Brasil poderia de fato desestabilizar toda a América
Latina, levando-se em consideração que países periféricos já vivem em um estado
de anomia social, cita-se Venezuela e Bolívia e outros oito países com os quais
o Brasil faz fronteira.A sociedade conservadora se ofereceria para
auxiliar na transição para o novo período democrático, mas a princípio os
militares não poderiam confiar em ninguém.
O primeiro dia (pós intervenção militar):
Provavelmente, como uma das primeiras
ações, uma tropa de elite do Exército ou da Marinha silenciosamente entraria
nas residências dos líderes do Senado, Câmara e STF e os colocaria sob
custódia. Eles seriam transportados para um local afastado, um quartel ou
talvez um navio, para evitar manifestações, tentativas de resgate, contato etc.Em poucas horas um deles proporia um
acordo, em troca de salvo-conduto ou exílio viria a público expressar a
concordância com a ação das Forças Armadas, proporia uma delação premiada
gigantesca que colocaria as claras o que realmente aconteceu nos porões e salas
secretas das instituições. Alguém avisaria a imprensa do
“desaparecimento” dos líderes, diria que viu “homens de preto” entrar nas
residências oficiais e a notícia se espalharia como um rastilho de pólvora.
A grande rede entraria em convulsão!
Uma síntese das intenções das Forças
Armadas já previamente articulada seria imediatamente veiculada em rede
nacional para que toda a sociedade ficasse ciente da motivação e das ações que
se seguirão. Os primeiros países a se manifestar seriam Venezuela e Cuba, que
emitiriam notas de indignação e insistiriam para que a ONU, OEA e os Estados
Unidos se posicionassem contra o novo governo instaurado provisoriamente no
Brasil.
Os americanos iriam aguardar um pouco,
observar o viés do governo provisório e se poderiam tirar alguma vantagem da
situação. No segundo dia, acordando em um novo Brasil:
Haveria a princípio uma tentativa, por parte
de algum parlamentar, de mobilizar a Força Nacional a enfrentar as Forças
Armadas. Contudo, a própria Força Nacional, que muitos intervencionistas dizem
que é “comunista”, hoje, além dos policiais dos estados, possui ex-militares
das Forças Armadas, seria incorporada às forças do governo provisório. Alguns estados da federação que possuem
governos de esquerda inevitavelmente acionariam prontamente suas polícias
militares e estas, colocadas de prontidão, guardariam as instituições públicas,
como palácios dos governos estaduais, prefeituras e Assembleias Legislativas.
Estados com governos mais à esquerda como Bahia e Maranhão poderiam ser um
problema. Há militares fiéis nessas corporações, sem contar que, provavelmente,
os governadores fariam promessas de recompensas ilimitadas para os líderes das
corporações e com isso é – infelizmente – quase certo de que haverá
insatisfação e quebra de hierarquia em várias instituições das forças
auxiliares. Possivelmente essa questão seria a causa imediata de vários embates.
As instituições militares estaduais são vistas como as primeiras com potencial
para se desagregar.
Segunda semana pós intervenção
É esperado que em menos de uma semana a
relação com as Forças Auxiliares do Centro-Sul do país esteja 80% negociada e
pacificada.As polícias civis e guardas prisionais
podem ser um problema a enfrentar. Mas, as lideranças seriam rapidamente
chamadas para participar da transição. A princípio os secretários de segurança
dos estados, se fiéis ao governo provisório, seriam mantidos para evitar
mudanças muito bruscas na gestão da segurança das unidades federativas.
Governo Provisório, Polícia Federal
Militares ouvidos acreditam que a polícia
federal, que já trabalha em estreita ligação com as Forças Armadas,
cuidadosamente informada de tudo poucos minutos antes da primeira ação, se
manteria passiva por dois ou três dias. Após isso possivelmente se dividiria,
com possibilidade de setores instalados nos estados declararem apoio aos
governos locais.Isso poderia trazer problemas graves para a
organização do governo provisório. É tido como obvio que a maior parte do
judiciário também discorde da ação das Forças Armadas. Portanto, seria
necessário grande realocação de magistrados, escolha de novos ministros e
membros de colegiados, coisa que demanda muito tempo.A Justiça Militar da União não tem hoje
capacidade e legitimidade para julgar os crimes que seriam imputados a todos os
políticos e cidadãos que tem alguma dívida legal ou que se opusessem
violentamente a ação das Forças Armadas. Portanto, medidas burocráticas-legais
precisam ser implementadas, como decretos, medidas provisórias. Evitar-se-ia
usar o termo Ato Institucional. Espera-se que outros órgãos e agências, nos
níveis Federal, Estadual e Municipal, sem poder de opinar na questão política,
se façam presentes dentro da nova estrutura de emergência e atuarão segundo os
princípios previstos para as atuais operações de Garantia da Lei e Ordem. Desta
forma, será fundamental o estabelecimento de um centro de informações
Interagências, que deve ter como sede a Agência Brasileira de Inteligência. Todos os cargos de alto escalão da ABIN,
que possui centenas de agentes civis, concursados, de vários vieses políticos,
seriam preenchidos por militares dos serviços de informação das Forças Armadas
e/ou auxiliares.Os civis seriam transferidos para funções
secundárias. Os procedimentos para interligação de todos
os serviços de inteligência das forças auxiliares/segurança pública que se
mantivessem fiais ao governo implantado seriam iniciados e colocados em prática
imediatamente. As agências que não declarassem apoio seriam desligadas do
sistema.Ainda no início da segunda semana seria
implementado um CCOp (Centro de Coordenação das Operações), este deve ser
organizado como um Estado-Maior ligado aos militares, no qual serão agregados
representantes de outros órgãos de segurança aliados. Os poderes da ABIN seriam
ampliados, enfatizando-se o interesse público de sua atuação e repreendendo-se
qualquer possibilidade de participação de agentes ligados a partidos políticos. A interação dos integrantes do CCOp se dará
de acordo com os princípios norteadores de uma operação interagências e para
que não se incorra em erros ocorridos no passado, deverá obrigatoriamente
existir as seguintes seções.Inteligência/contrainteligência – Assuntos
Civis – Comunicação Social (imprensa, mídia, tv, internet, redes sociais) –
Comunicações (incluindo Guerra Eletrônica e Defesa Cibernética) – Assessoria
Jurídica e Operações Psicológicas.Algumas das muitas ações a ser mitigadas
são ligadas a sindicatos fiéis ao governo deposto, que junto com movimentos
sociais, certamente – como um de suas primeiras ações – cruzarão os braços e
paralisarão meios de transporte, refinarias e sistemas de comunicação. A dura
batalha na questão da infra-estrutura e logística deve então se iniciar na
questão energética / transportes, produção de materiais essenciais, como o
oxigênio para os hospitais. É obvio que as Forças Armadas não teriam pessoal
suficiente para suprir essas lacunas nas primeiras semanas após uma
intervenção, os problemas mais difíceis se dariam na questão de infraestrutura
e certamente o caos poderia começar por aí.Todos os sindicatos sabem que para frear
completamente o país não é necessário quebrar nada, fazer piquetes ou queimar
pneus, basta que uma categoria essencial como caminhoneiros, funcionários das
hidrelétricas, eletricitários ou operadores de telecomunicações cruze os
braços.Não será tão fácil achar quem os substitua
rapidamente, militares não são especialistas em todos os assuntos e não possuem
efetivo suficiente.Logo, indicam as análises prospectivas, por
ação de sindicatos ligados a esquerda – certamente faltaria transporte público
e alguns itens básicos para a sociedade.
A população seria aconselhada pelos militares a permanecer em casa na
maior parte do tempo e somente membros de serviços essenciais leais ao governo
possuíram permissão para ir e vir livremente. Funcionários de hospitais e
centrais de água e esgoto seriam obrigados por decreto a permanecer
trabalhando.O Movimento dos Sem-terra, Sem Teto, CUT e
partidos radicais como o PSTU, fiéis ao governo esquerdista, se levantarão e em
alguns pontos conseguirão por em prática suas táticas de guerrilha urbana há
muito estudadas no manual de Mariguella e outros similares.Estudantes das universidades federais
filiados aos Diretórios estudantis se alinhariam aos militantes de esquerda e
marcharão nas grandes cidades, promovendo estrondoso vandalismo e quebradeira.
Enfrentamentos
podem ocorrer e dezenas ou centenas de jovens podem morrer e/ou se ferir!
Perto dos grandes centros as redes de
distribuição seriam assumidas por militares, que com o tempo alinhariam os
sistemas, conseguindo mantê-los funcionando com alguma eficácia, mas cogita-se
que seria impossível manter um sistema funcionando a contento em nível
nacional.Acredita-se que nas áreas rurais usinas
hidrelétricas e redes de energia seriam sabotadas com o objetivo de causar
insatisfação, desestabilizando o governo provisório.Na medida em que fossem coletados dados, o
procedimento de informar a sociedade dos fatos seria feito diariamente em todos
os grandes veículos de comunicação de massa.Medidas rígidas e impopulares seriam
impostas, como restrição do uso da internet, censura e fechamento de emissoras
de rádio e TV.O objetivo é evitar a organização da
oposição.Logo alguns militantes seriam presos
preventivamente e interrogados. As acusações de “desaparecimentos” e “tortura”
voltariam e seriam usadas para desacreditar a operação em andamento.A oposição então usaria artifícios como
rádios pirata e impressões clandestinas, e em declarações emocionadas e
nostálgicas, evocando os anos 70, diria ao povo que os militares “deram o
golpe” novamente, que “fizeram o mesmo que em 1964”.Convocariam a sociedade para “fazer parte
da história” e ir à luta pela “liberdade e democracia”. Os líderes dos movimentos apelariam para a
emotividade, alistariam os jovens das universidades, que estavam até então em
combates desorganizados. Facilmente manipulados e com um sentimento de que são
uma espécie de resistência democrática, similar ao que a esquerda diz que foi
no passado, estes cantariam “hinos” como:“Caminhando contra o vento…” e ‘Bem vamos
embora que esperar não é saber…”.Assim estaria se criando um exército de
esquerda, talvez financiado por Maduro ou Evo Morales. É possível que, por conta do caos
generalizado, início da carência de itens básicos, falta de informações e
intensa propaganda ideológica, parte da população, depois de uma ou duas
semanas, demonstre de forma ostensiva grande insatisfação contra os militares e
se some àqueles que se posicionam contra a ação das Forças Armadas, engordando
mais ainda as manifestações em oposição nos grandes centros urbanos.As forças armadas reprimiriam as primeiras
manifestações da maneira menos violenta possível. Há sempre o risco de
enfrentamento contra policiais avulsos e agentes de segurança ainda fiéis aos
governos em meio aos insatisfeitos que estarão no meio do povo.
Infelizmente poderia ocorrer
violência, mais feridos e mortos de ambos os lados!
A princípio os militares não acionariam
reservistas, eles seriam um grande risco dentro da caserna, haja vista que uma
parcela significativa da juventude brasileira – por meio de um processo lento e
contínuo – se tornou insubmissa e avessa a tudo que se baseie em hierarquia e
disciplina.Não haveria tempo para adestramentos,
treinamentos e seleções.Muitos jovens de hoje enxergam desertores e
terroristas do passado, que lutaram contra seu próprio país, como figuras em
quem se espelhar. Por conta disso é muito mais seguro que, em um primeiro
momento, o reforço no efetivo seja feito por militares profissionais
transferidos para a reserva nos últimos 10 anos, que retornariam para o serviço
ativo, a princípio ocupando funções burocráticas enquanto a tropa mais jovem
seria deslocada para ações de cunho operacional.Nos primeiros dias os militares das Forças
Armadas teriam que assumir parte das funções de segurança pública em muitos locais,
a tropa precisaria se concentrar nos grandes centros.É quase certo que o Brasil enfrentaria um
longo período de gigantesco caos generalizado, talvez por muitos meses. Pelas
proporções continentais do país, é impossível prever os desdobramentos dessa
questão.Seria um momento complicado. Exportações
seriam prejudicadas por algum tempo, as consequências para o agro seriam
catastróficas. A produção e transporte de carne, leite e outros itens geraria
um aumento absurdo dos preços dos alimentos. O atendimento nos hospitais também seria
prejudicado pela falta de combustível e de funcionários, cirurgias seriam
canceladas, pessoas precisando de atendimento urgente morreriam por conta do
momento complicado, falta de itens necessários para a saúde. Isso é inevitável,
é um dos preços que se paga por uma revolução no século XXI.Alguns que hoje pedem uma ação mais
radical, a chamada intervenção militar, tenderão a sentir o peso de suas
decisões quando a situação se agravar e podem – mudando completamente de
postura – tentar convencer os militares a recuar, acusando-os de arbitrários e,
depois de algum tempo, chamando-os de golpistas, truculentos, dizendo que
esperavam que soubessem administrar a situação e que são culpados pelo caos. Inimigos que surgem em guerras intestinas
normalmente não respeitam convenções internacionais, uniformes e tipos ideais
de armamento. Militantes de esquerda armados sempre se escondem em meio à
multidão, expropriam propriedade alheia, se mantém à paisana e usam artefatos e
métodos ilegais como bombas caseiras, veneno, incêndios criminosos e
sequestros. O enfrentamento seria bastante complicado
e, como no passado, os tribunais revolucionários voltariam, qualquer militante
que desistisse da luta ou colaborador que se negasse a pegar em armas seria
executado pelos “companheiros”. Famílias
inteiras identificadas como direitistas seriam sequestradas e mortas. A
sociedade inevitavelmente se dividiria, agora de forma violenta, entre direita
e esquerda. Um êxodo ocorreria, multidões se deslocariam em conjunto cada grupo
se refugiando no território onde se sente mais seguro.
As mortes que ocorressem de
forma clandestina nos tribunais revolucionários obviamente seriam “jogadas nas
costas” dos militares!
Pessoas mortas “apareceriam” perto dos
quartéis e alguém diria que viu um militar atirando. As análises prospectivas
constatou-se fortes indícios de que o crime organizado se aproveitaria da
desorganização generalizada para saquear indiscriminadamente a sociedade e que
possivelmente decidiria por apoiar indiretamente o governo deposto, realizando
atentados contra militares e forças de segurança, haja vista que militares –
por meio das GLO – há algum tempo já vem causando dificuldades aos criminosos
comuns, atuando nos grandes centros com rigor e reforçando as fronteiras para
reprimir o tráfico de entorpecentes e armas. Só no Rio de Janeiro estima-se que
os criminosos tenham em mãos cerca de 3.5 mil fuzis e um número maior ainda de
pistolas e revólveres.Alguns acreditam que a esquerda também usaria
um exército de estudantes secundaristas – menores inimputáveis e facilmente
manipulados – para atacar com violência e em grupo as forças de segurança fiéis
ao governo. Estes poderiam ainda de forma sorrateira implantar artefatos
explosivos em locais frequentados pela direita. Se reprimidos duramente, logo a
esquerda espalharia boatos dizendo que “Militares torturam e prendem estudantes
menores de idade”. Extremistas de ultradireita, com suas
armas, criariam exércitos paralelos, milícias da morte, executando todos
aqueles que em suas regiões não se enquadrassem naquilo que acreditam que é um
perfil conservador. Muitas pessoas têm dito nos campos para comentários que um
governo corrupto mata muito mais do que uma guerra civil, que o desvio de
dinheiro que poderia ser aplicado em saúde e saneamento acaba por ceifar
milhares de vidas. Sem contar a criminalidade que ceifa dezenas de pessoas
todos os dias.Cada um tem direito de interpretar o
quotidiano a sua maneira. Mas, as consequências do que se faz em grupo alcançam
muitas pessoas e – portanto – todos têm o direito de discutir o assunto, de
apoiar e de se opor. Os militares sabem que ao longo da história mundial
grandes parcelas da população se mobilizaram apoiando diversas bandeiras com
slogans ligados a patriotismo e liberdade e que nem sempre os resultados foram
positivos para a nação. Os alemães que se mobilizaram nos anos 30 são um grande
exemplo. Indo às ruas, marchando e gritando slogans patrióticos, esse grupo foi
o pilar que alçou Adolf Hitler ao púlpito mais alto, carregando para a morte
mais de 6 milhões de judeus e outros milhões de militares e cidadãos civis de
todo o mundo durante toda a segunda grande guerra. Paramos por aqui com essa
descrição fictícia, mínima e obviamente incompleta diante da quantidade enorme
de variáveis possíveis. Cremos que foi possível ter uma pequena ideia de que
uma “intervenção” é um processo extremamente complexo, não é uma ação isolada,
não é algo simples.Os acontecimentos acima descritos, e
milhares de outros detalhes que um livro médio não comportaria, afetariam o
TODO da sociedade brasileira, cerca de 200 milhões de pessoas por um período
que pode ultrapassar 10 anos e com consequências inimagináveis. Há grande risco – como já foi mencionado
acima – de que a população, já pré-condicionada a crer que militares são
autoritários e “torturadores”, se volte contra as próprias Forças Armadas. Essa
possibilidade aumentaria na medida em que cresceria a insatisfação e
insegurança geradas pela interrupção de serviços essenciais como
telecomunicações, energia etc.A cobrança pelos resultados será
instantânea. “Os militares deram o
golpe”, diriam. “os militares estão demorando a restabelecer a energia”, “os
militares censuraram a internet”, “os militares não aumentaram meu salário”,
“os militares não deram um jeito na segurança pública…”, “estou sem trabalhar
por causa dos militares”… E assim o número de insatisfeitos pode ir
aumentando. Inevitavelmente em poucas semanas muitas pessoas estarão
aglomeradas na frente dos quartéis gritando “fora militares”.Ficam alguns milhares de questionamentos.
Entre eles: Ao final dos processos legais, que poderiam durar anos, todos os
criminosos seriam condenados? Ou sobraria alguém para reerguer-se das cinzas?
Em pleno séc. XXI poder-se-ia bani-los do país? A sociedade civil ajudaria os militares a
aguentar a pressão interna/externa? Legalmente os partidos de esquerda poderiam
ser extintos? Seus membros teriam os diretos políticos cassados ou depois de
alguns anos retornariam com mais força e status de injustiçados, de heróis da
democracia, inaugurando uma nova onda de revanchismo?No momento atual entre a maior parte dos
militares de alta patente ouvidos há compreensão que uma interrupção no
processo democrático seria perigosa e com risco de ser mais vantajosa para a
esquerda. Sairiam, seriam depostos a força carregando o status de heróis da
democracia, derrubados por um chamado golpe militar.Em poucos anos, a depender das providências
tomadas, retornariam e poderiam receber gordas indenizações.Por fim, os militares – muito cuidadosos –
sabem que uma ação precipitada acabaria dando aos políticos da atualidade a
oportunidade de ser reconhecidos novamente como vítimas de um golpe militar.
Seriam de novo chamados de heróis da democracia e os que já estão presos por
corrupção logo pegariam uma carona e ganhariam sua anistia bem remunerada. É
preciso avaliar muito bem o que se pede, todos os que estão nas ruas estão
mesmo dispostos a enfrentar as consequências?Depois de um longo tempo – obviamente –
tudo poderia voltar a ser como antes, menos os mortos, esses não podem
retornar. Quanto ao país, lutaria por mais uns vinte anos para limpar as cinzas
e se reconstruir.

Com sugestões e trechos de textos de muitos
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Fonte - https://www.sociedademilitar.com.br/2022/12/e-se-a-intervencao-for-amanha-o-que-acontece.html
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