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DOUTRINA DO PURGATÓRIO É lógica, racional, e BÍBLICA! CONFIRA:
ATENÇÃO! O Purgatório é só para quem já está com a SALVAÇÃO GARANTIDA! Não é para
condenados! Seguem as passagens para um BOM ESTUDO BÍBLICO. Na teologia católica, o Purgatório é entendido como um estado de purificação, não necessariamente um "lugar" físico no sentido humano, mas uma condição da alma diante de Deus. No Céu, os bem-aventurados participam da eternidade de Deus, que é atemporal. No inferno, a condenação é também definitiva, eterna, fora do tempo. O Purgatório, porém, é uma realidade transitória – não é eterno, mas dura "até que" a alma esteja purificada. A filosofia escolástica (especialmente São Tomás de Aquino) distingue três modos de duração: Tempo → ligado à mudança e movimento da matéria (como nós experimentamos). Eternidade → própria de Deus, sem começo, sem fim e sem sucessão. Evo (aevum) → modo de duração dos anjos e das almas separadas: não é tempo físico, mas também, não é a eternidade plena de Deus. É uma espécie de “meio termo”: há sucessão de estados, mas sem o tempo material. Aplicando esse termo ao Purgatório, muitos teólogos (seguindo São Tomás) consideram que as almas no Purgatório vivem no evo. Não estão presas ao tempo material como nós. Mas também, não estão ainda na eternidade plena de Deus, porque estão a caminho da perfeição. Assim, podem “esperar” a purificação de forma sucessiva (um “antes” e “depois” espiritual, não cronológico como o nosso). Portanto, o Purgatório pode ser descrito teologicamente como um estado no “evo” – não tempo físico, nem eternidade absoluta, mas uma duração própria das almas separadas que ainda se purificam. Vale lembrar: o Magistério da Igreja não define oficialmente se o Purgatório é “tempo”, “evo” ou outra categoria filosófica. Define apenas que há uma purificação após a morte para aqueles que morrem na graça de Deus, mas que ainda não perfeitamente purificados (cf. Catecismo §§1030-1032).