(foto reprodução)
Comentários do Blog Berakash:Em primeiro lugar o vídeo em momento algum fala de ECUMENISMO (Que só pode ser feito entre Cristãos).Atos 10,
34-36: “Agora sim, percebo verdadeiramente que Deus não trata as
pessoas com qualquer tipo de parcialidade, antes, porém, de
todas as nacionalidades, recebe todo aquele que o teme e pratica a justiça. Esta
é a Palavra que Deus mandou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho
da paz, por intermédio de Jesus Cristo. Este, portanto, é o Senhor de todos...”
O diálogo inter-religioso é o primeiro tema a ser abordado pela
iniciativa «O Vídeo do Papa», onde Francisco convida os cidadãos de todo o
mundo a rezar pelas suas intenções.«O Vídeo do Papa» é o nome de uma
nova plataforma lançada esta quarta-feira, 6 de janeiro, através da qual
Francisco «convida os homens e mulheres do mundo inteiro a unirem-se às suas
intenções pelos desafios da humanidade», explicam os responsáveis pelo Apostolado
da Oração – Portugal (AO), promotores da iniciativa.Este mês a plataforma: «O Vídeo do Papa» irá centrar-se no «diálogo inter-religioso».
«Trata-se da iniciativa mais emblemática de 2016 no que se refere à
consciencialização e sensibilização para os desafios da humanidade em geral,
desafios que dizem respeito a todas as tradições religiosas e pessoas de boa
vontade», lê-se num comunicado do AO. A nova plataforma é lançada pela Rede
Mundial de Oração do Papa do APOSTOLADO DA ORAÇÃO (AO). «O Papa Francisco
propõe cada mês um desafio que diz respeito a todos. As religiões, mais do que
nunca, têm que mostrar que juntas podem mobilizar-se por desafios comuns ao
serviço da paz, da fraternidade e da solidariedade», explica o sacerdote jesuíta
Frédéric Fornos, diretor geral delegado da Rede Mundial de Oração do Papa.E
para evitar que os falsos defensores de uma pseudo ortodoxia coloquem na boca e
intenções do papa algum julgamento contrário ao magistério da Igreja. O tema
proposto está na linha do Concílio Vaticano II atrávés da declaração Conciliar
sobre o diálogo inter religioso NOSTRA AETETE (Nosso Tempo),que é diferente de
Ecumenismo. Vejam o que diz a declaração antes de qualquer pré julgamento:
DECLARAÇÃO do concílio universal vaticano ii, "NOSTRA AETATE (NOSSO TEMPO)" SOBRE
A IGREJA E AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS
Laços comuns da humanidade e
inquietação religiosa do homem; a resposta das diversas religiões não-cristãs
e sua relação com a Igreja.
1.
Hoje, que o género humano se torna cada vez mais unido, e aumentam as relações
entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual a sua relação
com as religiões não-cristãs. E, na sua função de fomentar a união e a caridade
entre os homens e até entre os povos, considera primeiramente tudo aquilo que
os homens têm de comum e os leva à convivência.Com efeito, os homens constituem todos uma só
comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a
terra o inteiro género humano (1); têm também todos um só fim último, Deus, que a todos estende a sua
providência, seus testemunhos de bondade e seus desígnios de salvação (2) até
que os eleitos se reunam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus e onde
todos os povos caminharão na sua luz (3). Os homens esperam das diversas religiões resposta
para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente
preocupam seus corações: que é o homem? qual o sentido e a finalidade da vida?
que é o pecado? donde provém o sofrimento, e para que serve? qual o caminho
para alcançar a felicidade verdadeira? que é a morte, o juízo e a retribuição
depois da morte? finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa
existência, do qual vimos e para onde vamos?
Hinduísmo e Budismo
2. Desde os tempos mais remotos até aos nossos
dias, encontra-se nos diversos povos certa percepção daquela força oculta
presente no curso das coisas e acontecimentos humanos; encontra-se por vezes
até o conhecimento da divindade suprema ou mesmo de Deus Pai. Percepção e
conhecimento esses que penetram as suas vidas de profundo sentido religioso.
Por sua vez, as religiões ligadas ao progresso da cultura, procuram responder
às mesmas questões com noções mais apuradas e uma linguagem mais elaborada.
Assim, no hinduísmo, os homens perscrutam o mistério divino e exprimem-no com a
fecundidade inexaurível dos mitos e os esforços da penetração filosófica,
buscando a libertação das angústias da nossa condição quer por meio de certas
formas de ascetismo, quer por uma profunda meditação, quer, finalmente, pelo
refúgio amoroso e confiante em Deus. No budismo, segundo as suas várias formas,
reconhece-se a radical insuficiência deste mundo mutável, e propõe-se o caminho
pelo qual os homens, com espírito devoto e confiante, possam alcançar o estado
de libertação perfeita ou atingir, pelos próprios esforços ou ajudados do alto
a suprema iluminação. De igual modo, as outras religiões que existem no mundo
procuram de vários modos ir ao encontro das inquietações do coração humano,
propondo caminhos, isto é, doutrinas e normas de vida e também ritos sagrados.
A Igreja católica nada rejeita do que nessas
religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e
viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos
daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, reflectem não raramente um
raio da verdade que ilumina todos os homens.
No entanto, ela anuncia, e tem
mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo, «caminho, verdade e vida»
(Jo. 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual
Deus reconciliou consigo todas as coisas (4). Exorta, por isso, os seus filhos a que, com
prudência e caridade, pelo diálogo e colaboração com os sequazes doutras
religiões, dando testemunho da vida e fé cristãs, reconheçam, conservem e
promovam os bens espirituais e morais e os valores sócio culturais que entre
eles se encontram.
A religião do Islão
3. A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra (5), que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum. E se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens.
A religião judaica
4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado
Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está
espiritualmente ligado à descendência de Abraão. Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os
primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da
salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os
cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste
patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do
povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que
foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável
misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do
Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram
enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a
Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os
gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8). Também tem sempre diante dos olhos as palavras do
Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a
glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas,
e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os
Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como
muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de
Cristo. Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém
não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não
receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No
entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos
patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem
arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja
espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a
Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12).
Sendo assim tão grande o património espiritual
comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e
recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão
sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos
fraternos.
Ainda que as autoridades dos judeus e os seus
sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte (13) não se pode, todavia,
imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do
nosso tempo, o que na Sua paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo
Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por
Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem
todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de
Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica
e com o espírito de Cristo.Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer
perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os
judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa. caridade evangélica. deplora
todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o
tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os
judeus.De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina,
Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos
pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é
portanto, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como
fonte de toda a graça.
A "fraternidade universal" e a reprovação de toda a discriminação racial ou religiosa
5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum
de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua
imagem.
De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua
relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama,
não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8). Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou
modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo
qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.A Igreja reprova, por isso, como contrária ao
espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por
motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado
Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede
ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens.
(1 Ped. 2,12), se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto deles
depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (15).
Roma, 28
de Outubro de 1965.
PAPA PAULO VI
Notas
1. Cfr. Act. 17,26.
2. Cfr. Sab. 8,1; Act. 14,17; Rom. 2, 6-7;1 Tim. 2,4.
3. Cfr. Apoc. 21, 23-24
4. Cfr. 2 Cor. 5, 18-19.
5. Cfr. S. Gregório VII, Carta III, 21 a
Anazir (Al-Názir), Rei da Mauritânia: ed. E. Gaspar, em MGH, Ep.
sel. II, 1820, I; p. 288, 11-15; PL 148, 451 A.
6. Cfr. Gál. 3,7.
7. Cfr. Rom. 11, 17-24.
8. Cfr. Ef. 2, 14-16.
9. Cfr. Lc. 19,44.
10. Cfr. Rom. 11,28.
11. Cfr. Rom. 11, 28-29; Cfr. Conc. Vat. II, Const.
dogm. De Ecclesia., Lumen gentium: AAS 57, (1965), p. 20.
12. Cfr. Is. 66,23; Salm. 65,4; Rom. 11, 11-32.
13. Cfr. Jo. 19,6.
14. Cfr. Rom. 12,18.
15. Cfr. Mt. 5,45.
Fonte: Vatican.va
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Heresias e mais heresias.
Não existe uma conversa entres acatólicos.
Quem reza com herege e herege.
Imbróglio já passou a quilômetros atrás a placa escrito pare...
Mas ele não se incomoda e permanece a acelerar indo de cara com a profanação.
Parem imbróglio por favor
Se meu comentário não for aprovado,vcs estarão compactuando com o erro.
Evitando responder será visível sua manipulação ao comentário descrito por mim..
A TRADICIONAL DOUTRINA CATÓLICA DA “IGNORÂNCIA INVENCÍVEL”: A ignorância vencível é, na teologia moral católica, que difere da simples ignorância, onde uma pessoa poderia removê-la aplicando diligência e entendimento razoável num determinado conjunto de circunstâncias. Contrasta com a ignorância invencível, que uma pessoa é totalmente incapaz de removê-la por circunstâncias e argumentos razoáveis, e só podendo fazê-lo por meio de intervenção sobrenatural da graça. PAPA PIO IX E A DOUTRINA SOBRE A IGNORÂNCIA INVENCÍVEL: “Os que laboram em ignorância invencível de nossa santíssima religião, se eles se esforçam para seguir a lei natural e os preceitos divinamente gravados em todos os corações (conf. Romanos 2,15-29), se estão prontos a obedecer a Deus e levam vida reta e honesta, podem, pela virtude da luz e graças divinas, entrar na vida eterna (conf. Atos 10, 34-38). Com efeito, Deus que vê, sonda e conhece todas as mentes, inclinações, pensamentos e disposições dos homens, jamais permitiria, em sua soberana bondade e clemência, que um homem não responsável de culpa voluntária sofresse o castigo de penas eternas.” (Quanto Conficiamur Moerore - Papa Pio IX)
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