“Distributismo é apenas o capitalismo
com moralidade” (Robert Laskey)
Por Christopher A. Ferrara
Nos últimos anos, alguns porta-vozes do neoliberalismo, autointitulados
“conservadores” e libertários, empenharam-se em desmantelar um crescente
movimento pela independência econômica, denominado “distributismo”. O ataque
neoliberal ao distributismo anda junto com o processo pelo qual os católicos,
por quase dois séculos, vêm sendo empurrados pelo bicho-papão do socialismo ao
reino do capitalismo laissez-faire radical, onde as empresas
comercializam de tudo, desde pornografia até zigotos humanos, sem barreiras
legislativas, e onde o Grande Capital se alia com o Grande Governo para
destruir a ordem moral. O distributismo está sob ataque justamente porque
representa, no domínio econômico, uma alternativa ao interminável jogo de
cara-e-coroa dos liberais.
Não, distributismo não é
socialismo!
Que é distributismo,
então? Ao contrário do que afirmam os nossos críticos, distributismo não
significa a redistribuição de riqueza pelo governo, o que seria
socialismo, mas, antes, a distribuição natural de riqueza que se dá quando
os meios de produção se encontram distribuídos o mais amplamente possível na
sociedade.Basicamente, o distributismo
consiste em empresas familiares de qualquer espécie (não só
chácaras – como insinuam ser nossa opinião alguns críticos zombeteiros),
ou firmas cuja propriedade pertence aos empregados (chamadas cooperativas), ou
ainda pequenas empresas e empresas de médio porte que atuam local ou
regionalmente. Também pequenos negócios e trabalhos independentes, em geral,
correspondem ao distributismo na prática. Assim também o crescente movimento
pela produção local de alimentos (de que participam muitos tradicionalistas) e
os boicotes generalizados ao Wal-Mart e a outras gigantes multinacionais
responsáveis pela aniquilação dos pequenos negócios e pela destruição do
comércio de bairros.
Com
o seu peculiar talento para exprimir a essência das coisas, Chesterton formulou
a ideia distributista:
“Capitalismo demais não significa
capitalistas demais, mas capitalistas de menos.” O distributismo espera aumentar
o número de possuidores de propriedade privada, estimulando os
indivíduos e as famílias a adquirir ou criar seus próprios meios de produção,
em vez de depender de salários. Isso, na prática, pode significar muito bem os
“três alqueires e uma vaca” de Chesterton, assim como, na economia moderna,
“três computadores e um escritório em casa”.E porque busca
restabelecer a vida microeconômica – o comércio entre bairros nos bairros –, o
distributismo é um movimento pela emancipação da ordem econômica globalizada,
intricada, dependente do governo e perigosamente frágil, que risivelmente se
apresenta hoje como “livre iniciativa”. Qualquer pessoa que pense que “livre
iniciativa” quer dizer Wal-Mart, com suas legiões de chineses pagos com
salários escravos a labutar em benefício de acionistas americanos, sob a canga
de um governo comunista que sequer lhes permite ter filhos, precisa consultar
depressa a Doutrina Social Católica. Algo muito errado se passa na
ordem moral, quando os fundadores do Wal-Mart repousam sobre uma carteira de
ações de 84 bilhões de dólares, construída em grande parte com trabalho quase
escravo, enquanto os “assistentes de venda” da rede varejista não conseguem
sustentar as próprias famílias ou dar conta de seus gastos médicos, embora uma
pequena fração dos bilhões da família Walton fosse suficiente para pagar, por
uma vida inteira, um plano de saúde para todos os funcionários do Wal-Mart.Não estou sugerindo
que o governo confisque a riqueza da família Walton. Claramente a questão é que
os Walton deveriam fazer justiça aos seus esforçados funcionários sem a
necessidade de uma ordem governamental, isto é, eles deveriam aplicar a lei do
Evangelho na condução dos seus negócios. No livro The Church and the Libertarian, eu revelo como a Costco, cujo
cofundador e diretor executivo é um católico imerso na Doutrina Social da
Igreja, paga a seus empregados o salário-família e 92% dos seus gastos médicos.
O distributismo é bem sucedido na medida em que as pessoas se recusam a
participar da cultura do capitalismo de massa. Trata-se de um modo de vida, não
de um programa de governo. É uma forma de rompimento pacífico com uma ordem
econômica dominada por multinacionais que escarafuncham o mundo inteiro em
busca de trabalho quase escravo, corrompem a moralidade pública e privada
divulgando incontáveis vícios, destroem a indústria nacional, obtêm
continuamente vantagens do governo e exigem, sempre que necessário, concessões
de tratados e socorros financeiros para evitar o colapso de suas estruturas
absurdamente inchadas – e, não fosse isso, insustentáveis. O distributismo é
uma justa reação contra os desvios morais e os excessos materiais condenados
pelo Magistério, encíclica sobre encíclica, e sintetizados numa expressão
memorável por Wilhelm Röpke, pensador luterano e defensor do livre mercado: “o
culto do colossal”.
Portanto,
socialismo e distributismo são antagônicos.
Repito: Socialismo é o
oposto de Distributismo!
Quem
insinua que o distributismo é uma forma de socialismo está mal informado ou de
má-fé! Até mesmo o verbete da Wikipedia diz com acerto:
“Distributismo (também conhecido como distribucionismo ou
distributivismo) é uma filosofia econômica de terceira via, formulada por
pensadores católicos como G. K. Chesterton e Hilaire Belloc, com o fim de
aplicar os princípios da Doutrina Social Católica sistematizados pela Igreja
Católica, particularmente na encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII,
e mais amplamente expostos pelo Papa Pio XI na encíclica Quadragesimo
Anno. O distributismo destaca-se, na prática, pela "ideia da distribuição
da propriedade" (não confundir com redistribuição da riqueza).”
Apresso-me em dizer que um distributista não há de endossar
todas as propostas práticas defendidas por Chester-belloc, mas apenas a meta da
ampla distribuição da propriedade dos meios de produção, alcançando, a partir
daí, a verdadeira liberdade econômica para o indivíduo e a família, como célula
básica da sociedade.
Que se
quer dizer com uma “terceira via”?
Apenas
que distributismo não é nem socialismo, nem capitalismo. Como disse Thomas
Storck: “Tanto o socialismo, quanto o capitalismo, são produtos do Iluminismo
europeu, e constituem, portanto, forças modernizadoras e antitradicionais. O
distributismo, ao contrário, busca subordinar a atividade econômica à vida
humana integral, isto é, à nossa vida espiritual, intelectual e familiar.” É
justamente isso que os Papas propõem em sua doutrina social.
A
sórdida preocupação dos próprios interesses...
Como Pio
XI afirmou na Quadragesimo
anno (1931), o liberalismo social e o liberalismo econômico têm
uma raiz comum no abandono dos preceitos do Evangelho, em consequência do
pecado: "A raiz e fonte desta defecção da
lei cristã na vida social
e econômica, e da consequente apostasia da fé católica para muitos operários, é
a desordem das paixões, triste efeito do pecado original; este perturbou de tal
maneira a admirável harmonia das faculdades humanas, que o homem, facilmente
arrastado pelas más paixões, se vê fortemente incitado a preferir os bens
caducos da terra aos eternos e permanentes do céu. D'aqui aquela sede inextinguível de riquezas
e bens temporais, que, se em todos os tempos arrastou os homens a quebrar a lei
de Deus e conculcar os direitos do próximo, nas atuais condições
econômicas arma à fragilidade humana laços ainda mais numerosos".
Foi justamente essa “sede inextinguível
de riquezas e bens temporais” que causou a crise econômica de 2008!
De
fato, a Quadragesimo anno poderia ter sido escrita para descrever a atmosfera geral nas empresas por
ocasião desse acontecimento: “Pois que aproveita aos homens poderem mais facilmente conquistar o
mundo inteiro com uma distribuição e uso mais racional das riquezas, se com
isso mesmo vêm a perder a alma? (cf. Mt 15,26)
Que aproveita ensinar-lhes os princípios da boa economia, se com avareza sórdida
e desenfreada se deixam arrebatar de tal maneira do amor dos próprios bens, que
“ouvindo os mandamentos do Senhor, fazem tudo o contrário”? (cf. Judic., 2, 17). Com
efeito, a incerteza da economia e mais ainda a sua complicação exigem dos que a
ela se aplicam uma contenção de forças suma e contínua; em consequência,
algumas consciências calejaram de tal maneira, que julgam lícitos todos os meios de
aumentar os lucros e defender contra os vaivéns da fortuna a riqueza adquirida
à custa de tantos esforços e trabalhos. As instituições jurídicas
destinadas a favorecer a colaboração dos capitais, dividindo ou diminuindo os
riscos, dão lugar muitas vezes aos mais repreensíveis excessos. Com efeito,
vemos a responsabilidade tão
atenuada, que já a poucos impressiona; sob
a tutela de um nome coletivo praticam-se as maiores injustiças e fraudes;
além disso, os gerentes destas sociedades econômicas, esquecidos dos seus
deveres, atraiçoam os direitos
daqueles cujas economias deviam administrar.
É ridícula a alegação de que a crise econômica resultou
simplesmente da política monetária do Banco Central dos Estados Unidos. A crise foi
uma verdadeira tempestade de ganância, causada por:
a)- Pela
cobiça dos criadores de hipoteca e corretores que, a fim de lucrar com taxas
bancárias e comissões, concederam empréstimos impossíveis;
b)- Pela
avidez de pessoas que, com o objetivo de adquirir muito mais do que de fato
precisavam, tomaram emprestado muito mais do que poderiam pagar;
c)- Pelas
taxas de juros usurárias para hipotecas com taxas variáveis e cartões de
crédito;
d)- Pelas
hipotecas de risco, fraudulentamente empacotadas por seus criadores como montes
de títulos inúteis e vendidas, como se fossem ótimos investimentos, por
empresas de investimento com enganosas classificações “AAA” dadas por agências
de classificação financeira;
e)- Pela
prática de cercar esses ativos venenosos com “swaps” contra descumprimento de compromissos
de crédito, fazendo com que as mesmas empresas que mascatearam tais ativos para
os clientes apostassem no fracasso dos próprios investimentos recomendados por
elas, gerando vultosos pagamentos de seguro para as empresas de investimento,
ao passo que seus clientes sofriam prejuízos catastróficos. (Cf. The
Church and the Libertarian, Cap. 13).
Confundem sabedoria
com esperteza! A primeira é divina e perene, a segunda é diabólica, oportunista e
volátil!
Eclesiastes 9,11: "Observei ainda e notei que debaixo do sol os velozes nem sempre vencem a corrida; os mais fortes nem sempre triunfam nas batalhas; os sábios nem sempre têm com o que se alimentar; nem a fortuna acompanha sempre os prudentes; nem os bem instruídos e inteligentes têm garantia de prestígio e honra; pois o tempo e o acaso afetam a todos indistintamente".
Não é de
hoje que o homem – na busca por vantagens materiais, políticas, profissionais,
sociais, familiares – decidiu adotar
costumes, hábitos, procedimentos e atitudes para alcançar seus objetivos nem
sempre empregando métodos aconselháveis. A História mesmo nos dá conta de um
bom número de personagens que atropelaram os chamados “bons costumes” para
atingir seus propósitos. É sabido também que existem inúmeras maneiras de tais
propósitos serem alcançados. Inicialmente, o que difere o homem esperto do
homem sábio é a paciência. A paciência é
da essência da sabedoria, enquanto a esperteza tem na pressa, na agitação, na
precipitação, na imoderação o “modus operandi” mais apropriado. O termo sábio
vem do grego “sofós”, daí gerando “sofia” que significa sabedoria. Tem como
características principais a habilidade para agir de maneira acertada - Provérbios 26,27: "Quem cava uma armadilha para os outros, nela
acabará caindo..." Tudo
isso se passou em um ambiente desregulamentado, onde bancos de depósito, então
proibidos de tomar parte em investimentos de risco, deixaram de sofrer tal
restrição; onde empresas de investimento, então limitadas ao capital próprio de
seus parceiros, passaram a poder acumular grandes somas de capital de risco
mediante ofertas públicas de ações; e onde “swaps” contra descumprimento de compromissos
de crédito foram comercializados como títulos não regulamentados. Isso resultou
numa pilha enorme e oscilante de varetas, num pega-varetas prestes a
desmoronar, bastando para tanto que alguém tirasse a vareta errada.Em suma, a crise representa o que Pio XI chamou de “a sórdida preocupação dos próprios
interesses, que é a desonra e o grande pecado do nosso tempo...”. A
redução da taxa de juros, por parte do Banco Central americano, causou nas
pessoas a sórdida preocupação dos próprios interesses (que levou à crise
financeira mundial) não mais do que uma pistola causa o suicídio de alguém. Em
todo caso, o mesmo Banco Central dos Estados Unidos – que, sem dúvida, deveria
ser extinto – é fruto da manipulação capitalista do poder estatal: na prática é
um cartel de bancos privados que sequer tem de prestar contas ao governo,
motivo pelo qual os próprios libertários que deploram a existência do Banco
Central americano (ao mesmo tempo em que, por conveniência, fingem não ver suas
amargas origens capitalistas) reclamam uma auditoria que o Congresso se recusa
a exigir.
"Distributismo": Um movimento pela liberdade
econômica segundo os critérios do Evangelho!
Não
seria possível crise financeira alguma em uma ordem social católica, pois nela
a atividade econômica haverá de ser ordenada, como escreveu Pio XI, pela: “Suavíssima e igualmente poderosa lei da moderação cristã, que manda ao
homem buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, seguro de que também na
medida do necessário a liberalidade divina, fiel às suas promessas, lhe dará
por acréscimo os bens temporais.”
O distributismo é
apenas a livre iniciativa orientada pelo Evangelho, conforme sintetizado por
Nosso Senhor nos dois mandamentos maiores:
Amor a Deus e amor
ao próximo. Retire da livre iniciativa “a sórdida
preocupação dos próprios interesses” e a ambição ilimitada, coloque o amor a Deus
e ao próximo, e verá emergir
naturalmente a mesma ordem econômica de que muitos de nós ainda somos bastante
velhos para lembrar: a economia da mercearia local, da loja de ferragens e das
sociedades de poupança e empréstimo; uma economia em que se podia abastecer uma
casa de família por meio apenas de trocas com os vizinhos (produtos por produtos e ou, produtos por serviços), sem sair do bairro;
uma economia realizada em escala humana por seres humanos, e não por meio de
“pessoas” corporativas fictícias criadas por decreto governamental, as quais
apresentam todas as características das personalidades psicopatas. A restauração daquilo a que Röpke chamou economia humana também não é
apenas uma questão da moralidade “pessoal” que o capitalista decidirá observar
ou não, segundo seu capricho (conforme defenderiam os libertários).
Os imperativos morais do Evangelho precisam se
refletir em leis e instituições!
No âmbito
econômico, assim como no político, não existe separação entre moralidade
pública e “privada”, mas um código moral divinamente ordenado a reger toda a
sociedade. Um capitalista não ama a Deus e ao próximo quando explora seus
funcionários, quando vende pornografia ou injeta imundície moral, por qualquer
meio, na sociedade, quando oferece serviços de aborto, quando usura e
superfatura, quando especula negligentemente com o dinheiro dos clientes,
quando viola o dia do Senhor com vil comércio, quando subtrai aos mais fracos
pechinchas absurdas, quando despeja lixo tóxico nos rios e no solo ou quando
pratica outros incontáveis crimes contra a ordem moral e o bem comum. A
autoridade civil – especialmente a local, em conformidade com o princípio de
subsidiariedade – tem o direito de impedir a depredação capitalista mediante
uma legislação apropriada, incluindo-se sanções penais. Afinal, não estamos à
mercê de diretorias de empresas que não receberam autoridade alguma de Deus
para nos governar com decisões que afetam o bem comum moral, espiritual e
material.
O Papa João Paulo II ensinava conforme seus
predecessores ao declarar, no aniversário da Rerum Novarum do Papa Leão XIII, que:
A Igreja não pode aprovar o capitalismo se, por esse nome, “se entende
um sistema onde a liberdade no setor da economia não está enquadrada num sólido
contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a
considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético
e religioso...” - O
distributismo, como movimento por uma economia humana em escala humana – ou
seja, uma economia mais conforme ao Evangelho –, respeita os limites éticos e
religiosos na atividade econômica, e conduz naturalmente os homens do culto do
colossal para uma ordem econômica que subordina a busca de bens materiais ao
destino eterno da pessoa humana.
Distributistas
no movimento “Occupy Wall Street”:
Em um
artigo para o Remnant,
Richard Aleman relatou que ele, John Rao e eu estivemos no local da
manifestação do movimento “Occupy Wall Street”, com o objetivo de apresentar a
defesa católica da justiça econômica. Não fomos lá para comungar com hippies ou apoiar qualquer tipo de ideologia
de esquerda. Fomos lá por reconhecermos que muitas das almas errantes reunidas
no parque Zuccotti suspeitavam que havia algo de radicalmente errado com a
ordem econômica moderna, embora não tivessem uma ideia clara do que fosse.Vimos o
protesto de “Occupy” como uma busca neopagã pelo Deus Desconhecido. Aos que se
dispuseram a nos ouvir, dissemos que o Deus que procuram é Aquele que nos deu
seu Evangelho para o bem comum dos homens e das nações. Entregamos-lhes trechos
da Quadragesimo Anno e
um folheto com os princípios do que seria uma economia humana e distributista –sem uma única intervenção do
governo –, se as pessoas
simplesmente subordinassem a busca de bens materiais ao bem supremo da eterna
beatitude. Sentimo-nos obrigados a dizer ao maior número de pessoas possível
que a questão social fundamental que os unira – inconscientemente ou não – é a
apostasia da civilização ocidental, e que não pode haver nenhuma estratégia
para alcançar a justiça social fora do caminho que a Igreja Católica, inspirada pelo Espírito Santo, assinalou
para os homens e as nações.
"É certo que, todos os verdadeiramente entendidos em sociologia anseiam
por uma reforma moldada pelas normas da razão, que restitua a vida econômica à
sã e reta ordem. Mas esta ordem, que também Nós ardentemente desejamos, e
procuramos com o maior empenho, será de todo falha e imperfeita, se não
tenderem de concerto todas as energias humanas a imitar a admirável unidade do
divino conselho e a consegui-la, quanto ao homem é dado: chamamos perfeita
aquela ordem apregoada pela Igreja com grande força e tenacidade, pedida mesmo
pela razão humana, isto é: que tudo se encaminhe para Deus enquanto fim
primário e supremo de toda a atividade criada, e que se considerem todos os
bens criados por Deus como instrumentos dos quais o homem deve usar tanto,
quanto lhe sirvam a conseguir o fim último".
É de fato muito simples! Deus é simples! Nós é que somos complicados e complicamos tudo! Aplicar os dois
mandamentos maiores na busca de bens materiais é ser, mais ou menos, um
distributista!
Confiando na Providência, um distributista não deixará faltar
nada à sua família e será o primeiro a defender a propriedade privada como algo
fundamental à liberdade ordenada – e isso não apenas em oposição ao governo,
mas também às grandes empresas que estão implacavelmente pisando o direito dado
por Deus de trilharmos nosso caminho com nossos próprios meios.
Não
deixa de ser irônico que católicos que se consideram libertários defendam um
coletivismo de empresas sustentado com assistência governamental – coletivismo
esse tão amplo que equivale, na prática, a um socialismo “privado” –, enquanto
atacam os distributistas por sua defesa verdadeiramente libertária da
independência econômica para o indivíduo e a família, numa economia que não
dependa de produtos do trabalho de chineses pagos com salários de escravos. Coloquemos
um ponto final nessa demagogia! E possa o Remnant ajudar os católicos a se
orientarem rumo àquela economia humana que o Magistério sempre almejou.
*Obs. Artigo publicado no JORNAL REMNANT - "In Defense of Distributism - Why
Socialism and Distributism are Wholly Antithetical" - Traduzido por Davi
James Dias - Tradução e publicação autorizada pelo jornal
Fonte: http://chestertonbrasil.blogspot.com.br/2012/08/em-defesa-do-distributismo-por-que.html
ALGUMAS sentenças DE OLAVO DE CARVALHO sobre economia
-Lucas
Mendes: Adesivo no carrinho de um mendigo de rua que estava cuidando de uns
cachorrinhos, na rua Padre Chagas, Porto Alegre, ontem à noite: “O comunismo não é um grande ideal que se perverteu. É uma
perversão que se vendeu como um grande ideal.”
-As
exigências do “Escola Sem Partido” são tão obviamente justas, sensatas e
necessárias, que os incomodados só têm um modo de
combatê-las: escondendo-as sob o tapete e colocando em seu lugar outras,
repugnantes e de sua própria invenção, para dar ao movimento ares de coisa
maligna e tenebrosa. Não são objeções: são difamações. E não devem ser
objeto de discussão e refutação, mas de processo judicial. Incluo nisso os srs.
Leandro Espiritual e Roberto Requeijão. Chamo o ex-governador paranaense de
Roberto Requeijão porque suspeito que a personalidade dele tenha a consistência
de uma ricota.
-Conselho de sanidade intelectual: defenda a opinião que quiser, mas pelo menos respeite-a ao ponto de
desejar saber quem a inventou antes de
você!
-Quando
os médicos não sabem o que fazer, eles mandam você “mudar
o seu estilo de vida”, isto é, pagar a eles para você mesmo cuidar da sua saúde
em tempo integral. Absorvida pelo “sistema”, a “medicina alternativa”
dos anos 60 se transformou num poderoso instrumento de controle social por meio
da fragilização sistemática das personalidades.
-Rafael
Leandro: Traduzindo, ignore a ciência e seja teimoso feito mula!
-Hoje
em dia, qualquer idiota que pega um diplominha de qualquer porcaria acha que ele é “a ciência”.
-Minha
mãe nunca fez “jogging”, passou a vida comendo carne
gordurosa e tomando café aos litros, e chegou aos 98 anos vendo passar
as procissões fúnebres dos seus médicos.
-Cigarro
faz mal? Para os russos e japoneses, não! Mas, para os americanos, que têm hoje
metade da dose de testosterona que era normal meio século atrás, faz um mal dos
diabos. Açúcar e bacon, então, nem se fala...Tudo
faz mal para os boiolas! Eu fumo há meio século, dois ou três maços por dia, e
o meu pulmão está INTACTO, graças a Deus. Os médicos
olham a minha radiografia e ficam ofendidos. Mas basta eu aparecer com um pouco
de catarro brônquico e já anunciam a minha morte. Também até hoje não entendi
porque as estatísticas de “correlação com o tabagismo” só funcionam nos EUA.
-Se
há uma coisa inexplicável, é o prestígio intelectual de Noam Chomsky. Seus livros sobre política não contêm a mais mínima
elaboração teórica, são pura propaganda, jornalismo polêmico na mais generosa
das hipóteses, e sua teoria da “gramática gerativa” não é nenhuma física
quântica.
-Por
que raios todo mundo quer que eu tenha uma opinião pronta tão logo as coisas
acontecem? Minha opinião sobre o caso da Turquia, por
enquanto, é: nenhuma! Vou estudar um pouco a situação e, se tiver algo
de sensato a dizer, direi!
-Por que todo mundo que dá palpite sobre o “totalitarismo” acha que ele nasce de uma concepção abrangente e completa do Estado, se o próprio Karl Marx nunca chegou sequer a descrever como
seria o Estado comunista!?
-“Jornalismo opinativo” consiste em ter uma explicação pronta
cinco minutos depois de os fatos acontecerem. Espero não exercer essa merda de
profissão... JAMAIS!
-Sandro
Ots: Professor Olavo, gostaria que o senhor, como o filósofo maior que é, fizesse uma breve síntese sobre a vida e obra do "sodomita" Michel Foucault e demonstrasse toda sua superioridade intelectual sobre
o mesmo...
-Olavo
de Carvalho: Mas por que eu deveria demonstrar a minha superioridade sobre quem
quer que seja?
-USP
Livre: Professor, pode mandar uma mensagem para o pessoal da USP combatendo a
esquerda fascista na universidade?
-Olavo
de Carvalho: "E eles lá querem saber a minha opinião?"
Victor Lisboa Magri: Professor, o que o senhor acha do
distributismo do G.K. Chesterton?
-Olavo
de Carvalho: Linda perda de tempo!
-Alain
de Botton repete, sem citá-la, a teoria de Denis de
Rougemont sobre a origem romântica das nossas concepções usuais do amor e da
paixão, mas extraindo dela a conclusão de que todos os nossos
sentimentos são socialmente determinados, são apenas cópias de modas culturais.
-É
muito bonito o filósofo se fazer de superior aos sentimentos comuns da
humanidade, mas, no caso, o filósofo parece não ter maturidade suficiente para
perceber que:
1)-as modas culturais não aparecem sozinhas, mas nascem dos
sentimentos íntimos de indivíduos criativos, de modo que a ordem causal
apontada poderia ser facilmente invertida;
2)-em vez de simplesmente moldar
desde fora os nossos sentimentos, elas podem despertar a consciência de possibilidades
sentimentais latentes, ampliando o horizonte da experiência existencial REAL de
multidões de pessoas. Eu diria, antes, que a concepção
romântica do amor nada mais faz do que transferir à esfera do erotismo, com
maior ou menor sucesso — às vezes com um fracasso retumbante –, o Segundo
Mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo...
-As
panelinhas literárias são a origem de todos os males culturais. Quem quer que
ceda a uma delas um milímetro da sua consciência se corrompe até à medula sem
nem perceber. No fim da vida o Carpeaux virou um
deplorável puxa-saco de pessoas que não mereceriam engraxar os seus sapatos. E
o José Guilherme Merquior falava menos respeitosamente de Platão que do seu
chefe no Ministério das Relações Exteriores. Como
podem levar a sério um sujeito que vende como suprema
novidade o “ateísmo com estética cristã” inventado por Ernest Renan no
século XIX?
OLAVO: Você aceitaria pagar os serviços de um
mecânico que, em vez de consertar o seu carro sem encher o saco, dissesse:
“Você tem de mudar o seu estilo de dirigir”?
-Penso
nisso toda vez que consulto um médico americano. Uma ou duas sugestõezinhas de
hábitos curativos, vá lá. Mas aqui na América os
neguinhos fazem um projeto completo, de muitas páginas, regulando até o número
de peidos permitidos! Se você fuma, então, QUALQUER sintoma que você
apresente, seja uma hemorróida, um calo no pé ou uma coceira na pica, é tudo
sempre culpa do cigarro! O
filólogo José Khoury, que na juventude teve uma tuberculose, desistiu de ser padre e mudou do Líbano para o Brasil em
busca de um clima mais quente, viveu até os 104 anos, trabalhando,
deleitando-se com todos os pratos da culinária árabe que ele mesmo preparava,
incluindo uma pletora de doces e licores que um médico de hoje
consideraria letais. Uma
vez uma ponte móvel estava machucando a minha gengiva. Como eu não tinha
dinheiro para ir ao dentista, consertei-a eu mesmo, derretendo com fogo as
partes incômodas. Funcionou, mas ficou uma mancha preta
no acrílico. Tão logo fui a um dentista, ele viu a coisa e sentenciou: Está
vendo? É o cigarro! é o cigarro! O
melhor médico que conheci, o Dr. Carlos Armando de
Moura Ribeiro, que não falhava nunca, jamais me deu um conselho de saúde. Fazia
umas perguntas, um meticuloso exame físico (que os médicos de hoje não sabem
fazer) e passava uma receita que me devolvia ao mundo dos vivos em dois dias...O
Dr. Ribeiro ficou viúvo aos 50, casou de novo aos 80, trabalhou até os 100 e
morreu na Paz do Senhor.
Momentos inesquecíveis:
-O
problema com os computadores é que eles não são
máquinas: são códigos inventados por seres humanos para obrigar você a fazer o
que ELES querem! Tenho saudade da dócil obediência das máquinas de
escrever. Foi
nos anos 60, com a maldita “contracultura”, que se disseminou no mundo a religião da saúde: a doença é um pecado, um sinal de
desobediência à Mamãe Natureza, e os médicos não existem para curar você, e sim
para lhe indicar o caminho da redenção. Antigamente,
os médicos, quando não conseguiam curar você, ficavam com vergonha e até
devolviam o dinheiro do tratamento. Agora eles olham
feio e dizem que é impossível curar um pecador contumaz que desobedece a Mamãe
Natureza! O
senso das proporções é a primeira e a mais indispensável virtude de um crítico
literário. Espero que algum dia o Martim Vasques da Cunha aprenda isso.
Anderson Fortaleza: Professor, como é que
o senhor lembra tantos nomes de pessoas, autores, livros, etc?
-Olavo
de Carvalho: É porque os "li com real interesse pessoal".
-Os
anti-olavistas já se constituíram como a mais unida e organizada panelinha
literária de todos tempos. Cada um cheira os peidinhos
intelectuais do outro e jura que são flores! Tudo leva a crer que a peça
“Macaquinhos” se inspirou neles.
-O
governo de Paris tem a solução para os franceses vítimas de terrorismo:
flexibilidade anal.
-Relativizar
as certezas da classe médica é INTELECTUALMENTE OBRIGATÓRIO quando se sabe que,
nos EUA, os erros médicos matam MUITO mais gente do que o odioso cigarro!
-Por
que nenhum antitabagista consegue discutir sem ficar nervosinho e começar a
xingar o interlocutor de louco?
-A
mentalidade da “Nova Era” botou na cabeça das pessoas
que, se elas ficam doentes, é porque pecaram. E qual foi o pecado,
exatamente? Ficar doentes...
-Tudo,
absolutamente tudo, cada detalhe na profissão médica
hoje em dia é planejado para fragilizar o doente, infantilizá-lo e reduzi-lo à
total inermidade (sem defesa) ante “us dotô”. A começar por aquela
camisolinha de amarrar nas costas e pela biblioteca inteira de juramentos que
obrigam você a assinar. A medicina tornou-se uma força policial.
Nando Castro: Professor, desculpa mudar
de assunto, mas o que o senhor achou da escolha do "Mike Pence para ser vice do
Trump?"
-Olavo
de Carvalho: Mal conheço a criatura!
Fonte: https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/07/16/
Bloco 11, Cela 18: “Críticas ao do Distributivismo”
Este apostolado (Berakash), é dedicado também, a Economia, sob os olhos do Distributivismo. Veremos a Economia do ponto de vista do "ser humano
permanente", como disse GK Chesterton se referindo aos personagens de
Charles Dickens. Que São Maximiliano
Kolbe, do Bloco 11, Cela 18 de Auschwitz, nos ilumine na continuação da
doutrina de Hilaire Belloc!
O economista Jay Richards junto com Taylor Marshal
e Timothy Gordon criticam fortemente o Distributismo!
O
principal aspecto da crítica é que o Distributismo seria socialismo, na medida
em que na verdade os proprietários não teria controle da propriedade que
possuem, seria necessário um estado muito forte para fazer isso. Bom, aceito que o Distributismo tem muitas falhas e no final
das contas é mais uma filosofia ética para economia do que uma teoria
econômica. Mas os autores deveriam prestar atenção que GK Chesterton e Belloc
reconheciam esse problema do Distributismo e ao propor o Distributismo,
propunham apenas medidas em direção a que mais pessoas tivessem mais acesso a
propriedades e não o uso do poder ditatorial do Estado, pois eles abominavam o
socialismo.Em todo caso, vale muito o debate com esses autores. Por
vezes, acho que eles deveriam ter mais cuidado ao tratar de Chesterton e
Belloc. Mas, vale a pena o debate! Além disso, quando
se começa a entender o capitalismo se começa a valorizar o Distributismo. Isto
é, as falhas éticas e resultados econômicos do capitalismo sustentam o
Distributismo.Uma crítica que faço a Jay Richards é essa de achar que os
grandes poderes econômicos chegaram onde chegaram simplesmente por conta da
inovação e da capacidade produtiva. Esquecendo todas as falhas éticas e apoio
estatal no processo de desenvolvimento desses conglomerados econômicos.
COMENTÁRIO COM RESPOSTA:
“Olha,
eu sempre enxerguei a doutrina social da Igreja mais
como uma filosofia ética que serviria para guiar um sistema econômico de
livre mercado do que como um sistema econômico independente. Acho que é
isso o que um católico conservador tem em mente ao se definir liberal na
economia, mas o que eu noto na maioria dos católicos
mais tradicionalistas é a total incapacidade de discernir entre a defesa de uma
política econômica liberal que diminua o controle estatal sobre os cidadãos e
uma doutrina econômica amoral cujo ápice seria um "capitalismo cru",
como bem observou o Olavo de Carvalho ao remeter às palavras do próprio Karl
Marx. Jamais conheci nenhum católico dito liberal que desprezasse a
necessidade de valores culturais e religiosos sólidos para ordenar uma economia
plena de livre mercado. Mas me parece que, devido ao
profundo ranço antiliberal nos meios trads, eles não consigam enxergar no
liberalismo econômico seu traço mais científico (ou seja, o fato de os liberais
terem provado que uma economia livre realoca recursos muito mais eficientemente
do que qualquer sistema estatista, e é, portanto, muito mais benéfica aos
pobres) e prefiram criar o espantalho do liberal sem coração que prospera num
ambiente econômico de amoralidade à custa do bem-estar dos pobres.
Consequentemente, eles repudiam qualquer tentativa de conciliação entre
catolicismo e liberalismo e condenam os que se dizem católicos e liberais na
economia. Isso é uma infantilidade tão imbecil dos
trads que eles chegam ao ponto de adotar posições esquerdistas para justificar
seu antiliberalismo. Já perdi a conta das vezes em que perguntei a esses
tipinhos: "Muito bem, se eu não posso ser economicamente liberal, qual é o
posicionamento econômico mais adequado a um católico conservador?" A
maioria deles diz que é a Doutrina Social da Igreja, o que para mim não tem
sentido nenhum. (imaginemos que alguém lhe peça que escolha um copo, uma
garrafa ou um penico para beber água, mas você respondesse que nenhuma dessas
escolhas é apropriada porque o correto é escolher a própria água...) Mas quando
eu peço que ele desenvolva sua resposta, esclarecendo exatamente o que é DSI ou
Distributismo, ele ou não consegue desenvolver ou descamba logo pra uma posição
de esquerda, argumentando que o Estado católico tem a função de cuidar do seu
rebanho através de assistencialismo. E tudo isso por
quê? Porque odeia o liberalismo e não consegue enxergar nele nada mais que um
instrumento de opressão de burgueses ímpios e maçons contra pobres fiéis
católicos.O liberalismo econômico é uma forma pela qual a prosperidade
econômica pode ser alcançada, e é só num povo com uma ética religiosa baseada
no cristianismo que ele pode distribuir essa prosperidade a todos (a China tá
aí pra provar que, sem isso, só produz injustiça social e exploração). É
compreensível que católicos contaminados pela Teologia da Libertação o
repudiem, mas por que os tradicionalistas insistem nesse preconceito infundado?”
RESPOSTA:
Meu
amigo, obrigado pelo comentário. Eu tenho apenas algumas observações:
1)
Acho que você deve ter em mente que pode ter imaginado também um espantalho. Quando você diz que nunca conheceu um católico liberal que
desprezasse a moral. Eu digo que conheço vários. Depende de sua
definição de católico. Por exemplo, está cheio deles no Partido Novo.
2) O liberalismo como crença seguramente leva a questões morais,
pelo simples modo de como deve ser tratado o dinheiro.
3) A
doutrina da Igreja não condena o livre mercado, mas tem
restrições ao liberalismo.
4) A
China não é exemplo de capitalismo nem de liberalismo. A
China é exemplo de estado totalitário dominando a economia.
5) O verdadeiro desenvolvimento é fruto da moral e não do
liberalismo.
6) Não existe livre mercado em lugar nenhum! O que existe é um
capitalismo misturado com regulações estatais mais ou menos restritivas.
Abraço,
Pedro
Erik
Fonte:http://bloco11cela18.blogspot.com/2019/03/contra-o-distributismo.html
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