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Tributo ao grande cantor #Paulo Diniz (Jan.1940 – Junho 2022)

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 12 de julho de 2022 | 16:52

 

(foto reprodução)

 

 


Paulo Diniz era cantor e compositor. Autor dos sucessos ‘Pingos de amor’ e ‘Um chope pra distrair’, Paulo Diniz tinha 82 anos ao falecer. Sua música ia do iê-iê-iê, rock, MPB, tropicália, Soul, samba-rock à canção romântica. Paulo Diniz é o nome artístico de Paulo Lira de Oliveira (nascido em Pesqueira-PE,24 de janeiro de 1940, e falecido em Recife, 22 de junho de 2022) foi um cantor e compositor brasileiro, e tocava violão.

 

 

 

(foto reprodução)




Paulo Diniz tinha muito talento! Compunha e cantava extremamente bem – diferente de muitos cantores que fazem sucesso atualmente –, no palco se transformava numa espécie de ator e conseguia brincar com o público. Muito pode se dizer sobre Paulo Diniz! No entanto, o fato é que ele era uma espécie de representante do cidadão comum. Paulo Diniz como a maioria do povão brasileiro gostava da curtição acompanhada claro, de “um chope pra distrair!” Afinal ninguém é de ferro! Paulo Diniz não era muito ligado em política e nem em ideologias. Pelo que se sabe, não era nem de esquerda e muito menos de direita. Ele era apenas um cara com talento tentando ganhar a vida se divertindo. É possível vislumbrar Paulo Diniz sendo algum personagem da comédia americana "Curtindo a Vida Adoidado" (Ferris Bueller's Day Off) que fez muito sucesso na década de 1980 e conta a história de um grupo de adolescentes que falta aula na escola para se divertir no centro da cidade. Por isso, Paulo Diniz foi o típico representante daqueles jovens que as mães reclamam, que pedem a Deus para os filhos estudarem, mas que, no fundo, sabem que são apenas jovens tentando ser felizes. Talvez por não ser tão “engajado” - apesar do enorme e inquestionável talento, foi praticamente condenado ao abandono. Raramente foi chamado para grandes shows. Por fim, de forma quase anônima sem grandes notas na mídia mainstream morreu em Junho de 2022. Deve-se ver que o mundo artístico, principalmente em seus bastidores, não é um mundo bonito e carregado de ética. Muitos artistas brigam por espaço, e um cantor como Paulo Diniz poderia representar ameaça e concorrência! No entanto, tem um fator que precisa ser lembrado, ou seja, "Paulo Diniz era e ainda é o representante do cidadão comum", o cidadão que desconhece e não deseja conhecer o complexo mundo das ideologias políticas. Sendo que, Paulo Diniz viveu essa experiência na década de 1970, uma década marcada por fortes disputas ideológicas. Naquele momento histórico – e em certo sentido, até hoje – um artista tinha que ser de esquerda, tinha que criticar a chamada "burguesia", tinha que condenar o regime militar, fazer aquele discurso de ser contra o “sistema”, condenar a Igreja, o casamento, a família tradicional, e coisas semelhantes. O problema que é Paulo Diniz não se enquadrava muito nesse perfil de artista militante, de artista de esquerda (não era Cool)! Até tentou agradar essa galera, mas viu que era uma roupa que não lhe cabia muito bem. Paulo Diniz era apenas artista! Um artista que representa o povo comum. Exatamente isso que a esquerda não tolera, um artista independente, que não é nem de esquerda e nem de direita! A esquerda quer um artista que seja, na pior das hipóteses, de direita, pois assim fica mais fácil de criticar, de rotular, de desprestigiar. No entanto, para os padrões da esquerda, Paulo Diniz foi muito longe. Ele era o artista que não tinha  interesse fanático por política partidária. E isso não pode ser tolerado pela esquerda! Por causa disso, Paulo Diniz passou grande parte de sua vida, até morrer em junho de 2022, no ostracismo. As Patrulhas esquerdistas decidiram que não se deve ouvir a música de Paulo Diniz, que não se deve promover qualquer show dele pelo simples motivo que "ele é alguém que gosta de um chope pra distrair, churrasco e música, não quer pegar em armas e não lê os clássicos da revolução socialista". Em linhas gerias, além de ser uma espécie de “patrono” do jovem brasileiro que deseja curtir a vida, Paulo Diniz é o “patrono” dos artistas que apenas querem fazer arte e, por isso, são perseguidos pelas patrulhas ideológicas da esquerda (de ontem e de hoje!).   

 




Biografia

 



 

(foto reprodução)

 



Filho de Vanderlon Diniz, nascido no bairro Farroupilha, dos 12 aos 16 anos trabalhou nas fábricas de doces Peixe, da sua cidade natal, Pesqueira, no interior pernambucano, e engraxava sapatos no Centro desta Cidade, para ajudar a sua mãe, pois eram pobres. Aos 14 anos de vida, despertou pela carreira de locutor, ao começar a falar nos microfones dos Serviços de Alto-falantes de Pesqueira - S.A.P. Daí, conseguiu uma oportunidade na Rádio Difusora de Pesqueira, da Empresa Jornal do Comercio. Mais tarde, mudou-se para o Recife, onde tentou ganhar a vida engraxando sapatos, como crooner e baterista em casas noturnas, locutor de casas comerciais e, em seguida, locutor e ator da Rádio Jornal do Comercio. Do Recife, seguiu para Caruaru, e, depois, para Fortaleza, onde atuou como locutor e ator de rádio e televisão. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde consultou a Rádio Tupi, foi locutor da Rádio Mayrink Veiga e Rádio Globo, e passou a compor com mais frequência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a canção O Chorão. Em 1966, no auge da Jovem Guarda, lançou seu primeiro disco, e o iê-iê-iê "O Chorão" se tornou sucesso nacional.


 

 

(foto reprodução)

 

 

Em 1970, compôs, em parceria com o amigo Odibar, o hino de protesto "Quero Voltar Pra Bahia", cujos versos carregados de saudade prestavam homenagem a Caetano Veloso, que se encontrava exilado em Londres. A canção alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país e se tornou uma espécie de hino, canção-símbolo de uma época conturbada da história política e social do Brasil. Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como:

 

 

-Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?).

 

 

- Gregório de Matos (Definição do Amor).

 

 

-Augusto dos Anjos (Versos Íntimos).

 

 

-Jorge de Lima (Essa Nega Fulô)

 

 

-Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).

 

 

 

Suas canções foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone, e outros cantores! Entre seus sucessos destacam-se:

 

 

 

-Pingos de Amor -  Gravado por vários intérpretes!

 

 

-Canoeiro.

 

 

-Um Chopp pra Distrair.

 

 

-Ponha um arco-íris na sua moringa.

 

 

-Quero Voltar Pra Bahia - Canção de sucesso que o consagrou!

 

 

 

Entre 1987 - 1996, em decorrência de graves problemas de saúde que quase o deixaram paralítico, não gravou nenhum disco. Parcialmente recuperado, em 1997 retomou a carreira, quando novamente já tinha residência fixa no Recife.Nos últimos anos, residindo no Recife,fazia apresentações por várias cidades e capitais do Nordeste brasileiro, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de rodas, já que a doença que quase o paralisou nos anos 80. Retornou a partir de 2005, e dessa vez paralisou seus membros inferiores.




(foto reprodução)




Discografia

 

 

 

       Brasil, Brasa, Braseiro – 1967.

       Quero Voltar Pra Bahia – 1970.

       Paulo Diniz - 1971

       E agora, José? - 1972

       Lugar Comum - 1973

       Paulo Diniz - 1974

       Paulo Diniz (compacto simples) - 1975

       Estradas - 1976

       É Marca Ferrada - 1978

       Canção do Exílio - 1984

       Pegou de Jeito - 1985

       20 super sucessos-novas regravações - 1997

       Reviravolta 2004

 



 Fonte: Wikipédia

 

 

 

VEJA NO LINK ABAIXO AS MELHORES DE PAULO DINIZ

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=bWzDxtrucls






(foto reprodução)

 



Vou-me embora

 

 

(Canção de Paulo Diniz)

 

 

Vou me embora, vou me embora, vou buscar a sorte

Caminhos que me levam, não tem sul nem norte

Mas meu andar é firme, e meu anseio é forte

Ou eu encanto a vida, ou desencanto a morte

 

 

 

Vou me embora, vou me embora!

Nada aqui me resta

Se não a dor contida, num adeus sem festa

Eu vou na ida, indo, que o temor desperta

Cuidar da minha vida, que a morte é certa

Quem disse que trazia, até hoje não trouxe

O bem de se fazer da vida amarga doce

Eu não espero o dia, pouco me importa

Se o velho é sábio ou se a menina é louca

Se a tristeza é muita, se alegria é pouca

Se José é fraco ou se João é forte

Eu quero a todo custo encontrar a sorte!

 

 

 

Vou me embora, vou me embora e levo na partida

Resolução no peito, firme e definida

Quem vem na minha ida ouve a minha voz

E cada um por si e Deus por todos nós

 

 

 

Vou me embora, vou me embora, vou buscar a sorte

Caminhos que me levam, não tem sul nem norte

Mas meu andar é firme, meu anseio é forte!

 

 

 

 

“DESCANSO ETERNO DAI-LHE SENHOR...”

 

 

 

 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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