Teologia é o estudo
de Deus e da religião, sua expressão e influência na sociedade moderna. O que se estuda em Teologia nos ajuda a entender
como algumas leis, códigos jurídicos, e Constituições surgiram a partir do decálogo (espinha dorsal das escrituras) nossas tradições, tendências morais, e
principalmente, a revelação dos desígnios de Deus na "Economia da Salvação" Universal.
Antes de tudo, é importante falar sobre 3 tipos de curso de Teologia:
1º)-O primeiro deles é o "curso de Teologia
básico", que geralmente é ministrado por Associações Privadas de fieis (só faça naquelas com reconhecimento Pontifício), paróquias e Dioceses. Duram no máximo cerca de dois anos. Esse
curso é direcionado a pessoas que desejam aprimorar seus conhecimentos bíblicos para aplicações práticas de catequese e liderança comunitária (a Comunidade Católica Shalom, o CEBI, e a Canção Nova, oferecem esse tipo de curso com certificação de conclusão).
2º)-O segundo é o curso de Teologia ministrado
em Seminários Teológicos, isto é, instituições de ensino que preparam pessoas
que pretendem entrar na vida eclesiástica. Essa formação dura em média 4 anos e
tem como objetivo preparar o estudante (padres e diáconos) para o ministério sacerdotal. Por
exemplo, padres católicos, diáconos, e pastores evangélicos, fazem esse curso antes de sua liderança e ministério a frente de uma comunidade Cristã.
3º)-Por fim, temos a "graduação em Teologia" reconhecida pelo Ministério da Educação e oferecida por faculdades e centros
universitários brasileiros. Esse curso forma teólogos que podem atuar como
líderes religiosos ou pesquisadores do saber teológico. Ao final dos estudos, o
formando recebe um diploma com a titulação de "bacharel ou licenciado" em
Teologia.
Agora que você já sabe a diferença entres os três
tipos de curso, confira algumas disciplinas estudadas na graduação em Teologia:
1)-História da Igreja
Nesta disciplina, você
mergulha no passado da Igreja para construir uma visão histórica sobre o
Cristianismo. Principais tópicos que devem serem vistos em aula:
•História
social de Israel;
•Relação
do cristianismo com o mundo antigo;
•Origens
judaicas e gregas do cristianismo e sua expansão no Mediterrâneo Antigo;
•Cotidiano
dos primeiros cristãos (Carta a Diogneto e Didaquê);
•Relação
do cristianismo com o mundo europeu medieval;
•Cotidiano
medieval, inquisição, cruzadas e pré-reformas;
•Reforma
protestante e Contra Reforma Católica;
•História
da Igreja no Brasil.
2)-Métodos e Interpretação Bíblica
A leitura da Bíblia é uma prática
fundamental para o futuro teólogo. É nesta disciplina, uma das mais importantes, que você vai aprender tudo
sobre essa atividade desafiadora para poder ler, estudar e compreender a Bíblia
com mais clareza e facilidade. Confira o que você vai estudar ao longo das
aulas:
•O que é exegese bíblica e quais são seus elementos essenciais. Diferença entre exegese e "eisegese". O que é hermenêutica.
•Os
diferentes métodos de interpretação (histórico-crítica, fundamentalista,
estruturalista, tipológico, entre outros);
Mas, apenas ler em português não basta! O
aluno do curso de Teologia deve ser capaz também de fazer a leitura dos livros
bíblicos em suas línguas originais. Você deve saber que a Bíblia foi
originalmente escrita em línguas diferentes, não é mesmo? O Antigo Testamento
utilizou dois idiomas: uma parte considerável foi redigida em hebraico e a
outra parte em aramaico. Já o Novo Testamento foi todo escrito em grego. E São Jerônimo usou o Latim na Vulgata. É por isso que você estuda um pouco dessas três línguas bíblicas no curso de Teologia! Com um conhecimento instrumental, você
pode fazer a leitura dos livros em cópias do texto original e ter mais
confiança em sua interpretação.
Veja os principais temas que aprenderá
sobre o idioma grego:
•O alfabeto grego, os acentos e as aspirações;
•As
declinações (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo e dativo);
•Os
verbos gregos;
•Estruturas
sintáticas básicas.
-Agora, confira os tópicos essenciais relacionados
à língua hebraica:
•A escrita e o alfabeto hebraico;
•O desenvolvimento e o renascimento do hebraico;
•Substantivos,
adjetivos, pronomes pessoais e demonstrativos;
•Linguística
e fonética para compreender hebraico.
-O "latim
eclesiástico" (algumas vezes denominado latim da Igreja ou latinório)
É o latim usado pela Igreja Católica Romana em todos os períodos para propósitos eclesiásticos. Pode ser distinguido do latim clássico por algumas variações léxicas, uma sintaxe simplificada em alguns casos e, comumente, uma pronúncia à italiana. Surge em diversos contextos, incluindo obras teológicas, ritos litúrgicos e proclamações dogmáticas, e em diversas formas: tão sintaticamente simples como na Bíblia Vulgata e na hierática como no Cânone Romano da Missa do Rito Romano, técnica como na Suma Teológica de São Tomás de Aquino, e cicerônica como na encíclica do Papa João Paulo II Fides et Ratio. Na antiguidade e na Idade Média a audiência alvo ou uso determinava o estilo utilizado pelo escritor eclesiástico; nos dias de hoje, depende do contexto. Escopo e uso A Igreja publicou as definições dogmáticas dos primeiros sete concílios ecumênicos em grego, e mesmo em Roma o grego mantinha-se como a primeira língua da liturgia e a língua na qual os primeiros papas escreveram. (De fato, durante a República Tardia e o início do Império, os cidadãos romanos cultos eram geralmente fluentes em grego, embora negócios de estado fossem conduzidos em latim. Os livros que eventualmente tornar-se-iam o Novo Testamento foram originalmente escritos em grego e apenas posteriormente traduzidos para o latim.) A Santa Sé usa o latim como sua língua oficial. Sendo uma língua morta o latim têm a vantagem de que o sentido de suas palavras possui uma chance menor de mudar radicalmente através dos séculos. Isto auxilia na manutenção da precisão teológica e no resguardo da ortodoxia. Em concordância com isto, papas recentes reafirmaram a importância do latim para a Igreja e em particular para aqueles que se dedicam ao estudo eclesiástico. No Brasil, foi lançado o livro Aprendendo Latim Eclesiástico, um livro ao mesmo tempo didático e contemplativo, que conduz o leitor iniciante ao básico do latim da Igreja.
“Mas tenho mesmo que aprender esses
idiomas?” Sim! Essas noções basilares sobre a língua
hebraica, língua grega e latim, ajudam o estudante na leitura bíblica e na consulta
de obras produzidas nesses idiomas, evitando “ficar preso” à traduções
polêmicas e traduções duvidosas, já que "toda tradução é de certa forma, uma traição".
3)-Teologia Sistemática
A Teologia Sistemática, tem um aspecto organizador, ou seja, é a tarefa de sintetizar de maneira organizada “corpos doutrinários”. Os diversos temas encontrados nas Escrituras são desenvolvidos e organizados a ponto de serem compreendidos e formarem o núcleo de crenças e doutrinas cristãs. Assim, esta disciplina se propõe a estudar os principais temas da fé cristã: A Doutrina da Palavra de Deus, a Doutrina de Deus, a Doutrina de Cristo, a Doutrina do homem, a Doutrina da Salvação, a Doutrina do Espírito Santo e a Doutrina da Igreja. Nesta disciplina, você vai aprender sobre
um dos ramos da Teologia: a Teologia Sistemática. Essa área reúne os
principais conceitos e tópicos da fé cristã e organiza os saberes teológicos. Por exemplo, ao abordar o tema “doutrina da
salvação”, estuda-se sobre a definição de termos, o propósito da salvação, as
consequências da morte de Cristo, os elementos da salvação, o lado humano da
salvação e os benefícios da salvação. Confira alguns conceitos e tópicos que são
abordados nas aulas desta matéria:
•Doutrina
da salvação (o propósito e alcance da salvação, a morte de Cristo, o amor, teologia da graça).
•Doutrina
de Jesus Cristo (a influência, a humanidade, a divindade, a natureza e os nomes
de Cristo);
•Doutrina sobre Deus (a existência, a natureza, as teorias erradas, os nomes e os atributos
de Deus);
•Doutrina
do Espírito Santo (a natureza, a missão, e o dogma);
•Natureza
e atributos da Igreja;
•Governo
eclesiástico e teologia sacramental
•Profecia, Apocalíptica e Escatologia
4)-disciplinas auxiliares:
•Antropologia
•Epistemologia
•Pneumatologia
•Eclesiologia
•Mariologia
•Patrística
•Liturgia e Arte Sacra
•Psicologia da Religião
•Bioética
•Teologia Moral
•Sociologia da Religião
•Ecumenismo e Diálogo inter-religioso
FACULADADES DE
TEOLOGIA OU DE HERESIAS?
"Pior que a empáfia de ignorantes é a soberba de hereges"
São Paulo, 13 de Setembro de 2007
A Paz!
Meu nome é Luiz Henrique da Silva, sou brasileiro de Santa Catarina, e eu resido atualmente na cidade de São Paulo. Venho por meio desta relatar, a quem interessar possa, alguns fatos ocorridos comigo no primeiro semestre deste ano.Já havia algum tempo que vinha procurando uma oportunidade para participar de um curso livre de teologia que fosse voltado para leigos como eu. Na paróquia Santo Antônio de Lisboa, no bairro do Tatuapé, localizada à Rua Francisco Marengo, nº 1470, me foi entregue um folheto com informações sobre o “Curso de Teologia e Sagrada Escritura para Leigos” da “UniSal” (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), na Região Episcopal Belém – Setor Carrão. Segue anexa uma cópia deste folheto, onde constam as informações de que as aulas acontecem na Paróquia São João Batista, à Rua Coronel Marques, 174, também no bairro do Tatuapé, às segundas e quartas feiras, das 19:30 às 22 horas. Muito feliz, me apressei em procurar o local e iniciar o curso.Mas logo na primeira aula sofri uma grande decepção: a professora, cujo nome infelizmente não me lembro, ensinava em sala que os milagres bíblicos não existem, que todas as ocorrências maravilhosas descritas na Bíblia aludem a apenas simbologia ou metáforas, e que “A PRÓPRIA RESSUREIÇÃO DE CRISTO SERIA APENAS UMA METÁFORA, QUE NA VERDADE JESUS NÃO RESSUSSITOU REALMENTE E QUE A ‘PRESENÇA REAL’ NA EUCARISTIA NÃO EXISTE, MAS É APENAS UMA CELEBRAÇÃO SIMBÓLICA”. Essa mesma professora ensinava que (palavras dela): “É preciso que o católico ‘amadureça’ sua fé. Precisamos esquecer tudo que aprendemos na catequese! Os milagres bíblicos são metáforas, a ressurreição de Cristo é um símbolo. O que realmente importa é o serviço social”! Profundamente desapontado, desisti deste curso e fui procurar um outro. Tenho comigo o sonho de me tornar catequista, e o meu objetivo era o de me capacitar e também me aprofundar no sentido da fé cristã, além de aprimorar a minha cultura bíblica. Acabei tomando conhecimento do curso do “Itelsé - Instituto de Teologia da Região Sé”. Nessa instituição, as aulas são ministradas uma vez por semana, às segundas feiras, em horário noturno (das 19:30 às 21:45 horas), no Colégio Maria Imaculada, no bairro do Paraíso, à Rua Bernardino de Campos, 79, e o curso tem duração de três anos. Também estou enviando anexo a cópia do panfleto publicitário deste curso, cujo site na internet é:http://www.regiaose.org.br/forma/itelse_det.html - Ingressei nesse curso e, como o meu interesse em aprender era (e é) muito grande, logo no meu primeiro dia de aula me tornei líder de classe, responsável pela interface entre alunos, professores e a diretoria da instituição. Mas qual não foi a minha surpresa ao perceber que o principal objetivo deste curso também é o de negar, abertamente, os princípios essenciais da fé cristã católica, a existência dos milagres, a autoridade do papa como sucessor de Pedro e a importância dos dogmas da Igreja. Chocado, presenciei, por diversas vezes, o professor do primeiro ano “B” (Introdução à Teologia), Sr. Carlos Mario, negando a Presença Real do Corpo de Cristo na Eucaristia, a verdade dos Evangelhos e até mesmo a própria Ressurreição! Presenciei, diversas vezes, à hora do intervalo e na saída das aulas, os alunos se entreolhando, no pátio e nos corredores, estupefatos com o conteúdo das aulas. E assim, eu pude compreender o porque de ter sido saudado pelos meus colegas de classe, logo ao ingressar no curso, com a seguinte saudação: “Bem vindo! Aqui você vai perder a sua fé!”. Existe até uma espécie de “dito” entre os alunos: “Quem estuda teologia vira ateu!”. Durante todo o tempo em que participei do curso (em torno de 90 dias, pois mais do que isso não pude suportar), tive a infeliz oportunidade de presenciar, em sala de aula, a figura do papa ser ridicularizada, sua autoridade questionada, e até a capacidade de realizar milagres do Cristo ser alvo de piadinhas e chacotas, por parte do professor. Como líder de classe, participei de reuniões e pude comprovar, por mim mesmo, que esse comportamento não era condição exclusiva do professor supra-citado, mas sim de todo o corpo docente da instituição! Depois de algum tempo, como disse, meu coração não suportou mais e eu abandonei também este curso. Gostaria de salientar que o que mais me preocupa é que percebo claramente o crescimento de um forte movimento pseudo-cristão marxista crescendo assustadoramente dentro da Igreja, aqui em São Paulo; uma ala que quase chega a pregar o ateísmo, composta de membros bastante inteligentes e MUITO ATIVOS, dirigindo atividades importantes e criando cursos como esses, dentro das paróquias, desviando fiéis e destruindo a fé, com o claro propósito de combater os princípios essenciais da Igreja. Sem mais, e na esperança de ter contribuído, de algum modo, para o fim deste despautério, subscrevo-me.
Luiz Henrique da Silva
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
RESPOSTA
Muito prezado Henrique,
Salve Maria!
O que você me conta em sua carta não é novidade! Essa é a heresia modernista que é pregada também na Faculdade de Teologia da Assunção, em uma das seções dela, onde os professores declaram aos alunos que visam causar-lhes uma crise na Fé. Vários dogmas da Fé são explicitamente negados nessas "Faculdades" de "Teologia" ou antes Faculdades de Heresia. Na PUC de São Paulo, quem dirige o cruso de "religião" é um ex padre -- mas sempre modernista -- e contaram-me que nessa "Pontíficia" Universidade, há professores de "religião" que se declaram ateus, na própria aula de religião. E comprovam-se esses erros modernistas e a ignorância imensa dos sacerdotes deformados nesses institutos, nas pregações e homilias de muitos padres deformados por tais cursos. Não é de estranhar pois, que a Igreja Católica em São Paulo esteja sofrendo uma crise tão grande na Fé! Aliás, se o antigo Cardeal de São Paulo - Dom Cláudio Hummes - declarou que o "Lula é católico à sua maneira", não é de se estranhar que os "Teólogos" paulistanos sejam também católicos à sua maneira. Isto é, que sejam, de fato, tudo, menos católicos.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
Heresias de um
estudante de Teologia - II
Nome:
|
Richard J. Souza
|
Enviada em:
|
07/06/2006
|
Local:
|
São Paulo - SP, Brasil
|
Religião:
|
Católica
|
Idade:
|
42 anos
|
Escolaridade:
|
Superior em andamento
|
Deixei de comentar uma colocação sua:
"E fique sabendo que a Igreja não tem que acompanhar a Ciência pois Cristo não deu as chaves do reino dos céus a Darwin mas a São Pedro e a seus legítimos sucessores. Portanto, você está completamente errado."
Em nenhum momento afirmei que o cientista Darwin é que está certo com relação à criação do mundo. Vou explicar melhor e mais detalhado para que possa entender: O começo das atividades científicas, como arquelologia e antropologia, trouxe para o homem moderno o entendimento de como funcionavam as sociedades antigas, tanto no campo social, econômico, político e religioso. E muito se descobriu sobre os povos que relata a Bíblia, legitimando muitos escritos e conseguindo compor uma ordem cronológica aos dados relatados nela.O aprofundamento das ciências humanas possibilitou que a igreja revisse vários entendimentos de fatos descritos nos Escritos Sagrados (quais?). O que por muito tempo se tinha como verdade, descobriu-se que eram enganos, não erros, mas enganos de interpretação. Como exemplo, voltemos à idade média, onde Galileu Galilei quase foi morto na fogueira da inquisição por declarar que a terra girava em torno do sol. Outro exemplo que a igreja caminha junto com as ciências é que a cidade de Roma, incluindo o Vaticano, é local constante de pesquisas arqueológicas.Isto não quer dizer que a igreja aceita ou deva aceitar tudo o que as ciências dizem.Tudo é analisado, estudado e depois dado uma resposta positiva ou negativa. É só olharmos as encíclicas papais e veremos uma mudança ou melhor, uma adaptação a verdade descoberta dos fatos antigos. Mesmo se adaptando à realidade, não deixa nunca de professar os ensinamentos que Jesus ministrou aos apóstolos e foi passado a frente até os dias de hoje. A excência(?) não mudou e nunca mudará. O que muda é o entendimento que se tem dela. Saber quem esta certo, o Criacionismo ou a Teoria da Evolução, não é o mais importante. O importante é que a Sagrada Escritura nos mostra que foi pelo AMOR de Deus que tudo existe, que tudo foi criado. Aí entramos em um outro tema que é longo e não há como discuti-lo neste momento. Outra coisa que queria falar é sobre uma colocação minha que você colocou na sua resposta. É muito esperto este método de tirar do contexto uma frase apenas e lançá-la no ar. O mais correto era ter reescrito todo o parágrafo e não apenas uma frase, pois a deixa sem sentido ou deturpa o seu entendimento. A mesma coisa acontece com quem usa apenas um versículo da Bíblia para fundamentar uma idéia. Acaba caindo no fundamentalismo barato e fúril.Para seu conhecimento, também não existem vogais no alfabeto egípcio antigo. Eles desenhavam símbolos e cada um significava uma consoante, ou palavra, ou objeto, ou forma, e até uma frase. Isto a arqueologia e a antropologia descobriram depois de muito estudar e pesquisar. O alfabeto hebraico, até os primeiro séculos de nossa era, não tinham vogais e o que determinava o som das vogais era o som da consoante. Como exemplo, o nome de Deus escrito em hebraico e transliterado para o nosso alfabeto é YHWH. Porteriormente foram atribuídas as vogais ficando YHAWEH. As traduções latinas já trazem como JAVE e numa junnção de YHWH e ADONAI, alguns traduzem como JEOVÁ. Este entendimento não é fruto da minha imaginação ou minha vontada, mas de estudos que muitos doutores (quem?) no assunto fizeram e que a igreja aceita como correto. Agora, se não aceita as descobertas científicas, creio então que continua acreditando que a terra é o centro do universo e que tudo gira em torno dela. Aconselho-o a se instruir melhor para responder com mais clareza e entendimento às perguntas que lhe fazem, para não dar resposta como a que deu a mim, chamando-me de uma pessoa cheia de empáfia de ignorante e soberba. Apenas expressei minha opinião diante de colocações que são feitas nas suas respostas, que são fracas de sustentação e fundamentos, tanto teológicos como históricos. Leia os documentos da igreja: Os do Concílio Vaticano II, o Catecismo da Igreja Católica, as Encíclicas Papais, os documentos da Congregação da Doutrina da Fé, muitos escritos pelo Papa Bento XVI, quando preifeto da congregação, entre outros. Serão grandes subsídios para suas respostas.
PS.: Quando citar algum documento, indique onde se encontra a citação para que as pessoas possam ler o texto todo e entender o contexto do escrito.
"Em tudo seja Cristo o centro" (são Bento de Núrcia)
Richard José de Souza - Estudante de Teologia 3° ano - Pontifícia Faculdade de Teologia Nª Sª Assunção
RESPOSTA
RESPOSTA
Muito prezado Richard,
Salve Maria!
Você me manda mais uma carta, tentando explicar o que disse e justificar-se de alguma maneira. Ficou ainda pior! Meu caro, seu mal é ser pretensioso! Esse defeito é próprio de quem faz uma Faculdade ruim. Pensa que sabe, e nem sabe o quanto ignora.` Para "explicar melhor" o que você pensa que pensa, você me escreveu: "O aprofundamento das ciências humanas possibilitou que a igreja revisse vários entendimentos de fatos descritos nos Escritos Sagrados. o que por muito tempo se tinha como verdade, descobriu-se que eram enganos, não erros, mas enganos de interpretação". Para você -- muito vazio candidato a teólogo -- a Igreja só descobriu que ensinara como verdades coisas erradas, depois que a ciência fez grandes descobertas. Se fosse assim, você confessa que segue a "Ciência" e não à Igreja! Portanto, você não é católico! E não é cientista!Como também não é teólogo, e nunca o será, ainda que lhe dêem um diploma de Teologia. Você pensa que vai ser teólogo...Realmente você é só um herege, e com um nível de conhecimentos menos que ginasiano. Quer a prova disso? Veja a besteira que você escreveu:"Como exemplo, voltemos à idade média, onde Galileu Galilei quase foi morto na fogueira da inquisição por declarar que a terra girava em torno do sol". Galileu não viveu na Idade Média! Galileu nasceu em 1564 e morreu em 1642, em plena Idade Moderna! Marca-se o fim da Idade Média em 1453, com a queda de Constantinopla.E o problema de Galileu não foi "por declarar que a terra girava em torno do sol". Quem defendeu isso foi Copérnico! Galileu defendia que a terra girava em torno de seu eixo, e queria provar isso pelas marés.
Meu caro, o carro de sua ignorância é puxado por parelhas de sofismas e de mentiras.Estou sendo duro com você? Sua presunção não permite outra saída.Ou você compreende, hoje, seus defeitos, ou nunca mais! Se fazer o "Curso de Teologia" já o cegou tanto, imagine a cegeira que lhe produzirá o diploma desse curso! E você me diz: "Agora, se não aceita as descobertas científicas, creio então que continua acreditando que a terra é o centro do universo e que tudo gira em torno dela".Você nem tem idéia do que seja centro! Será que você pensa, realmente, que tudo gira em torno do sol? E julga você que o sol é o centro do universo?Coitadinho!... O sol é apenas o centro de um sistema planetário no interior de uma galáxia. Possivelmente você considera que o universo material é infinito. E, só para argumentar ad hominem, lhe pergunto: se o universo é infinito como pode ter centro? A palavra centro tem vários sentidos. Um deles é o de centro geométrico ou físico. E desse modo o sol não é centro do universo! Outro sentido é o de centro de importância. São Paulo é o centro mais importante de nossa pátria, mas não é o centro geográfico do Brasil. Sem dúvida, a Terra é o centro do universo, porque nela habita o homem, para quem Deus fez o sol e as estrelas, a fim de que o homem compreendesse, pelas qualidades visíveis do universo, as qualidades invisíveis do Criador (Cfr. Rom. I , 20).O centro de tudo é Deus! O centro de tudo é Cristo! Tudo gira em torno de Cristo! E essa foi a única coisa que você escreveu de certo, no fim de sua carta:"Em tudo seja Cristo o centro" (são Bento de Núrcia). Mas, se isso é certo, -- e isso é certíssimo! -- jogue seus slogans sobre Galileu no lixo. E se o Galileu for junto, nada se perderá!E sua frase seguinte é inadequada, e absolutamente fora de contexto:"Outro exemplo que a igreja caminha junto com as ciências é que a cidade de Roma, incluindo o Vaticano, é local constante de pesquisas arqueológicas". O fato de que haja pesquisas arqueológicas em Roma nada prova sobre a posição da Igreja. Isso é bobagem! Pesquisas arqueológicas são feitas em inúmeros lugares da Terra. Talvez você quisesse dizer que a Igreja comprovou muito do que diz de seu passado histórico com provas arqueológicas. Mas a frase tal como você a escreveu é completamente inadequada. Além de aprender a escrever, você teria que começar a aprender a pensar. E a começar a rezar pedindo a Deus humildade...Veja outra prova de que você não sabe nem pensar,e nem escrever:"A excência não mudou e nunca mudará. O que muda é o entendimento que se tem dela". Que é a "excência"? Vai ver que você quis escrever essência! Esse seu erro de ortografia revela o nível filosófico de um aluno do Terceiro ano de Teologia da Faculdade Nossa Senhora da Assunção. Uma vergonha! "Excência"!!! Que vergonha! Mas você deveria se envergonhar mais dos erros contra a Fé do que com esse erro crasso de ortografia, que, afinal, é de somenos importância. Ninguém perde a alma por erros ortográficos. Mas, os erros contra a Fé ofendem muito a Nosso senhor e perdem almas.Tenho pena de você! E gostaria de ajudá-lo. E somente continuo esta dura análise de sua carta porque tenho esperança de lhe abrir os olhos para seu estado lamentável.Quer outra prova de que você não sabe pensar, e que não sabe o que escreve?Veja aí esta outra frase sua:"Saber quem esta certo, o Criacionismo ou a Teoria da Evolução, não é o mais importante. O importante é que a Sagrada Escritura nos mostra que foi pelo AMOR de Deus que tudo existe, que tudo foi criado". Se pouco importa quem disse o certo, se a Bíblia ensinando o criacionismo ou se Darwin, mentindo sobre a evolução, se nada disso importa, como afirma você que a criação foi por "AMOR"? Mas então você aceita o criacionismo? E rejeita o "científico" Darwin? "AMOR" é palavra coringa -- ou mágica -- usada em sermões bem vazios de pensamento.Quando num sermão, ou numa entrevista, um padre não sabe mais o que dizer, começa a tagarelar sobre o "AMOR". É o que dá, ser viciado em telenovela.
Pobrezinho! Muito provavelmente, você nem sabe o que significa a palavra "AMOR"! Por fim, agradeço-lhe sua preocupação com minha ignorância, pois que me dá um conselho que venho pondo em prática há muitos anos, pois que me diz: "Aconselho-o a se instruir melhor para responder com mais clareza e entendimento às perguntas que lhe fazem, para não dar resposta como a que deu a mim, chamando-me de uma pessoa cheia de empáfia de ignorante e soberba. Apenas expressei minha opinião diante de colocações que são feitas nas suas respostas, que são fracas de sustentação e fundamentos, tanto teológicos como históricos". E você não tem vergonha de me escrever isso?! "Teólogo, cura-te a ti mesmo". Meu caro, coloque-se diante de Deus, peça-lhe que Ele lhe faça ver o que você mais precisa. E você precisa de muita coisa! Se eu puder ajudá-lo, conte comigo, que, desde já, peço a Deus que lhe abra os olhos, para que veja sua imensa presunção. Todos devemos -- quer eu, quer você -- ver bem como somos sem valor, como em nós nascem tendências para o erro e para o mal, e compreendermos que só Deus é fonte de Sabedoria. Somente Nossa Senhora, meu caro, pode retirá-lo do abismo em que você jaz! Rogo a Ela que o ajude. Um abraço, ainda com alguma esperança, pela ação da Virgem Maria em sua alma.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli - Fonte: Site Montfort
Muitos estudantes de Teologia e seminaristas
se perguntam para onde ir? Qual o melhor seminário? O que fazer diante dos formadores hereges? Como agir em um seminário herético liberal ou marxista? Padre Paulo Ricardo responde!
Primeiro, devemos estar ciente que o seminário perfeito não
existe! Segundo, os seminaristas não possuem vocação para serem seminaristas e
sim para serem sacerdotes!
O estado de seminarista é um estado transitório. Quando um seminarista se encontrar em situações contrárias a
fé católica em seu seminário, este deve manter o seu olhar fixo na vida dos
padres santos, estudar suas vidas e continuar fiel ao Magistério da Igreja de
2000 anos! No vídeo abaixo o Padre Paulo Ricardo nos dá excelentes conselhos de como proceder
nestes casos, principalmente quando você sabe que tem a Vocação ao Sacerdócio
ministerial:
CONCLUSÃO:
A Igreja Católica, como fiel esposa, segue em tudo os passos do esposo, que disse:
"falei publicamente ao mundo! Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas!" (João 18, 20).
Mas a partir do momento que o respeito humano toma conta, deixa-se de professar publicamente a Fé em nome de diplomacias políticas, depois passa-se a organizar grupos secretos para planejar ações políticas, depois, acrescenta-se o estudo de doutrinas e práticas espirituais e, por fim, adere-se a toda sorte de heresias, fantasias e ilusões, levando a crenças como aquelas que ensinam por ai em círculos fechados aos “iniciados”.
Fico com o ensinamento do Pe. Daniel Pinheiro, que não é o ensinamento de nenhum guru, mas simplesmente o ensinamento de sempre da Igreja: "nem direita, nem esquerda, nem de centro... sejamos apenas católicos!"
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Muito obrigado por estes esclarecimentos! Estou pensando em entrar para o seminário e essa matéria me ajudou demais ! Deus os abençoe!
Sergio Fonseca
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