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Resposta ao "padre que desprezou publicamente a oração do terço Mariano"
O Santo Rosário goza de uma tradição cristã milenar. Sua meditação combina a recitação de orações vocais — Pai Nosso, Ave Maria, Glória e jaculatórias — com a consideração dos chamados “Mistérios do Rosário”, que são momentos centrais da vida salvífica de Jesus Cristo. Este percurso cristológico abrange desde a Concepção de Jesus no seio da Virgem Maria até sua Ascensão, completando-se com a descida do Espírito Santo e os mistérios da Assunção e Coroação de Maria Santíssima, Rainha do Céu e da Terra. Com razão, o Papa São Paulo VI definiu o Rosário como «um compêndio da vida de Cristo», instrumento de oração e meditação acessível a todos os fiéis, independentemente de sua formação teológica.
O padre Telmo José Amaral de Figueiredo, da Paróquia São Benedito em Urânia – SP, pertencente à Diocese de Jales, referiu-se com desrespeito à oração do Santo Terço durante a celebração da Santa Missa. Buscando valorizar apenas as “obras” e a atenção aos “pobres”, utilizou expressões depreciativas contra práticas de devoção recomendadas por inúmeros santos e papas ao longo dos séculos. Tais atitudes desconsideram a profunda espiritualidade que o Rosário proporciona, bem como seu papel de instrumento de crescimento na fé e de união com Cristo e Maria. O padre ainda criticou, de forma debochada, aqueles que rezam as Mil Ave-Marias, fazendo referências descontextualizadas aos papas Paulo VI, João Paulo II e Francisco. Tal abordagem reduz a riqueza da tradição a interpretações pessoais, afastando-se do Sagrado Magistério e da prática devocional que sustenta a vida cristã.
Vejam e ouçam no vídeo baixo suas palavras e tirem suas conclusões:
“...muitos fogem do Reino de Deus… É
mais fácil você marcar um terço, mais fácil fazer uma “oraçãozinha” de pai
nosso, ave-maria… até mesmo mil Ave-Marias, que não adiantam nada! Porque se
adiantasse esse país seria bem melhor...Por
isso que a Igreja de hoje não atrai as pessoas como atraia antigamente, a gente
se perde muitas vezes em preces, terços, orações, devoções… em "coisas" que não
transformam a vida de ninguém! Quantos terços você já rezou durante a sua
vida, você se converteu por causa do terço?...”
Tais colocações pessoais acima, vão em completo desencontro aos ensinamentos da Igreja em sua tradição e magistério:
A palavra heresia pode gerar confusões, sendo muitas vezes usada de maneira inadequada ou imprecisa. Por isso, é fundamental distinguir corretamente o que se entende por heresia, pois nem toda opinião equivocada ou ideia contrária ao senso comum constitui um pecado contra a fé, como alguns podem pensar. O termo haerĕsis, do latim, ou αἵρεσις, do grego, significa literalmente “escolha”. Dessa forma, o pecado da heresia consiste em uma opção deliberada por uma verdade em detrimento de outra, ou seja, a rejeição consciente de uma doutrina que deve ser aceita pela fé cristã. Para ilustrar: imagine que um católico se depare com dois ensinamentos do Magistério da Igreja que, à primeira vista, pareçam contraditórios. Se ele optar por rejeitar um e permanecer apenas com o outro, estará negando a fé, pois todo cristão autêntico é chamado a aceitar integralmente os artigos do Credo, sem seletividade.
Essa explicação inicial nos dá uma noção do que constitui o pecado da heresia, mas podemos aprofundar o conceito com base no Código de Direito Canônico. Conforme o cânon 751, “diz-se heresia a negação pertinaz, depois de recebido o batismo, de alguma verdade que se deve crer com fé divina e católica”. Percebe-se, portanto, que o herege não é apenas alguém que erra ou desconhece a fé, mas aquele que, batizado, persiste obstinadamente em rejeitar uma verdade revelada, mesmo após advertência ou correção por autoridade eclesiástica competente. Por conseguinte, indivíduos que não professam a fé cristã, como animistas, budistas ou muçulmanos, não podem ser chamados de hereges, uma vez que não fazem parte do corpo visível dos fieis da Igreja e não receberam o batismo cristão.
O herege, portanto, é um cristão batizado que recusa conscientemente a autêntica fé católica, seja em um dogma solene, declarado pelo Magistério, seja em ensinamentos tradicionais transmitidos pelos santos padres ao longo da história da Igreja. Em suma, a heresia é sempre uma questão de persistência e rejeição consciente da verdade divina, e não um simples equívoco ou falta de compreensão. Reconhecer essa distinção é fundamental para compreender a gravidade do pecado e a responsabilidade que todo cristão possui em permanecer fiel à fé recebida no batismo.
Aos que desejarem assistir
a *"homilia na íntegra", podem fazer pelo link abaixo. (as falas do padre no vídeo recortado acima, estão aproximadamente, no minuto 40 da transmissão):
https://www.youtube.com/watch?v=CHRxaZbrP6I
Os pensamentos e
ensinamentos expressos pelo padre do vídeo, são provenientes de linha
comunista/marxista que infelizmente, atua dentro da Igreja chamada Teologia da Libertação
(TL), que prioriza a atuação da Igreja ante os pobres e despreza a importância
da espiritualidade. O movimento da Teologia da Libertação foi condenado pela
Igreja e duramente criticado pelos pontificados de João Paulo II e de Bento
XVI. Movimento este que foi recentemente elogiado em uma conversa do
ex-presidente condenado Lula e o ícone da Teologia da Libertão Leonardo Boff em
uma live.
Nesta live eles enalteceram a TL e foram enfáticos em dizer que o
Partido dos Trabalhadores (PT) não existiria se não fosse o trabalho da Igreja
Católica através da Teologia da Libertação.É importante lembrar
que Nossa Senhora em Fátima apareceu a três crianças para alertar o mundo sobre
os erros que seriam espalhados pela Russia, o Comunismo. Nesta mesma aparição
Nossa Senhora pediu que os católicos:
“Rezem o Terço, todos
os dias, para alcançarem a paz para o mundo!”
Até o momento dessa postagem, o bispo da Diocese de Jales: D. José Reginaldo Andrietta, que já esteve filiado ao PT, não se manifestou sobre o ocorrido!
(foto reprodução)
Em 2006, o mesmo padre Telmo José Amaral, já
havia sido afastado do exercício do ministério sacerdotal pelo bispo Dom Paulo
Mendes Peixoto, em função de um "processo no qual ele era acusado de ter
revelado segredos de confessionário de fiéis da Paróquia do Divino Espírito
Santo, em São José do Rio Preto".
O caso foi encaminhado ao Tribunal
Eclesiástico e depois à Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, que
determinou a abertura de um processo, conforme relata reportagem do portal G1.
*Com informações de
Bruno Braga
*Quando
compartilhamos o conteúdo, tomamos o cuidado em anexar também, o link com vídeo completo da missa do padre junto a
postagem, para que aqueles que quisessem, pudessem ter acesso ao contexto da
homilia na íntegra. Realmente, o que ele falou possui um contexto, mas, não muda o
significado de suas palavras (incluindo o deboche generalizado a quem pratica a devoção às 1000 Ave
Marias, e sem pedir desculpas a quem se sentiu ofendido(a) com as generalizações).
Fonte: Templariodemaria.com
Muitos católicos piedosos em situações como estas dizem: "Vamos ser misericordiosos e rezar por este padre..."
De fato, como católicos, não podemos cair no erro de acreditar que a oração não tem poder transformador. A oração é capaz de mudar interiormente, mas não age segundo nosso tempo ou nossas expectativas, pois sempre respeita o livre arbítrio dado por Deus a toda criatura.
Para sermos realistas e entender melhor essas situações cada vez mais comuns na Igreja, algumas questões precisam ser ponderadas:
-De que adianta minha misericórdia e orações para com este padre, se ele mesmo publicamente disse não acreditar no poder da oração? Ele precisa da minha misericórdia ou da misericórdia de Deus?
-Quem irá salvá-lo? Eu ou Deus?
-Se este padre não reconhece nem valoriza a oração, de que adianta rezar por ele? Humanamente, ele não sente necessidade da minha misericórdia; está convicto de estar certo, e portanto, não está aberto a graça. A misericórdia só é eficaz quando há arrependimento.
-Qual o melhor remédio nestes casos? A misericórdia ou a verdade que dói, mas liberta? Justiça, verdade e misericórdia não seriam, nessa ordem, o triplo remédio mais eficaz?

A aplicação prática dessa reflexão poderia ser:
b) Ensinar ou relembrar a verdade salvífica da Igreja, conforme I Pedro 1,12: “Não vos falo estas coisas porque não saibais, pois sois mestres da Verdade”;
c) Só após reconhecer o erro, a misericórdia pode ser plenamente aplicada.
O que muitos padres como este não percebem é que muitos dos fiéis perdidos para seitas e igrejas pentecostais foram, em grande parte, consequência de clérigos da chamada “esquerda católica”. Durante o auge da Teologia da Libertação, ao apoiar movimentos políticos como o PT ou o MST, muitos prelados deram um viés ideológico à pastoral, afastando fiéis que buscavam uma verdadeira experiência espiritual. Os protestantes, por sua vez, supriram essas necessidades existenciais e espirituais, conquistando milhões de adeptos.
“A Igreja Católica optou pelos pobres, mas os pobres optaram pelos evangélicos. Por quê? Porque estavam famintos de algo mais do que simplesmente comida; os evangélicos supriram melhor as necessidades existenciais e espirituais do povo.”
O crescimento das seitas protestantes na América Latina foi especialmente expressivo durante as décadas em que os bispos da CNBB apoiaram agendas revolucionárias de esquerda. Um estudo do CELAM, no fim dos anos 1990, indicou que 8.000 latino-americanos deixavam a Igreja Católica por dia, migrando para evangélicos ou se tornando irreligiosos. Em quatro décadas, essa interpretação equivocada da “opção preferencial pelos pobres” levou a perda de mais de 50 milhões de fiéis.
Este padre, inspirado não por Deus, mas pelo demônio, parece ignorar que o Terço realiza primeiramente uma obra interior, que só se exterioriza segundo a liberdade humana. Os testemunhos de intervenção do Santo Rosário na vida das pessoas e da sociedade são inúmeros: desde a preservação de Portugal em tempos de guerra até a queda do Comunismo com os cercos de Jericó. A missão social da Igreja é derivada de sua missão religiosa, nunca separada dela. A verdadeira ação transformadora começa no coração humano, através da oração e da adesão à vontade divina. Esse princípio essencial, infelizmente, ainda não é plenamente compreendido por muitos setores do pensamento laico e até de alguns clérigos.
Foram os Iluministas que buscaram reduzir a missão da Igreja à mera função social, desconsiderando sua dimensão espiritual e transcendente. Nesse processo, cometeram verdadeiros crimes culturais, como a destruição de célebres mosteiros e a proibição da existência de ordens religiosas, julgadas supérfluas ou inúteis. Infelizmente, essa mentalidade persiste, não apenas na sociedade em geral, mas, por vezes, até mesmo dentro da própria Igreja. Rezar a Deus junto com Maria não é apenas uma prática devocional: é uma graça que não podemos desprezar. Falar com a Mãe Aparecida, entregando-lhe nossas súplicas e agradecimentos, é uma necessidade espiritual para todo bom filho de Deus, que reconhece na Virgem Maria um intercessor fiel e próximo.
O apóstolo Paulo pede orações em 2 Tessalonicenses 3,
3-5:
“Finalmente, irmãos, peço-vos
que orem por nós, para que a palavra do Senhor se espalhe livremente e seja
glorificada onde quer que chegue, como aconteceu convosco. 2 Orem também para
que sejamos livres de homens corruptos e maus; porque a fé não atinge todas as
consciências. 3 Mas o Senhor é fiel e vos fortalecerá e guardará dos ataques do
Maligno. 4 Confiamos em Deus que estão e continuarão a fazer aquilo que vos
mandámos. 5 Que o Senhor dirija os vossos corações no amor de Deus e na
perseverança em Cristo..."
Tiago Apóstolo orienta que orem uns pelos outros:
Tiago 5,16: “Orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um
justo é poderosa e eficaz”
O próprio Jesus orienta e ensina seus discípulos a rezarem “corretamente”!
Lucas 11, 1-13: "E aconteceu que,
estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus
discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.2
E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim
na terra, como no céu.3 Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;4 E perdoa-nos os
nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos
conduzas à tentação, mas livra-nos do mal.5 Disse-lhes também: Qual de vós terá
um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me
três pães,6 Pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de caminho, e não
tenho que apresentar-lhe;7 Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me
importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não
posso levantar-me para tos dar;8 Digo-vos que, ainda que não se levante a
dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua
importunação, e lhe dará tudo o que houver mister.9 E eu vos digo a vós: Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;10 Porque qualquer
que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.11 E qual o
pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também,
se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?12 Ou, também, se lhe pedir
um ovo, lhe dará um escorpião?13 Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas
dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo
àqueles que lho pedirem?...”
O Magistério "OFICIAL" da Igreja é totalmente diferente da "ACHOLOGIA" do Padre Telmo José
Amaral de Figueiredo, da paróquia São Benedito em Urânia – SP - Deus ouve sim a nossa oração!
CIC §2737: "Não possuís porque não pedis.
Pedis, mas não recebeis, porque pedis mal, com o fim de gastardes nos vossos
prazeres" (Tg 4,2-3). Se pedimos com um coração dividido,
"adúltero" Deus não nos pode ouvir, porque deseja nosso bem, nossa
vida. "Ou julgais que é em vão que a Escritura diz: Ele reclama com ciúme
o espírito que pôs dentro de nós (Tg 4,5)?" Nosso Deus é
"ciumento" de nós, o que é o sinal da verdade de seu amor. Entremos
no desejo de seu Espírito e seremos ouvidos:Não te aflijas se não recebes
imediatamente de Deus o que lhe pedes: pois Ele quer fazer-te um bem ainda
maior por tua perseverança em permanecer com Ele na oração. Ele quer que nosso
desejo seja provado na oração. Assim Ele nos prepara para receber aquilo que
Ele está pronto a nos dar.
Jesus ouve a nossa oração!
CIC §2616: A oração a Jesus é
ouvida por Ele já durante seu ministério, por meio dos sinais que antecipam o
poder de sua Morte e Ressurreição: Jesus ouve a oração de fé, expressa em
palavras (o leproso, Jairo, a cananéia, o bom ladrão), ou em silêncio (os
carregadores do paralítico, a hemorroíssa que lhe toca as vestes, as lágrimas e
o perfume da pecadora). O pedido insistente dos cegos: "Filho de Davi, tem
compaixão de nós" (Mt 9,27)ou "Filho de Davi, tem compaixão de
mim" (Mc 10,47) foi retomado na tradição da Oração a Jesus: "Jesus
Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador!" Quer na cura das
enfermidades, quer na remissão dos pecados, Jesus responde sempre à oração que
implora com fé: "Vai em paz, tua fé te salvou!"Sto. Agostinho resume
admiravelmente as três dimensões da oração de Jesus (cf. 2667): "Ele ora
por nós como nosso sacerdote, ora em nós como nossa cabeça, e a Ele sobe nossa
oração como ao nosso Deus. Reconheçamos pois, nele, os nossos clamores e em nós
os seus clamores".
Muitos santos passaram por este caminho de peregrinação que é a nossa vida cristã rezando o Terço com devoção!
–
São João Paulo II, que dizia:
“O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei
tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
–
São Pio de Pietrelcina disse:
“Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.
–
São João Maria Vianney,
padroeiro dos sacerdotes, tinha uma enorme confiança nesta oração, a ponto de
dizer: “Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.
-Não
podemos esquecer o conselho de Santo Afonso Maria de Ligório: “Se quisermos, pois, ajudar as
santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em
todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes
dá grande alívio”. É uma obra de misericórdia que devemos praticar. E, além disso,
podemos alcançar, pelo Rosário, a intercessão de Maria e graças para nossas
famílias, assim como nos diz São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine em vossas
famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.
-São
Luís Maria Grignion de Montfort (1673 –1716), grande apóstolo de Maria
Santíssima, escreveu:
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do
Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de
Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é
como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus
Cristo”. Assim sendo, depois da
Santa Missa o Santo Rosário é a mais poderosa arma de eficácia comprovada
contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas. É um meio de
salvação dos mais poderosos e eficazes que nos foi oferecido pela Divina
Providência. O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a manutenção da
salvação e faz a profecia de Nossa Senhora em Fátima se cumprir: “E
por fim meu imaculado coração triunfará”.
O Rosário: um dos Instrumentos de Salvação!
(Extraído do livro: A eficácia maravilhosa do Santo Rosário,de São Luís Maria Grignion de Montfort)
A Santíssima Virgem
revelou ao Beato Alano que, quando São Domingos pregou o Rosário, pecadores
endurecidos foram tocados e choraram amargamente seus crimes, e até crianças
fizeram penitências incríveis. O fervor foi tão grande, por toda a parte onde
ele pregava, que os pecadores mudaram de vida e edificaram todo o mundo por
suas penitências.
Se vós sentis vossa consciência
carregada de pecados, tomai o Rosário e rezai uma parte dele em honra de alguns
dos mistérios da vida, da paixão ou da glória de Jesus Cristo. Convencei-vos de
que, enquanto estiverdes meditando e honrando esses mistérios, no céu Ele
mostrará suas chagas sagradas ao Pai, tomará a vossa defesa e obterá a
contrição e o perdão dos vossos pecados.
Ele
mesmo disse um dia ao Beato Alano:
"Se esses míseros pecadores rezassem
frequentemente o Rosário, participariam dos méritos da minha paixão e Eu, como
seu advogado, aplacaria a Justiça divina".
Nossa vida é uma guerra e
uma tentação contínuas, na qual não temos que combater inimigos de carne e de
sangue, mas as próprias potências do inferno. Armai-vos, pois, com a arma de Deus
que é o santo Rosário. Esmagareis assim a cabeça do demônio e permanecereis
inabaláveis diante de todas as suas tentações. É por isso que o Rosário, ainda
que considerado materialmente, é tão terrível ao demônio, e os Santos dele se
serviram para expulsá-lo dos corpos de possessos, como testemunham muitas
narrativas. O Beato Alano atesta que
livrou grande número de possessos colocando o Rosário em seu pescoço.
-Santo Agostinho
assegura que não há exercício mais frutuoso e mais útil para a salvação do que
pensar frequentemente nos sofrimentos de Nosso Senhor.
-Santo Alberto Magno,
mestre de São Tomás, soube por revelação que a simples lembrança ou meditação
da paixão de Jesus Cristo é mais meritória ao cristão do que jejuar a pão e
água todas as sextas-feiras de um ano inteiro, ou tomar a disciplina até o
sangue todas as semanas, ou recitar todos os dias os cento e cinqüenta Salmos.
-O Padre Dorland conta
que a Santíssima Virgem declarou ao venerável Domingos, cartuxo devoto do santo
Rosário, que residia em Trèves no ano de 1481, que "todas as vezes que um
fiel recita o Rosário com as meditações dos mistérios da vida e da paixão de
Jesus Cristo em estado de graça, ele obtém plena e inteira remissão de todos os
seus pecados".
Ao Beato Alano, Ela disse:"Grande quantidade de
indulgências foram concedidas ao meu Rosário, mas fica sabendo que Eu
acrescentarei ainda muitas mais, aos que rezarem o terço em estado de graça, de
joelhos e devotamente. E a quem nas mesmas condições perseverar nessa devoção,
Eu lhe obterei no fim da vida, como recompensa por esse bom serviço, a plena
remissão da pena e da culpa de todos os seus pecados".
Por que Nossa Senhora insiste tanto na Oração do Rosário?
Em 1945 os americanos
lançaram a bomba atômica sobre duas cidades japonesas: Nagasaki e Hiroshima.
Nesta última, num raio de um quilômetro e meio do centro da explosão, ficou
tudo arrasado e todos os habitantes morreram carbonizados. A casa paroquial, com oito
moradores jesuítas, que distava apenas 800 metros da explosão, ficou de pé e os
seus moradores ficaram ilesos.O Pe. Hubert Shiffer era um deles e tinha
então 30 anos. Depois viveu mais 33 completamente com saúde e nenhum dos
moradores da casa sofreu as conseqüências da radioatividade. Ele contou a sua
experiência no Congresso Eucarístico da Filadélfia (EUA) em 1976. Então todos
os membros daquela comunidade ainda viviam.O Pe. Shiffer foi examinado e
interrogado por mais de 200 cientistas e não puderam explicar como, no meio de
milhares de mortos, ele e seus companheiros tinham podido sobreviver. O Pe.
Shiffer afirmou que centenas de cientistas e pesquisadores por vários anos
continuaram a investigar por que a casa paroquial não foi atingida quando tudo
ao redor ficou arrasado. E o padre explicou, dizendo:"Naquela
casa se rezava todos os dias, em comum, o Santo Rosário. Por isso, foi
protegida por Nossa Senhora".Nossa Senhora, a partir
principalmente de Lourdes, dá uma ênfase toda especial à oração do Rosário. Em
Lourdes aparece sempre com o ROSÁRIO. Em outras aparições, pede sempre que se
reze o Rosário. Em Fátima, em cada uma das aparições, ela insiste: "Rezem
o ROSÁRIO DIARIAMENTE".Em Medjugorje, desde o início, pede que se reze o
Rosário. Em 14/08/84, ela diz: "Eu gostaria que cada dia se rezasse pelo
menos o Rosário". Em 27/09/84: "Peço às famílias da paróquia que
rezem o rosário em família".No dia 25/06/85 a vidente Marija pergunta a
Nossa Senhora o que deseja dizer aos sacerdotes. Ela responde:"Caros
filhos, eu os exorto a convidar todos à Oração do Rosário. Com o rosário,
vencerão todas as dificuldades que Satanás, neste momento, quer colocar no
caminho da Igreja Católica. Vocês todos, Sacerdotes, Rezem o Rosário. Consagrem
tempo ao Rosário".
O Papa São João Paulo II no 80º aniversário das aparições
em Fátima, disse:
"Caríssimos
irmãos, rezai o Rosário todos os dias! Peço vivamente aos pastores para rezar o
Rosário nas suas comunidades cristãs! Ajudai o povo de Deus a retornar à oração
cotidiana do Rosário!"
A EFICÁCIA DO SANTO ROSÁRIO NA ORIGEM DOS CERCOS DE JERICÓ!
O Santo Padre João Paulo II devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.” No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu:“É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa.O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.”“Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações.A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria.
Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários!
E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo
que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial
anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se
como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa
alegria indescritível! No dia de 10 de junho, João Paulo II
terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação
polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e
quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose! Depois dessa estrondosa vitória, a
Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes
que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica.“O
Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele
torna o demônio impotente.”Por ocasião do atentado contra o
Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável
“assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento.Mais
uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da
Ave-Maria.
Por: Professor Felipe
Aquino
A Origem da oração da Ave-Maria!
É bom lembrar que, a
segunda parte da Ave-Maria ("Santa Maria, Mãe de Deus"), foi
introduzida na oração por ocasião da vitória sobre a heresia nestoriana,
deflagrada no ano de 429. O bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser
Maria mãe apenas de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que
culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I. Sob a
presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada e
Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo excomungado. Conta-se
que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as
virtudes e as prerrogativas especiais da VIRGEM MARIA, o Santo Padre Celestino
ajoelhou-se diante da assembleia e saudou Nossa Senhora, dizendo:
"SANTA
MARIA, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte! Amém!"
Na continuidade dos
anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria,
conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38 "Ave cheia de
graça, o Senhor está contigo!" e também, a outra saudação que Isabel fez a
Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez:
"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre."
(Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a AVE MARIA.
Como surgiu a oração do Santo Rosário?
A oração do Santo
Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério
dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua
maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai Nossos. Com o passar do
tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em
honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria. Posteriormente fez-se uma
combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e
colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido,
para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim
surgiu o Rosário de quinze mistérios.
Rosa das rosas, Rainha das rainhas!
A
palavra Rosário vem do latim Rosarium, que significa 'Coroa de Rosas'.Nossa Senhora é a Rosa
Mística (como é invocada na Ladainha Lauretana), e em sua homenagem o nome
Rosário, que vem de Rosas. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez
que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma Rosa espiritual, e por cada Rosário
completo, lhe é entregue uma Coroa de Rosas.A rosa é a rainha das flores, Rosa
das rosas, como é a Rainha das rainhas. sendo assim o Rosário a Rosa de todas
as devoções e, portanto, a mais importante.
O Santo Rosário é considerado a oração perfeita, porque
junto com ele está toda majestosa história de nossa salvação!
Com o rosário,
meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma
oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a
Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos
dá o que pedimos, se estiver conforme a vontade de Deus! Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa,
porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que Sua Mãe lhe
pede. Em cada uma de suas Aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma
poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.
São Domingos e o Santo Rosário!

A difusão e posterior
expansão do Rosário, a Igreja atribui à São Domingos de Gusmão (século XII),
conhecido como o "Apóstolo do Rosário", cuja devoção propagou aos
católicos como arma contra o pecado e contra a heresia albigense , que assolava
Toulose (França).Segundo respeitosa tradição, Nossa Senhora numa Aparição
revelou a devoção ao Rosário a São Domingos de Gusmão, em 1214, como meio para
salvar a Europa de uma heresia.Eram
os albigenses, que, como uma epidemia maldita, contagiavam com seus erros
outros países, a partir do norte da Itália e da região de Albi, no sul da
França. De onde o nome de albigenses atribuído a esses hereges, conhecidos
também como cátaros (do grego: puros), pois assim soberbamente se auto
nomeavam. Eram lobos disfarçados com pele de ovelha,
infiltraram-se nos meios católicos para melhor enganar e captar simpatia. Tais
hereges pregavam, entre outros erros, o panteísmo, o amor livre, a abolição das
riquezas, da hierarquia social e da propriedade particular — salta aos
olhos a semelhança com o comunismo. Várias regiões da
Europa do século XIII ficaram infestadas pela heresia albigense, e toda a
reação católica visando contê-la mostrava-se ineficaz. Os hereges, após
conquistar muitas almas, destruir muitos altares e derramar muito sangue
católico, pareciam definitivamente vitoriosos.São Domingos (mais tarde fundador
da Ordem Dominicana) intrepidamente empenhou-se no combate à seita albigense,
não conseguindo, porém, sobrepujar o ímpeto dos hereges, que continuavam
pervertendo os fiéis católicos. E os que não se pervertiam eram massacrados! Desolado,
São Domingos suplicou à Virgem Santíssima que lhe indicasse uma eficaz arma
espiritual capaz de derrotar aqueles terríveis adversários da Santa Igreja.
A aparição da Santíssima Virgem a São Domingos!
Quando tudo parecia
perdido, Nossa Senhora interveio nos acontecimentos para salvar a Cristandade
desse mal.O Bem-aventurado Alain de la Roche (1428 – 1475), célebre pregador da
Ordem Dominicana, no livro Da dignidade do Saltério, narra a aparição de Nossa
Senhora a São Domingos, em 1214. Nessa aparição, Ela ensina aquele Santo a
pregar o Rosário (também chamado Saltério de Maria, em lembrança dos 150 salmos
de Davi) para salvação das almas e conversão dos hereges.
Na obra de São Luís Grignion de Montfort acima citada, ele
transcreve tal narração:
"Vendo São Domingos que
os crimes dos homens criavam obstáculos à conversão dos albigenses, entrou em
um bosque próximo a Toulouse e passou nele três dias e três noites em contínua
oração e penitência, não cessando de gemer, de chorar e de macerar seu corpo
com disciplinas para aplacar a cólera de Deus, até cair quase morto."
A Santíssima Virgem, acompanhada de três princesas do Céu,
lhe apareceu e disse:
— Sabes tu, meu querido Domingos,
de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?
— Ó Senhora! – respondeu ele – Vós
o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso Filho Jesus Cristo, fostes o
principal instrumento de nossa salvação’!
Ela acrescentou:
— Saiba que a peça principal da
bateria foi a saudação Angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e
portanto, se queres ganhar para Deus estes corações endurecidos, reza meu
Saltério!
O Santo Rosário esmaga heresia albigense!
O Santo se levantou
muito consolado e abrasado de zelo pelo bem daquela gente; entrou na igreja
catedral; no mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos anjos, para
reunir os habitantes.No princípio da pregação, formou-se uma espantosa
tormenta; a terra tremeu, o sol se obscureceu, os repetidos trovões e os
relâmpagos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes; e aumentou seu terror
ao ver uma imagem da Santíssima Virgem, exposta em lugar proeminente, levantar
os braços três vezes ao Céu para pedir a Deus vingança contra eles, se não se
convertessem e não recorressem à proteção da Santa Mãe de Deus.O Céu queria por
esses prodígios aumentar a nova devoção do santo Rosário e torná-la mais
notória.A tormenta cessou por fim, pelas orações de São Domingos. Ele continuou
seu sermão, e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do santo
Rosário, que os moradores de Toulouse (um dos principais focos da heresia) o
abraçaram quase todos e renunciaram a seus erros, vendo-se em pouco tempo uma
grande mudança na vida e nos costumes da cidade.
O Santo Rosário é a melhor artilharia contra o demônio e seu sequazes!
Empunhando a potente
arma do Rosário, São Domingos retornou ao combate, pregando incansavelmente na
França, Itália e Espanha a devoção que a própria Senhora do Rosário lhe
ensinara, e por todas as partes reconquistava as almas: os católicos tíbios se
afervoravam, os fervorosos se santificavam; as ordens religiosas floresciam;
convertia os hereges, que, abjurando seus erros, voltavam à Igreja aos
milhares; os pecadores se arrependiam e faziam penitência; expulsava os
demônios de possessos; operava milagres e curas. Somente na Lombardia, o
ardoroso cruzado do Rosário converteu mais de 100 mil hereges albigenses.Tudo
por meio da melhor artilharia contra o demônio e seus seguidores: o Santo
Rosário.
Mas restavam ainda
aqueles hereges empedernidos, que não se convertiam de nenhum modo, e
procuravam reverter a derrota fazendo estragos em alguns outros países. Para
resolver o problema, Nossa Senhora, além do heróico São Domingos, suscitou
outro herói para erradicar da Europa a heresia: o admirável Conde Simão de
Montfort. O primeiro empunhou como arma o Rosário, o segundo empunhou a espada! Uma combinação perfeita: o espírito de oração com o espírito de cruzada em
defesa da Fé Católica. A história de Simão de
Montfort é, além de admirável, extensa. Citemos a propósito, apenas de
passagem, um trecho extraído do livro de São Luís Grignion de Montfort (o
sobrenome de ambos é o mesmo, embora, segundo parece, não fossem parentes –
pelo menos não há dados concludentes a respeito).
Quem
poderá contar as vitórias que Simão, Conde de Montfort, obteve contra os
albigenses sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário? Foram tão notáveis, que
jamais se viu no mundo coisa parecida. Com quinhentos homens, desbaratou um
exército de dez mil hereges.
Outra vez, com trinta homens, venceu a três mil.
Depois, com mil infantes e quinhentos cavaleiros, fez em pedaços o exército do
rei de Aragão, composto de cem mil homens, perdendo somente oito soldados de
infantaria e um de cavalaria. Livre a França da
heresia albigense, a devoção ao Santo Rosário atravessou as fronteiras. São
Domingos pregou incansavelmente, até o fim de seus dias, esta milagrosa e
eficientíssima devoção nos países vizinhos, colhendo neles semelhantes frutos.
Atravessou não somente as fronteiras européias, mas os continentes e também os
séculos, uma vez que, até os presentes dias, o Rosário é rezado com grande fruto
em todos os países do mundo.
ATENÇÃO! Os Papas, ao contrário do padre Telmo José Amaral de Figueiredo, recomendam o Santo Rosário!

1)-Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitando o uso desta arma — que é a reza cotidiana do Rosário — facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis, de 3 de dezembro de 1856).
2)-Leão XIII: “Queira Deus — é este um ardente desejo Nosso — que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra! Nas cidades e aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Iucunda Semper Expectatione, de 8 de setembro de 1894).
3)-São Pio X: “O Rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias”.
4)-Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou nEla a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-La. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgências apostólicas”.
5)-Pio XI: “Uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demônios! Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis, de 29 de setembro de 1937).
6)-Pio XII: “Será vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho. E nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família” (Encíclica Ingruentium malorum, de 15 de setembro de 1951).
7)-João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino, .... o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta Apostólica Il religioso convegno, de 19 de setembro de 1961).
8)-Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário marial, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão freqüentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporciona aos fiéis o mais excelente meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á’ (Mt. 7, 7)” (Encíclica Mense maio, de 19 de abril de 1965).
9)-João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado — em família, em comunidade, pessoalmente — vos fará penetrar pouco a pouco nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de maio de 1980).
Inimigos internos e externos são vencidos pelo Santo Rosário!
Como acabamos de ver,
São Domingos, com a cruzada de orações que empreendeu por meio do Rosário,
derrotou os inimigos internos da Igreja vencendo a seita albigense infiltrada
entre os católicos. Veremos agora um exemplo histórico de como o Santo Rosário
derrotou inimigos externos da Cristandade. No século XVI, o poderio otomano
(sobretudo o Império turco, de religião muçulmana) crescia espantosamente e
tudo empreendia para aniquilar e dominar a Europa cristã. Os turcos já haviam
conquistado Constantinopla e ocupado a ilha de Chipre, de onde pretendiam marchar
em direção ao Ocidente. Em face do iminente perigo para a Cristandade, o Sumo
Pontífice de então, o Papa São Pio V, conclamou os príncipes europeus a se
unirem numa frente comum contra o inimigo. Reuniu uma pequena esquadra composta
com o apoio de Felipe II da Espanha, das Repúblicas de Veneza e de Gênova e do
Reino de Nápoles, além de um contingente dos Estados Pontifícios. São
Pio V não desanimou ante a desproporção das forças, pois confiava mais na
proteção de Deus e de sua Santíssima Mãe. Entregou ao generalíssimo D. João
d’Áustria o comando da esquadra e deu-lhe um estandarte com a imagem de Nossa
Senhora, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro do inimigo.
Há 436 anos, em 7 de
outubro de 1571, a esquadra católica, composta de aproximadamente 200 galeras,
concentrou-se no golfo de Lepanto. D. João d’ Áustria mandou hastear o
estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a
ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram
favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta
carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e
tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível.Mas,
apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã,
comandada por Ali-Pachá, parecia vencer. Após 10 horas de encarniçado embate,
os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves conseqüências
para a Civilização Cristã européia. Mas, ó prodígio! Ficaram surpresos ao perceberem
que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em
retirada. Obtiveram
mais tarde a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros
confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os
e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir. Logo no início da
retirada dos barcos muçulmanos, os católicos reanimaram-se e reverteram a
batalha: os infiéis perderam 224 navios (130 capturados e mais de 90 afundados
ou incendiados), quase 9.000 maometanos foram capturados e 25.000 morreram. Ao
passo que as perdas católicas foram bem menores: 8.000 homens e apenas 17
galeras perdidas.
Vitória alcançada pelo Santo Rosário!
Enquanto se travava a
batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da
Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis
que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário promoviam procissões e
orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica. O Pontífice, grande
devoto do Rosário, no momento em que se dava o desfecho da famosa batalha, teve
uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica
acabara de obter espetacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria,
voltou-se para seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a
vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.A milagrosa visão foi
confirmada somente na noite do dia 21 de outubro (duas semanas após o grande
acontecimento), quando, por fim, o correio chegou a Roma com a notícia. São Pio
V tinha meios mais rápidos para se informar. Em memória da estupenda
intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de
São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos
Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora.E
para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a
festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a
denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia
7 de outubro de cada ano.Ainda com o mesmo
objetivo, de deixar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se
deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um
quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição:“Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii
victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem
os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
Milagre: tropas soviéticas retiram-se da Áustria!
Expulsos pelo Rosário
Sem armas e sem sangue, Áustria se liberta dos comunistas.
Após a II
Guerra Mundial, parte do território austríaco ficou sob domínio comunista. Tudo
foi feito para que os russos se retirassem, todos os meios diplomáticos foram
empregados.
Contudo parecia impossível obter a retirada dos tiranos soviéticos que oprimiam
o país católico. Através da recitação do Rosário, a nação austríaca inteira
implorou a libertação a Nossa Senhora de Fátima, pois só um milagre a salvaria. Foi constituído um
movimento chamado Rosenkranzsühnekreuzzug (Cruzada Reparadora do Santo
Rosário), por iniciativa do Padre capuchinho Petrus Pavlicek (1902 – 1982). Em
todas as cidades, vilas e aldeias crescia o número de pessoas que aderiam ao
movimento, comprometendo-se a rezar o Rosário numa determinada hora. De tal
modo que, 24 horas por dia, sempre havia austríacos rezando, rogando à Virgem
Santíssima pela libertação do país do jugo comunista.Muitas procissões foram
organizadas nessa intenção. A maior delas talvez tenha sido a realizada em 12
de setembro de 1954: uma enorme procissão “aux flambeaux” (com tochas) em
homenagem a Nossa Senhora de Fátima, da qual participaram muitas autoridades.500
mil austríacos já haviam aderido a essa Cruzada de orações em 1955. A Senhora
do Rosário atendeu as insistentes súplicas, e o impossível – naturalmente
falando – ocorreu: em maio de 1955 as tropas soviéticas abandonaram o
território austríaco. Um autêntico milagre!
A simbologia do Santo Rosário
O próprio Rosário é um
símbolo. Ele forma um círculo. Sua saída coincide com a chegada. Lembra o que
Jesus falou: saí do Pai e volto ao Pai (Jo 16, 28). Nós também viemos do Pai e
devemos voltar a Ele. A forma de fazê-lo é seguir Cristo, que se declarou nosso
caminho (Jo 14, 8) e convida a cada um a segui-lo (Mt 19,21).Pelo Rosário,
meditamos na peregrinação que Jesus fez por este mundo unindo-nos pelo fio da
fé. Sem a fé, os dias de nossa vida viram um amontoado de contas perdidas no
chão, como acontece com as contas do terço quando se quebra o fio que as mantém
unidas.O centro do Rosário é Cristo crucificado. Tendo-o nas mãos, recorda que
nossa vida e nossa oração devem ter seu centro em Cristo, em união com a Mãe de
Deus e Nossa Mãe, Maria Santíssima.
Diz São Luís Grignion de Montfort:
“A saudação angélica resume na mais
concisa síntese toda a teologia cristã sobre a Santíssima Virgem. Há nela um
louvor e uma invocação: encerra o louvor da verdadeira grandeza de Maria; a
invocação contém tudo que devemos pedir-Lhe e o que de sua bondade podemos
alcançar”.
Este mesmo santo, e
grande apóstolo do Rosário, conta que:
"Os hereges têm horror à Ave-Maria. Eles
podem até aprender a recitar o Pai-Nosso, mas nunca a Ave-Maria.Todos
os hereges que são filhos do diabo....
prefeririam carregar sobre si uma serpente antes que um rosário” (Obras de San Luis Maria Grignion de Montfort, El secreto admirable del Santissimo Rosario, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1954).
Como devemos nos preparar?
-Fazendo uma boa
confissão a um Sacerdote com um arrependimento profundo e repeti-la periodicamente
ao menos uma vez por mês.
-Receber a Santíssima
Eucaristia sempre que possível e que estivermos preparados para a receber.
-Rezar o Creio que é a
profissão de Fé nas verdades católicas.
-Rezar nas intenções do
Santo Padre o Papa: ao menos 01 Pai Nosso 01 Ave Maria e 01 Glória ao Pai.
-Também procurar estar
dentro dos 7 Sacramentos da Igreja, próprio da condição de cada um,
-Por fim, observar os 10 Mandamentos da Lei de Deus.
Há inúmeros documentos
pontifícios exaltando a excelência do Santíssimo Rosário. Neles os Papas
recomendam empenhadamente essa devoção. Devemos nos preparar para receber estas
graças (indulgências), pois o Rosário foi enriquecido ao longo dos séculos
pelos Pontífices com inúmeras indulgências.Perseverar, em todos os dias na
Oração, para que Maria interceda a Jesus que na Sua infinita Misericórdia nos
conceda os meios de alcançar estas graças!
O que é rezar ?
Rezar é falar com Deus! Se dirigir a Deus, se expressar; seja com o pensamento ou com a voz...
Como rezar bem?
Agora que já tomamos
conhecimento da importância do Santo Rosário, de sua maravilhosa história e em
que orações consiste, veremos não apenas como rezá-lo — o que é muito fácil —,
mas como rezar bem, o que não é muito
difícil, bastando um pouco de atenção. Rezar bem o Rosário é simples e está ao
alcance de todos. Não é necessário ser um sábio ou um doutor em teologia! Além das singelas orações acima indicadas,
precisamos apenas contemplar os mistérios e as palavras da cada oração, algo
que até crianças podem fazer.
A oração vocal é a
recitação piedosa das cinco dezenas de Ave-Marias (no caso do Terço), ou das 15
dezenas (no caso do Rosário). No início de cada conjunto de 10 Ave-Marias
reza-se o Pai-Nosso, e no final o Glória ao Pai.
Em que consiste a oração mental ?
Enquanto se pronuncia
as orações, em PENSAR OU CONTEMPLAR os Mistérios (pode-se também MEDITAR,
PENSAR nas palavras da Ave-Maria, do Pai-Nosso ou do Glória). O Rosário é um
colóquio (uma conversa) com Deus e Nossa Senhora. Enquanto com a voz Os
louvamos, com o PENSAMENTO MEDITAMOS nos sublimes mistérios, pois, sendo o
homem composto de corpo e alma, com a boca e com a mente deve glorificar seu
Criador. O que equivale ao nosso dito popular: “Não falar só da boca pra fora”,
ou seja, sem amor, sem coração, sem meditação. Se isso não acontecer poderá ser
em vão nossa oração.Claro que tanto mais eficácia terá essa arma quanto maior
nosso envolvimento e devoção a utilizarmos. Assim, evitar de rezar o Rosário
despachadamente e distraído; procurar recitá-lo piedosamente e com atenção, se
possível de joelhos diante do Tabernáculo (sacrário) ou de uma imagem de Jesus
e/ou Nossa Senhora, vestido decentemente (homens e mulheres e crianças) com
respeito máximo e humildade a quem se dirige como a Santa Igreja antigamente e
hoje sempre ensinou.Pode-se,
porém, rezá-lo também sentado ou de pé — até mesmo deitado, em caso de
enfermidade, muito cansaço ou outra causa proporcionada —, mesmo andando, mas
evitando o quanto possível as distrações. Devemos criar condições ambientais
para facilitar nossa concentração no que estamos fazendo.Por isso Jesus
levantava de madrugada para rezar. Subia as montanhas para buscar o silêncio.
Saía das cidades para rezar. Muitos santos faziam isso.Nós podemos nos fechar
no quarto, no escritório ou nas Igrejas em qualquer lugar em que ajude a nos
concentrar; tirar tempo para Deus.Entretanto,
a distração involuntária, mesmo freqüente, não invalida o valor da oração.Nunca se deve deixar de
rezar o Terço por causa de distrações. Pelo contrário, se temos dificuldade de
rezar com perfeição, rezemos ainda mais, para compensar um tanto pela
quantidade o que faltou à qualidade. Nosso Senhor elogia no Evangelho a oração
insistente.O demônio inventará artifícios para nos distrair com bobagens, mas
precisamos rejeitá-las e concentrar nossa atenção. Se fizermos esforços para
rezar bem, ainda que não o consigamos inteiramente, isto já é agradável a Nossa
Senhora.
Rezar com Fé!
Fé significa acreditar,
ter confiança que algo se realizará, ter confiança no que estamos fazendo. Quando
rezamos (pedimos, agradecemos, louvamos) temos a CERTEZA ABSOLUTA que Deus com
a Santíssima Virgem e todo os Céus está nos ouvindo e vendo tudo. Pode Deus por
intercessão de Maria não nos conceder aquilo que pedimos, mas pode nos conceder
outras graças que não as pedimos e que são mais importantes para nós naquele
momento. Pode também não nos conceder quando desejamos, mas sim quando
realmente necessitamos. As vezes para testar nossa fé e perseverança pode
demorar um pouco em nos atender, mas é de ABSOLUTA CERTEZA que nos atenderá (se for para o nosso bem e nossa salvação) só
não o sabemos quando; pode ser na hora ou mais adiante. Devemos lembrar: rezamos todos os
dias no Pai Nosso seja feita a TUA VONTADE...“Quem
reza se salva, quem não reza se condena”.Que oração será a mais
eficaz a fim de alcançar toda espécie de graças para nós, tão necessitados? E
para a humanidade, tão depravada? Os Papas, os Santos e a Igreja em geral
incentivam de todos os modos esta devoção, que a própria Medianeira de todas as
graças nos ensinou.Rezar o Santo Rosário é ser atendido com segurança, pois o
Divino Filho de Maria Santíssima sempre ouve os rogos de sua Mãe. Boníssima Mãe
nossa, que é também a Mãe do Juiz que nos julgará em nosso último dia. Assim
sendo, nada melhor que termos como advogada Aquela que nos obterá toda espécie
de graças para chegarmos bem diante do supremo Juiz.Está portanto em nossas
mãos a arma para a salvação, tanto nossa como deste caótico e desmoralizado
mundo de hoje.
Nossa Senhora do Rosário, terror dos demônios!
Por imposição de Deus,
o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito
a contragosto em alguns exorcismos — que a Santíssima Virgem era sua maior
inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente
condenadas ao inferno. Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga
a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens –
na Medalha Milagrosa, por exemplo. Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção,
São Luís Maria Grignion de Montfort escreve:"Maria
é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio!”
E, ainda nesse mesmo sentido:
“Armai-vos, pois, com estas armas
de Deus, armai-vos do santo Rosário e esmagareis a cabeça do demônio, e vivereis
tranqüilos contra todas suas tentações. Daí
vem que o Rosário, mesmo o objeto material, seja tão terrível ao diabo, que os
Santos se tenham servido dele para encadear o demônio e expulsá-lo do corpo dos
possessos, segundo testemunham várias histórias”.
De onde se vê que é
excelente ter sempre consigo o Terço no bolso, durante o dia, e à noite ao
pescoço ou sob o travesseiro. Uma arma por excelência na vitória sobre o mal!
Depois da Santa Missa o
Rosário é a arma secreta mais poderosa que Deus coloca nas mãos de seus fiéis
soldados, na luta contra Satanás e seus sequazes que andam pelo mundo para
perder as almas. Esta poderosíssima arma está à disposição de todos os
católicos devotos do Rosário da Santíssima Virgem. Com ela receberemos proteção
nos assaltos do demônio e estaremos prontos a enfrentar todas as dificuldades
desta vida.
Quem nos garante isto é o próprio São Luís Grignion de
Montfort:
“Ainda que vos encontrásseis à
beira do abismo ou já tivésseis um pé no inferno; ainda que tivésseis vendido
vossa alma ao diabo, ainda que fôsseis um herege endurecido e obstinado como um
demônio, cedo ou tarde vos converteríeis e salvaríeis, desde que (vos repito, e
notai as palavras e os termos de meu conselho) rezeis devotamente todos os dias
o Santo Rosário até a morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o
perdão de vossos pecados”.
Benefícios e graças que podemos conseguir rezando o Santo
Rosário com a meditação dos mistérios:
1)-Eleva-nos
insensivelmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo.
2)-Purifica nossas
almas do pecado venial.
3)-Permite-nos vencer a
nossos inimigos.
4)-Facilita-nos a
prática das virtudes.
5)-Abrasa-nos no amor
de Jesus Cristo.
6)-Habilita-nos a pagar
nossas dívidas para com Deus e os homens.
7)-Por fim, obtém-nos
de Deus toda espécie de graças.
Fonte: Obras de San Luis
Maria Grignion de Montfort, El secreto admirable del Santissimo Rosario,
Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1954
ATENÇÃO! O ensino também, da
Igreja sobre "orações supersticiosas" é muito claro no Catecismo!
CIC 2111: "A superstição é o desvio do sentimento religioso e das
práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro
Deus, por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a
certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia
exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem
levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na
superstição".
A Teologia da Retribuição foi profundamente questionada com o sofrimento do justo inocente em Jó. Nossa relação com Deus não pode se resumir a um toma-lá-da-cá, esperando que cada oração seja uma garantia de resultados. Cerco de Jericó, as Mil Ave-Marias, novenas e outras práticas devocionais são justas e necessárias, mas não asseguram a solução de todos os problemas. O ponto central não está na oração em si, mas em como e por que oramos. Nem tudo que pedimos será atendido conforme nossa vontade, e isso precisa ser compreendido com humildade. Oramos não para mudar a vontade perfeita de Deus, mas para nos conformar a ela. Assim como Maria, muitas vezes acolhemos sem entender os desígnios divinos. Existem situações que, permitidas por Deus, não se resolvem segundo nosso desejo, e aprender isso é parte do caminho da fé. Nos últimos tempos, tenho encontrado muitas pessoas frustradas, perdidas, sem respostas — aquelas que ouviram sobre milagres, campanhas e promessas, que rezaram anos por um parente doente, pela reconciliação de um cônjuge, por emprego ou libertação de vícios, e nada aconteceu. Para piorar, quando a oração não produz o resultado esperado, é comum culpar a fé ou a falta dela. Muitos pregam que Deus irá curar ou libertar e prometem resultados que Ele nunca prometeu. Quando nada acontece, a responsabilidade é deslocada para o fiel, enquanto os pregadores permanecem intactos. Confesso que já me senti profundamente decepcionado, não com Deus, mas com esse modelo ilusório de fé. Já rezei muito, esperando que a oração mudasse cenários ou pessoas, ou aliviasse minhas próprias dores, e nem sempre isso aconteceu. Todos nós carregamos algum tipo de “espinho na carne”, que nem 100 anos de oração e jejuns conseguem remover. A oração não é mágica. Quando a tratamos como tal, ela se torna um entorpecente espiritual, capaz de nos dar um falso êxtase e nos afastar da realidade e da soberania de Deus. O verdadeiro propósito da oração é relacionar-se com o Pai, reconhecer Sua paternidade e acolher Sua vontade. Orar para apenas resolver problemas pessoais reduz a oração a um monólogo consigo mesmo; orar para relacionar-se com Deus, por outro lado, transforma o coração, molda a alma e nos aproxima da graça divina. Não devemos esperar que pedras se transformem em pães por nossas orações ou rituais. O que conforta e salva é o relacionamento pessoal com Deus, que nos dá respostas nem sempre na forma que queremos, mas naquilo que nos salva de nós mesmos. A oração verdadeira nos conecta com o coração misericordioso de nosso Pai, que sabe o que é melhor para cada filho e nos dá, no tempo certo, o que realmente precisamos. Que nossas orações não sejam meros instrumentos de pedidos, mas portas para a intimidade com Deus, fonte de paz, confiança e gratidão, mesmo quando tudo parece difícil ou sem solução.
Agora, verdade seja dita: o padre foi realmente injusto e infeliz em alguns pontos de sua fala. Porém, mesmo utilizando meias-verdades — estratégia típica do engano, como nos alerta a tradição cristã —, há algo em que ele acerta: ao afirmar que “por isso a Igreja de hoje não atrai e não converte as pessoas como atraía antigamente”, ele toca em um ponto real de reflexão. O erro do padre surge quando afirma que a Igreja perde fiéis porque “estão rezando muito e fazendo pouco”. Na realidade, é justamente o contrário! Hoje, especialmente no Brasil, a Igreja muitas vezes não busca formar cristãos convertidos, mas sim militantes de determinadas ideologias políticas. No passado, a Igreja atraía e convertia porque pregava o Evangelho de Cristo, e não agendas marxistas ou de esquerda. Por outro lado, o padre também acerta ao criticar as “orações supersticiosas”. Muitos cristãos hoje estão inseridos em um contexto midiático e pentecostal excessivamente apelativo, que acaba por reduzir a oração a uma espécie de comando ou “ordem” a Deus, quase como se fosse obrigação Dele atender nossos caprichos. Neste cenário, a oração deixa de ser encontro com Deus e se transforma em instrumento de realização pessoal de desejos e projetos. É preciso lembrar que a verdadeira oração é humilde, confiada e orientada à vontade divina, e não um meio de manipular ou pressionar o Criador.
Somos constantemente bombardeados por apelos do tipo: “Tudo pode ser mudado pela força da oração, reza que passa, ora que melhora”. Frases como essas são repetidas incansavelmente, muitas vezes acompanhadas de campanhas de 7, 14 ou quantos dias forem necessários. No início de cada ano, surgem as chamadas de “doze semanas de oração para doze meses de vitória”, e assim sucessivamente, sempre com apelos apelativos e superficiais.
Este padre revolucionário e marxista, assim como a multidão descrita em João 6,14-15, quer transformar Jesus em um rei temporal que os livre da escravidão, da opressão e da pobreza meramente material. O mundo constantemente tenta nos seduzir com promessas de glória, poder e resultados imediatos. Lembremo-nos: Satanás ofereceu os reinos da terra a Jesus (cf. Lucas 4,5-8), e homens de ontem e de hoje — incluindo líderes religiosos influenciados por ideologias — muitas vezes não querem o verdadeiro libertador, mas um salvador que sirva aos interesses humanos, políticos ou materiais. Jesus não cedeu à pressão da multidão. Não se deixou seduzir pelas ideologias, pela glória dos homens ou pelas promessas do mundo.
Ele busca a glória do Pai, a vontade divina que transcende toda proposta passageira. Consciente das intenções malignas que buscavam proclamá-lo rei temporal, Jesus se retirou sozinho para o monte. Ele nos dá o exemplo: devemos ser imitadores de Cristo (cf. 1 Coríntios 11,1) e aprender a nos retirar das propostas ideológicas e dos clamores do mundo que passa. Precisamos, portanto, nos afastar desse turbilhão de apelos e falsos iluminados, buscar momentos de silêncio e retiro, onde possamos ouvir a voz de Deus e discernir a vontade do Pai, que é boa, agradável e perfeita. Como nos lembra São Paulo: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12,2) Só assim nossas ações e orações deixarão de ser reativas e superficiais, e passarão a ser verdadeiramente alinhadas à vontade divina, para nossa edificação e santificação.
Sete reflexões do papa Francisco que incentivam a oração do terço!
Por Eduardo Berdejo - Vaticano, 22 de mai de 2023
O papa Francisco falou muitas
vezes sobre a importância de rezar o terço, a oração mariana por excelência!
1. O terço fortalece a família!
No início de maio de 2013, o papa Francisco
escreveu em sua conta no Twitter: “Seria maravilhoso, no mês de maio, rezar
juntos em família o terço. A oração faz com que a vida familiar torne-se ainda
mais sólida".
2. O terço é a oração dos simples!
Em 7 de outubro de 2016, o papa Francisco
escreveu em sua conta no Twitter que “o terço é a oração que acompanha sempre a
minha vida; é também a oração dos simples e dos santos... é a oração do meu
coração”.
3. Aproximar o Céu dos homens!
Em 15 de maio de 2019, na audiência geral,
disse que o mês de Maria "tradicionalmente chama o povo cristão a
multiplicar os seus gestos diários de veneração e imitação da Mãe de
Deus", e animou a rezar o terço todos os dias porque "assim
aproximaremos dos homens o Céu".
4. É uma arma que protege das tentações!
Em 2020, por ocasião da Festa de Nossa
Senhora do Rosário, o papa exortou as pessoas a levar sempre um terço no bolso
e rezá-lo, porque “é a oração mais bela que podemos oferecer a Nossa Senhora” e
é “uma arma que nos protege dos males e das tentações”.
5. Rezar o terço ajuda a superar as provações!
No contexto da pandemia de covid-19, o papa
Francisco escreveu uma carta em 25 de abril de 2020, na qual disse que "a
contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe,
tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e ajudar-nos-á a superar
esta prova”.
6. Resume a história da salvação!
Na audiência geral de 19 de maio de 2021, o
papa falou sobre os mistérios da oração mariana, dizendo que “no mês de maio,
mês dedicado à Virgem, rezamos o santo terço, compêndio de toda a história de
nossa salvação".
7. Ajuda a ter paz no coração
No mesmo dia, o papa Francisco reiterou que
“o santo terço é uma arma poderosa contra o mal e um meio eficaz para obter a
verdadeira paz em nossos corações. Que o Senhor os abençoe e proteja sempre de
todo mal”.
*Destaque nosso: E agora? Depois dessas motivações do nosso querido papa Francisco, você vai seguir as orientações de quem? Do padre Telmo ou da autoridade máxima da Santa Igreja?...
Fonte: ACI digital
CONCLUSÃO
Só assim nossas ações e orações deixarão de ser reativas e superficiais, e passarão a ser verdadeiramente alinhadas à vontade divina, para nossa edificação e santificação. Contudo, é importante alertar para os perigos dos extremos. Por um lado, temos o ativismo ideológico, que transforma a fé em ferramenta de agendas políticas ou sociais, desviando o olhar da essência do Evangelho. Por outro, existe a devoção individualista, que reduz a oração a um mero instrumento de realização pessoal de desejos, ou transforma a espiritualidade em espetáculo interior, desligado da comunhão com Deus e com a Igreja.
Ambos os extremos são tentadores e sedutores, mas perigosos. O ativismo ideológico corrompe a liberdade da fé, tornando o cristianismo um meio para fins humanos; a devoção individualista pode gerar ilusões espirituais, falsas expectativas e frustrações, desviando o fiel do verdadeiro encontro com o Pai. O caminho seguro, portanto, é o equilíbrio, a fidelidade à vontade de Deus e a prática de uma oração sincera, humilde e constante, que nos transforme interiormente, sem buscar resultados imediatos ou reconhecimento externo.
Assim, a verdadeira santidade não se encontra em slogans, campanhas ou milagres garantidos, mas no relacionamento pessoal com Deus, na escuta atenta à Sua voz e na conformidade com Sua vontade, mesmo quando isso contraria nossas expectativas ou desejos. Seguindo o exemplo de Cristo, que se retirava para o monte, precisamos também aprender a nos retirar do barulho do mundo e das propostas passageiras, para encontrar a paz e a sabedoria que vêm do Pai, e não dos clamores da multidão ou das falsas promessas humanas.
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O que este padre se nega a enxergar é que os principais responsáveis pela perda de fiéis católicos e pelo crescimento de seitas e igrejas pentecostais, tão atuantes na política, foram esses mesmos clérigos da “esquerda católica”, que hoje se queixam do resultado de seus próprios desatinos!
Maria José Faustino - MG
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