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Origem e significado da "Solenidade de Corpus Christi" - Conhece?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 22 de junho de 2011 | 22:54

 

("ISTO É O MEU CORPO" - Lucas 22,19)



"A celebração da Santa Ceia é memorial (Fazei isto em minha memória) porém, a presença de Cristo no Pão e Vinho consagrados  é REAL (pois Cristo afirmou: Isto "É" o meu corpo e sangue..." - Marcos 14,22-24)







A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA NAS ESCRITURAS SAGRADAS:




-Marcos 14,22-24: "E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu, deu-lhes, e disse: Tomai e comei, isto É o meu corpo! 23 E, tomando o cálice, dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. 24 E disse-lhes: Isto É o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado..."





-João 6,30-69: "Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. 32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. 33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. 34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. 35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. 36 Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes. 37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. 38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. 40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. 42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? 43 Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. 46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai. 47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. 50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. 52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? 53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. 59 Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum. 60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? 61 Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos? 62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava? 63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. 64 Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. 65 E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. 66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. 67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69 E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.








-1 Cor 11,18-29:  "Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês, e até certo ponto eu o creio. 19 Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados. 20 Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, 21 porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. 22 Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não! 23 Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24 e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". 25 Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". 26 Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. 27 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. 28 Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. 29 Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação..."





APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO/MAGISTERIAL







A conversão que se opera após a consagração, não é de transformação (mudança de uma matéria em outra, como no milagre das bodas de Caná), mas "TRANSUBSTANCIAÇÃO", ou seja: Permanece as aparências, ou acidentes do pão e vinho, como aconteceu  na Santa Ceia original, pois se houvesse transformação de uma matéria em outra, estaríamos a praticar o CANIBALISMO, portanto, Deus opera uma "CONVERSÃO" de natureza divina por antonomásia, ou seja por substituição (CIC 1374).





Conclusão lógica: assim como Moisés na sarça ardente não adorou e nem conversou com uma sarça, mas com a PRESENÇA de Deus nela, nós Católicos, não adoramos a matéria das espécies consagradas, pois estaríamos caindo em Idolatria, mas adoramos a " PRESENÇA REAL" de Cristo sob as espécies Eucarísticas (CIC 1373).










As palavras Corpus Christi estão em latim. e significam o Corpo de Cristo. Elas designam uma festa, celebrando a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo, na hóstia consagrada, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, conforme está escrito: 




“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu dei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.’ A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: ‘Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?’ Então Jesus lhes disse: ‘Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desce do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.’” (Evangelho de São João, VI, 51-58). Jesus Cristo está em corpo, alma e divindade nas espécies (pão e vinho), conforme também: Mateus 26: 26-28,  Marcos 14: 22-24, Lucas 22: 19-20, e João 6: 54-62.

 



São Paulo reforça este ensino nas suas comunidades primitivas:




“Aquele que o come e o bebe sem distinguir o CORPO E SANGUE do Senhorcome e bebe a sua própria condenação” (I Cor 11,27-29)

 











Essa festa de Corpus Christi foi instituída oficialmente na idade Média, no século XIII, quando se deu o chamado "milagre de Bolsena"






Um sacerdote católico tinha muitas tentações sobre a presença de Cristo na sagrada hóstia e no sagrado cálice. Para vencer essa tentação, ele fez muitas penitências, e até foi em peregrinação, a pé, até Roma. De nada lhe adiantou.Um dia, quando rezava Missa, ao consagrar o vinho no cálice, durante a sua Missa, ele viu o Sangue de Cristo borbulhar no cálice, extravasar e molhar a toalha do altar.A toalha ficou com a marca do sangue de Cristo até hoje. Ela está na Catedral de Orvieto, na Itália.O papa de então quis ver a toalha ensangüentada, e quando se certificou do milagre, ordenou a festa de Corpus Christi. Ele mandou também que o próprio São Tomás de Aquino, que estava, então, naquele local, Orvieto, na Itália, que fizesse as orações e hinos comemorativos dessa festa.Foi então que São Tomás compôs os hinos "Adoro Te devote e o Pange Lingua", que são os hinos mais belos e jamais compostos em homenagem à Santa Eucaristia e à presença real de Cristo na hóstia e no cálice consagrados. A festa de Corpus Christi foi instituida pelo papa Urbano IV em 8 de setembro de 1264, através da bula "Transiturus", onde ordenava que fosse celebrada uma festa em homenagem à Sagrada Eucaristia, todo ano, na quinta feira após o Domingo da Trindade.



 





Esse milagre de Bolsena tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes:




Aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, veio juntar-se o pronunciamento da ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório. Em novembro de 1970, os frades menores conventuais, sob cuja guarda se mantém a igreja do milagre (que, desde 1252, é chamada de igreja de São Francisco), decidiram confiar a dois médicos, de renome profissional e idoneidade moral, a análise científica das relíquias. Convidaram o dr. Odoardo Linoli, chefe de serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica, para, assessorado pelo prof. Ruggero Bertellin, professor emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.Após alguns meses de trabalho, em 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:

 


-A Carne é carne verdadeira! O Sangue é sangue verdadeiro!


-A Carne e o Sangue pertencem à espécie humana.


-A Carne é do tecido muscular do coração: miocárdio, endocárdio e nervo vago.


-A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo, AB. - “Coincidência” extraordinária: é o mesmo tipo de sangue (AB) encontrado no Santo Sudário de Turim, e que apesar de ser um tipo sanguíneo raro, é comum entre o povo Judeu.


-Trata-se de carne e sangue de uma Pessoa Viva, ou seja, vivendo atualmente: são tais como se tivessem sido retirados no mesmo dia de um ser humano vivo!


-No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloretos, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio.


-A Carne e o Sangue permaneceram durante nada menos que doze séculos em estado natural e expostos aos agentes físicos, atmosféricos e biológicos, e ainda assim se conservaram, o que constitui um fenômeno absolutamente extraordinário!


-Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado – apesar de serem de tamanhos diferentes -, cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos!



Antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os doutores Linoli e Bertelli enviaram aos frades um telegrama nos seguintes termos:

 



“Et Verbum caro factum est” – “E o Verbo se fez Carne!”








Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo.Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi  foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento.Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies.É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo.Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.








O centro da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu (memorial e presença Real, conforme Marcos 14,22-24), alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!





ORIGEM DA Solenidade OFICIAL de Corpus Christi 



Por Rafael Vitola Brodbeck











Aparecendo a Santa Juliana de Mont-Cornillon, abadessa de um mosteiro agostiniano, Nosso Senhor Jesus Cristo a inspira para que ajude na instituição de uma festa em honra de Sua real presença no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Apesar dos protestos dos hereges, principalmente albigenses – que, por seu dualismo gnóstico, negavam qualquer relação entre os planos espiritual e material, que é justamente o princípio para entendermos a Eucaristia –, Dom Roberto de Thourotte, Bispo de Lieja, estabelece em sua circunscrição, no ano de 1246, por influência das visões de Santa Juliana, a festa que mais tarde seria conhecida como Corpus Christi.Estendida pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher para toda a Alemanha, a comemoração é logo assumida como oficial em toda a Igreja Ocidental pelo Papa Urbano IV, que, em 1264, mediante a Bula Transiturus, ordena sua celebração.Os carmelitas e os dominicanos, nos primeiros anos de sua oficialização, constituem-se em autênticos apóstolos da festa de Corpus Christi. É, aliás, um dominicano, a glória da Ordem fundada por São Domingos, que irá, a pedido de Urbano IV, compor o próprio da Missa e os ofícios da Liturgia das Horas do Corpus: São Tomás de Aquino revela-se não apenas um excelente teólogo e filósofo, mas também um inspiradíssimo compositor sacro.Todas as orações constantes no Ofício Divino e no Missal para esse dia são de sua autoria.A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, longa denominação para esse festa medieval que tanto foi necessária para reafirmar o dogma católico frente aos ataques heréticos, se faz urgente nestes tempos em que vivemos.O ódio atual à doutrina da presença real de Cristo na Eucaristia talvez só seja superado pelo dos tempos de Berengário de Tours, ou pelo dos primeiros protestantes que negaram tão vital dogma de nossa santíssima religião.Vários padres e famosos teólogos, ao invés de defenderem a doutrina, transformam-se, embebidos de modernismo e relativismo religioso, nos principais adversários do maior presente que nos foi deixado por Nosso Redentor: Sua presença nos sacrários de toda a terra.De fato, é grave a situação em que nos encontramos. Urge que a Santíssima Eucaristia seja defendida, tal como nos foi revelada por Deus em Cristo, conforme nos expressa o cristalino texto evangélico pelo Lecionário disposto para a Missa Solene de hoje. A Carne de Jesus é verdadeira comida, e Seu Sangue verdadeira bebida. Não aparente, não simbólica.“Por isso, não olhem o pão e o vinho como simplesmente isso, pois eles são, de acordo com as declarações dos mestres, o Corpo e o Sangue de Cristo.” (São Cirilo de Jerusalém; Catequeses Mistagógicas, 4, 6)Há, pelas palavras do sacerdote – que age in persona Christi, e por isso, em virtude do sacramento da Ordem por ele recebido, faz as vezes do Senhor, não só na renovação do sacrifício da Cruz, senão também na conversão das espécies eucarísticas no sacramento que se quer celebrar –, uma autêntica mudança.É o que diz São Gregório de Nissa: “Corretamente, então, cremos que o pão consagrado pela palavra de Deus se torna o Corpo de Deus.” (Grande Catecismo, 37) E também Santo Ambrósio, Bispo de Milão: “Vós podeis talvez dizer: ‘meu pão é pão comum.’ Mas esse pão é pão somente antes das palavras sacramentais; quando é consagrado, então, é a Carne de Cristo.” (Os Sacramentos, 4, 4, 14) O pão se muda para Carne de Cristo; o Sangue se muda para Sangue de Cristo. Não é uma mudança de forma, pois os acidentes continuam os mesmos; aparência, gosto, cheiro de pão e de vinho.Refuta-se a transformação,tampouco uma mudança de significado ou de finalidade. Não é que o pão se mude “para nós” em Cristo, ou que os católicos tenhamos entendido nesse significado, num calvinismo eucarístico explícito. Condena-se, pois, o termo “transignificação” ou “transfinalização”.

 




Todo rito da MISSA É MEMORIAL, MAS A PRESENÇA EUCARÍSTICA É REAL!




 






Na Eucaristia existe uma símbologia de muitas coisas, é verdade. Mas, esse simbolismo não esgota o sentido real do sacramento! Quanto à presença de Jesus Cristo, não há que se falar em sinal ou símbolo, eis que está essencial e realmente presente, não por transformação, ou substituição, mas por TRANSUBSTANCIAÇÃO, ou seja, por conversão, ou antonomásia (ocupação).




“No Calvário se escondia tua divindade
Mas aqui também se esconde tua humanidade!
Creio em ambas e peço, como o bom ladrão:
No teu reino, eternamente, tua salvação!


 

 

Palavras do Papa são Paulo VI a esse respeito:

 




Não é lícito, só para aduzirmos um exemplo, exaltar a Missa chamada ‘comunitária’, a ponto de se tirar a sua importância à Missa privada; nem insistir tanto sobre o conceito de sinal sacramental, como se o simbolismo que todos, é claro, admitimos na Sagrada Eucaristia, exprimisse, única e simplesmente, o modo da presença de Cristo neste sacramento; ou ainda discutir sobre o mistério da transubstanciação sem mencionar a admirável conversão de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância do vinho no sangue de Cristo, conversão de que fala o Concílio Tridentino; limitam-se apenas à transignificação e transfinalização, conforme se exprimem. Nem é lícito, por fim, propor e generalizar a opinião que afirma não estar presente Nosso Senhor Jesus Cristo nas hóstias consagradas que sobram, depois da celebração do Sacrifício da Missa.” (Carta Encíclica Mysterium Fidei, 11)

 




Os inimigos da presença real de Cristo precisam ser vencidos novamente,dentro e fora da Igreja!





Atacando o preciso dogma da transubstanciação, i.e., da mudança de substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Nosso Senhor, acabam por desferir suas mortais rajadas no próprio Jesus, que instituiu tão formidável sinal de Sua graça e tão real manifestação de Sua presença.Crêem os hereges, claro, que a Eucaristia é um sinal, apenas um símbolo da presença de Jesus Cristo. Quando Ele falou que aquele pão partido e aquele vinho no cálice eram Seu Corpo e Seu Sangue (cf. Lucas 22,19-20), teria querido dizer que se tratava apenas de um símbolo de Sua presença santíssima, ou de uma presença espiritual.Sobre esse tema, já se adiantava profeticamente São Boaventura, teólogo maior da Ordem Franciscana: “Estar Cristo no Sacramento como num sinal, nenhuma dificuldade tem; estar no Sacramento verdadeiramente, como no céu, tem a maior das dificuldades: é pois sumamente meritório acreditá-lo.” (In IV Sent., X, P. I, a. un., q. I; Opera Omnia, N, 217).







Precisamos nesses tempos de tantas dúvidas e heresias, insistir sobremaneira, oportuna e inoportunamente (conforme II Timóteo 4,1-5), em nossas pregações e formações, sobre o caráter sacrificial da Eucaristia, enquanto renovação, e atualização do Calvário, coisa que também é atacada pelos modernistas, pelo menos na prática, face à balbúrdia litúrgica que presenciamos atualmente, e a diminuição do sagrado na Santa Missa, assemelhando-a a um simples culto piedoso de oração, ou a uma reunião protestante. Nessa salutar e humilde defesa, confessarmos claramente sem subterfúgios e dubiedade, que nela não só se torna presente o sacrifício de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como também, por ela ocorre a conversão das substâncias contidas na espécies eucarísticas, convertendo-se o pão e o vinho em verdadeiros Corpo e Sangue de Jesus Cristo!

 



este É o ensino "definitivo, imutável, e infalível" concílio Tridentino"

 



“Em primeiro lugar, ensina o Santo Concílio, claramente, e sinceramente confessa que depois da consagração do pão e do vinho, fica contido no saudável sacramento da Santa Eucaristia, verdadeira, real e substancialmente nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e Homem, sob as espécies daqueles materiais sensíveis, pois não existe com efeito, incompatibilidade que o mesmo Cristo nosso Salvador esteja sempre sentado, no Céu, à direita do Pai, segundo o modo natural de existir e que ao mesmo tempo nos assista sacramentalmente com Sua presença, e em sua própria substância em outros lugares, com existência que ainda que apenas o possamos expressar com palavras, poderemos, não obstante, alcançar com nosso pensamento ilustrado pela fé, que é possível a Deus, e devemos firmemente acreditar.Assim pois, professaram clarissimamente todos os nossos antepassados que viveram a verdadeira Igreja de Cristo, e trataram deste santíssimo e admirável Sacramento, a saber: que nosso Redentor o instituiu na última ceia, quando depois de ter benzido o pão e o vinho, atestou a seus Apóstolos, com claras e enérgicas palavras que lhes dava Seu próprio Corpo e Seu próprio Sangue. E sendo fato consumado que as ditas palavras mencionadas pelos mesmos Santos Evangelistas e repetidas depois pelo Apóstolo São Paulo, incluem em si mesmas aquele próprio e patentíssimo significado, segundo as entenderam os santos Padres, é sem dúvida execrável a maldade com que certos homens pretensiosos e corruptos as distorcem, violentam e tentam explicar em sentido figurado, fictício ou imaginário, negando a realidade da Carne e Sangue de Jesus Cristo contra a inteligência unânime da Igreja, que sendo coluna e apoio da Verdade (cfr.1 Timóteo 3,15), sempre detestou "por serem diabólicas estas ficções" expressas por homens ímpios e sempre conservou indelével a memória e gratidão deste tão sobressalente benefício que nos fez Jesus Cristo.” (Concílio Ecumênico de Trento; Decreto sobre o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, Cap. I)

 



“Mas pelo que disse Jesus Cristo nosso Redentor, que era verdadeiramente Seu Corpo que O oferecia sob a espécie do pão, a Igreja de Deus acreditou perpetuamente e o mesmo declara novamente o Santo Concílio que pela consagração do pão e do vinho, são convertidas: a substância total do pão no Corpo de nosso Senhor, e a substância total do vinho no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, e essa transformação é oportuna e propriamente chamada de Transubstanciação pela Igreja Católica.” (Concílio Ecumênico de Trento; Decreto sobre o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, Cap. IV)





Outrossim, contra os erros de Lutero – que ensinava que a substância do pão e do vinho permanecem conjuntamente com a presença real de Cristo, no que chamou “consubstanciação”, e isso só enquanto durasse a Missa; e que não era necessário confessar-se sacramentalmente antes de receber a Eucaristia na existência de pecados mortais (contrariando as escrituras em 1 Cor 11,18-29), bastando a fé e a conversão; e, além disso, que o principal fruto da Missa era o perdão dos pecados, substituindo-a à Penitência – e de outros hereges – Calvino, por exemplo, pregava a presença espiritual, ou a mudança de significado do pão para Carne e do vinho para Sangue, negando a transubstanciação; Zwinglio cria numa presença meramente simbólica, num sinal da presença de Jesus –, formulou o Sacrossanto Concílio, alguns cânones a respeito da Eucaristia, que citamos a seguir, por considerar de extrema valia para o leitor:

 

 

“Cân. I - Se alguém negar que no santíssimo sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue juntamente com a alma e divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e por conseqüência o Cristo inteiro; mas pelo contrário, disser que apenas existe na Eucaristia um sinal, ou figura virtual, seja excomungado.

 

 

Cân. II - Se alguém disser que no sacrossanto sacramento da Eucaristia permanece substância de pão e vinho juntamente com o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, e negar aquela admirável e singular conversão de toda a substância do pão em Corpo e de toda substância do vinho em Sangue, permanecendo somente as espécies de pão e vinho, conversão que a Igreja Católica propiciamente chama de Transubsctanciação, seja excomungado.

 

Cân III - Se alguém negar que o venerável sacramento da Eucaristia contém o Cristo Total em cada uma das espécies, e em cada uma das partículas em que forem divididas as espécies, seja excomungado.

 

Cân. IV - Se alguém disser que, feita a consagração, não existe no admirável sacramento da eucaristia, nada além de mentiras, e que recebe, mas nem antes e nem depois permanece o verdadeiro Corpo do Senhor nas hóstias ou partículas consagradas, que se guardam depois das comunhões, seja excomungado.

 

 

Cân. V - Se alguém disser que o principal fruto da Sacrossanta Eucaristia, é o perdão dos pecados, ou que não provém dela outros efeitos, seja excomungado.

 

 

Cân. VI - Se alguém disser que no santo sacramento da eucaristia não se deve adorar a Cristo, Filho unigênito de Deus, com o culto de ‘latria’ nem também com o externo, e que portanto não se deve venerar com peculiar e festiva celebração, nem ser conduzido solenemente em procissões, segundo o louvável e universal rito e costume da Santa Igreja, ou que não se deve expor publicamente ao povo para que receba adoração, e que tal adoração constitui idolatria, seja excomungado.

 

Cân. VII - Se alguém disser que não é lícito reservar a Sagrada Eucaristia no sacrário, pois imediatamente depois da consagração é necessário que se faça a distribuição total das hóstias, ou disser que não é lícito levá-la piedosamente aos enfermos, seja excomungado.

 

Cân. VIII - Se alguém disser que Cristo, dado na eucaristia, somente é recebido espiritualmente e não também sacramental e realmente, seja excomungado.

 

 

Cân. IX - Se alguém negar que todos e cada um dos fiéis Cristãos de ambos os sexos, quando tenham chegado ao completo uso da razão, estão obrigados a comungar todos os anos ao menos na Páscoa da Ressurreição, segundo o preceito de nossa Santa Madre Igreja, seja excomungado.

 

 

Cân. X - Se alguém disser que não é lícito ao sacerdote que celebra a missa, comungar-se a si mesmo, seja excomungado.

 

 

Cân. XI - Se alguém disser que apenas a fé é preparação suficiente para receber o Sacramento da Santíssima Eucaristia, seja excomungado.” (Concílio Ecumênico de Trento; Cânones sobre o Santíssimo Sacramento da Eucaristia)

 




CONCLUSÕES :

 






1)- Jesus, pois, não está representando ou simbolizado na hóstia e no cálice consagrados. Sua presença é real, e há uma verdadeira mudança de substância, de modo que não mais estamos diante do pão e do vinho, senão que do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor. Não é simples símbolo.

 

2)- A Eucaristia não simboliza Cristo. A Eucaristia é Cristo! Fiéis são essas palavras ao comentário de São Cirilo de Alexandria sobre o Evangelho de Mateus: “Ele declara taxativamente: ‘Este é o meu Corpo’ e ‘Este é o meu Sangue’; não diz que possam supor que as coisas que vêem são uma figura. Mas bem, por algum segredo de Deus Todo-Poderoso, as coisas que vêem são mudadas no Corpo e no Sangue de Cristo, verdadeiramente oferecidos em sacrifício no qual nós, como participantes, recebemos o poder doador de vida e santificação de Cristo.” (Comentário sobre Mateus, 26, 27)

 


3)- Entendemos que um grande meio para ajudar a difundir a fé na real presença de Jesus na Santa Eucaristia é, justamente, a reflexão no significado de uma de seus maiores louvores, a Santa Missa de Corpus Christi, composta pelo Aquinate.

 



 





4)- Toda as Missas, é verdade, com seus ofícios, orações próprias e comuns, prefácios, salmos, hinos, antífonas, nos recordam os dois particulares e essenciais aspectos da teologia eucarística. Ao mesmo tempo em que ressaltam que estamos diante de um verdadeiro sacrifício, o mesmo, único e suficiente, oferecido de uma vez por todas no Calvário, tornado novamente presente sobre o altar da igreja onde é celebrada; tais preces reafirmam outra realidade crucial da Fé Católica, qual que as espécies eucarísticas, dons que se apresentam no rito do ofertório, se mudam, substancialmente – daí o termo “transubstanciação” – no próprio Jesus Cristo, Deus encarnado, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, mais do que um profeta ou um milagreiro, o próprio Senhor e Criador de tudo.

 


5)- Entretanto, os textos próprios da Missa desta solenidade em honra do Corpo de Deus, por mais que todas as celebrações o façam, apontam de uma maneira mais excelente para o que estamos tentando resgatar e defender. Senão, vejamos: já no intróito da Missa de Corpus Christi, fala a liturgia – Missal de 1970, Novus Ordo – em Deus nos alimentando, que é o papel primordial da Comunhão Eucarística, que se dá a nós para que, comungando, participemos de Cristo e formemos o Seu Corpo que ora comemos – inevitável lembrar que a Igreja Católica, da qual fazemos parte pelo Batismo, é o Corpo Místico do Senhor Jesus, e que assumimos, portanto, a plenitude dessa pertença, quando comungamos da Eucaristia; ela nos faz Igreja, no sentido mais profundo e místico da palavra. “O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou.” (Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Antífona de Entrada)

 


6)-Assim, continua a liturgia da Missa de hoje, com o conhecido hino Lauda Sion – de cuja tradução oficial para o português, a Comissão de Liturgia da CNBB verteu “Sião”, sinônimo de Israel, para “Terra” (o motivo pelo qual São Tomás compôs “Sião” foi associar os louvores ao Santíssimo à Igreja Católica, Novo Israel, da qual Cristo é odux et pastor, o chefe e pastor; o “Terra” da versão portuguesa parece identificar o rebanho de Jesus a todo o universo, independente de estarem ou não na Igreja, o que carrega o cheiro de modernismo!) “Lauda Sion salvatorem, lauda ducem et pastorem, in hymnis et canticis. Quantum potes, tantum aude: quia maior omni laude, nec laudare sufficis.” (Missale Romanum; Solemnitas Sanctissimi Corporis et Sangunis Iesu Christi Dominum Nostrum; Sequentia)

 


7)- Fazemos questão de transcrever todo o hino, que serve de Seqüência para esta Missa, na tradução da CNBB, para que sirva de meditação auxiliar ao leitor, refletindo na riqueza das palavras do antiqüíssimo canto. Cada linha esboça a profunda piedade com que o povo tem ornado Nosso Senhor, e revela uma catequese simples sobre toda a teologia da Eucaristia e o ato de comungar. Leiamos, calmamente: “Terra, exulta de alegria, louva teu pastor e guia com teus hinos, tua voz! Tanto possas, tanto ouses, em louvá-lo não repouses: sempre excede do teu louvor! Hoje a Igreja te convida: ao pão vivo que dá vida vem com ela celebrar! Este pão, que o mundo o creia!, por Jesus, na santa ceia, foi entregue aos que escolheu. Nosso júbilo cantemos, nosso amor manifestemos, pois transborda o coração! Quão solene a festa, o dia, que da Santa Eucaristia nos recorda a instituição! Novo Rei e nova mesa, nova Páscoa e realeza, foi-se a Páscoa dos judeus. Era sombra o antigo povo, o que é velho cede ao novo; foge a noite, chega a luz. O que o Cristo fez na ceia, manda à Igreja que o rodeia, repeti-lo até voltar. Seu preceito conhecemos: pão e vinho consagremos para nossa salvação. Faz-se carne o pão de trigo, faz-se sangue o vinho amigo: deve-o crer todo cristão. Se não vês nem compreendes, gosto e vista tu transcendes, elevado pela fé. Pão e vinho, eis o que vemos; mas ao Cristo é que nós temos em tão ínfimos sinais... Alimento verdadeiro, permanece o Cristo inteiro que no vinho, quer no pão. É por todos recebido, não em parte ou dividido, pois inteiro é que se dá! Um ou mil comungam dele, tanto este quanto aquele: multiplica-se o Senhor. Dá-se ao bom como ao perverso, mas o efeito é bem diverso: vida e morte traz em si... Pensa bem: igual comida, se ao que é bom enche de vida, traz a morte para o mau. Eis a hóstia dividida... Quem hesita, quem duvida? Como é toda o autor da vida, a partícula também. Jesus não é atingido: o sinal é que é partido, mas não é diminuído, nem se muda o que contém. Eis o pão que os anjos comem transformado em pão do homem; só os filhos o consomem: não será lançado aos cães! Em sinais prefigurado, por Abraão foi imolado, no cordeiro aos pais foi dado, no deserto foi maná... Bom pastor, pão de verdade, piedade, ó Jesus, piedade, conservai-nos na unidade, extingui nossa orfandade, transportai-nos para o Pai! Aos mortais dando comida, dais também o pão da vida; que a família assim nutrida seja um dia reunida aos convivas lá no céu!” (Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Seqüência)

 


8)- Quantas verdades contidas nessas palavras! Devemos exultar de alegria e louvar a Cristo Jesus, que é Nosso Senhor, nosso pastor, nosso guia, nosso chefe. Não podemos nos cansar de assim fazê-lo, pois é a Ele, por excelência, que adoramos, quando nos prostramos diante da Eucaristia, eis que ela é o próprio Corpo e o próprio Sangue do Salvador.

 

 

9)- Esse pão não é mais pão, é Carne! O vinho não é mais vinho, é Sangue! E mais do que carne e sangue, Carne e Sangue de um Deus, do único Deus, sob a aparência tão frágil de um pequeno pedaço de pão e um singelo cálice de vinho. Nós, novo Povo de Deus, Novo Israel, devemos celebrar a presença de Jesus que afugenta as trevas e inaugura a luz, a Igreja.

 

 

10)- É preciso que adoremos o Cristo presente na Eucaristia, como nos atestam as palavras de São Francisco de Assis:“Porque neste mundo não vejo corporalmente o altíssimo Filho de Deus, senão em Seu Santíssimo Corpo e Seu Santíssimo Sangue, que eles recebem e só eles administram aos demais. E quero que estes santíssimos mistérios sejam honrados e venerados acima de todo e colocados em lugares preciosos.” (Testamento, 11-11) Basta fazer o que Ele nos mandou: consagrar o pão e o vinho, transubstanciando-os, pela palavra do sacerdote, em Seu Corpo e Sangue, mesmo que não compreendamos pela razão, nem vejamos com os olhos.

 



11)- Transcendamos o sabor e a visão, e nos concentremos naquilo que a fé nos diz, completando o que os sentidos não captam. “Praestet fides supplementum sensuum defectui.” – “Vem a fé por suplemento os sentidos completar.” (Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Procissão com o Santíssimo Sacramento; Hino Canta ó Língua – Quinta-feira Santa; Missa Vespertina da Ceia do Senhor; Transladação do Santíssimo Sacramento; Hino Canta ó Língua – Ritual Romano; Solene Bênção do Santíssimo Sacramento; Hino Tão Sublime Sacramento) Jesus, na Eucaristia, é o verdadeiro alimento para a alma – também para o corpo, como se verificou na vida de alguns santos que sobreviveram, sobrenatural e milagrosamente, alimentando-se só da Comunhão.

 

 

12)- Jesus não é dividido. Está presente em cada hóstia consagrada, e ao mesmo não são vários “Cristos”, mas um só! Quem comunga d’Ele em estado de graça, recebe a salvação, o perdão dos pecados veniais e o aumento da caridade para com Deus, elevando-se ainda mais na vida da virtude.

 

 

13)- Ao infiel, todavia, a Eucaristia, se comungada, manifesta o desprezo do pecador para com o Corpo do Senhor. “Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente”, diz São Paulo, “será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.” (1 Co 11,27-29)




 



 

14)- O pão dos anjos é nosso alimento, e nos conserva na unidade com a Igreja, depositária da Revelação divina e ponte de salvação, uma vez que é a Esposa de Cristo e o Seu próprio Corpo Místico, “coluna e sustentáculo da verdade” (1 Tm 3,15)Assim o pede a secreta de hoje, também escrita por São Tomás de Aquino:“Concedei, ó Deus, à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, simbolizados pelo pão e o vinho que oferecemos na sagrada Eucaristia. Por Cristo, nosso Senhor.” (Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Sobre as Oferendas) Alimentando-nos da Eucaristia, podemos receber forças para nos afastarmos do pecado. Se comungando pecamos inúmeras vezes, imaginemos se não o fizéssemos! Sem a Eucaristia, somos fracos, e as criaturas mais dignas de pena da face da terra! Pelo pecado somos escravos das trevas, mas pela graça, que é dada também na Eucaristia, nos transformamos de órfãos em filhos de Deus, e somos transportados para o Pai. Chegando ao céu, nos reuniremos, militantes, com toda a Una e Santa Igreja Católica e Apostólica, Triunfante, à espera da Padecente que espera no Purgatório! O céu é o supremo banquete, e a Eucaristia é já a comida com a qual nos iremos saciar. Sendo o próprio Deus, o próprio Cristo, comendo da Eucaristia nada mais precisamos em nossas almas, pois é o alimento genuíno!

 


15)- Comparemos, nesse sentido, o que dizem os prefácios que podem ser utilizados na Missa de hoje, sobre a Eucaristia enquanto alimento dos fiéis. Tais prefácios foram inseridos no Missal Romano na reforma litúrgica de Paulo VI. Atentemos, outrossim, para as claríssimas referências ao caráter sacrificial da Santa Missa que neles se encontram.

 



“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-se a vós pela nossa salvação, instituiu o Sacrifício da nova Aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. Sua carne, imolada por nós, é o alimento que nos fortalece. Seu sangue, por nós derramado, é a bebida que nos purifica.” (Missal Romano; Prefácio da Santíssima Eucaristia, I)

 

 

“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Reunido com os Apóstolos na última ceia, para que a memória da Cruz salvadora permanecesse para sempre, ele se ofereceu a vós como cordeiro sem mancha e foi aceito como sacrifício de perfeito louvor. Pela comunhão neste sublime sacramento, a todos nutris e santificais. Fazei de todos um só coração, iluminais os povos com a luz da mesma fé e congregais os cristãos na mesma caridade. Aproximamo-nos da mesa de tão grande mistério, para encontrar por vossa graça a garantia da vida eterna.” (Missal Romano; Prefácio da Santíssima Eucaristia, II)

 



“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças e bendizer-vos, Senhor, Pai santo, Deus eterno, cheio de misericórdia e de paz. Vosso Filho, obediente até à morte na Cruz, nos precedeu no caminho de volta para vós, que sois o fim último de toda a esperança humana. Na Eucaristia, testamento de seu amor, ele se fez comida e bebida espirituais, que nos sustentam na caminhada para a Páscoa eterna. Com esta garantia de ressurreição final, esperamos participar do banquete de vosso Reino.” (Missal Romano; Prefácio da Santíssima Eucaristia, III)

 



Tomemos, então, a partir desta meditação, atitudes práticas, para reavivar nossa fé na Eucaristia!



 

Em primeiro lugar, peçamos a Deus a graça de mais amar esse mistério, de melhor adorar a Cristo Jesus na santíssima hóstia consagrada: “Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.” (Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Coleta) Concomitante a isso, procuremos comungar melhor. Façamos um bom exame de consciência, dirijamo-nos a um sacerdote se o Espírito Santo nos acusar de uma falta grave, e comunguemos com fé e devoção, demonstrando amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.





 




 

Rezemos, depois de nossa comunhão, agradecendo a Deus por todos os frutos recebidos por esse sacramento:

 



“Dai-nos, Senhor Jesus, possuir o gozo eterno da vossa divindade, que já começamos a saborear na terra, pela comunhão do vosso Corpo e do vosso Sangue. Vós, que viveis e reinais para sempre.”(Missal Romano; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; Oração depois da Comunhão) 

 



Como exemplo e convite, passamos a seguinte prece:

 



“Eu vos dou graças, ó Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, porque, sem mérito algum de minha parte, mas somente pela condescendência de vossa misericórdia, vos dignastes saciar-me, a mim pecador, vosso indigno servo, com o sagrado Corpo e o precioso Sangue do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.E peço que esta santa comunhão não me seja motivo de castigo, mas salutar garantia de perdão. Seja para mim armadura de fé, escuda de boa vontade e libertação dos meus vícios. Extinga em mim a concupiscência e os maus desejos, aumente a caridade e a paciência, a humildade e a obediência, e todas as virtudes. Defendei-me eficazmente contra as ciladas dos inimigos, tanto visíveis como invisíveis. Pacificai inteiramente todas as minhas paixões, unindo-me firmemente a vós, Deus uno e verdadeiro, feliz consumação de meu destino.E peço que vos digneis conduzir-me, a mim pecador, àquele inefável convívio em que vós, com vosso Filho e o Espírito Santo, sois para os vossos santos a luz verdadeira, a plena saciedade e a eterna alegria, a ventura completa e a felicidade perfeita. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.” (Liturgia das Horas; Anexo – Orações para depois da Comunhão; Oração ao Pai, atribuída a São Tomás de Aquino).



 

 





Finalmente, procuremos nos achegar a Cristo presente no sacrário, para, em adoração, contarmos a Ele nossos problemas, louvá-Lo, reconhecer n’Ele nosso refúgio, sabê-Lo nosso Deus, e manifestar nosso amor.Ouçamos aquele suave convite dito em João 11,28: “ O Senhor está qui e te chama...”Quanto mais passamos em oração diante do Santíssimo Sacramento, mais podemos abrir em nossas almas a chave que nos leva a amar a Deus de maneira perfeita.Eis o exemplo das Irmãs Missionárias da Caridade, congregação religiosa fundada por Madre Teresa de Calcutá, e que tem um apostolado social universalmente aplaudido. Nem por isso, deixam de se recolher e de buscar forças diante do sacrário.“No Capítulo Geral que tivemos em 1973, as irmãs pediram que a adoração ao Santíssimo, que tínhamos uma vez por semana, passasse a ser todos os dias, apesar do enorme trabalho que pesava sobre elas. Essa intensidade de oração diante do Santíssimo Sacramento tem feito uma grande mudança em nossa congregação. Temos experimentado que nosso amor por Jesus é maior, nosso amor de umas para com as outras é mais compreensivo, nosso amor pelos pobres é mais compassivo, e nós temos o dobro de vocações que tínhamos.” (Madre Teresa de Calcutá; Reino de Cristo, I, 1987)Exercitemos essa adoração visitando Jesus Cristo no sacrário de alguma igreja, e passando algum tempo com ele.Por ora, convidamos a todos que cantem o hino Verbum Supernum, igualmente composto por São Tomás para a festa do Corpo de Cristo, desta vez não para a Missa, mas para a hora canônica de Laudes, da Liturgia das Horas.Suas duas últimas estrofes formam o conhecido canto de adoração eucarística, O Salutaris Hostia:

 




“Verbum supernum prodiens, nec Patris linquens dexteram, ad opus suum exiens, venit ad vitae vesperam. In mortem a discipulo suis tradendus aemulis, prius in vitae ferculo se tradidit discipulis. Quibus sub bina specie carnem dedit et sanguinem; ut duplicis substantiae totum cibaret hominem. Se nascens dedit socium, convescens in edulium, se moriens in pretium, se regnans dat in praemium. O salutaris hostia, quae caeli pandis ostium, bella premunt hostilia; da robur, fer auxilium. Uni trinoque Domino sit sempiterna gloria: qui vitam sine termino nobis donet in patria. Amen.” (Liturgia Horarum iuxta rito romanum; Lauds; Solemnitas Sanctissimi Corporis et Sangunis Iesu Christi Dominum Nostrum; Hymnus Verbum Supernum)









TRADUÇÃO:




"Seguindo a palavra celestial, não deixando a mão direita do Pai, saindo para o seu trabalho, Ele chega ao entardecer da vida. Para ser entregue à morte por seu discípulo a seus rivais, Ele primeiro se entregou a seus discípulos no prato da vida. A quem ele deu carne e sangue sob duas formas; a fim de nutrir o homem inteiramente com dupla substância. Quando nasceu se deu como companheiro, quando cresceu se deu como alimento, quando morreu se deu como preço, quando reinou se deu como recompensa. Ó vítima salutar, que abres a porta do céu, as guerras hostis oprimem; dê força, traga ajuda. Ao único e trino Senhor seja a glória eterna: que nos dá vida sem limites em nosso país. Amém." (Liturgia das Horas segundo o rito romano; Laudes; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo Nosso Senhor; Hino a Palavra do Céu)

 




Fontes: Veritatis e Montfort





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6 de julho de 2011 às 22:54

Meu amigo, Jesus te ama, e estou orando para você sair desse engano, para que Deus tire essa cegueira espiritual em que você vive.
errais por não conhecer as escrituras sagradas.

abraços

7 de julho de 2011 às 08:15

A paz de Cristo e o amor de Maria a mãe do meu Senhor – Luc.1,43

Prezado adorador de Mamon, se vc tiver pensando que serei protestante algum dia e abandonar a única Igreja de Cristo, está redondamente enganado.

POR QUE JAMAIS SEREI PROTESTANTE ?

Mateus 16,18: E te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a MINHA Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela...”

A partir deste versículo retirado de Mateus, é com muita confiança que podemos ter a certeza, de que Jesusentregou a sua única Igreja para continuar sua missão no mundo. Portanto a Igreja Católica não esta evangelizandoe salvando almas pro Senhor a 500, 200, ou alguns anos atrás, mas sim a mais de 2000 mil anos:

1. Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

2. Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo de forma CONTRADITÓRIA.



3. Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).


4. Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.

5. Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23).

6. Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

7. Concluindo! Não sou protestante, porque, Maria Santíssima disse: “Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-Aventurada” (Lucas 1,48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1,48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

COM RELAÇÃO AOS COVARDES QUE ABANDONAM A ÚNICA IGREJA FUNDADA POR CRISTO: 1Jo 2,19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.

“TORNEI-ME VOSSO INIMIGO, AO DIZER-VOS A VERDADE?” (Gal 4, 16).

7 de julho de 2011 às 10:42

Parabéns por defender a Fé católica cristã, a única Fé verdadeira!

Que Deus te mantenha sempre fiel à Igreja e ao Amor!

Também estou começando um blog sobre os assuntos de Fé, se puder dê uma passada por lá

Anônimo
29 de maio de 2024 às 13:53

Sugiro ao protestante adorador de falsas doutrinas ler e se aprofundar:


-1 Cor 11,18-29: "Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês, e até certo ponto eu o creio. 19 Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados. 20 Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, 21 porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. 22 Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não! 23 Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24 e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". 25 Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim". 26 Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. 27 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. 28 Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. 29 Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação..."

Sebastião

Anônimo
30 de maio de 2024 às 12:40

Eu não tenho nenhuma dúvida, que se um protestante, ou pastor protestante, estudasse essas três passagens bíblicas: Marcos 14,22-24; João 6,30-69; 1 Cor 11,18-29 - ou pregassem elas em suas igrejas, iriam urgentemente, buscar a Santa Eucaristia na Igreja Católica!

Sergio Rodrigues - BA

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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