(Ícone da boa morte e da má morte) |
Ato
de Contrição tradicional da Igreja Católica (Grande):
São José, padroeiro da boa morte!
Na audiência do dia 09.02.2022, o Papa Francisco recordou que “O povo cristão tem São José como patrono da boa morte. É uma
devoção baseada no pensamento de que José terá morrido assistido pela Virgem
Maria e Jesus”. Na nossa época, em que tantos desejam afastar de si o
pensamento da morte, pedimos a São José que “nos ajude a viver da melhor
maneira possível o mistério da morte”.
Catequese sobre São José,
padroeiro da boa morte!
Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
Na última catequese, estimulados ainda pela figura de São José, refletimos sobre o significado da comunhão dos santos. E precisamente a partir disto, hoje gostaria de aprofundar a devoção especial que o povo cristão sempre teve por São José como padroeiro da boa morte. Uma devoção nascida do pensamento de que José morreu com a ajuda da Virgem Maria e de Jesus, antes que ele deixasse a casa de Nazaré. Não há dados históricos, mas visto que já não se vê José na vida pública, pensa-se que tenha morrido ali em Nazaré, com a família. E a acompanharam-no à morte Jesus e Maria.O Papa Bento XV, há um século, escreveu que “através de José vamos diretamente a Maria, e através de Maria à origem de toda a santidade, que é Jesus”. Quer José quer Maria ajudam-nos a ir a Jesus. E encorajando práticas piedosas em honra de São José, recomendou uma em particular, que dizia assim: “Dado que Ele é merecidamente considerado como o mais eficaz protetor dos moribundos, tendo expirado com a ajuda de Jesus e Maria, será preocupação dos Pastores sagrados inculcar e encorajar [...] aquelas piedosas confrarias que foram instituídas para implorar José em nome dos moribundos, como as ‘da Boa Morte’, do ‘Trânsito de São José’ e ‘pelos Agonizantes’” (Motu proprio Bonum sane, 25 de julho de 1920): eram as associações da época.
A
NOSSA RELAÇÃO COM A MORTE NUNCA DIZ RESPEITO AO PASSADO, É SEMPRE PRESENTE!
Amados irmãos e irmãs, talvez algumas pessoas pensem que esta linguagem e este tema sejam apenas uma herança do passado, mas na realidade a nossa relação com a morte nunca diz respeito ao passado, é sempre presente. O Papa Bento dizia, há alguns dias, falando sobre si mesmo que ‘está diante da porta obscura da morte’. É bom agradecer ao Papa Bento que com 95 anos tem a lucidez de nos dizer isto: ‘Estou diante da obscuridade da morte, à porta obscura da morte’. Um bom conselho que nos deu! A chamada cultura do ‘bem-estar’ procura remover a realidade da morte, mas de uma forma dramática a pandemia do coronavírus voltou a colocá-la em evidência. Foi terrível: a morte estava em toda a parte, e muitos irmãos e irmãs perderam entes queridos sem poderem estar ao lado deles, e isto tornou a morte ainda mais difícil de aceitar e de elaborar. Uma enfermeira contou-me que uma avó com Covid estava morrendo e disse-lhe: ‘gostaria de me despedir dos meus entes queridos antes de ir embora’. E a enfermeira, corajosa, pegou o celular e fez a ligação. A ternura daquela despedida... Não obstante isto, procuramos de todas as maneiras banir o pensamento da nossa finitude, iludindo-nos assim a pensar que podemos retirar o poder da morte e afastar o temor. Mas a fé cristã não é uma forma de exorcizar o medo da morte, pelo contrário, ajuda-nos a enfrentá-la. Mais cedo ou mais tarde, todos nós iremos àquela porta. A verdadeira luz que ilumina o mistério da morte provém da ressurreição de Cristo. Eis a luz. E São Paulo escreve: “Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição de mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé (1 Cor 15, 12-14). Há uma certeza: Cristo ressuscitou, Cristo ressurgiu, Cristo está vivo no meio de nós. E esta é a luz que nos espera por detrás da porta obscura da morte.
É APENAS
ATRAVÉS DA FÉ NA RESSURREIÇÃO QUE PODEMOS OLHAR PARA O ABISMO DA MORTE SEM NOS
DEIXARMOS DOMINAR PELO MEDO!
Prezados irmãos e irmãs, é apenas através
da fé na ressurreição que podemos olhar para o abismo da morte sem nos
deixarmos dominar pelo medo. Não só: mas também podemos atribuir à morte um
papel positivo. De fato, pensar na morte, iluminada pelo mistério de Cristo,
ajuda-nos a olhar para toda a vida com olhos novos. Nunca vi atrás de um carro
fúnebre um caminhão de mudanças! Atrás de um carro fúnebre: nunca vi. Iremos
sozinhos, sem nada nos bolsos da mortalha: nada. Pois a mortalha não tem
bolsos. Esta solidão da morte: é verdade, nunca vi atrás de um carro fúnebre
uma um caminhão de mudanças. Não tem sentido acumular se um dia morreremos. O
que precisamos de acumular é caridade, a capacidade de partilhar, a capacidade
de não ficar indiferentes às necessidades dos demais. Ou, de que serve discutir
com um irmão, uma irmã, um amigo, um membro da família, ou um irmão ou irmã na
fé, se um dia morreremos? De que serve enraivecer-se, zangar-se com os outros?
Perante a morte, tantas questões são redimensionadas. É bom morrer
reconciliado, sem deixar ressentimentos e sem arrependimentos! Gostaria de
dizer uma verdade: todos nós estamos a caminho rumo àquela porta, todos.
O
QUE PRECISAMOS DE ACUMULAR É CARIDADE, A CAPACIDADE DE PARTILHAR, A CAPACIDADE
DE NÃO FICAR INDIFERENTES ÀS NECESSIDADES DOS DEMAIS
O Evangelho diz-nos que a morte vem como um ladrão, assim diz Jesus: chega como um ladrão, e por muito que procuremos manter a sua chegada sob controle, talvez mesmo planejando a própria morte, ela continua a ser um acontecimento com o qual temos de nos confrontar e perante o qual também temos de fazer escolhas.Para nós cristãos permanecem firmes duas considerações. A primeira é que não podemos evitar a morte, e é precisamente por esta razão que, depois de ter feito tudo o que era humanamente possível para curar a pessoa doente, é imoral envolver-se numa obstinação terapêutica (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2278). Aquela frase do povo fiel de Deus, das pessoas simples: ‘Deixai-o morrer em paz’, ‘ajudai-o a morrer em paz’: quanta sabedoria! A segunda consideração diz respeito à qualidade da própria morte, a qualidade da dor, do sofrimento. De fato, devemos estar gratos por toda a ajuda que a medicina procura dar, para que através das chamadas ‘curas paliativas’, cada pessoa que está se preparando para viver a última parte da sua vida o possa fazer da forma mais humana possível. Contudo, devemos ter o cuidado de não confundir esta ajuda com desvios inaceitáveis que levam a matar. Devemos acompanhar as pessoas até à morte, mas não provocar a morte nem ajudar qualquer forma de suicídio. Saliento que o direito a cuidados e tratamentos para todos deve ser sempre uma prioridade, de modo a que os mais débeis, particularmente os idosos e os doentes, nunca sejam descartados. A vida é um direito, não a morte, que deve ser acolhida, não administrada. E este princípio ético diz respeito a todos, e não apenas aos cristãos ou crentes. Mas eu gostaria de sublinhar aqui um problema social, mas real. Aquele ‘planificar’ – não sei se esta é a palavra certa – mas acelerar a morte dos idosos. Muitas vezes vemos numa certa classe social que os idosos, por não terem os meios, recebem menos medicamentos do que necessitariam, e isto é desumano: isto não os está ajudando, está empurrando-os mais depressa para a morte. Isto não é humano nem cristão. Os idosos devem ser tratados como um tesouro da humanidade: eles são a nossa sabedoria. Mesmo que não falem, e se não tem consciência, todavia são o símbolo da sabedoria humana. São aqueles que nos precederam e nos deixaram tantas coisas boas, tantas recordações, tanta sabedoria. Por favor, não isolem os idosos, não apressem a morte dos idosos. Acariciar um idoso tem a mesma esperança que acariciar uma criança, pois o início e o fim da vida é sempre um mistério, um mistério que deve ser respeitado, acompanhado, cuidado, amado.
A VIDA É UM
DIREITO, NÃO A MORTE, QUE DEVE SER ACOLHIDA, NÃO ADMINISTRADA
Que São José nos ajude a viver o mistério da morte da melhor maneira possível. Para um cristão, a boa morte é uma experiência da misericórdia de Deus, que se aproxima de nós, até naquele último momento da nossa vida. Também na oração da Ave-Maria, pedimos a Nossa Senhora para estar perto de nós ‘na hora da nossa morte’. Precisamente por esta razão, gostaria de concluir esta catequese rezando juntos a Nossa Senhora pelos moribundos, por quantos estão vivendo este momento de passagem por aquela porta obscura, e pelos familiares que estão vivendo o luto. Rezemos juntos: Ave Maria...
Oração a S. José Para obter uma boa morte
"Glorioso S. José, que sois o modelo, o padroeiro e o consolador dos moribundos, hoje vos peço a vossa proteção para o ultimo instante da minha vida, terrível momento, que não sei se terei forças para vos chamar em minha ajuda. Ah! Fazei que eu morra com a morte dos justos! Mas para que possa esperar graça tão grande, alcançai-me que eu viva como vós na presença de Jesus e de Maria, e que nunca ofenda seus olhos divinos com a mancha hedionda do pecado.Praza, pois, ao céu que eu morra desde agora para mim mesmo, para as minhas paixões, para os desejos terrestres, e para tudo que não é Deus, a fim de viver unicamente para Aquele que morreu por mim.Jesus, Maria e José, na esperança do vosso socorro, e sob os vossos auspícios, é que eu tomo esta resolução. Sêde-me, pois, propícios agora e na hora da minha morte, a fazei que eu expire pronunciando os vossos sacratíssimos nomes: Jesus, Maria e José" Ámem...
(Indulgência de 7 anos. Plenária nas
condições do costume)
-Amado Jesus, José e Maria,
Meu coração vos dou a alma minha.
-Amado Jesus, José e Maria,
Assisti-me na última agonia.
-Amado Jesus, José e Maria,
Expire em paz, entre Vós, a alma minha.
(Indulgência de 300 dias, por cada vez que se
recitarem as três referidas jaculatórias. Indulgência de 100 dias por cada vez
que se recitar uma delas).
DIOCESE (PARÓQUIA) DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ - RITOS E LITURGIAS DA SEMANA SANTA:
“O drama que estamos a atravessar impele-nos a levar a sério o que é sério, a não
nos perdermos em coisas de pouco valor; a redescobrir que a vida não serve, se
não se serve. Porque a vida mede-se pelo amor. Então, nestes dias da
Semana Santa, em casa, permaneçamos diante do Crucificado, medida do amor de
Deus por nós. Diante de Deus, que nos serve até dar a
vida, peçamos a graça de viver para servir. Procuremos contatar quem sofre,
quem está sozinho e necessitado. Não pensemos só naquilo que nos falta, mas no
bem que podemos fazer. Eis o meu servo que Eu sustento. O Pai, que
sustentou Jesus na Paixão, anima-nos, também a nós, no serviço. É certo que
amar, rezar, perdoar, cuidar dos outros, tanto em família como na sociedade,
pode custar; pode parecer uma via-sacra. Mas a senda do serviço é o caminho
vencedor, que nos salvou e salva a vida. Queridos
amigos, olhai para os verdadeiros heróis que vêm à luz nestes dias: não são
aqueles que têm fama, dinheiro e sucesso, mas aqueles que se oferecem para servir
os outros. Senti-vos chamados a arriscar a vida. Não tenhais medo de a gastar
por Deus e pelos outros! Lucrareis… Porque a vida é um dom que se recebe
doando-se! E porque a maior alegria é dizer sim ao amor, sem se nem
mas...Como fez Jesus por nós”. (Homilia do Papa Francisco, na Eucaristia do
Domingo de Ramos de 2020)
1)-DOMINGO DE
RAMOS: Sentido da Celebração: Após a caminhada quaresmal de preparação
espiritual, através das práticas do jejum, da oração e da caridade, é chegado o momento de vivenciar a celebração dos mistérios
da paixão, morte e ressureição do Senhor Jesus Cristo, que se dará ao longo da
Semana Santa. É no Domingo de Ramos, que abre-se a Semana Santa. Neste Domingo,
fundem-se dois aspectos essenciais: a entrada de Jesus em Jerusalém e sua
Paixão. Com os ramos nas mãos proclamamos que Jesus é o Messias, o
Ungido, com palmas de vitórias damos testemunho do seu triunfo de vitória e
manifestando a nossa alegria, aclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o
que vem em nome do Senhor”.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 50, 4-7.
Salmo Responsorial: Sl
21(22), 8-9.17-18ª.19-20.23-24(R. 2a)
2ª leitura: Fl 2, 6-11.
Evangelho: Mc 14, 1-15,
47.
Sugestões para bem vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Adornar algum canto da
sua casa com ramos, que são o símbolo deste dia. De preferência, coloque-os na
porta do seu lar, para representar a entrada de Jesus na sua casa (e na sua
vida) neste tempo.
Ler e meditar o
Evangelho segundo São Marcos 11, 1-10.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
2)-SEGUNDA-FEIRA
SANTA: Sentido da Celebração: É o segundo dia da
Semana Santa, seguinte ao Domingo de Ramos, no qual se
recorda a prisão de Jesus Cristo. Compassivo e manso, o servo de Deus
não esmorece nem se deixa abater pelos obstáculos da vida, pois foi ungido para
resistir a qualquer dificuldade.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 42, 1-7.
Salmo Responsorial: Sl
26(27), 1.2.3.13-14 (R. 1a)
Evangelho: Jo 12, 1-11.
Sugestões para bem vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Ler e meditar o
Evangelho segundo São João 12, 1-11.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
3)-
TERÇA-FEIRA SANTA - Sentido da Celebração: É o terceiro dia da Semana Santa, onde são
celebradas as sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. É muito comum também por ser o dia da memória do encontro de Jesus e Maria
no caminho do Calvário. Somos luz no caminho das pessoas à medida que
nos mantemos fieis ao amor de Deus; podemos nos tornar trevas quando negamos ou
traímos seu amor que nos chama a vida.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 49, 1-6.
Salmo Responsorial: Sl
70(71), 1-2.3.4ª.5-6ab.15.17 (R. 15).
Evangelho: Jo 13,
21-33.36-38.
Sugestões para bem vivenciar, em casa, o
mistério celebrado
Meditar as sete dores
de Maria.
Ler e meditar o
Evangelho segundo São João 13, 21-38.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
4)-QUARTA-FEIRA
SANTA - Sentido da Celebração: É quarto dia da Semana Santa. Alguns costumam celebrar o "Ofício das Trevas", lembrando que o
mundo já está em trevas devido à proximidade da morte de Jesus. O Servo
Fiel não foge ao sofrimento, nem desanima diante da perseguição e das
decepções, mas se mantém confiante em Deus e firma na missão assumida.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 50, 4-9a.
Salmo Responsorial: Sl
68(69), 8-10.21bcd-22.31 e 33-34 (R. 14cb).
Evangelho: Mt 26, 14 –
25.
Sugestões para bem
vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Ler e meditar o
Evangelho segundo São Mateus 26, 14-25.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
5)-QUINTA-FEIRA
SANTA – MISSA DO CRISMA - Sentido da Celebração: É o quinto dia da
Semana Santa e na manhã deste dia, nas catedrais das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração
do Crisma, na qual são abençoados os "santos óleos" que serão usados na
administração dos sacramentos do batismo, da ordem, do crisma e da unção dos
enfermos. Com essa celebração se encerra a quaresma. Esta celebração, também é chamada de “Missa da Unidade”,
onde todo o presbitério da diocese é convidado a renovar as promessas
sacerdotais diante do bispo e da Igreja.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 61,
1-3ª.6ª.8b-9
Salmo Responsorial: Sl
88(89), 21-22.25.27 (R. 2a)
2ª leitura: Ap 1, 5-8.
Evangelho: Lc 4, 16-21.
Sugestões para bem
vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Rezar de modo especial
pelo bispo, pelo clero e pela comunhão de toda a Igreja.
Ler e meditar o
Evangelho segundo São Marcos 11, 1-10.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
*QUINTA-FEIRA
SANTA- MISSA DA CEIA DO SENHOR - Sentido
da Celebração: Nesta celebração se dá o início do Tríduo Pascal, uma única
celebração que se estende ao longo de três dias, culminado com a solene
celebração da Vigília Pascal, onde se é meditado, vivido e celebrado os
mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. A
celebração da Ceia do Senhor, na noite da quinta-feira, recorda a última ceia
em que o Senhor Jesus, na noite em que ia ser traído, tendo amado até o extremo
os seus, ofereceu ao Pai, o seu corpo e o seu sangue, sob as espécies do Pão e
do Vinho e dê-os aos apóstolos como alimento.O cordeiro pascal a partir
dessa ceia é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação,
de louvor e de agradecimento ao pai, mareando assim, a definitiva aliança de
Deus com a humanidade, redimida do poder do maligno e da morte. Em palavras gerais, neste dia se celebra a instituição da
Eucaristia, do Sacerdócio e do Mandamento do amor. Temos o rito do lava-pés,
cujo a simbologia significa o serviço e a caridade de Cristo que veio “não para
ser servido, mas para servir” (Mt 20,8).
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Ex 12,
1-8.11-14
Salmo Responsorial: Sl
115(116B), 12-13.15-16bc.17-18 (R. 1 Cor 10,16)
2ª leitura: 1 Cor 11,
23-26
Evangelho: Jo 13, 1-15
Sugestões para bem
vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Montar um pequeno
ambiente ou altar com jarra e bacia com água, para lembrar o Lava-pés, e com
Pão e Vinho, para lembrar a instituição da Eucaristia.
Se parecer oportuno e
seguro, separe um recipiente com água, e antes ou depois de alguma refeição
feita em família, lave os pés dos seus familiares, em espírito de oração e de
profunda compaixão.
Aproveite o momento
para exercitar o perdão e reconcilie-se com aqueles que ainda estão distantes
de você por eventuais mágoas passadas/situações mal resolvidas.
Ler e meditar o
Evangelho segundo São João 13, 1-15.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
6)-SEXTA-FEIRA
SANTA – CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO - Sentido
da Celebração: A Sexta-feira Santa, não é o dia de enfatizar o sofrimento
de Cristo, mas de contemplar com atenção amorosa a sua
morte vitoriosa e a sua bem aventurada paixão, é dia de jejum e abstinência, a
Igreja jejua porque o esposo lhe é tirado. Jesus cumpre plenamente o projeto do
Pai e torna-se fonte de graça e de salvação para a humanidade. Seu sofrimento
não é castigo, nem vontade de Deus, mas consequência da fidelidade a Ele.Assim
sendo, neste dia, a Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos
homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da Palavra Divina,
procurando entender o significado da morte do Senhor.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Is 52, 13 –
53, 12
Salmo Responsorial: Sl
30(31), 2.6.12-13.15-16.17.25 (R. Lc 23,46)
2ª leitura: Hb 4, 14 –
16;5,7-9
Evangelho: Jo 18, 1 –
19,42
Sugestões para bem
vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Fazer Jejum e se
abster de carne de animal de sangue quente.
Colocar uma cruz na
porta de casa e preparar um ambiente/altar com um crucifixo.
Meditar, às 15h, sobre
a morte de Jesus, de preferência com a Leitura do Evangelho segundo São João,
capítulos 18 e 19 (na íntegra), diante do Crucifixo.
Diante do crucifixo,
rezar três vezes, se possível, de joelhos: Nós vos adoramos, Senhor Jesus
Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa Cruz remistes o mundo! Em
seguida, rezar o Pai Nosso.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
6)-SABADO SANTO – VIGÍLIA PASCAL - Sentido da Celebração: Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto a sepultura do Senhor, meditando a sua paixão e morte sua descida aos infernos e esperando na oração e no jejum a sua ressureição. Neste dia a Igreja recomenda que os catecúmenos façam jejum e reservem tempo para oração, participando do recolhimento.A Vigília Pascal é a máxima Solenidade do Ano Litúrgico, é consagrada em honra do Senhor a Noite Santa em que o Senhor Ressuscitou. A ressurreição de Cristo é o fundamento de nossa fé e de nossa esperança e por meio do batismo e da Crisma somos inseridos no mistério pascal de Cristo, mortos, sepultados e ressuscitados com ele.O Círio Pascal é marcado com a Cruz o Alfa e o Ômega, Princípio e Fim, assim como a indicação do ano em curso. É feito de cera virgem, é para nós o símbolo do ressuscitado por meio dos ritos. Depois do lucernário e da Proclamação da Pascoa a Igreja contempla as maravilhas que o Senhor realizou em favor do povo através da liturgia da Palavra.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: Gn 1,1– 2,2
Salmo Responsorial: Sl 103
2ª leitura: Gn
22,1-2.9a.10-13.15-18
Salmo Responsorial: Sl
15
3ª leitura: Êx 14,15 –
15,1
Salmo Responsorial: Êx
15,1-6.17-18
4º leitura: Rm 6,3-11
Evangelho: Mc 16,1-7
Sugestões para bem vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Buscar viver o
silêncio.
Prepara um ambiente
com Uma vela nova e a uma vasilha com água para serem abençoadas, para
representarem respectivamente as memórias do Cristo Ressuscitado, a nova luz
que dissipa as trevas e as aguas do batismo.
Preparar-se com toda a
família para acompanhar a transmissão da Vigília Pascal. Não esqueça de ter
velas em casa, de preferência uma para cada membro da sua família, pois este é
o momento em que renovaremos as promessas do nosso Batismo e ascenderemos a
vela como sinal de que as trevas foram dissipadas: estamos prontos para acolher
a verdadeira luz, que é Cristo Ressuscitado.
DOMINGO DE PASCOA - Sentido da Celebração: Neste dia, Igreja testemunha e anuncia, como fez através dos séculos: Jesus Cristo, morto na cruz, ressuscitou, está vivo e presente no meio de nós! Por infinita condescendência para conosco, Deus tornou-se próximo de nós e manifestou-nos amor sem medida, iluminou e deu sentido novo à vida através da ressurreição de Jesus.A Páscoa, passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, empenha-nos decididamente na superação dos sinais de morte ainda presentes na cultura e na convivência humana. O anúncio pascal traz a certeza de que a injustiça e o egoísmo, a violência e o ódio não terão a última palavra sobre a existência. Ressuscitou! Não está mais entre os mortos! O amor de Deus, manifestado a nós na ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, alimenta a alegria e a esperança; ao mesmo tempo, faz-nos participar da edificação da sociedade, segundo os critérios da verdade, da justiça e da solidariedade. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males.
Liturgia da Palavra
1ª leitura: At 10, 34ª.
37-43
Salmo Responsorial: Sl
117(118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24)
2ª leitura: Cl 3, 1-4.
Evangelho: Jo 20, 1-9.
Sugestões para bem
vivenciar, em casa, o mistério celebrado
Acender a vela que foi
benta na vigília e amarrar um lenço branco na porta da casa.
Adornar os móveis da
sua casa com toalha brancas, que representam a pureza do novo, da Ressurreição.
Ler e meditar o
Evangelho segundo São João 11, 20.
Participar das
celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, de preferência
da sua paróquia.
Escrito por: Valéria
Bulcão
Fonte:
http://www.diocesedemossoro.com/2021/03/paroquia-de-santa-luzia-divulga.html
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