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#Pós Catecumenato e o envio Missionário dos Catecúmenos conforme o RICA e Catecismo da Igreja Católica

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 18 de maio de 2023 | 14:07

 


 

 

-João 20,21-23: “Novamente Jesus disse: Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio. E com isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo. Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se o retiverdes, serão retidos”.


 

 


-Mateus 11,21-24: “Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e enviou-os à sua frente, dois a dois, a todas as localidades, vilas e aldeias que tencionava visitar mais tarde. Foram estas as instruções que lhes deu: A messe é vasta e os trabalhadores são poucos. Roguem ao Senhor da messe que envie trabalhadores para ela”.





-"Senhor Jesus, livrai da morte os que buscam a vida através de vossos sacramentos, comunicai-lhes, pelo vosso Espírito vivificante, a fé, a esperança e a caridade" (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos, n. 178). 




 






A Iniciação Cristã constitui um itinerário ou caminhada de preparação para integrar novos membros na vida cristã de uma comunidade de fé. Ela é o processo pelo qual nos tornamos cristãos, mediante uma inserção global na vida de fé, eclesialmente expressa nos três sacramentos que assinalam e consagram o início da vida cristã: o batismo, a confirmação e a eucaristia. A catequese se depara com um desafio crescente: Os batizados chegam para a catequese e percebe-se que não foram devidamente evangelizados. Os catequizandos apresentam-se para a catequese sem o mínimo contato com Jesus Cristo, sem saber o básico da vida cristã. Isto ocorre porque talvez não foram verdadeiramente iniciados. Faltou-lhes uma iniciação mais sólida. A catequese com adultos aparece hoje como prioridade na ação evangelizadora da Igreja, apresentando uma proposta de iniciação cristã, inspirada no catecumenato da Igreja primitiva. Contudo é importante ressaltar que toda a catequese precisa ter essa inspiração catecumenal. Os adultos não podem ser preparados aos moldes de uma catequese infantil, nem através de uma rápida preparação sem metodologia própria, sem um processo sistemático e organizado. É impensável que nossas comunidades continuem batizando jovens e adultos junto com crianças, utilizando até mesmo o Ritual de batismo de crianças! Existe um ritual apropriado, o Ritual da iniciação cristã de adultos (RICA) especificamente para aqueles que não foram iniciados aos sacramentos e que necessitam de uma metodologia mais apropriada para viverem o itinerário de fé e de inserção na vida comunitária. É urgente tratar do processo de iniciação cristã envolvendo anúncio, liturgia, serviço, comunhão (comunidade) e testemunho. O primeiro objetivo é a adesão à pessoa e mensagem de Jesus, através da mudança de vida, do engajamento na comunidade e no serviço ao próximo como testemunho cristão para o mundo. Os frutos da evangelização e da catequese são a conversão e o seguimento de Jesus Cristo.O modelo de iniciação, que remonta aos primeiros séculos do cristianismo, é aquele no qual a recepção conjunta dos três sacramentos coloca-se entre uma fase de preparação chamada catecumenato e uma posterior de aprofundamento, a mistagogia (do grego, significa ser conduzido aos mistérios). O catecumenato caracteriza-se como processo progressivo de desenvolvimento da fé. A iniciação produz uma passagem de um estado ao outro, de um modo de vida a outro. O modelo catecumenal faz a interação catequese-liturgia-conversão dos costumes. A catequese com adultos não é uma supérflua introdução na fé, nem um verniz ou um cursinho de admissão à Igreja. É, sim, um processo; um itinerário de preparação, acolhimento e participação no mistério da fé, da vida nova em Cristo e celebrada na Liturgia. Hoje não se pode contar com uma sociedade religiosamente uniforme. Por isso, o processo da catequese com adultos pretende introduzir a pessoa na relação com o Deus de Jesus, acolher e inseri-la gradativamente na vida da Igreja, proporcionando uma adesão fiel e duradoura a Jesus Cristo e sua mensagem. Esse objetivo vem de encontro à evangelização dos católicos não praticantes, que constituem o maior desafio que a Igreja no Brasil enfrenta, ao menos do ponto de vista quantitativo. Catecumenato é uma palavra de origem grega que quer dizer “lugar onde ressoa alguma mensagem”. É a fase em que os candidatos se preparam para receber os sacramentos do batismo, da confirmação e eucaristia. Desde o Concílio Vaticano II, ao dirigir sua atenção para a evangelização dos adultos a Igreja recuperou o catecumenato antigo para criar um processo de amadurecimento da fé. 









Em 6 de janeiro de 1972, foi promulgado o Ritual de Iniciação Cristã de Aldultos (RICA), que constitui uma proposta para se fazer um itinerário de iniciação cristã, através de alguns ritos próprios para cada etapa. A formação catecumenal, mais do que ser doutrinária, é enfocada como discipulado, através de um modo de ser e viver coerentes com a proposta de Jesus. É preciso escutá-lo, viver em comunidade e cumprir o mandamento principal: amar a Deus e ao próximo. O Catecumenato é um INTINERÁRIO. A palavra itinerário (do latim iter) significa caminho. Antigamente, as pessoas se utilizavam de um itinerarium, ou seja, de um roteiro de viagem para realizar um caminho adequado. Na simbologia da arte cristã, caminho pode ser entendido como o processo ativo do próprio andar, uma marcha, uma viagem. O caminho de Jesus nos evangelhos sinóticos e o chamado dos discípulos vai se constituir um itinerário de discipulado. O ápice dessa simbologia é Cristo no testemunho que ele dá de si mesmo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Jesus não é só o caminho, mas a meta do caminho, ou seja, a vida.No livro dos Atos, encontramos a designação “ser do Caminho” (At 9,2; 24,14), indicando uma conduta em conformidade com Cristo. É no livro dos Atos dos Apóstolos que “O Caminho” foi um dos modos de chamar a Igreja como comunidade dos discípulos. “Os do Caminho” eram os discípulos!Paulo dá testemunho de fé ao fazer sua defesa diante de seus acusadores, confessando antes ter sido perseguidor dos cristãos que assumiam este caminho: "Persegui até a morte este caminho" (Atos 22,4). Sendo o espírito do Evangelho um movimento humano no mundo, um mover de gente, de pessoas; “O Caminho” implica numa adesão consciente e livre da fé em Jesus. Daí a razão de hoje se fazer um caminho de iniciação cristã que ofereça condições para testemunhar a fé na Igreja e no mundo. Se a ação cristã no mundo não for um ato de fé testemunhada, pode patinar no patamar humano e cair na tentação do ter, poder e prazer, onde o homem tenta satisfazer suas próprias necessidades egoístas. A iniciação catequética era, antes de tudo, litúrgica. Isto significa que o catecúmeno (do grego, significa aquele que ia ser iniciado) participava de celebrações litúrgicas, sobretudo da liturgia da Palavra da Missa e depois era ajudado a compreender a Palavra que lhe tocara o coração. Quando amadurecido o suficiente, numa determinada noite da vigília pascal recebia os três sacramentos (Batismo-Crisma-Eucaristia: B - C - E), e continuava fielmente a participar da celebração da eucaristia, instaurando um processo permanente de assimilação do mistério da fé. Assim, o mistério era experimentado continuamente, sobretudo na missa, e aprofundado por um desejo crescente e inesgotável do conhecimento de Deus, de ama-lo e servi-lo na Messe que é grande e os operários são poucos.

 



 

o Esforço missionário da igreja













§854 Por sua própria missão, "a Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e assim os assume na plenitude católica."




Fonte do elã missionário











§828 Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solene que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores. "Os santos e as santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis da história da Igreja." Com efeito, "a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário".










§851 O motivo da missão -  É do amor de Deus por todos os homens que a Igreja sempre tirou a obrigação e a força de seu clã missionário: "Pois o amor de Cristo nos impele..." (2Cor 5,14). Com efeito, "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro de seu anseio, levando-lhes a mesma verdade. Ela tem de ser missionaria porque crê no projeto universal de salvação.




Mandato missionário










§849 O mandato missionário. "Enviada por Deus às nações para ser 'o sacramento universal da salvação', a Igreja, em virtude das exigências intimas de sua própria catolicidade e obedecendo à ordem de seu fundador, esforça-se para anunciar o Evangelho a todos os homens. "Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tomem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28,19-20).









§850 A origem e o escopo da missão. O mandato missionário Senhor tem sua fonte última no amor eterno da Santíssima Trindade: "A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai". E o fim último da missão não é outro senão fazer os homens participarem da comunhão que existe entre o Pai e o Filho em seu Espírito de amor.

 

 



Missão a todas as nações! IDE! (MARCOS 16,15):










§1122 Os sacramentos da fé Cristo enviou seus apóstolos para que "em seu Nome fosse proclamado a todas as nações. O arrependimento para a remissão dos pecados" (Lc 24,47). "Fazei que todos os povos se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). A missão de batizar, portanto a missão sacramental, está implícita na missão de evangelizar, pois o sacramento é preparado pela Palavra de Deus e pela fé, que é assentimento a esta Palavra: O povo de Deus congrega-se antes de mais nada pela Palavra do Deus vivo. (...) A proclamação da Palavra é indispensável ao ministério sacramental, pois se trata dos sacramentos da fé, e esta nasce e se alimenta da Palavra.




§1533 OS SACRAMENTOS DO SERVIÇO DA COMUNHÃO: O batismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria.




§1565 Em virtude do sacramento da Ordem, os presbíteros participam das dimensões universais da missão confiada por Cristo aos Apóstolos. O dom espiritual que receberam na ordenação prepara-os não para uma missão limitada e restrita, "mas para a missão amplíssima e universal da salvação até os confins da terra, "com o espírito pronto para pregar o Evangelho por toda parte".





Vida moral e testemunho missionário












§2044 A fidelidade dos batizados é condição primordial para o anúncio do Evangelho e para a missão da Igreja no mundo. Para manifestar diante dos homens sua força de verdade e de irradiação, a mensagem da salvação deve ser autenticada pelo testemunho de vida dos cristãos: "O próprio testemunho da vida cristã e as boas obras feitas em espírito sobrenatural possuem a força de atrair os homens para a fé e para Deus.










§2419 A doutrina social da Igreja "A revelação cristã leva a uma compreensão mais profunda das leis da vida social." A Igreja recebe do Evangelho a revelação plena da verdade do homem. Quando ela cumpre sua missão de anunciar o Evangelho, testemunha ao homem, em nome de Cristo, sua dignidade própria e sua vocação à comunhão de pessoas, ensina-lhe as exigências da justiça e da paz, de acordo com a sabedoria divina.











Missão comum do Filho e do Espírito Santo




"Toda ação e economia divina é trinitária! Jesus não deixou a Trindade ao se encarnar e nem sua presença na terra ao se elevar aos Céus"




689 Aquele que o Pai enviou a nossos corações, o Espírito de seu Filho" é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, ele é inseparável dos dois, tanto na Vida íntima da Trindade como em seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia seu Verbo, envia sempre seu Sopro: missão conjunta em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, ele, a Imagem visível do Deus invisível; mas é o Espírito Santo que o revela.











§690 Jesus é Cristo, "ungido", porque o Espírito é a unção dele, e tudo o que advém a partir da Encarnação decorre desta plenitude. Quando finalmente Cristo é glorificado, pode, por sua vez, de junto do Pai, enviar o Espírito aos que crêem nele: comunica-lhes sua glória, isto é, o Espírito Santo que o glorifica. A missão conjunta se desdobrar então nos filhos adotados pelo Pai no Corpo de seu Filho: a missão do Espírito de adoção será uni-los a Cristo e fazê-los viver nele:A noção da unção sugere... que não existe nenhuma distância entre o Filho e o Espírito. Com efeito, da mesma forma que entre a superfície do corpo e a unção do óleo nem a razão nem os sentidos conhecem nenhum intermediário, assim é imediato o contato do Filho com o Espírito, tanto que, para aquele que vai tomar contato com o Filho pela fé é necessário encontrar primeiro o óleo pelo contato. Com efeito não há nenhuma parte que esteja privada do Espírito Santo Por isso a confissão do Senhorio do Filho se faz no Espírito Santo para os que a recebem, vindo o Espírito de todas as partes precedendo os que se aproximam pela fé.




§702 Desde o começo até a "plenitude do tempo", a missão conjunta do Verbo e do Espírito do Pai permanece escondida, mas está em ação. O Espírito de Deus prepara aí o tempo do Messias, e os dois, sem serem ainda plenamente revelados, já são prometidos, a fim de serem esperados e acolhidos quando se manifestarem. E por isso que, quando a Igreja lê o Antigo Testamento, procura nele o que o Espírito, "que falou pelos profetas (Símbolo de Niceno-Constantinopolitano:DS 150), quer falar-nos a respeito de Cristo.Por "profetas", a fé da Igreja entende aqui todos aqueles que o Espírito Santo inspirou para o anúncio de viva voz e na redação dos livros sagrados, tanto do Antigo como do Novo Testamento. A tradição judaica distingue a Lei (os cinco primeiros livros ou Pentateuco), os Profetas (nossos livros denominados históricos e proféticos) e os Escritos (sobretudo sapienciais, em particular os Salmos).




§727 Toda a missão do Filho e do Espírito Santo na plenitude do tempo está contida no fato de o Filho ser o Ungido do Espírito do Pai desde a sua Encarnação: Jesus é o Cristo, o Messias. Todo o segundo capitulo do Símbolo da fé deve ser lido sob esta luz. Toda a obra de Cristo é missão conjunta do Filho e do Espírito Santo. Aqui mencionaremos somente o que diz respeito à promessa do Espírito Santo feita por Jesus e o dom do Espírito pelo Senhor glorificado.




§737 A missão de Cristo e do Espírito Santo realiza-se na Igreja, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa a partir de agora os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens, antecipa-se a eles por sua graça, para atraí-los a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor ressuscitado, lembra-lhes sua palavra, abrindo-lhes o espírito à compreensão de sua Morte e Ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, eminentemente na Eucaristia, a fim de reconciliá-los, de colocá-los em comunhão com Deus, a fim de fazê-los produzir "muito fruto".




§743 Desde o início até a consumação do tempo, quando Deus envia seu Filho, envia sempre seu Espírito: a missão dos dois é conjunta e inseparável! 







A Liturgia da Igreja










§2655 A Liturgia da Igreja - A missão de Cristo e do Espírito Santo, que, na liturgia sacramental da Igreja, anuncia, atualiza e comunica o Mistério da salvação, prolonga-se no coração de quem reza. Os Padres espirituais comparam às vezes o coração a um altar. A oração interioriza e assimila a Liturgia durante e após sua celebração. Mesmo quando é vivida "no segredo" (Mt 6,6), a oração é sempre oração da Igreja, comunhão com a Santíssima Trindade.











Missão da Igreja











§6 Sem confundir-se com eles, a catequese se articula em torno de determinado número de elementos da missão pastoral da Igreja que têm um aspecto catequético e que preparam a catequese ou dela derivam: primeiro anúncio do Evangelho ou pregação missionária para suscitar a fé; busca das razões de crer; experiência de vida cristã; celebração dos sacramentos; integração na comunidade eclesial; testemunho apostólico e missionário.







§730 Finalmente chega a Hora de Jesus. Jesus entrega seu espírito nas mãos do Pai momento em que, por sua Morte, e, vencedor da morte, de maneira que, "ressuscitado dos mortos pela Glória do Pai" (Rom 6,4), dá imediatamente o Espírito Santo, "soprando" sobre seus discípulos. A partir dessa Hora, a missão de Cristo e do Espírito passa a ser a missão da Igreja: "Como o Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo 20,21)




§738 Assim, a missão da Igreja não é acrescentada à de Cristo e do Espírito Santo, senão que é o Sacramento dela: por todo o seu ser e em todos os seus membros, a Igreja é enviada a anunciar e testemunhar, atualizar e difundir o mistério da comunhão da Santíssima Trindade (a ser tratado no próximo artigo): Nós todos, que recebemos o único e mesmo espírito, a saber, o Espírito Santo, unimo-nos profundamente entre nós e com Deus. Pois embora sejamos numerosos separadamente e embora Cristo faça com que o Espírito do Pai e o dele habite em cada um de nós, este Espírito único e indivisível reconduz por si mesmo à unidade os que são distintos entre si... e faz com que todos apareçam como uma só coisa nele mesmo. E, da mesma forma que o poder da santa humanidade de Cristo faz com que todos aqueles em quem ela se encontra formem um só corpo, penso que da mesma maneira o Espírito de Deus que habita em todos, único e indivisível, os reconduz todos à unidade espiritual.









§768 Para realizar sua missão, o Espírito Santo "dota e dirige a Igreja mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos. "Por isso a Igreja, enriquecida com os dons de seu Fundador e empenhando-se em observar fielmente seus preceitos de caridade, humildade e abnegação, recebeu a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus e de estabelecê-lo em todos os povos; deste Reino ela constitui na terra o germe e o início."










§782 O Povo de Deus tem características que o distinguem nitidamente de todos os agrupamentos religiosos, étnicos, políticos ou culturais da história:Ele é o Povo de Deus: Deus não pertence, como propriedade, a nenhum povo. Mas adquiriu para si um povo dentre os que outrora não eram um povo: "Uma raça eleita, um sacerdócio régio, uma nação santa" (1Pd 2,9).A pessoa torna-se membro deste povo não pelo nascimento físico, mas pelo "nascimento do alto", "da água e do Espírito" (Jo 3,3-5), isto é, pela fé em Cristo e pelo Batismo.Este povo tem por Chefe (Cabeça) Jesus Cristo (Ungido, Messias); pelo fato de a mesma Unção, o Espírito Santo, fluir da Cabeça para o Corpo, ele é "o Povo messiânico".A condição deste povo é a dignidade da liberdade dos filhos de Deus: nos corações deles, como em um templo, reside o Espírito Santo."Sua lei é o mandamento novo de amar como Cristo mesmo nos amou.". É a lei "nova" do Espírito Santo.Sua missão é ser o sal da terra e a luz do mundo. "Ele constitui para todo o gênero humano o mais forte germe de unidade, esperança e salvação."Finalmente, sua meta é "o Reino de Deus, iniciado na terra por Deus mesmo, Reino a ser estendido mais e mais, até que, no fim dos tempos, seja consumado por Deus mesmo".




§811 Esta é a única Igreja de Cristo que, no Símbolo, confessamos una, santa, católica e apostólica." Esses quatro atributos, inseparavelmente ligados entre si, indicam traços essenciais da Igreja e de sua missão. A Igreja não os tem de si mesma; é Cristo que, pelo Espírito Santo, dá a sua Igreja o ser una, santa, católica e apostólica, e é também ele que a convida a realizar cada uma dessas qualidades.










§831 Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano. Todos os homens são chamados a pertencer ao novo Povo de Deus. Por isso este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra, o desígnio da vontade de Deus, que no início formou uma natureza humana e finalmente decretou congregar seus filhos que estavam dispersos... Este caráter de universalidade que marca o Povo de Deus é um dom do próprio Senhor, pelo qual a Igreja Católica, de maneira eficaz e perpétua, tende a recapitular toda a humanidade com todos os seus bens sob Cristo Cabeça, na unidade do seu Espírito.




§849 O mandato missionário. "Enviada por Deus às nações para ser 'o sacramento universal da salvação', a Igreja, em virtude das exigências intimas de sua própria catolicidade e obedecendo à ordem de seu fundador, esforça-se para anunciar o Evangelho a todos os homens. "Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tomem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28,19-20).




§850 A origem e o escopo da missão. O mandato missionário Senhor tem sua fonte última no amor eterno da Santíssima Trindade: "A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai". E o fim último da missão não é outro senão fazer os homens participarem da comunhão que existe entre o Pai e o Filho em seu Espírito de amor.




§851 O motivo da missão. É do amor de Deus por todos os homens que a Igreja sempre tirou a obrigação e a força de seu clã missionário: "Pois o amor de Cristo nos impele..." (2Cor 5,14). Com efeito, "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro de seu anseio, levando-lhes a mesma verdade. Ela tem de ser missionaria porque crê no projeto universal de salvação.










§852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos".




§853 Mas em sua peregrinação "não ignora a Igreja o quanto se distanciam entre si a mensagem que ela profere e a fraqueza humana daqueles aos quais o Evangelho foi confiado". Somente avançando pelo caminho "da penitência e da renovação" e "pela porta estreita da Cruz" o Povo de Deus pode estender o Reino de Cristo. Com efeito, "assim como Cristo consumou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir o mesmo caminho, a fim de comunicar aos homens os frutos da salvação"










§854 Por sua própria missão, "a Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e assim os assume na plenitude católica."










§855 A missão da Igreja exige o esforço rumo à unidade dos cristãos. Efetivamente, "as divisões entre cristãos impedem a Igreja de realizar a plenitude da catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora lhe pertençam pelo batismo, estão separados da plena comunhão com ela. Não só isso, mas também para a própria Igreja se torna tanto mais difícil exprimir, na realidade de sua plena catolicidade sob todos os aspectos"




§856 A tarefa missionária implica um diálogo respeitoso com os que ainda não aceitam o Evangelho. Os fiéis podem tirar proveito para si mesmos deste diálogo, aprendendo a conhecer melhor "tudo quanto de verdade e de graça já se achava entre as nações, numa como que secreta presença de Deus". Se anunciam a Boa Nova aos que a desconhecem, é para consolidar, completar e elevar a verdade e o bem que Deus difundiu entre os homens e os povos e para purificá-los do erro e do mal, "para a glória de Deus, a confusão do demônio e a felicidade do homem''.










§873 As próprias diferenças que o Senhor quis estabelecer entre os membros de seu Corpo servem à sua unidade e à sua missão. Pois, embora "exista na Igreja diversidade de serviços, há unidade de missão. Cristo confiou aos apóstolos e a seus sucessores o múnus de ensinar, de santificar e de governar em seu nome e por seu poder. Os leigos, por sua vez, participantes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, compartilham a missão de todo o povo de Deus na Igreja e no mundo". Finalmente, "em ambas as categorias [hierarquia e leigos] há fiéis que, pela profissão dos conselhos evangélicos, se consagram, em seu modo especial, a Deus e servem à missão salvífica da Igreja; seu estado, embora não faça parte da estrutura hierárquica da Igreja, pertence, não obstante, à sua vida e santidade".





Missão do Magistério









§890 A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades.




Missão dos Bispos










§2068 O Concílio de Trento ensina que os dez mandamentos obrigam os cristãos e que o homem justificado ainda está obrigado a observá-los. E o Concílio Vaticano II afirma a mesma doutrina: "Como sucessores dos Apóstolos, os Bispos recebem do Senhor (...)a missão de ensinar a todos os povos e pregar o Evangelho a toda criatura, a fim de que os homens todos, pela fé, pelo Batismo e pela observância dos mandamentos, alcancem a salvação".











Missão dos cônjuges (homem e mulher: gen.2,24)











§2367 Chamados a dar vida, os esposos participam do poder criador e da paternidade de Deus. "Os cônjuges sabem que, no oficio de transmitir a vida e de serem educadores o qual deve ser considerado como missão própria deles -, são cooperadores do amor de Deus criador e como que seus intérpretes. Por isso desempenharão seu múnus com responsabilidade cristã e humana."





Missão dos consagrados









§931 Entregue a Deus supremamente amado, aquele que pelo Batismo já estava consagrado a ele é assim consagrado mais intimamente ao serviço divino e dedicado ao bem da Igreja. Pelo estado de consagração a Deus, a Igreja manifesta Cristo e mostra corno o Espírito Santo age nela de maneira admirável. Os que professam os conselhos evangélicos têm, pois, por missão primeiramente viver sua consagração. Mas "enquanto dedicados, em virtude da própria consagração, ao serviço da Igreja têm obrigação de se entregar, de maneira especial, à ação missionária no modo próprio de seu instituto".




§932 Na Igreja - ela é como sacramento, isto é, o sinal e o instrumento da vida de Deus -, a vida consagrada aparece como um sinal peculiar do mistério da redenção. Seguir e imitar a Cristo "mais de perto", manifestar "mais claramente" seu aniquilamento é estar "mais profundamente" presente a seus contemporâneos, no coração de Cristo. Pois os que estão nesta via "mais estreita" estimulam seus irmãos por seu exemplo, dão este testemunho brilhante de "que o mundo não pode ser transfigurado e oferecido a Deus sem o espírito das bem-aventuranças".




§933 Seja este testemunho público, como no estado religioso, ou mais discreto, ou até secreto, o advento de Cristo permanece para todos os consagrados a origem e a orientação de sua vida: Como o povo de Deus não possui aqui na terra morada permanente, o estado religioso manifesta já aqui neste mundo a todos os crentes a presença dos bens celestes, dá testemunho da vida nova e eterna adquirida pela redenção de Cristo, prenuncia a, ressurreição futura e a glória do Reino celeste.





Missão dos diáconos Permanentes










§1570 Os diáconos participam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal ("caráter") que ninguém poder apagar e que os configura a Cristo, que se fez "diácono", isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir o funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.






(diáconos Permanentes de Mossoró-RN)





Missão dos leigos










§897 Os fiéis leigos "Sob o nome de leigos entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo.




§898 "É especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus... A eles, portanto, cabe de maneira especial iluminar e ordenar de tal modo todas as coisas temporais, as quais estão intimamente unidos, que elas continuamente se façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e Redentor."




§899 A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs. Esta iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja.Os fiéis leigos estio na linha mais avançada da vida da Igreja: graças a eles a Igreja é o princípio vital da sociedade humana. Por isso, especialmente eles devem ter uma consciência sempre mais clara não somente de pertencerem à Igreja, mas de serem Igreja, isto é, a comunidade dos fiéis na terra sob a direção do Chefe comum, o Papa, e dos Bispos em comunhão com ele. Eles são a Igreja.




§900 Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito.





§901 "Os leigos, em virtude de sua consagração a Cristo e da unção do Espírito Santo, recebem a vocação admirável e os meios que permitem ao Espírito produzir neles frutos sempre mais abundantes. Assim, todas as suas obras, preces e iniciativas apostólicas, vida conjugal e familiar, trabalho cotidiano, descanso do corpo e da alma, se praticados no Espírito, e mesmo as provações da vida, pacientemente suportadas, se tornam 'hóstias espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo' (l Pd 2,5), hóstias que são piedosamente oferecidas ao Pai com a oblação do Senhor na celebração da Eucaristia. É assim que os leigos consagram a Deus o próprio mundo, prestando a Ele, em toda parte, na santidade de sua vida, um culto de adoração."




§902 De maneira especial, os pais participam do múnus de santificação "quando levam uma vida conjugal com espírito cristão e velando pela educação cristã dos filhos".




§903 Se tiverem as qualidades exigidas os leigos podem ser admitidos de maneira estável aos ministérios' de leitores e de acólitos. "Onde a necessidade da Igreja o aconselhar, podem também os leigos, na falta de ministros mesmo não sendo leitores ou acólitos, suprir alguns de seus ofícios a saber exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, administrar o Batismo, e distribuir a sagrada Comunhão de acordo com as prescrições do direito."




§904 "Cristo... exerce seu múnus profético não somente por meio da hierarquia... mas também, por meio dos leigos, fazendo deles testemunhas e provendo-os do senso da fé e da graça da palavra": Ensinar alguém para levá-lo à fé é a tarefa de cada pregador e até de cada crente.




§905 Os leigos exercem sua missão profética também pela evangelização, "isto é, o anúncio de Cristo feito pelo testemunho da vida e pela palavra". Nos leigos, "esta evangelização... adquire características específicas e eficácia peculiar pelo fato de se realizar nas condições comuns do século": Este apostolado não consiste apenas no testemunho da vida: o verdadeiro Apóstolo procura as ocasiões para anunciar Cristo pela palavra, seja aos descrentes... seja aos fiéis.




§906 Os leigos que forem capazes e que se formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social.




§907 "De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis.




§908 Por sua obediência até a morte, Cristo comunicou a seus discípulos o dom da liberdade régia, "para que vençam em si mesmos o reino do pecado, por meio de sua abnegação e vida santa": Aquele que submete seu próprio corpo e governa sua alma, sem deixar-se submergir pelas paixões, é seu próprio senhor (é dono de si mesmo): pode ser chamado rei porque é capaz de reger sua própria pessoa; é livre e independente e não se deixa aprisionar por uma escravidão culposa".




§909 Além disso, com forças conjugadas, que os leigos sanem as instituições e condições do mundo, caso estas incitem ao pecado. E isto de tal modo que todas essas coisas se conforme com as normas da justiça e, em vez de a elas se opor, antes favoreçam o exercício das virtudes. Agindo dessa forma impregnarão de valor moral a cultura e as obras humanas."




§910 Os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e a vida da mesma, exercendo ministérios bem diversificados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles."




§911 Na Igreja, "os fiéis leigos podem cooperar juridicamente no exercício do poder de governo" Isto se diz de sua presença nos concílios particulares, nos sínodos diocesanos nos conselhos pastorais; do exercício do encargo pastoral de uma paróquia; da colaboração nos conselhos de assuntos econômicos; da participação nos tribunais eclesiásticos etc.




§912 Os fiéis devem "distinguir acuradamente entre os direitos e os deveres que lhes incumbem enquanto membros da Igreja e os que lhes competem enquanto membros da sociedade humana. Procurarão conciliar ambos harmonicamente entre si, lembrados de que em qualquer situação temporal devem conduzir-se pela consciência cristã, uma vez que nenhuma atividade humana, nem mesmo nas coisas temporais, pode ser subtraída ao domínio de Deus".









§913 "Assim, todo leigo, em virtude dos dons que lhe foram conferidos, é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja "pela medida do dom de Cristo" (Ef 4,7)






Missão dos pais Cristãos:











§2226 A educação para a fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. Ocorre já quando os membros da família se ajudam a crescer na fé pelo testemunho de uma vida cristã de acordo com o Evangelho. A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a orar e a descobrir sua vocação de filhos de Deus. A paróquia é a comunidade eucarística e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs; ela é um lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais.


 

 

 

O Cristão e o dever irrenunciável de dar testemunho da fé

 






 

§1816 O discípulo de Cristo não deve apenas guardar a fé e nela viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: "Todos devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens e segui-lo no caminho da Cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja. O serviço e o testemunho da fé são requisitos da salvação: "Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens também eu me declararei por ele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens também o renegarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10,32-33).

 


 

§2087 A FÉ Nossa vida moral encontra sua fonte na fé em Deus, que nos revela seu amor. S. Paulo fala da "obediência da fé" como da primeira obrigação. Ele vê no "desconhecimento de Deus" o princípio e a explicação de todos os desvios morais. Nosso dever em relação a Deus consiste em crer nele e em dar testemunho dele.

 

 

 

§2471 "Dar testemunho da verdade" Diante de Pilatos, Cristo proclama que "veio ao mundo para dar testemunho da verdade" O cristão não "se envergonha de dar testemunho do Senhor" (2 Tm 1,8). Nas situações que requerem a declaração da fé, o cristão deve professá-la sem equívoco, a exemplo de S. Paulo diante de seus juizes. Ele deve manter "uma consciência irrepreensível, constantemente, diante de Deus e diante dos homens" (At 24,16).

 

 

 

Martírio, testemunho supremo de fidelidade a cristo!



 

 


 




§2472 O dever dos cristãos de tomar parte na vida da Igreja leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações dele decorrentes. Esse testemunho é transmissão da fé em palavras e atos. O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou dá a conhecer a verdade: Todos os cristãos, onde quer que vivam, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, devem manifestar o novo homem que pelo Batismo vestiram e a virtude do Espírito Santo que os revigorou pela confirmação (Crisma).



 

 






§2473 O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte. O mártir dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Enfrenta a morte num ato de fortaleza. "Deixai-me ser comida das feras. E por elas que me será concedido chegar até Deus."

 




Conheça o hino cristão mais antigo (não foi registrado na Bíblia)  que ainda está em uso, e foi cantado pelos mártires Cristãos antes de serem degolados pelos Radicais Islâmicos

 

 


 

"Ó luz radiante da glória santa,

luz do santo, imortal e bem-aventurado Pai celeste, Jesus Cristo!

Ao chegar o pôr do sol, contemplando a luz do entardecer, glorificamos a Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

 

É justo dar-Vos glória em todo o tempo,

aclamar-Vos com vozes piedosas,

ó Filho de Deus, que dais a vida ao mundo,

por isso, o mundo inteiro Vos rende glória!"

 

 


Sabemos que foi escrito em algum momento antes do século IV, porque foi registrado nas Constituições dos Santos Apóstolos, que foi escrita na época. São Basílio Magno, que também viveu durante esse período, mencionou em seus escritos que era um hino muito amado. Após a ressurreição, quando os cristãos se reuniam no túmulo vazio de Cristo em Jerusalém para adoração, havia sempre uma vela de vigília guardada no túmulo em homenagem ao grande evento que aconteceu lá. Isso lembraria aos cristãos que Jesus havia trazido muita Luz para o mundo e para o coração de todos que acreditavam nEle. Quando esta lâmpada foi cerimoniosamente trazida para todos os fiéis verem, este foi o hino que os fiéis ofereceram a Deus em memória da Luz que alegremente veio ao mundo. No final do século IV, foi incorporado ao serviço das Vésperas Bizantinas, e podemos ouví-lo cantar todas as noites nas Vésperas até o dia de hoje! Quando vivemos na escuridão, não vemos muito claramente. Podemos perder muito e nos contentar em viver sem realmente entender o que está nos cercando. Embora, quando a luz entra, de repente, começamos a ver tudo claramente! Os detalhes que já foram perdidos para nós agora são muito evidentes e podemos navegar com muito mais facilidade! É isso que a Luz de Cristo faz por uma alma. A presença de Sua Luz nos dá clareza e confiança.Não é de se admirar que os fiéis sempre se referiram a Cristo como uma luz radiante!No vídeo abaixo, o coro Deisis, formado pelos irmãos estudantes da Ordem de São Basílio Magno, entoa o hino em ucraniano. Confira!

 


 

https://www.youtube.com/watch?v=ZftJP4BpiQ8&t=1s

 

 


 





 

 

"Oh! Meu Deus dá-me a têmpera dos mártires! Daqueles que morreram por Jesus"

 

 

 

Têmpera dos Mártires

 

(Comunidade Católica Shalom)

 

 

 

Abraçaram a dor, abraçaram a cruz,

Se entregaram incondicionalmente a Jesus. (bis)

 

Oh! Meu Deus dá-me a têmpera dos mártires,

Daqueles que morreram por Jesus. (bis)

 

Combateram o bom combate, encerraram suas carreiras,

Guardaram a fé no Senhor Jesus. (bis)

 

Receberam a recompensa, a coroa da justiça,

Do Justo Juiz, Senhor Jesus. (bis)


Oh! Meu Deus dá-me a têmpera dos mártires,

Daqueles que morreram por Jesus. (bis)

 

 




 

OUÇA A MELODIA DA LETRA ACIMA NO LINK ABAIXO:



 

 

https://www.youtube.com/watch?v=FkOQHelqtBw

 



 

Como era o processo de iniciação e vivencia cristã na igreja primitiva? quais as etapas?

 

 

 

De forma "teológico-pedagógica", para melhor entendimento desse processo na igreja primitiva, podemos dizer que ele se dividia em 5 etapas:

 

 

 

 

 

1ª)-QUERÍGMA (anuncio da boa nova), que objetiva a experiência com um Deus amoroso, misericordioso, porém VERDADEIRO, presente, vivo, e atuante em nossas vidas e na história (confr.Nº 11-38 do ICV 107).

 


 






2ª)-CATEQUESE (Catecumenato propriamente dito): Itinerário formativo com as verdades da fé que se expressam na liturgia: Lex credenci, lex orandi e lex vivendi (a igreja vive e ora com aquilo que ela crer). Conforme Nº 40-59 do ICV - doc 107 da CNBB.

 

 






 

3ª)-KOINONIA (experiência comunitária com a Igreja conforme Nº 60-61.111 do ICV - DOC 107 da CNBB): Processo mistagógico de introdução na vida pascal de Cristo, vivido na experiência comunitária e não isoladamente. Existem graças que só experimentamos de forma comunitária!

 



 






4ª)-DIACONIA (serviço na Vinha do Senhor - conforme Nº 115.176.208-210.249 do ICV - doc 107 da CNBB): Jesus nos disse: "Eu não vim para ser servido, mas para servir" (Mateus 20,28), e depois: "a messe é grande e os operários são poucos, pedi ao Sr da messe para mandar mais operários" (Lucas 1,2).



 

 





 

5ª)-MARTIRIA (testemunho - conforme Nº 141. 249 do ICV - doc 107 da CNBB): Conforme o doc 107 da CNBB esse é o objetivo principal e final do itinerário Cristão: "suscitar missionários (as) que testemunhem sua fé na sociedade."

 











Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº  003/17






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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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