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Veja a diferença entre a "Missa Normal" e missas inculturadas, e tire suas conclusões!

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 17 de setembro de 2012 | 10:36










O ESPAÇO LITURGICO DA "MISSA DE SEMPRE" (FOTO ACIMA): UM CONVITE A ORAÇÃO E AO ENCONTRO COM DEUS!




Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão? É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa? “A missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito em que sua Presença viva nos mantém vividamente conscientes Dele. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete. É sobretudo um sacrifício.” Assim, não se deve permitir que as missas sejam profanadas, dessacralizadas, subtraídas do sagrado, pelo contrário, que o direito de cada fiel a assistir a missa de acordo com o rito aprovado seja exercido sempre e cada vez mais. É a vontade do Papa, é o mandamento de Cristo. Obedeçamos.







COM A LITURGIA TRIDENTINA:














UMA "MISSA NORMAL" NO RITO ROMANO DE PAULO VI (CATEDRAL DE APARECIDA):













UMA "MISSA NORMAL" NA COMUNIDADE SHALOM:















agora PREPAREM O ESTÔMAGO!  VEJAMOS AS "MISSAS MODERNAS E INCULTURADAS!"










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CONCLUSÃO:

 

 

Os defensores da chamada “Missa Afro” dizem ser uma inculturação a fim de contemplar a cultura afro-brasileira, mas, e, nisso concordo com D. Estêvão Bettencourt, “o espetáculo daí resultante não atingiu a sua finalidade, que era elevar as mentes a Deus em atitude de oração; lembrou muito mais os festejos folclóricos do nosso povo, associados a Carnaval e a cultos não cristãos”. A inculturação tem como finalidade transmitir as verdades do evangelho, apresentando-as de forma que os destinatários as possam compreender e viver, aproveitando as expressões culturais de povos não-europeus, que guardam, assim, sua identidade. Não é tarefa das mais fáceis, podendo fácilmente descambar para o abuso, como se pode verificar nas imagens acima. Inculturar é assumir, dentre os elementos da cultura (linguagem, gastos, símbolos…) de cada povo, aqueles que possam ser veículos fiéis e dignos da fé católica, não deteriorada nem adulterada. Quaisquer que sejam os gestos e sinais aplicados à Liturgia, deverão sempre contribuir para que se levem as mentes a Deus numa atitude de oração e adoração. Caso este objetivo não seja atingido, mas, ao contrário, se provoque dispersão e perplexidade entre os fiéis, os símbolos não podem ser considerados autênticos. Não, o Concílio Vaticano II não chancela a – desculpem o termo, mas é o que cabe na minha indignação – palhaçada que são as Missas ditas inculturadas no Brasil e em algumas partes do mundo: 

 

 

 

“A Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé (para aquelas coisas que dizem respeito a fé, não pode haver flexibilização) ou ao bem de toda a comunidade. Antes, cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e povos. O que quer que nos costumes dos povos não esteja ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e autêntico espírito litúrgico (ou seja, o que é superstição, erro e contrário à fé e ao espírito litúrgico, não pode ser inserido na liturgia !)” (Constituição Sacrosanctum Concilium n° 38). 

 

 




 

Importante ainda destacar o que diz a Instrução Varietates Legitimae, que trata do assunto (n° 30 e 37): 





Para preparar uma inculturação dos ritos, as Conferências Episcopais devem contar com pessoas especialistas tanto na tradição litúrgica do rito romano como no conhecimento dos valores culturais locais. Devem ser realizados estudos prévios de natureza histórica, antropológica, exegética e teológica. Além disso, devem ser confrontados com a experiência pastoral do clero local, especialmente dos indígenas. Também serão muito valiosos os critérios dos «sábios» do país cuja sabedoria foi iluminada pela luz do Evangelho. Da mesma forma, a inculturação deverá satisfazer as exigências da cultura tradicional, mesmo tendo em conta as populações de cultura urbana e industrial. As adaptações do rito romano, também no campo da inculturação, dependem unicamente da autoridade da Igreja. Autoridade que reside na Sé Apostólica, exercida através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Somente a Santa Sé, pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos pode autorizar a inculturação) (78); e, dentro dos limites estabelecidos pela lei, nas Conferências Episcopais (79) e no Bispo diocesano (80). «Ninguém, mesmo sendo sacerdote, acrescenta, remove ou altera nada por sua própria iniciativa na liturgia»** (81). A inculturação, portanto, não é deixada à iniciativa pessoal dos celebrantes, nem à iniciativa colectiva da assembleia (82).





Ninguém, ainda que seja sacerdote, adicione, retire ou modifique coisa alguma por iniciativa própria na liturgia!




Ou seja, não é assim, à la vonté! As Missas inculturadas que se vêem aos montes por aí não cumprem nenhum dos requisitos para a inculturação, não podendo ser consideradas como tal. São fruto do desconhecimento do verdadeiro espírito da liturgia e da desobediência das normas prescritas pela Santa Sé. E quando fazemos uma pesquisa, o que mais revolta é que muitos dos vídeos postados, foram feitos por padres, ou seja, aqueles que deveriam ser os guardiões da Sagrada Liturgia são os primeiros a promover os abusos. 




Rezemos pelos nossos sacerdotes e seminaristas, e os exortemos na caridade evangélica, para que tenham uma formação responsável e consciente da verdadeira missão da liturgia:

 

 

 

 

-A liturgia “por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada par excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” (Sacrosanctum Concilium 7) 

 

 

 

 

-A liturgia é, simultaneamente, o cume (meta) para o qual se encaminha toda a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força (SC 10). 

 

 

 

 

-A liturgia é, primordialmente, a fonte de toda a vida cristã (LG 11), fonte de santificação dos seres humanos e glorificação de Deus (SC 10).

 


 

 

Adaptado de Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” – D. Estevão Bettencourt, osb. – Nº 403 – Ano 1995 – Pág. 560 







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Anônimo
23 de julho de 2024 às 14:54

Respeitem as normas litírgicas!

“A Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé (para aquelas coisas que dizem respeito a fé, não pode haver flexibilização) ou ao bem de toda a comunidade. Antes, cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e povos. O que quer que nos costumes dos povos não esteja ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e autêntico espírito litúrgico (ou seja, o que é superstição, erro e contrário à fé e ao espírito litúrgico, não pode ser inserido na liturgia !)” (Constituição Sacrosanctum Concilium n° 38).

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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