A Globalização é uma integração
natural dos povos, Globalismo é um mecanismo centralizador de poder e
manipulador dos povos em benefício de uma elite de megabilionaria que quer
controlar o mundo por meio da mídia e das instituições aparelhadas. Globalização é a natural integração dos
povos, obtida por um poder livre e descentralizado que emana dos Povos,
respeitando-se as auto-determinações de Paises, Culturas, Economias e Cidadãos.
Globalismo é a integração de lobbies apátridas especuladores elitistas, que
consideram o Povo algo fora desse processo, uma massa a ser manipulada por um
Poder Central, que acaba degenerando para um totalitarismo global. Para os
globalistas, o Povo, os Comunistas e as ORCIM's são apenas objetos e
ferramentas, para que concentrem Renda, Conhecimento e Poder (Dinastias).
Comunas e ORCRIM's são instrumentos úteis, já o Povo, principalmente os
Conservadores, são uma resistência a ser anulada e transformada numa massa
passiva e "progressista", e eventualmente tornada
"desnecessária".
A diferença básica entre globalismo e globalização
econômica: um é o oposto do outro
Defender a
globalização não implica defender o globalismo. Com a ascensão do populismo nos
países desenvolvidos, a globalização econômica caiu em descrédito.
Cada vez mais pessoas estão rejeitando a globalização com o argumento
de que ela não apenas é injusta como também representa a fonte de todos os
males — sendo inclusive a fonte de crises econômicas e imigrações em massa.Esse
tipo de condenação generalizada e abrangente da globalização, porém, apresenta
dois erros graves: ela não só é factualmente errada — a globalização econômica
comprovadamente aumentou o padrão de vida da população mundial — como também é
conceitualmente errada.
Existe o globalismo e existe a globalização. O globalismo é um conceito
político. Já a globalização é um conceito econômico.
Globalização econômica
A globalização
econômica significa "divisão do trabalho em nível mundial". A
população de cada país se especializa naquilo em que é boa, adquirindo assim
uma vantagem comparativa em relação às outras: faço aquilo em que sou melhor
que os outros e vendo para eles; e compro dos outros aquilo que eles fazem
melhor do que eu. Todas essas transações econômicas devem ser feitas o
mais livremente possível, sem a intervenção de governos na forma de tarifas
protecionistas e de outras barreiras alfandegárias. (Veja aqui um exemplo
prático).
A consequência deste arranjo foi, é e sempre será um aumento no padrão
de vida de todos os envolvidos.
Hoje, nenhum país é
capaz de viver em autarquia, produzindo absolutamente tudo de que sua população
necessita para viver decentemente. Caso um país realmente tentasse produzir
tudo o que consome, isso não apenas seria um monumental desperdício de recursos
escassos, como também levaria a custos de produção e, consequentemente, preços
exorbitantes, afetando drasticamente o padrão de vida da população. Pense em
uma simples camisa. Fabricada na Malásia utilizando máquinas feitas na
Alemanha, algodão proveniente da Índia, forros de colarinho do Brasil, e tecido
de Portugal, em seguida sendo vendida no varejo em Sidney, em Montreal e em
várias cidades dos países em desenvolvimento (ao menos naqueles que são mais
abertos ao comércio exterior), a camisa típica da atualidade é o produto dos
esforços de diversas pessoas ao redor do mundo.
E, notavelmente, o custo de uma camisa típica é equivalente aos
rendimentos de apenas umas poucas horas de trabalho de um cidadão comum do
mundo industrializado.
Obviamente, o que é verdadeiro para uma camisa vale também para
incontáveis produtos disponíveis à venda nos países capitalistas modernos.
Como é possível que,
atualmente, um trabalhador comum seja capaz de adquirir facilmente uma ampla
variedade de bens e serviços, cuja produção requer os esforços coordenados de
milhões de trabalhadores? A resposta é que cada um desses trabalhadores faz
parte de um mercado tão vasto e abrangente, que faz com que seja vantajoso para
muitos empreendedores e investidores ao redor do mundo organizarem operações de
produção altamente especializadas, as quais são lucrativas somente porque o
mercado para seus produtos é de escala global.Esta especialização tanto do
trabalho quanto da produção, ao longo de diferentes setores industriais ao
redor do mundo, é exatamente o fenômeno da globalização econômica.
(Recentemente, um
homem resolveu fabricar, do zero, um simples sanduíche. Ele plantou o trigo
para fazer o pão, retirou o sal da água do mar, ordenhou uma vaca para fazer o
queijo e a manteiga, matou uma galinha para retirar o filé de frango, fez o
próprio picles e teve até de extrair o mel do favo. Seis meses e US$ 1.500
depois, o sanduíche ficou pronto. E, a julgar pela reação dele próprio, a
qualidade do produto final foi medíocre).
O fato é que, hoje,
nenhum país produz apenas para satisfazer suas próprias necessidades, mas
também para atender a produtores e consumidores de outros países. E cada país
se especializa naquilo que sabe fazer melhor.
A globalização econômica, com o livre comércio sendo seu componente
natural, aumenta a produtividade de todos os envolvidos. E, consequentemente,
aumenta também o padrão de vida de todos. Sem a globalização econômica, a
pobreza neste planeta não teria sido reduzida com a intensidade em que foi nas
últimas décadas.
Por fim, vale
ressaltar que todo e qualquer indivíduo é, em si mesmo, um defensor árduo da
globalização econômica, mesmo que ele não saiba disso. As pessoas acordam cedo
e vão trabalhar exatamente para ganhar dinheiro e, com isso, poderem consumir o
que quiserem. As pessoas trabalham e produzem para poder consumir produtos bons
e baratos, independentemente de sua procedência. Eles podem ser oriundos de
qualquer parte do mundo; o que interessa é que sejam bons e baratos. Isso é
globalização econômica.
Impor obstáculos a esse consumo — isto é, restringir a globalização
econômica — significa restringir a maneira como as pessoas trabalhadoras podem
usufruir os frutos do seu trabalho. No mínimo, isso é imoral e anti-humano.
Globalismo
Logo de início, é
fácil ver que o globalismo — que também pode ser chamado de globalização
política — não tem absolutamente nada a ver com a globalização econômica.Globalização
econômica significa livre comércio e livre mercado. Trata-se de um arranjo que
não apenas não necessita da intervenção de governos e burocratas, como funciona
muito melhor sem eles. Indo mais além, trata-se de um arranjo que surge
naturalmente quando não há políticos e burocratas impondo obstáculos às
transações humanas.
Já o globalismo é o exato oposto: trata-se de um arranjo que só existe
por causa de políticos e burocratas. Seria impossível haver globalismo se não houvesse
políticos e burocratas.O globalismo é uma política internacionalista,
implantada por burocratas, que vê o mundo inteiro como uma esfera propícia para
sua influência política. O objetivo do globalismo é determinar, dirigir e
controlar todas as relações entre os cidadãos de vários continentes por meio de
intervenções e decretos autoritários.
Eis o argumento central do globalismo:
Lidar com os problemas cada vez
mais complexos deste mundo — que vão desde crises econômicas até a proteção do
ambiente — requer um processo centralizado de tomada de decisões, em nível
mundial. Consequentemente, leis sociais
e regulamentações econômicas devem ser "harmonizadas" ao redor do
mundo por um corpo burocrático supranacional, com a imposição de legislações
sociais uniformes e políticas específicas para cada setor da economia de cada
país.O estado-nação — na condição de representante soberano do povo — se tornou
obsoleto e deve ser substituído por um poder político transnacional,
globalmente ativo e imune aos desejos do povo.Obviamente, a filosofia por
trás dessa mentalidade é puramente socialista-coletivista.
Representa também o pilar da União Europeia (UE)
Em última instância,
o objetivo da UE é criar um super-estado europeu, no qual as nações-estado da
Europa irão se dissolver como cubos de açúcar em uma xícara quente de chá. Foi majoritariamente disso que os britânicos quiseram fugir. Ao
menos para o futuro próximo, este sonho burocrático chegou ao fim. O desejo de
impor uma uniformidade afundou em meio a uma dura e difícil realidade política
e econômica. A UE está passando por mudanças radicais — culminando com a decisão
dos britânicos de sair dela — e pode até mesmo entrar em colapso dependendo dos
resultados eleitorais em alguns importantes países europeus (França, Holanda,
Alemanha e possivelmente Itália).
Com Donald Trump na
presidência americana não há mais qualquer apoio intelectual dos EUA ao projeto
de unificação européia. A mudança de poder e de direção em
Washington diminuiu o poder de influência dos globalistas — o que permite
alguma esperança de que a futura política externa americana seja menos
agressiva em termos militares. Trump — ao contrário
de seus antecessores — ao menos não parece querer impingir uma nova ordem
mundial. Por outro lado, os defensores da globalização econômica têm
motivos para estar preocupados. O governo Trump vem ameaçando utilizar medidas
protecionistas — majoritariamente na forma de tarifas de importação — para
supostamente estimular o emprego e a produção nos EUA, mesmo com toda a teoria
e realidade econômicas demonstrando que o efeito será o oposto.Tamanha interferência
na globalização econômica, o que representaria um retrocesso no tempo, não
apenas seria um ataque à prosperidade, como também pode se degenerar em
conflitos políticos, reacendendo antigas rixas e contendas. Não precisaria ser
assim.Para atacar e até mesmo aniquilar o globalismo não é necessário atacar e
fazer retroceder a globalização econômica.
A globalização é:
-Steve Jobs
-Jeff Bezos
-Michael Dell
O globalismo é:
-George Soros
-CFR (Council on Foreign
Relations: Conselho de Relações Exteriores).
-A Comissão Trilateral
-Os Rockefeller
-Rothschilds
-A ONU.
Conclusão
Ao passo que o
globalismo representa o autoritarismo e a centralização do poder político em
escala mundial, a globalização econômica — que nada mais é do
que a divisão do trabalho e o livre comércio — representa a descentralização e
a liberdade, promovendo uma
produtiva e, ainda mais importante, pacífica cooperação além fronteiras. A
restrição à globalização econômica — ou seja, o protecionismo — nada mais é do
que o medo dos incapazes perante a inteligência e as habilidades alheias. Tal
postura, além de moralmente condenável, por ser covarde, é também extremamente
perigosa.
Como já alertava Bastiat:
Se, em vez de nos permitirmos os
benefícios da livre concorrência e do livre comércio, começarmos a atuar
incisivamente para impedir o progresso de outras nações, não deveríamos nos surpreender caso boa parte daquela inteligência e
habilidade que combatemos por meio de tarifas e restrições de importações acabe
se voltando contra nós no futuro, produzindo armas para guerras em vez de mais e
melhores bens de consumo que eles querem e podem produzir, e os quais nós
queremos voluntariamente consumir.
Como também disse Bastiat:
“Quando bens param de cruzar fronteiras, os exércitos o fazem”
Por isso é de extrema
importância preservarmos a globalização econômica.
Fonte:https://www.mises.org.br/article/2639/a-diferenca-basica-entre-globalismo-e-globalizacao-economica-um-e-o-oposto-do-outro
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