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Trocar a ditadura de Anastásio Somoza por Daniel Ortega na Nicarágua foi trocar seis por meia dúzia!

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 11 de julho de 2021 | 19:43

 



 

Líder sandinista DANIEL Ortega mascara realidade nicaraguense

 

 

O correspondente de "Catolicismo" no Equador, Sr. Martin Viano, ao participar de entrevista coletiva concedida pelo chefe da Junta de Governo da Nicarágua, Daniel Ortega, na cidade de Quito, interrogou o líder sandinista sobre dois aspectos da revolução comunista vitoriosa naquele país:

 

 

1)-Primeiramente perguntou-lhe se era objetivo dos sandinistas exportarem o "modelo" nicaraguense para outros países da América Central, através da promoção de revoluções sociais.

 

 





2)-E solicitou que o chefe guerrilheiro esclarecesse "se a Nicarágua auferiu ou não vantagens com a vitória da revolução sandinista — como aumento de liberdade e prosperidade econômica" — pedindo-lhe para apresentar, caso pudesse, estatísticas controladas por técnicos alheios ao governo nicaraguense.

 

 


 

Ortega evitou responder com objetividade às perguntas, enveredando pela senda do despistamento e das evasivas:

 

 

 

"Eu gostaria de dizer que esta é uma acusação que temos sofrido por parte dos Estados Unidos, que não entendem realmente que as mudanças na América Central obedecem à injustiça econômica que experimentam nossos povos. Talvez convenha remontar um pouco à História para nos darmos conta de que, no século passado, a Nicarágua já sofrera intervenção norte-americana. E no início do século, também houve intervenções militares dos Estados Unidos. E não havia triunfado a revolução bolchevista e muito menos a revolução cubana. Há um pouco de subestimação da capacidade dos povos de poder determinar uma política de mudanças. E sempre se trata de atribuir a outro [a capacidade] (1) de impulsionar e produzir a transformação. Neste caso, dá uma revolução técnica.”

 

 



 



DANIEL ORTEGA NÃO EXPORTOU A SUA PARTICULAR REVOLIÇÃO NICARAGUENSE, ELE IMPORTOU A CUBANA!




"A revolução nicaraguense não foi feita para ser exportada, para expandir-se. A revolução, por princípio, não se pode exportar. As revoluções nascem onde há condições. Onde não há condições, simplesmente não pode haver revoluções. Não se pode criar — por assim dizer, de maneira forçada, artificialmente — as revoluções".

 



 

(mui amigos)

 




E inicia sua tentativa de responder à segunda pergunta formulando um estranho convite:

 

 



"Quanto aos benefícios da revolução nicaraguense, vá à Nicarágua, se não tiver ido lá...Há uma estatística, reconhecida por organismos internacionais — pela Unesco, por exemplo — sobre os êxitos alcançados pelas conquistas democráticas. [Um deles] foi alcançado poucos meses após a Revolução, com a campanha nacional de alfabetização. Aí se conseguiu reduzir o analfabetismo de mais de 50% a 10,7%.E outra estatística, reconhecida mundialmente, sobre algo que sistematicamente sucedia em nosso país e que era tido como normal: a morte de crianças com menos de um ano devido a poliomielite [o que não ocorre mais]. Foi uma medida democrática. E a revolução procurou dessa forma erradicar essa mortalidade infantil [causada] pela poliomielite. E os organismos mundiais de saúde avaliaram, ratificaram essa conquista da Nicarágua. E há três anos que na Nicarágua não ocorre um só caso de poliomielite".

 

 

 

É importante consignar que as palavras de Daniel Ortega carecem de objetividade!

 

 

No tocante à resposta dada à primeira pergunta, convém acentuar que a guerrilha sandinista contou, como é público e notório, com o irrestrito apoio de Cuba e da Rússia, sem o qual não teria alcançado êxito. Portanto, foi uma revolução exportada por esses países. Por outro lado, a revolução nicaraguense não constitui um fenômeno espontâneo, e sim resultado de um conjunto de fatores — uns naturais, como a inconformidade popular contra o governo precedente, outros artificiais e induzidos (2) — que foram canalizados e aproveitados pelos sandinistas para derrubar a ditadura de Somoza. E quando o líder sandinista afirma que a revolução nicaraguense "não foi feita para ser exportada", nega a evidência. Pois é sobejamente conhecido o apoio concedido pelo governo da Nicarágua aos guerrilheiros de El Salvador. Por si só, o caráter comunista do governo sandinista já o coloca na posição de propagador mundial de revoluções, pois o comunismo é internacionalista e utiliza-se de suas vitórias como trampolim para novas conquistas. E o caráter marxista-leninista da revolução nicaraguense foi abertamente reconhecido por Humberto Ortega, irmão de Daniel Ortega e ministro da Defesa, quando em outubro de 1981 declarou ao jornal "La Nación" (9-10-1981), de São José da Costa Rica: "Nossa força moral é o sandinismo, mas nossa doutrina é o marxismo-leninismo". E a pobre enumeração de benefícios que o sandinismo teria trazido à Nicarágua, feita por Daniel Ortega, é de molde a provocar o riso até mesmo dos ingênuos. Empreender uma revolução sangrenta e alcançar como objetivos dignos de menção a redução dos analfabetos de 50% para 10,7% da população e a supressão da poliomielite, é simplesmente ridículo. Talvez Ortega não se sentisse à vontade para falar sobre os temas de liberdade e prosperidade econômica, como lhe foi solicitado nas perguntas formuladas, pois certamente já conhecia — e com que riquezas de pormenores — o conteúdo do relatório da "Comissão Permanente de Direitos Humanos" da Nicarágua, divulgado recentemente por Marta Baltodano, coordenadora da instituição.

 

 

Segundo o referido relatório, em 1983 ocorreram como resultado da revolução Marxista – sandinista:

 

 

 

-1.169 prisões "sem causa justificada", além de 15 mortes.

 

-207 casos de desaparecimentos.

 

-104 casos de tortura.

 

-99 violações do direito de reunião.

 

-46 violações da propriedade privada.

 


-Detalhe: O documento não se refere aos presos políticos, cujo número, entretanto, segundo referências do próprio ministro da Agricultura da Nicarágua, Jaime Weelock, atingia sete mil já em 1981.

 






 



Em virtude desses fatos e da "evidente miséria reinante no país após a vitória do sandinismo", não é de se espantar que Daniel Ortega tenha evitado estender sua explicitação sobre as vantagens que a Nicarágua possa ter conquistado com a implantação do regime comunista neste já sofrido território.




(1) Todas as palavras colocadas entre colchetes visam tornar mais claras algumas expressões ou substituir falhas de gravação, durante a entrevista.



(2) Cfr. Péricles Capanema, "Nicarágua: conflitos entre Episcopado e governo?", in "Catolicismo" n° 362, março/ 1981).

 


O estratégico apoio Russo à Nicarágua continua sendo notório! Conforme atesta a presença do helicóptero soviético (foto acima), utilizado pelos sandinistas!





 

 

Após a "Revolução Sandinista tomar o Poder" — o que só foi possível com o apoio da igreja progressista — a metamorfosear-se malabaristicamente em “cristã”, mas que teve que tirar a máscara e mostrar a sua verdadeira face sanguinária, terrorista e nada Cristã.








Esses falsos cristãos(ãs) tanto clérigos, leigos e religiosos, não entenderam nada da proposta e exemplo de Cristo, o qual nos ensinou que: "CRISTÃO NÃO MATA, MAS DAR A VIDA".

 

 


Paulo Roberto Campos - Revista Catolicismo, Nº 812, agosto/2018)

 

 



"Noite Sandinista" – Foi este o título de importante reportagem publicada por Catolicismo na edição de julho-agosto de 1980. Seguia-se ao título uma explicitação do conteúdo:

 


 

O incitamento à guerrilha, que sandinistas “cristãos” dirigiram à esquerda católica no Brasil e na América espanhola.1 Bem documentada e ilustrada, continha comentários incisivos do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sobre a Revolução Sandinista na Nicarágua, dentre os quais podemos ressaltar esta conclusão: “No caso de emitir um juízo sobre o ‘cristianismo sandinista’ ou ‘sandinismo cristão’, pode-se afirmar com segurança que constitui pelo menos uma possante corrente de ‘companheiros de viagem’ adeptos do comunismo. Ou uma mal velada seção do comunismo internacional, especializada em confundir e iludir os meios religiosos, neles infiltrar-se, e por fim utilizá-los como estribo para alcançar o poder.”2  - Analisando retrospectivamente o passado recente, pode-se entender claramente a importância da atuação da “esquerda católica” e de “teólogos da libertação” na Nicarágua. Inoculada nos últimos anos da década de 70, ela incentivou a guerrilha marxista-sandinista, que culminou no domínio comunista. Assim se arruinou a saúde daquele país centro-americano, levando-o à UTI na qual se encontra nos presentes dias. Esta é a origem profunda dos males atuais, cujo conhecimento evidencia também a medicação necessária. Na capa da referida edição de Catolicismo da época, um guerrilheiro sandinista com sua metralhadora, no alto da torre de uma igreja, controla a população da cidade colonial de León, a segunda maior da Nicarágua. Na contracapa, a foto de uma freira com um fuzil, ao lado de uma guerrilheira , é mais um flagrante de atuação da “Teologia da Libertação”. Cenas eloquentes, que vinculam o clero progressista à nefasta Revolução Sandinista. E não foram raros os depósitos de armas e munições dos guerrilheiros descobertos em igrejas nicaraguenses. Recomendamos a leitura da referida reportagem [o link para a sua íntegra está no final deste artigo3], pois revela claramente que sem o apoio da igreja progressista a Nicarágua não estaria imersa na caótica situação atual.

 

 


Revolução sandinista – Produto de exportação?

 

 

A reportagem foi baseada em gravações de conferências de líderes e simpatizantes da Revolução Sandinista durante um congresso realizado em São Paulo. Em fins de fevereiro de 1980, mentores da “Teologia da Libertação” oriundos de vários países se reuniram no Instituto Paulo VI (Centro de Treinamento de Líderes da Arquidiocese de São Paulo), localizado em Taboão da Serra (SP), para a 4ª edição do Congresso Internacional Ecumênico de Teologia. O tema geral foi “Eclesiologia das comunidades eclesiais de base”. O Instituto se localiza em área de 700 mil metros quadrados, que esteve cercada do maior sigilo, com forte esquema de segurança. Só podiam entrar apenas pessoas previamente cadastradas: mais de 160 bispos, padres, freiras, sociólogos, economistas, agentes de pastoral, membros das Comunidades de Base e pastores protestantes de 42 nações. As reuniões transcorriam ali durante o dia, e à noite havia no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) encontros para clérigos, leigos das Comunidades Eclesiais de Base e alguns outros “engajados” dos movimentos ditos “sociais”. Na noite de 28 de fevereiro de 1980, especialmente dedicada à Revolução Sandinista da Nicarágua, os sandinistas e seus apoiadores pronunciaram discursos com fortes incitamentos à luta guerrilheira no Brasil e em toda a América Latina. A tônica dos conferencistas nas sessões noturnas da PUC indicava que a revolução nicaraguense deveria constituir um modelo para o Brasil e os demais países da América Latina, uma “nova experiência” a ser aplicada em outras nações. E a manchete de capa de “O São Paulo”, semanário da Arquidiocese (7 a 13 de março de 1980), era reveladora de todo um programa: “Nicarágua é apenas um começo” .É bom lembrar que o atual ex-presidiário Lula esteve na Nicarágua juntamente com Fidel Castro e outros próceres marxistas, para comemorarem o êxito da Revolução Sandinista. Na ocasião, ele afirmou que a única alternativa para os trabalhadores era “a luta contra a burguesia nacional e multinacional”. E Fidel Castro, reunido na capital nicaraguense com religiosos progressistas, declarou: “O perfeito comunista deve ser antes de tudo marxista e cristão”. Para obter a infiltração comunista na Igreja, o ditador barbudo embaralhava cristianismo com sandinismo. E José Dirceu declarou ter ouvido desse mesmo ditador que, caso ele tivesse conhecido antes a “teologia da libertação”, teria evitado vários erros.

 



 “Chega de Teologia e vamos à prática”!





 

 

Naquela noite sandinista de 28-2-80, após homenagens a revolucionários sandinistas e ao "regime comunista cubano", discursou o próprio Daniel Ortega, então membro da Junta de Governo da Nicarágua, exaltando “a revolução cubana heroica e magnífica com Fidel Castro à frente”.4 Na mesma linha discursaram: Frei Betto, secretário-executivo do Congresso (o mesmo que morou dois anos na casa de Lula, para doutriná-lo); Frei Uriel Molina, O.F.M., pároco em Manágua, conhecido como “capelão dos sandinistas”; e o Padre Miguel D´Escoto, então Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua. Esses clérigos insistiram na ideia de que o ensaio que fizeram naquele país poderia servir para o Brasil e nações vizinhas. Ou seja, deveriam rumar para um novo tipo de marxismo gestado nas sacristias da “esquerda católica”. No dia 1º de março daquele ano, o então Cardeal-Arcebispo de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, na qualidade de presidente-honorário do IV Congresso Internacional Ecumênico de Teologia, fez o encerramento do ciclo de conferências no teatro da PUC. Afirmou que os planos traçados no congresso estavam apenas começando: “Chega de teologia e vamos à prática: onde estão os grupos que vão para a Nicarágua, para aprender? Eu respondo: sei que, em São Paulo, há grupos se preparando e de malas prontas para partir. Até com a permissão do Arcebispo de São Paulo […] Não é noite. Estamos na aurora… Vamos agradecer aos mártires aqui na América Latina e no Brasil. Eu recordaria aqui os mártires posseiros e os mártires índios. […] Não se trata de uma libertação romântica, mas uma libertação da fome, do mau salário, da favela. Que esta semana seja um compromisso no sangue de Cristo. Importa agora traduzir a palavra num testemunho real”.5

 



Uniforme guerrilheiro: um “sacramento de libertação”(?)

 

 




 

 

 

Nesse mesmo evento noturno aconteceu algo realmente sombrio: D. Pedro Casaldáliga, então bispo de São Félix do Araguaia (MT-GO), vestiu um uniforme de guerrilheiro sandinista trazido da Nicarágua. Entre os muitos aplausos, ele declarou em “portunhol”: “Eu vou procurar agradecer com os feitos, voy a procurar agradecer este sacramento de liberación que acabo de recibir, com los hechos [feitos]. Este color verde é verde da cor como as nossas matas sacrificadas da Amazônia. Às vezes significou a repressão, a tortura. Tem significado também, na Nicarágua, a libertação, a vida, uma pátria nova […]Digo que vou procurar agradecer com os feitos e, se preciso, com o sangue! Juntaremos nossa esperança comum, que é fé em Deus e fé no povo dos pobres; vontade de termos uma América nova, livre; vontade de conquistarmos a liberdade, que não se dá, se conquista. Unidos dentro de cada pátria, os diferentes povos — indígenas, negros — unidos pátria com pátria. […] Este dia de hoje, para mim, para todos nós, é um dia verdadeiramente histórico […].Eu me sinto, vestido de guerrilheiro, como me poderia sentir paramentado de padre. É a mesma celebração que nos empurra à mesma esperança. Apenas para terminar, gostaria de pedir para todos vocês, que sejamos consequentes. O que estamos celebrando, o que estamos aplaudindo nos compromete até o fim. Nicarágua nos deu o exemplo: todos nós, todos os povos da América Latina, todos os povos do Terceiro Mundo, vamos atrás!” (palmas prolongadas).6 - Depois dos livros com literatura marxista, o que mais se vendia no final dessa conferência eram pôsteres do sanguinário guerrilheiro Che Guevara.

 



A ditadura sandinista de Daniel Ortega e sua mulher Rosario Murillo x Anastasio Somoza:

 


 



 

 

A publicação de Catolicismo, que estamos comentando, adquiriu hoje maior atualidade com a catastrófica situação em que se encontra a infeliz Nicarágua! Desde 1979 governada intermitentemente pelo ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega. No comando da Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN), e sempre subserviente a Fidel Castro, Ortega derrubou após sangrenta guerra civil o governo de Anastasio Somoza, assassinado em 17 de setembro de 1980.Após tomar o poder, assumiu temporariamente o papel de amigo dos Estados Unidos e defensor do direito de propriedade e livre-mercado, mas estabeleceu uma ditadura pior e mais opressora, dentro de um regime radicalmente igualitário e inimigo da propriedade privada. Em 2009, agindo de modo análogo ao dos ditadores bolivarianos para se perpetuarem no poder, Ortega pediu à Suprema Corte de Justiça da Nicarágua que declarasse sem efeito o Artigo 147 da Carta Constitucional. Recebendo o pedido como uma ordem, a corte “aparelhada” eliminou o artigo que vedava a reeleição do presidente. Com essa manobra, vai estendendo o seu mandato, o qual ele só pretendia transferir em 2021 à sua mulher Rosario Murillo, grande admiradora de Hugo Chávez, hoje ocupando o cargo de vice-presidente e porta-voz do governo. Com esse modus operandi o país entrou, juntamente com Cuba, Venezuela e Bolívia, para a lista de nações ibero-americanas de “presidentes perpétuos”. Muito contra a vontade do povo, é claro (pois todos já sabemos que “políticos e fraldas de tempos em tempos devem ser mudados pelo mesmo motivo”). Também é claro que, depois do mandato da excêntrica e esotérica primeira dama nicaraguense — também chamada de “la Chayo” (a bruxa) e de “Senhora dos Anéis” (pelos mais de 30 anéis que ostenta nos dedos) —, Ortega se interessará em ocupar novamente a presidência, em “reeleições” infindáveis.

 

 

Hoje o noticiário do mundo inteiro está registrando o descalabro a que chegou o país:

 

 

-Apenas nestes últimos meses, mais de 400 nicaraguenses foram brutalmente mortos em manifestações contra a ditadura Ortega/Murillo, inclusive uma universitária brasileira, Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos.

 

 



-Quase três mil foram feridos e centenas estão desaparecidos, sem falar de jovens que foram arbitrariamente sequestrados e torturados, bem como de exilados políticos (incluindo padres e religiosos). Tudo seguindo a mesma cartilha bolivariana de Chávez/Maduro na infeliz Venezuela.

 

 




 



O Partido dos Trabalhadores é um partido dos que não trabalham, e só querem direitos sem deveres!



Petistas brasileiros — inclusive a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a ex-presidente Dilma Vana Rousseff — estiveram reunidos entre 15 e 17 de julho último com outras forças revolucionárias na capital cubana (que eles “adoram”, desde que por poucos dias, claro), para mais um encontro do “Foro de São Paulo”, uma reunião de partidos e organizações esquerdistas cujo objetivo é conduzir a América Latina ao comunismo. Nesse esdrúxulo evento, solidarizaram-se com o tirânico governo sandinista e não emitiram uma palavra sequer de conforto para com o sofrido povo da Nicarágua. No final desse encontro, a secretária de Relações Internacionais do PT, Mônica Valente, declarou: “Depois de tantos sucessos, sofremos [a esquerda] uma contraofensiva neoliberal, imperialista, multifacetada, com guerra econômica, midiática, golpes judiciais e parlamentares, como ocorre na Nicarágua hoje e ocorreu na Venezuela”. Na mesma ocasião, a companheira-de-viagem do PT e presidente do PCdoB, Luciana Santos, afirmou: “Vemos uma tentativa de setores inconformados com a vitória do Ortega, de desestabilizar o governo popular e nacional. É um vale-tudo, como aconteceu no Brasil e em vários países da América Latina.”7

 

 


Corajosa reação do povo Nicaraguense, sobretudo dos jovens!

 



 



 

 

Os nicaraguenses estão finalmente acordando! Resistem bravamente nas ruas e denunciam ao mundo inteiro o tirânico governo sandinista que os oprime. Afirmam que não permitirão a transformação da Nicarágua em outra Venezuela, e exigem a renúncia de Ortega/Murillo e a convocação de novas eleições! Percebe-se pelo noticiário que está em curso uma autêntica insurreição contra o governo sandinista. Se este não ceder, poderá precipitar o país numa guerra civil. Coragem não tem faltado às populações nicaraguenses. Elas enfrentam valentemente grupos armados pelo governo, que atiram a sangue frio contra manifestantes, torturam pessoas, massacram estudantes, saqueiam igrejas, profanam sacrários. Sem dúvida, os sandinistas estão promovendo uma verdadeira perseguição religiosa, mas em nome de uma “guerra santa”, para implantarem o comunismo materialista e ateu. Frente a esse quadro tenebroso de comunistização da Nicarágua, operada graças à colaboração de uma igreja-nova adepta de uma moral-nova, seria uma prova de honestidade intelectual um mea culpa dos expoentes da “teologia da libertação” e outros adeptos da “esquerda católica” que incentivaram a Revolução Sandinista. Salta aos olhos a responsabilidade que tiveram na ruína desse pobre país, mas seria muita ingenuidade imaginar da parte deles esse mea culpa. Fazendo-a ou não, o delito deles continua de pé diante de Deus e dos homens.

 

 

NOTAS DE REFERÊNCIA:

 

 

 

1.Sob a direção do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, a TFP brasileira realizou diversas campanhas de esclarecimento, tendo caravanistas da entidade divulgado em todo o território nacional 36.500 exemplares do número especial de Catolicismo (edição de julho/agosto de 1980). Tal campanha se estendeu aos seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai e Espanha, totalizando, com a edição do Brasil, 80.500 exemplares.

 

2.Catolicismo, nºs 355-356, edição de julho/agosto de 1980, p. 6.

 

3.http://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0355-356/P00.html

 

4.Catolicismo, nºs 355-356, edição de julho/agosto de 1980, p. 41.

 

5.“O São Paulo”, 7 a 13 de março de 1980.

 

6.Catolicismo, nºs 355-356, edição de julho/agosto de 1980, pp. 14-15.

 

7.“O Estado de S. Paulo”, 28-7-18.

 

 

 

Fonte: Revista Catolicismo

 

 

 

Ortega ataca a Igreja e chama os bispos da Nicarágua de “golpistas”

 


Por: Carlos Salinas Maldonado - de Manágua 




(Ortega e sua mulher Rosario Murillo)

 


Ditador Nicaraguense investe contra os religiosos durante a comemoração do 39° aniversário da revolução sandinista. A Igreja convoca os paroquianos a uma jornada de jejum e exorcismo.O presidente ditador Daniel Ortega lançou um duro ataque durante a comemoração do 39° aniversário da revolução sandinista, contra os bispos da Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN), a quem chamou de golpistas e acusou de atiçar a violência no país, que completou 93 dias de uma profunda crise política que já deixou mais de 300 mortos e milhares de feridos. Os bispos são os intermediários nas negociações para encontrar uma saída à crise, ainda que o chamado diálogo nacional esteja parado pela intransigência do Executivo, que não acabou com a repressão contra os "manifestantes que exigem o fim do regime", uma das principais condições da Igreja para manter vivas as negociações.

 



 


 



"Eu pensava que eram mediadores, mas não, estavam comprometidos com os golpistas. Eram parte do plano com os golpistas", disse um irritado Ortega durante a comemoração do 39º aniversário da revolução sandinista, realizada na Praça da Fé São João Paulo II de Manágua, e na qual esteve presente o corpo diplomático em função no país, entre eles o representante do Vaticano, o polonês Stanislaw Waldemar Sommertag. Ortega acrescentou que para ele os bispos ficaram desqualificados como mediadores do diálogo ao "apoiar" o que chamou de um golpe de estado contra ele, com o que o mandatário deixou claro que não continuará em uma negociação mediada pela Igreja. "Foi duro para mim ver a atitude golpista dos senhores bispos", disse o mandatário. Fontes consultadas em Manágua afirmaram que Ortega quer estruturar uma negociação a sua medida, sem os bispos como mediadores. Os bispos apresentaram a Ortega uma agenda de negociação que passa por antecipar as eleições no máximo até março de 2019, reformas na Constituição e uma limpeza do sistema eleitoral, controlado pelo mandatário. Ortega já disse que não está disposto a antecipar as eleições e que fica no poder até 2021, quando está prevista a realização das eleições gerais da Nicarágua. As palavras de ordem que os seguidores do ex-guerrilheiro sandinista cantavam na praça na sexta-feira eram: "Daniel fica, mesmo que você não queira, Daniel fica!"

 

 


 



Após o discurso de Ortega a oposicionista Aliança Cívica, que reúne estudantes universitários, camponeses, empresários, acadêmicos e representantes de organizações da sociedade civil e é a contraparte nas negociações, respaldou o trabalho de mediação dos bispos e seus representantes disseram que estavam prontos para retomar a agenda do diálogo. A Conferência Episcopal também recebeu o apoio de Luis Almagro, secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que disse também que o diálogo "é a instância para se resolver aspectos políticos e eleitorais da crise" nicaraguense. Até agora Ortega manteve uma relação fria, mas respeitosa com os bispos. O mandatário se definiu como "católico" e em seus discursos faz alusões à Bíblia. De fato, na quarta-feira disse que tinha a "paciência de Jó" em relação às discussões do diálogo. Com o ataque de seus milicianos, entretanto, Ortega tirou a máscara de fiel e revelou sua verdadeira postura diante da Igreja a qual já atacou ferozmente nos anos oitenta, quando do Governo sandinista criticou vários padres. "Ortega apostou tudo em sua relação com o cardeal Miguel Obando (já falecido) e a influência deste sobre o clérigo, incluindo os bispos. Para Ortega, Obando se transformou na Igreja e formou uma 'santíssima Trindade' com ele, Obando e sua esposa, Rosario Murillo", explicou uma fonte que conhece muito bem o interior da Igreja nicaraguense.

 

 






"Ortega pensou que com o cardeal Leopoldo Brenes (nomeado pelo papa Francisco em fevereiro de 2014) poderia fazer a mesma coisa que com Obando, que os manipularia e os teria ao seu lado no diálogo. Jamais imaginou que o alto escalão da Igreja seria sensível ao mais essencial: a vida das pessoas. É por isso que começa a atacar os bispos", explicou.

 

 

 

Os bispos nicaraguenses decidiram não reagir diretamente ao discurso de Ortega, ainda que Silvio Báez, bispo auxiliar de Manágua, tenha dito em sua conta do Twitter que:

 



 

"A Igreja não sofre por ser caluniada, agredida e perseguida. Sofre por aqueles que foram assassinados, pelas famílias que choram, pelos presos injustamente e pelos que fogem da atual repressão".

 

 





A Conferência Episcopal convocou seus paroquianos a se "entregarem" a uma jornada de jejum e exorcismo como "desagravo" contra o Governo. As jornadas de exorcismo seriam realizadas em cada paróquia da Nicarágua. Ortega reagiu com ironia a essa convocação e disse aos bispos de seu tablado de flores da Praça da Fé que "exorcizem os demônios que estão aí... digam a eles que precisamos restabelecer a paz e a estabilidade para que o país continue crescendo".

 

 

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/20/internacional/1532105326_014751.html

 

 



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