Comentários do Blog Beraksh: Não sou muito fã de Reinaldo Azevedo por ele ter um "comportamento comercial de sua imagem do tipo ISENTÃO", de certa forma compreensível, pois precisa agradar Gregos e Troianos para vender suas ideias para o seu gado. Sou de certa forma MANIQUEISTA SIM, porque o mundo POS MORTEM é Maniqueista, ou seja, você só tem DUAS OPÇÕES: Morte, ou vida, Céu ou inferno. Mas, e o PURGATÓRIO? Bom, o Purgatório é só para quem já está com PASSAGEM GARANTIDA para o Céu, não existe meio termo, ou você é de Deus, ou do diabo, simples assim! Respeito quem pensa diferente, achando que pode agradar Deus e o diabo, mas no final a gente já sabe qual o destino destes que morrem IRREDUTÍVEIS neste estado. Mas como diz o Aquinate: “Deus profere verdades até pela boca do demônio...” Sem considerar Reinaldo como tal, mas apenas mera figura de linguagem, me valho do preceito Paulino para esta re postagem do autor: I Tessa 5,21-22: “Examinai todas as coisas, retende o que é bom. Afastai-vos de toda a forma de mal.”
TEXTOS DE
FORMAÇÃO: "A NOSSA MORAL E A DELES!"
“Embora tudo o que esteja em
curso seja uma porcaria e indique um mosaico de misérias morais das mais
diferentes origens, confesso que, intelectualmente, momentos assim são
importantes porque nos permitem recuperar alguns princípios...” - Mal comecei e sei que vem um longo
texto pela frente. Em “Máximas de Um País Mínimo“, há um Reinaldo Azevedo
bastante concentrado, sintético. Aqui, vocês sabem, não temo me estender
o quanto for necessário. Pretendo que seja um daqueles artigos que chamo
“textos de formação”, que marcam posição — só não acrescento o adjetivo
“doutrinária” porque meu partido tem um homem só. Mais de 11 mil toques. Vocês
vão encarar? A canalhada não se conforma que eu
defenda a expulsão de José Roberto Arruda do DEM e seu impeachment. Juízes de
minhas vontades secretas, dizem os petralhas que o faço apenas para afetar uma
independência que eu não tenho, o que, desde logo, revela um juízo da realidade
típico desses asnos. Porque não sou de esquerda, como eles dizem
ser, então estaria impedido de pedir a punição imediata de desmandos praticados
por um não-esquerdista — já que não ouso considerar Arruda expressão da
“direita”. Tomam-me segundo os critérios com que medem a si mesmos. Ou
os petralhas não saíram em defesa de seus mensaleiros, acusando uma grande
conspiração para depor o “presidente operário”? Quem não se lembra de Marilena
Chaui e Wanderley Guilherme dos Santos, “intelectuais do PT” — o que é um
oximoro clamoroso —, a acusar a tentativa de golpe de estado quando se propôs a
investigação do mensalão petista. Em recente entrevista, Lula reforçou a tese
do golpe, negou a existência do crime e ainda sugeriu que Marcos Valério foi
plantado no PT pelo PSDB só para desestabilizar seu governo (mais adiante vamos
entender porque).Entendo, pois, a reação da canalhada que
fica infeliz porque não me sinto minimamente compelido a defender Arruda: eles
defendem os seus bandidos com desenvoltura ímpar e não compreendem que aqueles
a quem consideram adversários não defendam os “deles”. Não conseguem enxergar a
política senão segundo a ótica do crime. E acreditam que os supostos
crimes dos oponentes justificam as suas próprias trapaças. SÃO UNS MONSTROS
MORAIS. E NÃO É DE HOJE.
Muito pessoal
Cabe espaço para alguma confissão — já
que estamos neste papo muito pessoal, mesmo envolvendo milhares de pessoas. Fui
trotskista dos 14 aos 21 anos mais ou menos. Posso não me orgulhar, mas também
não cabe ficar falando de arrependimentos. Havia as circunstâncias e as
escolhas que fiz com o entendimento que tinha do mundo à época. Mas
acho que bem cedo percebi o mau cheiro que exalava daquele pântano moral.
Curiosamente, o livro que me tirou daquela bagaceira também ética foi escrito
por um deles — ainda hoje considero o mais inteligente entre eles. Refiro-me a
Moral e Revolução, escrito por Leon Trotski. Tinha lido o troço, pela primeira
vez, ali pelos 16 anos e achei do balocobaco. Era tudo o que eu queria — enfim,
um sujeito que pensava a moral segundo a sua dimensão prática. Na cegueira
militante, pareceu-me tão óbvio que SÓ se pudesse pensar a questão da moral
segundo a perspectiva aplicada, isto é, da moral revolucionária, que senti o
conforto dos estúpidos. A meu favor e contra mim, eu só tinha a minha
juventude. Quando voltei àquele texto, já um tanto
desiludido em razão de opções conjunturais do grupo ao qual eu era ligado,
dei-me, então, conta do horror. Trotsky escrevera em 1936 — e vejam em que
período! — um dos livros mais odiosos das esquerdas em qualquer tempo,
verdadeiro libelo do amoralismo, e aquilo, embora ele próprio o negue no livro,
não distinguia o trotskismo do stalinismo.Mais do que isso: restava evidente
que Stálin, o grande inimigo de Trotsky, operava com os mesmos critérios, com a
diferença de que havia sido mais hábil na aplicação do amoralismo. EM SUMA,
TROTSKY, PERSEGUIDO POR STÁLIN (ATÉ SER ASSASSINADO EM 1940), ERA UMA VÍTIMA
PRÁTICA DE SUA PRÓPRIA TEORIA. E ambos haviam bebido na mesma fonte: Lênin — o
pai primitivo de todos os amorais contemporâneos.
Aonde você quer
chegar, Reinaldo?
Mas por que lembrar agora o texto Moral e Revolução? Por que esse tanto de
memória pessoal? Porque foi no que pensei quando a onda dos canalhas veio bater
na minha praia, inconformados que eu não fizesse com Arruda o que eles
certamente fariam com qualquer um de seus bandidos e mensaleiros. A explicação
é simples. NÃO SOU HERDEIRO INTELECTUAL DA MORAL REVOLUCIONÁRIA (como a TL de
linha Marxista o é), POSSO ATÉ SER DE CERTA MORAL GUERREIRA, BRIGO
MUITO. MAS JAMAIS TRAPACEIO OU ME ESFORÇO PARA ELIMINAR O OUTRO. DESDE QUE ELE
JOGUE AS REGRAS DO JOGO DEMOCRÁTICO. Não partilho da tese, e tenho ojeriza
intelectual a quem se vê nesse papel, de que uma vanguarda se assenhora (a
variante “assenhoreia” é muito feia…) da história e passa, então, a comandá-la
em nome de qualquer uma dessas ilusões que se vendem por aí: bem
comum, bem da humanidade, novo homem, nova civilização — antigamente, falava-se
em “socialismo”, “sociedade sem classes” e afins. A PERSPECTIVA QUE
COMBATO HOJE, SEM DÚVIDA, ESTÁ PLASMADA COM MAIS CLAREZA NO PETISMO. Não que o
partido sonhe com um socialismo à moda daquele havido no século 20. É claro que
não! São petistas, mas não são burros. Conservam da visão bolchevista a idéia
do partido autoritário, centralizador, gestor do futuro. E trazem consigo
aquela velha moral.Eu não preciso defender Arruda porque, afinal, ele estaria mais próximo
do meu campo ideológico. NOTEM BEM: ESTE É UM OLHAR DAS VELHAS ESQUERDAS – E
DAS NOVAS TAMBÉM – DO PROCESSO POLÍTICO. Petista precisa defender José Dirceu,
José Genoino, Lula… Eu não preciso defender,
e não defendo, Arruda (e nem Corrupto algum, seja de
direita,centro,esquerda,lateral,ou diabo a quatro)Porque não criei uma
moral para mim e para os meus e uma outra moral para eles e para os seus. Quando Lula afirmou que, no Brasil,
Cristo faria um acordo com Judas para governar, não estava apenas expressando
uma estupidez religiosa — já que Judas não simboliza o “outro”, o “adversário”,
mas a traição; ele estava também expressando a sua filiação a um pensamento
político, malgrado sua ignorância exemplar, que tem história. Leiam um trecho
que transcrevo de Moral e Revolução. Neste ponto, Trotsky está combatendo,
calculem!, um grupo minoritário de esquerda que havia censurado o uso da
mentira e da violência como armas políticas (segue em vermelho): “Mas a mentira e a violência por acaso não são coisas condenáveis “em si
mesmas”? Por certo, como é condenável a sociedade dividida em classes que as
engendra. A sociedade sem antagonismos
sociais será, evidentemente, sem mentira e sem violência. Mas não é possível
lançar uma ponte para ela senão com métodos violentos. A própria revolução é o
produto da sociedade dividida em classes, da qual ela leva necessariamente a
marca. Do ponto de vista das “verdades eternas” a revolução é, naturalmente,
“imoral”. Mas isso significa apenas que a moral idealista é
contra-revolucionária, isto é, encontra-se a serviço dos exploradores.”
Está claro, não? A
síntese poderia ser esta:
Se as classes sociais existem, então tudo (aos
socialistas) é permitido. Como se nota acima, qualquer
brutalidade que os revolucionários viessem a cometer seria responsabilidade dos
fatores antecedentes que levaram à revolução. Ora, não preciso conduzir nenhum
de vocês pelo braço, como Virgílio fez com Dante nos círculos do inferno, para
que se reconheça ali a moral dos petistas(e da TL marxista infiltrada na
Igreja), que os levou a defender o mensalão e os mensaleiros. Eles
tinham um objetivo, e o que fizeram de detestável para alcançá-lo deveria ser
creditado na conta do inimigo.
Num texto eivado de horrores, destaco mais um: "Para eles, o meio não
pode ser justificado senão pelo fim!"
Mas também o fim precisa de
justificação. Do ponto de vista do marxismo, que exprime os interesses
históricos do proletariado, o fim está justificado se levar ao reforço
do poder do homem sobre a natureza e à supressão do poder do homem sobre o
homem. Tentando ser espertinho ao jogar com a máxima maquiavélica,
Trotsky apenas lhe acrescenta mais horror. A pergunta desde logo óbvia é esta:
e quem julga se os meios A ou B conduziram mesmo àquele fim edificante? Stálin
não teve dúvida:“Deixem que eu julgo!” E mandou
meter uma picareta na cabeça de Trotsky. ELE FOI ASSASSINADO
PELA REVOLUCIONÁRIA MORAL BOLCHEVIQUE, NÃO PELA IDEALISTA
MORAL BURGUESA.Mas, então, tudo é permitido àquele que
se julga na vanguarda da história e do processo revolucionário? Deixemos que
Trotsky responda:“Isto
significa então que, para atingir este fim, tudo é permitido? – perguntará
sarcasticamente o filisteu, demonstrando que não entendeu nada. É permitido, responderemos, tudo aquilo que
leve realmente à libertação dos homens. Já que este fim não pode ser atingido
senão por via revolucionária, a moral emancipadora do proletariado tem
necessariamente um caráter revolucionário. Como aos dogmas da religião, esta
moral se opõe a todos os fetiches do idealismo, gendarmes filosóficos da classe
dominante. Ela deduz as normas de conduta das leis do desenvolvimento
social, isto é, antes de tudo, da luta de classes, que é a lei das leis.”
Está claro?
Qualquer que seja o horror, alegue
tratar-se de uma moral emancipadora, libertadora, de caráter revolucionário. E
o próprio Trotsky pergunta, como se fosse dúvida de um moralista idiota
qualquer: “São permitidos todos os meios? A mentira, a falsificação, a traição,
o assassinato”. Responde: “São
admissíveis e obrigatórios apenas os
meios que aumentam a coesão do proletariado, inflamam sua consciência com um
ódio inextinguível a toda forma de opressão, ensinam-lhe a desprezar a
moral oficial e seus arautos democráticos, dão-lhe plena consciência de sua
missão histórica e aumentam sua coragem e sua abnegação. Donde se conclui,
afinal, que nem todos os meios são válidos.” A conclusão do parágrafo é própria de
um grande vigarista, uma vez que os únicos meios não-válidos seriam, então, os
que não conduzissem ao fim pretendido. Mas a indagação sempre se refere, ora
bolas, ao fim. Logo, para Trotsky — e para as esquerdas de modo geral —, TODOS
OS MEIOS SÃO VÁLIDOS: a mentira, a falsificação, a traição, o assassinato…
Volto aos dias de
hoje
Também
eu, a exemplo de Trotsky, acredito que existam a moral “deles”, das esquerdas,
e a “nossa”. Eles, porque se julgam líderes de um “projeto”, de um
amanhã sorridente — ou que nome tenha assumido a vigarice revolucionária —,
acreditam que todos os meios lhes são lícitos, permitidos, convenientes. Eu,
pobrezinho, já tenho uma moral mais “burguesa”, sabem?, mais “idealista”, que
advoga a universalidade de certos direitos e do bem de certos procedimentos.
Não acho, por exemplo, que se deva condescender com a mentira, com a
falsificação, com a traição, com o assassinato.E nem com o mensalão. Com o de
ninguém.Quando dona Marilena Chaui e sua
vassoura teórica inventaram que denunciar o mensalão do PT era golpe, estava
apenas recorrendo à moral torta de que nos fala Trotsky, aquela, segundo a
qual, se o “objetivo é revolucionário” (e os petistas acreditam mesmo que estão
fazendo revolução), então todos os procedimentos, todos os meios, são válidos
porque se tornam também revolucionários, já que imantados por aqueles
propósitos grandiosos, cheios de amanhãs sorridentes.Eu, com a minha moral burguesa, acho
que mensalão de Arruda e a Corrupção de tantos outros, é só um caso de polícia. Em
suma, o fato de aqueles petistas não terem vergonha na cara não me convida a
perder a minha vergonha também. Que eles defendam seus criminosos! Não tenho
criminosos a defender!
Reinaldo Azevedo –
Veja
O que diz o MAGISTÉRIO
OFICIAL da Igreja sobre este tema? "Os fins realmente justificam os meios?"
Definição de intenção
§1752 Perante o objeto, a
intenção se coloca do lado do sujeito agente. Pelo fato de ater-se à fonte
voluntária da ação e determiná-la pelo objetivo, a intenção é um elemento
essencial na qualificação moral da ação. A finalidade é o primeiro termo da
intenção e designa a meta visada na ação. A intenção é um movimento da vontade em direção ao objetivo; ela diz
respeito ao fim visado pela ação. É a meta do bem que se espera da ação
praticada. Não se limita à direção de nossas ações singulares, mas pode orientar
para um mesmo objetivo ações múltiplas; pode orientar toda vida para o fim
último. Por exemplo, um serviço prestado tem por fim ajudar o próximo, mas pode
também ser inspirado pelo amor a Deus, fim último de todas as nossas ações.
Uma mesma ação também pode ser inspirada por várias intenções, como, por
exemplo, prestar um serviço para obter um favor ou para vangloriar-se.
Fim não justifica os meios!
§1753 Uma intenção boa (por exemplo, ajudar o próximo) não torna
bom nem justo um comportamento desordenado em si mesmo (como a mentira e a
maledicência). O fim não justifica os meios. Assim, não se pode
justificar a condenação de um inocente como meio legítimo de salvar o povo. Por
sua vez, acrescentada uma intenção má (como, por exemplo, a vanglória), o ato
em si bom (como a esmola) torna-se mau.
§1759 "Não se pode
justificar uma ação má, embora feita com boa intenção." O fim não
justifica os meios.
§2399 A regulação da
natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade
responsáveis. A legitimidade das
intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis
(por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção).
Intenção do coração e desejos
§582 Indo mais longe,
Jesus cumpre a Lei a respeito da pureza dos alimentos, tão importante na vida
diária judaica, revelando o sentido "pedagógico" dela por uma
interpretação divina: "Tudo o que de fora, entrando no homem, não pode
torná-lo impuro..." assim declarava puros todos os alimentos. "O que
sai do homem, é isto que o torna impuro. Pois é de dentro, do coração dos
homens, que as intenções malignas" (Mc 7,18-21). Ao dar com autoridade
divina a interpretação definitiva da Lei, Jesus acabou confrontando-se com
certos doutores da Lei que não aceitavam a interpretação da Lei dada por Jesus,
apesar de garantida pelos sinais divinos que a acompanhavam. Isto vale
particularmente para a questão do sábado: Jesus lembra, muitas vezes com argumentos
rabínicos, que o descanso do sábado não é lesado pelo serviço de Deus ou do próximo,
executado por meio das curas operadas por Ele.O DÉCIMO MANDAMENTO Não
cobiçarás coisa alguma que pertença a teu próximo (Ex 20,17).Tu não desejarás
para ti a casa de teu próximo, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava,
nem seu boi, nem seu jumento, qualquer coisa que pertença a teu próximo (Dt
5,21).
§2534 Onde está o teu
tesouro, aí estará também teu coração (Mt 6,21).O décimo mandamento desdobra e
completa o nono, que se refere à concupiscência da carne. Proíbe a cobiça dos
bens dos outros, raiz do roubo, da rapina e da fraude, que o sétimo mandamento
proíbe. A "concupiscência dos olhos" (1 Jo 2,16) leva à violência e à
injustiça, proibidas pelo quinto preceito. A cupidez tem sua origem, como a
fornicação, na idolatria proibida nas três primeiras prescrições da 1ei. O décimo mandamento se refere à intenção do
intenção do coração e resume, junto com o nono, todos os preceitos da Lei.
Intenção elemento essencial na qualificação moral da ação
§1750 As fontes da moralidade A moralidade dos atos
humanos depende:
- do objeto escolhido;
- do fim visado ou da intenção;
- das circunstâncias da ação.
§1751 O objeto, a intenção e as circunstâncias
constituem as "fontes" ou elementos constitutivos da moralidade dos
atos humanos. O objeto escolhido é um bem para o qual se dirige deliberadamente
a vontade. É a matéria de um ato humano. O objeto escolhido especifica
moralmente o ato de querer, conforme razão o reconheça e julgue estar de acordo
ou não com o bem verdadeiro. As regras objetivas da moralidade enunciam a ordem
racional do bem e do mal, atestada pela consciência.
Intenções condenáveis
§2117 Todas as práticas
de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes
ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o
próximo - mesmo que seja para
proporcionar a este a saúde - são gravemente contrárias à virtude da religião.
Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção
de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O
uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica freqüentemente
práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a
evitá-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não
legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade
alheia.
§2282 Se for cometido com
a intenção de servir de exemplo, principalmente para os jovens, o suicídio
adquire ainda a gravidade de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio
é contrária à lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo
grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a
responsabilidade do suicida.
Julgar a moralidade das ações independentemente
da intenção
§1756 É errado, pois,
julgar a moralidade dos atos humanos considerando só a intenção que os inspira
ou as circunstâncias (meio ambiente, pressão social, constrangimento ou
necessidade de agir etc.) que compõem o quadro. Existem atos que por si mesmos
e em si mesmos, independentemente das circunstâncias e intenções, são sempre
gravemente ilícitos, em virtude de seu objeto: a blasfêmia e o perjúrio, o
homicídio e o adultério. Não é permitido praticar um mal para que dele resulte
um bem.
Má intenção torna os atos em si bons em maus!
§1753 Uma intenção boa
(por exemplo, ajudar o próximo) não torna bom nem justo um comportamento
desordenado em si mesmo (como a mentira e a maledicência). O fim não justifica
os meios. Assim, não se pode justificar a condenação de um inocente como meio
legítimo de salvar o povo. Por sua vez, acrescentada uma intenção má (como, por
exemplo, a vanglória), o ato em si bom (como a esmola) torna-se mau.
Sobre a Mentira e intenção de enganar
§2152 E perjuro aquele
que, sob juramento, faz uma promessa que não tem intenção de manter ou que,
depois de ter prometido algo sob juramento, não o cumpre. O perjúrio constitui
uma grave falta de respeito para com o Senhor de toda palavra. Comprometer-se por juramento a praticar uma
obra má contrário à santidade do nome divino.
Sobre a Pureza de intenção
§2520 A luta pela pureza
O Batismo confere àquele que o recebe a graça da purificação de todos os
pecados. Mas o batizado deve continuar a lutar contra a concupiscência da carne
e as cobiças desordenadas. Com a graça de Deus, alcançará a pureza de coração:
- pela virtude e pelo dom da castidade, pois a
castidade permite amar com um coração reto e indiviso;
- pela pureza de intenção, que consiste em ter em
vista o fim verdadeiro do homem; com uma atitude simples, o batizado
procura encontrar e realizar a vontade de Deus em todas as coisas;
- pela pureza do olhar, exterior e interior; pela
disciplina dos sentimentos e da imaginação; pela recusa de toda
complacência nos pensamentos impuros que tendem a desviar do caminho dos
mandamentos divinos: "A desperta a paixão dos insensatos" (Sb
15,5);
- pela oração:Eu julgava que a continência
dependia de minhas próprias forças... forças que eu não conhecia em mim. E
eu era tão insensato que não sabia que ninguém pode ser continente, se vos
lho concedeis. E sem dúvida mo teríeis concedido, se com gemidos
interiores vos ferisse os ouvidos e, com firme fé, pusesse em vós minha preocupação.
Várias intenções podem inspirar a mesma
ação
§1752 Perante o objeto, a
intenção se coloca do lado do sujeito agente. Pelo fato de ater-se à fonte
voluntária da ação e determiná-la pelo objetivo, a intenção é um elemento
essencial na qualificação moral da ação. A finalidade é o primeiro termo da
intenção e designa a meta visada na ação. A intenção é um movimento da vontade
em direção ao objetivo; ela diz respeito ao fim visado pela ação. É a meta do
bem que se espera da ação praticada. Não se limita à direção de nossas ações
singulares, mas pode orientar para um mesmo objetivo ações múltiplas; pode
orientar toda vida para o fim último. Por exemplo, um serviço prestado tem por
fim ajudar o próximo, mas pode também ser inspirado pelo amor a Deus, fim
último de todas as nossas ações. Uma
mesma ação também pode ser inspirada por várias intenções, como, por exemplo,
prestar um serviço para obter um favor ou para vangloriar-se.
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