COM A LITURGIA
TRIDENTINA:
UMA "MISSA NORMAL" NO RITO
ROMANO DE PAULO VI (CATEDRAL DE APARECIDA):
UMA "MISSA NORMAL" NA COMUNIDADE SHALOM:
agora PREPAREM O ESTÔMAGO! VEJAMOS AS "MISSAS MODERNAS E INCULTURADAS!"
CONCLUSÃO:
Os
defensores da chamada “Missa Afro” dizem ser uma inculturação a fim de
contemplar a cultura afro-brasileira, mas, e,
nisso concordo com D. Estêvão Bettencourt, “o espetáculo daí resultante não
atingiu a sua finalidade, que era elevar as mentes a Deus em atitude de
oração; lembrou muito mais os festejos folclóricos do nosso povo, associados
a Carnaval e a cultos não cristãos”. A inculturação tem como finalidade
transmitir as verdades do evangelho, apresentando-as de forma que os
destinatários as possam compreender e viver, aproveitando as expressões
culturais de povos não-europeus, que guardam, assim, sua identidade. Não é
tarefa das mais fáceis, podendo fácilmente descambar para o abuso, como se
pode verificar nas imagens acima. Inculturar é
assumir, dentre os elementos da cultura (linguagem, gastos, símbolos…) de
cada povo, aqueles que possam ser veículos fiéis e dignos da fé católica, não
deteriorada nem adulterada. Quaisquer que sejam os gestos e sinais aplicados
à Liturgia, deverão sempre contribuir para que se levem as mentes a Deus numa
atitude de oração e adoração. Caso este objetivo não seja
atingido, mas, ao contrário, se provoque dispersão e perplexidade entre os
fiéis, os símbolos não podem ser considerados autênticos. Não, o
Concílio Vaticano II não chancela a – desculpem o termo, mas é o que cabe na
minha indignação – palhaçada que são as Missas ditas inculturadas no Brasil e
em algumas partes do mundo:
“A
Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas
coisas que não dizem respeito à fé (para aquelas coisas que dizem respeito a
fé, não pode haver flexibilização) ou ao bem de toda a comunidade. Antes,
cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e
povos. O que quer que nos costumes dos povos não esteja
ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com
benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na
própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e
autêntico espírito litúrgico (ou seja, o que é
superstição, erro e contrário à fé e ao espírito litúrgico, não pode ser
inserido na liturgia !)” (Constituição Sacrosanctum Concilium n° 38).
Importante ainda destacar o que diz a Instrução Varietates Legitimae, que trata do assunto (n° 30 e 37): Para preparar uma inculturação dos ritos, as Conferências Episcopais devem contar com pessoas especialistas tanto na tradição litúrgica do rito romano como no conhecimento dos valores culturais locais. Devem ser realizados estudos prévios de natureza histórica, antropológica, exegética e teológica. Além disso, devem ser confrontados com a experiência pastoral do clero local, especialmente dos indígenas. Também serão muito valiosos os critérios dos «sábios» do país cuja sabedoria foi iluminada pela luz do Evangelho. Da mesma forma, a inculturação deverá satisfazer as exigências da cultura tradicional, mesmo tendo em conta as populações de cultura urbana e industrial. As adaptações do rito romano, também no campo da inculturação, dependem unicamente da autoridade da Igreja. Autoridade que reside na Sé Apostólica, exercida através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Somente a Santa Sé, pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos pode autorizar a inculturação) (78); e, dentro dos limites estabelecidos pela lei, nas Conferências Episcopais (79) e no Bispo diocesano (80). «Ninguém, mesmo sendo sacerdote, acrescenta, remove ou altera nada por sua própria iniciativa na liturgia»** (81). A inculturação, portanto, não é deixada à iniciativa pessoal dos celebrantes, nem à iniciativa colectiva da assembleia (82). Ninguém, ainda que seja sacerdote, adicione, retire ou modifique coisa alguma por iniciativa própria na liturgia! Ou seja, não é assim, à la vonté! As Missas inculturadas que se vêem aos montes por aí não cumprem nenhum dos requisitos para a inculturação, não podendo ser consideradas como tal. São fruto do desconhecimento do verdadeiro espírito da liturgia e da desobediência das normas prescritas pela Santa Sé. E quando fazemos uma pesquisa, o que mais revolta é que muitos dos vídeos postados, foram feitos por padres, ou seja, aqueles que deveriam ser os guardiões da Sagrada Liturgia são os primeiros a promover os abusos. Rezemos pelos nossos
sacerdotes e seminaristas, e os exortemos na caridade evangélica, para que tenham uma formação responsável e
consciente da verdadeira missão da liturgia:
-A
liturgia “por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja,
ação sagrada par excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo
grau, não é igualada por nenhuma outra ação da
Igreja” (Sacrosanctum Concilium 7)
-A
liturgia é, simultaneamente, o cume
(meta) para o qual se encaminha toda a ação da Igreja e
a fonte de onde emana toda a sua força (SC 10).
-A
liturgia é, primordialmente, a fonte de toda a vida cristã (LG 11), fonte de
santificação dos seres humanos e glorificação de
Deus (SC 10).
Adaptado
de Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” – D. Estevão Bettencourt, osb. – Nº
403 – Ano 1995 – Pág. 560 Link para o catálogo de nossos livros: https://amzn.to/3vFWLq5 .................................................................... GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
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Respeitem as normas litírgicas!
“A Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé (para aquelas coisas que dizem respeito a fé, não pode haver flexibilização) ou ao bem de toda a comunidade. Antes, cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e povos. O que quer que nos costumes dos povos não esteja ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e autêntico espírito litúrgico (ou seja, o que é superstição, erro e contrário à fé e ao espírito litúrgico, não pode ser inserido na liturgia !)” (Constituição Sacrosanctum Concilium n° 38).
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