Reações entusiásticas
após a resolução das Nações Unidas em favor da família natural
"A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem
pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida". São João
Paulo II (1920-2005)
A 29ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em
Genebra, no dia 25 de junho, trouxe uma "enorme vitória para a
família", declarou a organização sem fins lucrativos Family Watch
International, fundada em 1999, diante da resolução para a proteção da família que foi
aprovada com 26 votos a favor, 14 contra e 6 abstenções.
A Family Watch International recorda que: "é a
primeira vez na história das Nações Unidas que uma resolução global foi
aprovada pedindo a proteção da família como unidade fundamental da sociedade,
reconhecendo o direito de prioridade dos pais na educação dos seus filhos e
convidando todas as nações a criarem políticas sensíveis às famílias e a
reconhecerem suas obrigações vinculativas para proteger a família".
Foi estabelecido ainda que, na próxima sessão, será organizada uma
mesa redonda sobre o tema. O caminho até esse resultado foi áspero:
Muitos países
receberam instâncias do lobby LGBT para que o texto fosse atenuado nas suas
referências à família como união entre um homem e uma mulher. Várias alterações
foram propostas para incluir os tipos de união entre pessoas do mesmo sexo.
Todas foram rejeitadas, incluindo a última, apresentada pelo Uruguai in
extremis, e a do Reino Unido, que contava com o apoio de Estados Unidos, Alemanha,
França, Brasil, Chile, Irlanda e Áustria.
Nem todos
os países cederam à insistência externa:
Luis Losada, diretor
de algumas campanhas da plataforma CitizenGo, salientou que "a Venezuela e
a Bolívia tinham recebido muita pressão para mudar o seu voto", mas foi
"muito positivo" o fato de terem mantido a sua posição em favor da
família natural.
Assim como eles, votaram “sim” em favor da família os países africanos e os do Oriente Médio, bem como a Rússia e os países da Ásia (com exceção da Coreia do Sul e do Japão). Todos se opuseram aos países europeus, com exceção da Macedônia, que se absteve.
Durante a
votação, houve um confronto verbal que é a imagem de dois mundos em
dificuldades de entendimento:
A Rússia, ligada a
valores tradicionais, condenou a proposta de incluir as uniões entre pessoas do
mesmo sexo, feita pelo secularizado Reino Unido. Para os emissários russos,
essa alteração era perigosa para o equilíbrio do texto original.
Os ventos da secularização sopram por todo o Ocidente:
Sharon Slater, presidente do Family Watch International, observou
que os Estados Unidos não pouparam esforços para impedir a aprovação da emenda.
De acordo com Sharon,
“promover a agenda LGBT no exterior tornou-se um objetivo primário da política
externa dos EUA": a delegação norte-americana até ameaçou suspender a
assistência aos países em desenvolvimento se eles apoiassem a família natural.
Na revista Touchston, o prof. Allan Carlson, secretário internacional do Congresso Mundial das Famílias, explicou que, no governo Obama, "ameaças, subornos e extorsão" a regiões "vulneráveis da África, Ásia, América Latina e Europa Oriental" se tornaram estratégias habituais para exportar a revolução sexual.
O novo imperialismo, em suma, avança sob a égide do arco-íris:
Carlson observa,
porém, que ele não deverá triunfar em escala planetária: os debates sobre
gênero e sexualidade representam meramente o pico de entusiasmo de um pequeno
número de "elites desenraizadas, secularizadas e, principalmente, sem
filhos".
O futuro, no entanto, é de quem gera a vida:
Um homem e uma mulher !!!
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