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Não confundir "formador de opinião com intelectual"!

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 14 de março de 2019 | 22:37






Todo intelectual tem uma "produção intelectual" reconhecida!



O formador de opinião segue tendências, e linhas de pensamento nas quais acredita e procura viver (ex. Felipe Neto, Xuxa, Anita, Pablo Marçal, etc). Este que aqui vos escreve, jamais será um intelectual, porque simplesmente, "não tenho uma PRODUÇÃO INTELECTUAL PRÓPRIA formalmente publicada", e ou, reconhecida (como Olavo de Carvalho, Raymundo de Farias Britto, Mario Sergio Cortella, e tantos outros).













A discussão sobre os limites e a atuação do Estado na esfera econômica é parte de uma agenda constante nos estudos dos intelectuais de Ciência Política. Sua relevância aumenta significativamente com a crescente centralidade de estudos sobre a atuação e as reformas necessárias ao Estado. A fim de conhecer mais sobre esse vasto campo, vamos trazer à tona o tema sobre o papel da produção intelectual.A avaliação Institucional é um instrumento essencial para auxiliar o ambiente acadêmico a compreender a sua realidade, no intuito de se buscar novas práticas. Para que essa avaliação possa realmente exercer seu papel, é necessário envolvimento de todos os segmentos da sociedade. Entretanto, muitas vezes, a própria academia não é suficientemente capaz de enxergar a importância da participação efetiva dos formandos neste processo intelectual, tendo por vezes, sua participação diminuída, ou até mesmo anulada, deixando a análise única e exclusivamente aos especialistas (argumento falacioso da autoridade). 






Não podemos claro, deixar de destacar o trabalho de Inúmeros intelectuais brasileiros, entre eles Celso Furtado e Olavo de Carvalho entre outros que marcaram época, com sua produção intelectual. Muitos intelectuais reconhecem a a importância da obra de Celso Furtado na sua própria formação, evidentemente reconhecendo a importância da obra de Furtado sem ceder ao seu endeusamento. 






Mais do que a Furtado, estes intelectuais com certeza estão se referindo à grande onda de pensamento sobre o tema do subdesenvolvimento e do impacto que esta exerceu sobre as gerações nos anos de 1960 e 1970, em grande parte devido à relevância que o tema assumiu para se pensar o futuro da sociedade brasileira e da esmagadora maioria das nações do mundo no pós-guerra.














Curiosamente a teoria do desenvolvimento problemático e tardio das economias definidas como subdesenvolvidas foi capaz de sintetizar, de maneira ímpar e inigualável, uma série de crises que finalizavam um momento da economia e das relações políticas mundiais e que foram caracterizadas, na primeira metade do século XX, pelas críticas às teorias e aos axiomas do liberalismo econômico. Por extensão lógica, esta recusa acabou por produzir uma mudança de leitura sobre as relações mundiais de divisão do trabalho, as causas do progresso econômico e do arranjo desejável entre sociedade, mercado e Estado e sobre a própria avaliação da evolução do processo histórico. Pelo conjunto e alcance geral dos temas ancorados na nova arquitetura intelectiva da teoria do subdesenvolvimento percebe-se que ela ultrapassou em muito os limites da teoria econômica, ramificando-se por entre a política, a história e pelo tema da mudança social. Não é à toa que ele como intelectual foi capaz de, em seu tempo, canalizar e orientar a reflexão de um amplo leque de intelectuais, bem como, distante mais de meio século de sua produção original, continuar a justificar-se como material de análise e reflexão. 












Celso Furtado é portanto, um retrato do intelectual, é um profícuo exemplo dos aspectos relevantes legados pela teoria do subdesenvolvimento, tomando como tema de análise a sua vasta produção intelectual inevitavelmente atrelada ao seu tempo histórico.













Já a produção intelectual  de Olavo de Carvalho, não é uma novidade entre aqueles que estudam o conservadorismo, "mas para os incautos, não deixa de provocar estupefação com admiração quase devota e revoltas mortais, que fez um personagem tão peculiar,  se tornar uma pessoa politicamente influente no pensamento brasileiro", diz Alvaro Bianchi, diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Apesar da influência de Olavo na intelectualidade nacional, Alvaro Bianchi  frisa que: 






“Olavo de Carvalho não criou nem contribuiu para a criação da nova direita no país, ele é um efeito e não a causa, mas suas ideias devem ser levadas a sério, e isto significa que as pessoas interessadas em compreender o avanço da direita na intelectualidade nacional, devem ler seus livros, sugere. E acrescenta: É preciso estudar e interpretar os mecanismos de difusão dessas ideias e isso só é possível desvendando a trama discursiva que permitiu essa difusão...” 




Dentro da temática da produção intelectual contemporânea, não podemos deixar de destacar a nível mundial, o pensamento do consagrado escritor italiano Umberto Eco (80 anos). Conhecido por sua versatilidade intelectual e uma vasta produção literária, é um dos grandes pensadores ainda vivos. Seu romance mais recente, "O cemitério de Praga", é um best-seller mundial. Outra obra sua com o título que faz referência ao conteúdo: "Diário mínimo", é uma coletânea de observações do autor sobre variados assuntos, passando por paródias literárias, fantasia e ficção científica. 




Portanto, ao falarmos sobre produção intelectual contemporânea, vemos que ela é vasta e diversificada, e atende a demandas de naturezas diversas. Por um lado, contempla o conhecimento novo em teoria econômica, comportamentos, e por outro lado também, atende às necessidades específicas das entidades públicas e privadas por conhecimentos que ajudem a formular, implementar e avaliar políticas públicas. Finalmente, a opinião pública de um modo geral, procura na produção intelectual vigente, conhecimento que apoie e esclareça as diversas posições nos debates sobre os rumos da política econômica nacional e internacional, bem como os comportamentos sociais e morais. 





A diversidade da produção intelectual, se reflete também, nas formas de sua disseminação ! 



Além das revistas indexadas, a produção intelectual escrita é divulgada também, de forma expressiva em livros, trabalhos publicados em anais de eventos científicos e em artigos publicados em jornais, magazines e internet. 




Porém, no que diz respeito aos meios de divulgação dessa vasta e diversificada produção intelectual, detectamos uma deficiência importante, pois  trabalhos de pesquisa de envergadura, materializados em relatórios, bem como textos para discussão, periódicos eletrônicos, apresentações feitas e eventos, muitas vezes não são divulgados, ficando desconhecidos ao público em geral! 







Por que alguns intelectuais da atualidade odeiam a sociedade Capitalista?












O principal motivo é o ressentimento e a inveja! Este tipo de intelectual é geralmente uma pessoa profundamente ressentida. Este intelectual também, se encontra em uma situação de mercado muito incômoda: na maior parte das circunstâncias, ele percebe que o valor de mercado que ele gera ao processo produtivo da economia é bastante pequeno. 





Como pensa este intelectual? 





Ele estudou durante vários anos, passou vários maus bocados, teve de fazer o grande sacrifício de emigrar para Paris, passou boa parte da sua vida pintando quadros aos quais poucas pessoas dão valor e ainda menos pessoas se dispõem a comprá-los. Você se torna um ressentido!




Há algo de muito podre na sociedade capitalista quando as pessoas não valorizam como deve os seus esforços, os seus belos quadros, os seus profundos poemas, os seus refinados artigos e seus geniais romances.  















Mesmo aqueles intelectuais que conseguem obter sucesso e prestígio no mercado capitalista nunca estão satisfeitos com o que lhes pagam. O raciocínio é sempre o mesmo: 






-"Levando em conta tudo o que faço como intelectual, sobretudo levando em conta toda a miséria moral que me rodeia, meu trabalho e meu esforço não são devidamente reconhecidos e remunerados..."
















-"Não posso aceitar, como intelectual de prestígio que sou, que um ignorante, um parvo, um inculto empresário ganhe 10 ou 100 vezes mais do que eu simplesmente por estar vendendo qualquer coisa absurda, como carne bovina, sapatos ou barbeadores em um mercado voltado para satisfazer os desejos artificiais das massas incultas." 











-"Essa é uma sociedade injusta! Prossegue o pseudo intelectual - a nós intelectuais não é pago o que valemos, ao passo que qualquer ignóbil que se dedica a produzir algo demandado pelas massas incultas ganha 100 ou 200 vezes mais do que eu" . Resumindo estes sentimentos: Ressentimento e inveja!













Afirma Bertrand de Jouvenel:





O mundo dos negócios, é para o intelectual, um mundo de valores falsos, de motivações vis, de recompensas injustas e mal direcionadas, para ele, o prejuízo é resultado natural da dedicação a algo superior, algo que deve ser feito, ao passo que o lucro representa apenas uma submissão às opiniões das massas. Enquanto o homem de negócios tem de dizer que: O cliente sempre tem razão! Nenhum intelectual aceita este modo de pensar, porque este tipo de intelectual jamais é capaz de se colocar no lugar do cliente, pois ele nada propõe, mas impõe! E prossegue de Jouvenel: dentre todos os bens que são vendidos em busca do lucro, quantos podemos definir resolutamente como sendo prejudiciais?  Por acaso não são muito mais numerosas as ideias prejudiciais que nós, intelectuais, defendemos e avançamos? ” 




O que concluímos disso tudo: Somos humanos!






(Caetano Veloso ao centro no MST)





Se ao ressentimento e à inveja acrescentamos a soberba e a ignorância, não há por que estranhar que a corte de homens e mulheres do cinema, da televisão, da literatura e das universidades, considerando as possíveis exceções, sempre atue de maneira cega, obtusa e tendenciosa em relação ao processo empreendedorial de mercado, que seja profundamente anticapitalista e sempre se apresente como porta-voz do socialismo, do controle do modo de vida da população e da redistribuição de renda. 






Só esquecem um pequeno detalhe:





Não existe distribuição de renda, sem antes a produzi-la e manter esta produção, pois de onde se tira e não se coloca, um dia vai faltar!




Fazemos esta reflexão com a imagem do Caetano Veloso e Chico Buarque com o boné do MST na cabeça, ressentido com o MC Kevinho que ganha mais do que ele rios de dinheiro! 





pseudos Intelectuais normalmente são egocêntricos e tendem a se auto vangloriar !




Eles genuinamente creem que são o supra sumo da inteligência humana, os mais estudiosos dos assuntos sociais. Porém, a maioria é profundamente ignorante em relação a tudo o que diz respeito à ciência econômica. Na realidade, como intelectuais, às vezes (nem sempre), são excelentes artistas...







(Cantor e compositor Chico Buarque)







Mas o pior de tudo é o "pseudo intelectual"





O pseudo intelectual é aquele camarada que quer dar uma de sabidão e entendedor de tudo na frente da galera, usando um vocabulário que não está ao alcance de todos e fica citando frases recortadas que encontrou na Wikipedia, por exemplo: 




"Não o interpelo pelos bicos de bípedes palmípedes, nem pelo valor intrínseco dos retrocitados galináceos, mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se foi por mera ignorância, perdôo-te, mas se foi para abusar da minha alma prosopopéia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas! Porém este devaneio era adversativo a ela, tal exclusividade invasiva que a mulher tinha. Era belamente mortatiça, espantar-se adversamente o indivíduo que a conhecesse. Todavia, entrementes passeávamos com suficiente longanimidade naquela metafísica de caráter ontológico..."










É o cara que quer, ou pensa, ser o detentor de todo o conhecimento e acredita nunca estar errado! Ele não propõe, mas impõe suas crenças e visões de mundo! E o pior, é que na maioria das vezes ele consegue enganar-se a si mesmo e considerar-se a pessoa mais inteligente das galáxias! E se você não o conhece realmente, é capaz até de acreditar...







Quem são (e quantos são) os chamados “formadores de opinião”



por Augusto de Franco









 


São pouquíssimos os jornalistas e analistas políticos considerados “formadores de opinião”. 

 



DE ESQUERDA

 



Então, é até bobagem tentar citar um a um. Pois na esquerda temos legiões de ideólogos, de ideólogos disfarçados de jornalistas da grande imprensa ou da chamada rede suja de sites e blogs petistas (e assemelhados) e de ideólogos duplamente profissionais (marxistas por profissão: de fé e como emprego mesmo), que são os professores universitários (em especial nas áreas de humanas das universidades federais, mas não só) e que são milhares.

 




Para não deixar de lembrar alguns nomes (em certo sentido até meio caricatos) de ideólogos de esquerda, temos:

 

-Boaventura de Souza Santos (que embora seja um professor português, dedicou-se a fazer a cabeça de militantes brasileiros).

 

-Breno Altman (lugar-tenente de José Dirceu)

 

-Frei Betto

 

-Gregório Duvivier

 

-Leonardo Boff

 

-Leonardo Sakamoto

 

-Luis Nassif

 

-Mino Carta

 

-Tico Santa Cruz

 

-Bernardo Mello Franco (e centenas de jornalistas na grande imprensa, muitos dos quais jamais se declaram de esquerda, podendo ser denominados de cripto-petistas ou cripto-lulistas)

 



E, como alguns dos já citados acima, “jornalistas” da rede suja de sites e blogs a serviço do PT e de partidos alinhados ideologicamente - Por exemplo: 




Brasil 247 ( de Leonardo Attuch)


Opera Mundi  (de Breno Altman)


Correio do Brasil, 


Revista Forum, 


Carta Capital (de Mino Carta)


Pragmatismo Político (de Luis Soares)


O Cafezinho, 


Plantão Brasil,


GGN, 


Rede Brasil Atual, 


Diário do Centro do Mundo (de Paulo Nogueira)


Viomundo, 


Brasil de Fato  (fundado por movimentos populares, via campesina e MST).


Caros Amigos, 


Carta Maior (de Mino Carta)


Tijolaço, 


Outras Palavras, 


Mídia Ninja (de Bruno Torturra e Débora Pill)

 



DE DIREITA

 


Na chamada direita temos poucos, mesmo que nesta categoria sejam, em geral, enquadrados tanto os liberais-econômicos (que não deveriam aceitar o rótulo, muito menos se orgulhar dele), quanto liberais-conservadores, conservadores, estatistas-militaristas, anticomunistas conspiracionistas religiosos e laicos (como os olavistas e os bolsonaristas). Uma lista (não-exaustiva) incluiria nesta banda:

 


Alexandre Borges

 

Ana Paula Henkel

 

Bia Kicis

 

Bruno Garschagen (e a turma do Instituto Mises Brasil)

 

Carla Zambelli (e a turma do Nas Ruas)

 

Claudio Tognolli

 

Felipe Moura Brasil

 

Flavio Morgenstern (e a turma do Senso Incomum)

 

Jair Bolsonaro (e alguns bolsonaristas)

 

João Amoêdo (e a turma do partido Novo)

 

João Pereira Coutinho

 

Kim Kataguiri (e a turma do MBL)

 

Lobão

 

Luciano Ayan

 

Luiz Philippe de Orleans e Bragança (e a turma do Acorda Brasil)

 

Fábio Ostermann (e a turma do Livres-PSL)

 

Felipe Pondé (filósofo)

 

Maçons do grupo Avança Brasil

 

Marcelo Faria (e a turma do Ilisp)

 

Marcelo Reis (e a turma do Revoltados Online)


Rafael Rosset (e a turma do Implicante)

 

Renato Tamaio (e a turma do SOS Forças Armadas)

 

Ricardo de Aquino Salles (e a turma do Endireita Brasil)

 

Rodrigo Constantino (e a turma do Instituto Liberal)

 

Rodrigo da Silva (e a turma do Spotniks)

 

Roger Moreira (cantor)


Guilherme Fiúza

 


Pessoal do Brasil Paralelo, Diário do Brasil, Folha Política, Socialista de iPhone e Caneta Desesquerdizadora, e outros veículos ou páginas da internet.

 


 


Há também os (supostamente) "não alinhados", no sentido de que não se declaram de esquerda ou de direita, como, por exemplo:

 



Bolivar Lamounier

 

Demétrio Magnoli

 

Dora Kramer

 

Eliane Cantanhêde

 

José Nêumanne Pinto

 

José Roberto Guzzo

 

Luiz Carlos Azedo

 

Nelson Motta

 

Ruy Fabiano

 



E dentre os não-alinhados, há os que ficaram mais-alinhados ao participarem da recente orquestração Fora Temer, como:

 


Diego Escosteguy

 

Diogo Mainardi

 

Marco Antonio Villa

 

Mario Sabino

 

Merval Pereira

 

Rogério Chequer (e a turma do Vem Prá Rua)

 



UM RÁPIDO BALANÇO

 


Um rápido balanço revela que os tais “formadores de opinião” são muito poucos – com exceção dos de esquerda, é claro: se somarmos os professores universitários e o pessoal dedicado a atividades artísticas e culturais, as turmas do movimento sindical e associativo, das ONGs e dos ditos movimentos sociais, os jornalistas, os profissionais liberais, os funcionários de organismos internacionais e os militantes partidários, é quase impossível totalizar a conta.

 



Entre os “formadores de opinião” da chamada direita, temos apenas cerca de 30 pessoas mais conhecidas (que publicam diariamente ou regularmente matérias – artigos e vídeos – originais) – boa parte das quais admiradora de Donald Trump, de Olavo de Carvalho e eleitora de Jair Bolsonaro (supostamente para barrar a esquerda). É claro que se somarmos os seus colegas de trabalho, alunos e os seguidores que replicam suas publicações nas mídias sociais, esse número sobe consideravelmente. Mas nada que chegue perto do número dos ideólogos da esquerda. Talvez não chegue nem a 1% (o que apenas revela três décadas, no mínimo, de hegemonia cultural da esquerda). Mas a direita, ao contrário da esquerda, não está enraizada socialmente e o fato de ter navegado na onda interativa que se avolumou contra o PT é apenas uma eventualidade, não o resultado de uma identificação ideológica (como propagam os tolos que dizem que “o povo é de direita”: não é, não; e sim apenas conservador nos costumes, expressando uma cultura predominante que, como toda cultura, é conservadora).

 



MAS A CONTA NÃO É ESTA !


Como a opinião pública não é a soma das opiniões privadas e sim o resultado da interação das opiniões que são voluntariamente proferidas no espaço público e se sintonizam, dessintonizam, sinergizam, convergem, divergem e se polinizam mutuamente, num processo emergente, não é o número dos chamados “formadores de opinião” que determina a opinião pública.

 



Por exemplo, formou-se uma opinião pública, nas mídias sociais, nas ruas e em todos os lugares de convivência, trabalho, estudo e lazer, sobre a necessidade de retirar o PT do governo, ainda que os chamados “formadores de opinião” que defendiam isso fossem amplamente minoritários (em relação aos que diziam que o impeachment era golpe).

 



"Com o aumento da interatividade, as pessoas não formam suas opiniões apenas seguindo a opinião de algum conhecido formador de opinião. O processo depende de múltiplas e variadas interações, com parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e estudo, correligionários ou irmãos de credo (seja ele qual for), amantes, e desconhecidos..."




E, mais importante ainda, o processo depende cada vez mais de laços fracos, provenientes da interação fortuita, do que de laços fortes (parentais ou consanguíneos e funcionais-hierárquicos). É a nuvem interativa na qual alguém está imerso que determinará, em termos coletivos, o comportamento do emaranhado (e não suas convicções pessoais, sua filiação a uma corrente filosófica, sua adesão a uma doutrina ou a um credo laico ou religioso).

 



Nem a chamada esquerda, nem a chamada direita, entenderam isso. E por isso insistem em formar discípulos, seguidores, fiéis, e militantes ! 




Mas esses contingentes formados por laços fortes são extremamente fracos em comparação com as correntes de opinião que se conformam de modo espontâneo e que emergem de nuvens interativas. É isso, aliás, o que explica os swarmings (como os de junho de 2013, no Brasil e em vários países – sobretudo no Egito) e não o processo clássico de identificação e adesão a um conteúdo, clusterização e organização a partir de um centro aglutinador qualquer, ou de uma liderança. 





A Irmandade Muçulmana no Egito tinha incomparavelmente mais recursos doutrinários e organizativos do que as pessoas descrentes e desorganizadas que, no dia 30 de junho de 2013, produziram a maior manifestação de rua da história humana (e que levou à deposição de Mohamed Morsi, aliás, eleito por maioria no ano anterior). Quem derrubou Morsi não foram os militares (eles assumiram o poder porque eram a única instituição nacional do Egito em condições de fazê-lo) e sim as pessoas comuns. 



Da mesma forma, mutatis mutandis, quem derrubou Dilma foram as pessoas comuns do Brasil ! 



Que não eram (nem nunca pretenderam ser) “formadoras de opinião”, que não seguiam nenhuma cartilha, que se jogaram de corpo e alma no fluxo interativo da convivência social, sem doutrina.

 


A base social da democracia (ou do processo de democratização) em uma sociedade-em-rede não é composta ou fabricada pelos codificadores de doutrinas, pelos ideólogos, e sim pelos processos de rede que acontecem nos subterrâneos da sociedade, quando miríades de opiniões se encontram gerando inumeráveis derivas harmônicas e desarmônicas, explodindo como uma ramada de neurônios.

 



E assim caminha a humanidade... Caminheiro, caminhemos, pois é caminhando que se faz caminhada!





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Anônimo
19 de março de 2025 às 17:05

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José Carlos - Natal

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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