O debate acerca da
polêmica sobre a melhor orientação para a alfabetização no país, reacendido
este ano - depois que Fernando Haddad, Ministro da Educação, propôs a revisão
dos Parâmetros Curriculares da Língua Portuguesa, tem se acirrado entre os
defensores dos atuais parâmetros, embasados por ideais construtivistas, e os
pregadores do método fônico de alfabetização. “O construtivismo não é um método, é um conceito”, afirma Silvia de
Mattos Gasparian Colello, do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização e
Letramento (GEAL), da USP, acerca da polêmica sobre a melhor orientação para a
alfabetização no país.Para Silvia Colello,
que faz parte do primeiro grupo, o problema da educação no Brasil não pode ser
resolvido com métodos infalíveis e a língua escrita não pode ser concebida
apenas como um código. Assim como o construtivismo, a alfabetização deve ser
vista de maneira mais ampla e complexa, como um “sistema de implementação da
linguagem”, diz a pesquisadora.No método fônico, a alfabetização se dá através da associação entre
símbolo e som. Para que a criança se torne capaz de decifrar milhares de
palavras, ela aprende a reconhecer o som de cada letra. De outra forma, ela
teria que memorizar visualmente todo o léxico, algo ineficiente do ponto de
vista dos defensores do método fônico. O método parte da regra para a exceção.Por outro lado, a
orientação construtivista apóia-se na familiarização das crianças com textos
inteiros e condizentes com a realidade dos alunos (como o nome de cada um, por
exemplo). Diferentemente do reconhecimento de frases descontextualizadas como
“Ivo viu a uva”, a alfabetização não implica apenas decifrar um código. Para alfabetizar,
a criança deve ser levada a participar da linguagem escrita. Para isso, é
necessário um diagnóstico prévio que aponte qual é a relação do sujeito com o
texto. Assim, podem-se definir estratégias e exercícios que façam o aluno ler e
escrever.
Para Sílvia Colello,
os PCN não devem subestimar as crianças e nem reduzir o ensino àquela relação
unívoca em que o professor ensina e o aluno silencia. Rodeadas por estímulos
visuais e sonoros, televisões, computadores e videogames, seria equivocado crer
que elas se interessariam e se reconheceriam verbalmente com frases como “o boi
bebe e baba”.
Segundo a professora, é interessante notar que os
defensores do método fônico no Brasil são psicólogos, em sua maioria!
“Eles não lidam com a língua enquanto sistema em implementação. Eles
estão preocupados em encontrar uma metodologia que seja objetiva e controlada,
para ensinar a ler e a escrever. Mas só isso não é suficiente hoje em dia”,
afirma. De acordo com Colello, pode-se até ensinar a criança a ler e a escrever,
mas se anulará o gosto que ela poderia vir a ter pela leitura (A dedução é
simples assim?...).
O grande argumento
contra os parâmetros construtivistas é o péssimo desempenho do Brasil em
diversas avaliações nacionais e internacionais, como no Sistema de Avaliação do
Ensino Básico (Saeb) e em avaliações da OCDE (Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico) e da Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura) desde que o conceito foi incorporado nos
PCNs, em 1996.
Ao reiterar que o construtivismo não é um método, mas um
conceito por trás dos pressupostos da alfabetização, Silvia Colello alfineta:
"Não sou ingênua a ponto de
dizer que o construtivismo vai salvar a educação brasileira. Mas, parece que
muitas pessoas o interpretaram assim: ’Ah, que bom! Chegou um novo método
[salvador]!’"
Para ela, o problema do ensino no Brasil tem muitas
determinações, entre elas a falta de investimento em formação dos professores.
Além disso, a pesquisadora afirma que o construtivismo não entrou efetivamente
na grande maioria das escolas, apesar de todas se dizerem construtivistas. Já os defensores do método fônico, ao contrário,
acreditam que o problema da alfabetização no Brasil é justamente o uso do
"método" construtivista, e nessa avaliação, desconsideram o contexto
econômico e social do país.
Em entrevista à Folha
de São Paulo, falando sobre a péssima posição do Brasil em nível de leitura
entre 32 países, Fernando Capovilla, do Departamento de Psicologia Experimental
da USP, explicita sua desconsideração à degradação social como um dos fatores
de piora do ensino:
"Há quem atribua [o mau resultado] ao subdesenvolvimento, à
violência urbana, blábláblá. Bobagem”. Fernando Capovilla, por e-mail, afirmou
que os PCNs em alfabetização são estritamente cumpridos por parte dos
professores e são rigidamente fiscalizados pelas secretarias de educação, ao
contrário do que diz Silvia Colello.
O método não é tudo!
Mario Carretero, pensador espanhol, relativiza importância dos métodos
de ensino e ressalta que estes não podem ser desvinculados do contexto cultural
do aprendiz. A família, diz ele, pode fazer a diferença. Com olhos voltados à
questão do desenvolvimento cognitivo e suas relações com a educação, o
pesquisador espanhol Mario Carretero, atualmente vinculado à Universidade
Autônoma de Madri e à Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso,
Buenos Aires), transita por várias áreas do conhecimento, da psicologia à história,
passando pelas ciências naturais e sociais. Pensador identificado
com o construtivismo, autor de Construtivismo e educação (1996, com nova edição
prevista para este ano pela Autêntica), e do recém-lançado Documentos de
identidade - A construção da memória histórica em um mundo globalizado
(Artmed), Carretero desconstrói, na entrevista concedida ao editor Rubem
Barros, algumas críticas frágeis a práticas derivadas da teoria cognitiva que
advoga. E, em contrapartida, alerta os docentes que professam o construtivismo
para erros interpretativos recorrentes.
1)- No
Brasil, uma crítica recorrente à adoção de métodos derivados do construtivismo
é a de que pouco se sabe sobre essa teoria da aprendizagem e de que ela é
adotada com simplificações grosseiras. Isso é verdadeiro?
-Conheço o Brasil e o que os
professores estão fazendo, pois dei aulas durante três anos em diferentes
cidades do país. Também fiz visitas a universidades e fui convidado para muitos
congressos. É importante fazer uma distinção: uma coisa é falarmos da educação
no Brasil no todo - e o Brasil é um país muito grande - e outra, diferente, é
falarmos de uma certa quantidade de escolas, ou da aplicação de métodos em um
determinado número de cidades, algo provavelmente mais relacionado a grupos de pesquisa
ou de inovação. Estaríamos falando então de um número importante, mas não se
pode dizer que isso represente o Brasil todo. Faço essa distinção porque nas
discussões sobre o construtivismo, no Brasil e em outros países, essa diferença
não é levada em conta. Uma coisa é
falarmos de um aspecto do ensino, seja a leitura e a escrita, ou qualquer
outro. Outra é falarmos de política educacional, que diz respeito a toda a
população escolar. É o está refletido, por exemplo, nas avaliações
internacionais, como o Pisa e outras, que dizem respeito aos resultados
educacionais de toda a população estudantil de um país. Outra coisa é
quando falamos de tendências, de algumas pesquisas. Nesses casos, não podemos
falar do país todo, e sim de direções, do que achamos que é melhor ou pior para
a educação, mas que não temos certeza de que seja realmente representativo de
toda a população. Essa distinção é muito importante do ponto de vista teórico e
empírico.
2)- Feita a
ressalva...
-O termo construtivismo é muito
genérico. Quando falamos de construtivismo, estamos fazendo uma consideração
crítica sobre o construtivismo aplicado em sala de aula. Não podemos dizer
apenas se está sendo bem ou mal aplicado, se é bom ou mau, isso não tem nenhuma
utilidade. Temos de analisar com mais precisão. Do que falamos? De leitura e
escrita nos primeiros anos? Do ensino da língua nos anos posteriores? Do ensino
das ciências sociais ou da história? Da ciência? Uma parte muito importante do
debate internacional em relação ao construtivismo, por exemplo, se deu na área
do ensino de ciências nos anos que equivalem ao fundamental 2 no Brasil. As
discussões internacionais sobre as aplicações do construtivismo hoje são muito
grandes. Então, temos de diferenciar a questão do ensino de escrita e leitura
nos primeiros anos e uma outra coisa, mais geral, que é a discussão sobre o
construtivismo.
3)- No
Brasil, temos os radicais do método fônico e os radicais construtivistas. Há
vida no meio termo?
-A posição de que o conhecimento é
construído não é algo sobre o que se tenham muitas dúvidas hoje no mundo.
Podemos demonstrar, por índices quantitativos de influência de teorias no mundo
acadêmico, que o construtivismo é um ponto de referência, uma grande influência
em universidades como Harvard, Cambridge e outros lugares importantes em termos
de pesquisa. Em geral, existe um consenso de que as crianças de 5, 6, 7 anos
aprendem a relação entre fonema e grafema, por exemplo, de diferentes maneiras.
Particularmente, estou numa posição
intermediária entre as duas que você citou. Mas é uma questão ainda em
discussão, não temos uma segurança total de que esse processo cognitivo é feito
apenas de uma maneira.
4)- Mas é
uma construção cultural, e não um processo natural, não?
-A leitura e a escrita, sem dúvida
nenhuma, são processos muito artificiais, nenhuma cultura no planeta
desenvolveu sozinha esta capacidade. São capacidades desenvolvidas apenas nas
sociedades que têm escola. Outra coisa importante é o contexto em que esta
capacidade é ensinada pela escola, e há aí uma distinção muito grande. As
pesquisas, na maior parte das vezes, são realizadas em um contexto
experimental, de laboratório, acompanhando os meninos individualmente, ou num
contexto em que propõem modificações específicas em suas tarefas, analisando
como conseguir melhores resultados mais rapidamente, por exemplo. Mas o que
aparece nesse tipo de pesquisa não é a situação da escola, e sim algo que
atende a essas especificidades. A escola sempre está em um determinado contexto
social. Então, quando se faz uma crítica aos métodos construtivistas, muitas
vezes são críticas às técnicas, às ações específicas para ensinar relações como
fonema-grafema, ou entre letra e palavra, a forma escrita etc. Mas isso não é a
única coisa que o construtivismo está operando. Ele opera também o respeito
pela criança, a partir da ideia de que o docente tem de conhecer o
desenvolvimento dela, tem de considerar como está processando o conhecimento.
Ou seja, é preciso que se coloque uma situação social de diálogo com a criança.
Isso é importantíssimo, pois as crianças que vivem num contexto de pobreza, em
que os pais não têm livros ou material escrito, têm um ponto de partida
completamente diferente daquelas de classe média, cujos pais leem livros e
jornais. Pesquisas feitas mundo afora mostram que uma das variáveis mais
importantes na aprendizagem de leitura e escrita são os pais.
5)- Em
função do ambiente cultural?
-Independente do meio socioeconômico, o fato de os pais acompanharem as
atividades de escrita e leitura dos filhos tem uma influência decisiva. Então, falar que um método ou
outro é melhor em sala de aula, excluindo o contexto social e econômico, é
completamente absurdo. Retomo o que
dizia antes: não é possível fazer críticas ao construtivismo sem levar em conta
as políticas educativas. Se uma população fracassa na aprendizagem de leitura e
escrita, temos de levar em conta as condições sociais em que isso ocorre. É
absurdo acreditar que o sucesso ou não desse processo depende somente de uma
técnica ou método que está sendo aplicado em sala de aula. A maioria das
avaliações internacionais mostra que os índices mais importantes que estão
afetando os resultados da escola no mundo todo são os índices socioeconômicos e
culturais, a participação das famílias nesse processo. Por exemplo, a renda
per capita nos Estados Unidos é quase a mesma do Japão, mas as crianças
japonesas têm um rendimento mais alto. Isso se deve ao fato de as famílias
japonesas exercerem uma influência muito maior sobre elas, para o bem e para o
mal.
6)- Nos
últimos 20 anos, a escola brasileira incorporou muitos alunos de famílias não
letradas, com poucas condições de fazer esse acompanhamento. Como fazer dessas
crianças pais participativos no futuro?
-Há muitas experiências, na
Europa, de sistemas educativos que tiveram uma melhora substantiva. Nos últimos 10 anos, os casos mais
significativos, segundo o Pisa, são a Finlândia e a Polônia. Neste último caso,
as conclusões são muito interessantes, pois a Polônia não tem um investimento
no sistema educacional maior que o de outros países. O que fizeram foi
desenvolver um conjunto de iniciativas destinadas à implicação das famílias no
sistema educacional, e isso produziu um efeito bastante grande. Na questão
do ensino de leitura e escrita, é importante que a criança, nas etapas iniciais
desse processo, encontre sentido no que está sendo ensinado. Há uma
pesquisadora com quem colaborei, Lauren Resnick, da Universidade de Pittsburgh,
que em termos gerais pode ser considerada construtivista e que dirigiu de 1977
a 2008 o Learning Research and Development Center, e também foi diretora de um
instituto de aplicação das teorias na realidade educativa. Ela faz uma
associação interessante: diz que uma criança aprendendo a ler e a escrever é
como um cofre do qual não se conhece a combinação. Nesse período, ela não
entende que a junção de M + A e M + A, ou seja, eme, a, eme, a, dos sons dessas
letras, vai resultar em MAMÁ (mamãe, em espanhol). Essa é uma chave que,
segundo Resnick, a criança tem de encontrar a partir de uma combinação de regras,
de instruções, que é muito artificial, não natural, e ela só terá a
possibilidade de reconhecê-las, de usá-las, de as colocar em funcionamento, se
isso vier acompanhado de um sentido.
7)- A
escola cria artificialidades para abordar o conhecimento. É possível fugir
disso? Esse não seria um de seus grandes desafios?
-Uma criança com um nível
socioeconômico ruim, por exemplo, pode encontrar soluções para questões
difíceis. Mas se esses problemas ou funções ou atividades tiverem um sentido em
seu contexto. Concordo com algumas críticas ao construtivismo - e não tenho
problema nenhum para falar disso, pois me considero um pesquisador
construtivista , mas uma coisa é o construtivismo como pesquisa e outra é
quando essa pesquisa é aplicada em sala de aula. Concordo com a crítica de que, nessa segunda circunstância, muitas
vezes os professores não estão levando em conta a importância das rotinas, da
repetição para que os meninos aprendam algumas coisas e possam utilizá-las de
forma rápida e eficaz no âmbito do ensino da escrita e da leitura, por exemplo.
8)- E na
matemática?
-Também na matemática. Diferencio
a compreensão da aprendizagem. Muitas vezes, o professor acha que, se a criança
já compreendeu uma determinada noção, isso é suficiente. E não é. Essa ideia
tem de ser mudada. É importante também a prática organizada, rotineira,
mecanizada. A compreensão não assegura realmente a aprendizagem. Esta precisa
também de um nível de prática organizada, sequenciada, para assegurá-la. O que acontece é que essa prática não pode
se basear apenas na rotina, em algo vazio. Uma criança de classe média consegue
passar, com seus pais ou na escola, meia hora se dedicando a esse tipo de
atividades, pois tem o costume de fazer esse tipo de coisa mais artificial.
Isso tem uma função para ela, um sentido futuro. Ela sabe que os pais vão
valorizar os resultados, a avaliação que obtiver. Mas aquelas que estão em
outra situação econômica, que não têm esse estímulo cultural, têm problemas
para cumprir essa rotina, pois não significa coisa alguma para ela naquele
momento e nem mesmo mais tarde. Muitas vezes, essas discussões entre os
resultados de um e outro método não são tão relevantes. O mais importante é que
haja um maior investimento no sistema educacional para que se consiga uma implicação
maior das famílias nessas atividades iniciais de leitura e escrita.
A crítica atual ao construtivismo
Por Criton Mendes
Sabe o que eu acho?Que
o que está estragar nossa educação, fora
outras coisas, chama-se Espírito do Construtitivismo.A partir de uma
teoria (sim, teoria), exposta a analfabetos científicos (que não sabem a
diferença entre uma teoria e uma prática), que dá resultados econômicos
fantásticos e justifica uma série de atrocidades educacionais (sim,
o construtuvismo é usado para justificar uma série de atrocidades educacionais)
é que muitos teóricos da educação e educadores de escritório desenharam uma
série de procedimentos e práticas destrutivas, as quais foram reunidas e
justificadas sobre a pecha de uma teoria sem comprovação empírica: uma teoria
linda, com resultados questionáveis (e como!). Essa maneira de ver a educação (que atende no Brasil sobre o nome de
construtivismo) dá ao aluno uma importância inflada dentro do processo de
transmissão do conhecimento, o que reduz o protagonismo do professor na
educação. Tal posicionamento de
redução do professor no processo de aprendizagem (já que o aluno é quem
constrói o conhecimento) gera conseqüências muito interessantes para aqueles
que lidam com as verbas, ou seja, falando em dinheiro, porque assim se o aluno
constrói seu conhecimento, o professor é
um mero bedel de um processo que pode
ser conseguido sozinho.
Oras, esse professor que serve apenas para catalisar um processo que não
é reagente na formação de um cidadão e de um sujeito preparado do ponto de vista
escolar para a sociedade, é um sujeito que não precisa ganhar muito, que pode
ser qualquer um, e que pode ser tratado como operário.
O que se esquecem é
que há uma interação entre o professor e o aluno, e o protagonismo do professor
é quem alavanca processos internos nos estudantes de forma a elevá-los em suas
habilidades e aptidões. Isso não sou em
quem diz, mas Vigotsky, um teórico que testou suas teorias na prática um número
grande de vezes, e desenvolveu
procedimentos educacionais mil vezes superiores ao construtivismo
piagetiano. No entanto, aí o professor é o sujeito mais capacitado, o sujeito
que guia o aluno ao longo de sua zona de desenvolvimento atual para uma nova,
mais elevada.
Mas há um problema na abordagem de Vigotsky...
O professor é
importante, porque ele é admitido como indivíduo mais capaz que o aluno.
Admitir um professor capaz é ter que pagá-lo melhor, é ter que lhe dar
condições para atuar de tal forma que essa capacidade, que leva a uma
liderança, seja reconhecida em sala de aula. E professor líder quer ganhar
mais, professor protagonista quer ganhar mais, professor importante no processo
de aprendizagem entende que é importante e por isso sabe que deve ganhar mais,
que deve ser reconhecido.No construtivismo não é assim. Essa teoria que nunca foi balizada na
prática com resultados positivos, nunca foi utilizada com benefícios sociais
consideráveis, é uma vergonha para nosso país.Mas enquanto
professor for tratado como mero catalisador de um processo em que o único
construtor é o aluno, não haverá diferença entre os dois. Aliás, já há onde o
aluno é considerado como árbitro mais importante do ensino, talvez porque seja
o cliente,(e cliente nem sempre tem razão), talvez porque seja capaz de
construir seu próprio conhecimento. E professor para quê?Eu desafio qualquer
um que se oponha a esse meu posicionamento duro em relação ao construtivismo
(esse lixo de teoria pedagógica que não dá resultados positivos) que se
manifeste mostrando, objetivamente, dados concretos que comprovem a eficácia de
tal abordagem. Vou gostar de aprender. Mas ainda assim, deixarei claro que a
maneira de ver o mundo educacional gerada pelo construtivismo é o que corrobora
absurdamente com a favelização da profissão de professor.
ABAIXO O CONSTRUTIVISMO !
Por Luiz Gonzaga da
Silva
Recentemente,
comentei num post que, na minha experiência de aluno, considerava a educação
brasileira autoritária. Poderia relatar inúmeros casos de abuso de poder por
parte de professores. Disse, também, que nesses anos todos vi professores que reprovavam em massa,
como os bambas. Professor temido pelos alunos é que eram bons. Usar o poder de
dar dez, para o aluno "amigo", e zero para enquadrar o rebelde eram,
ou são, práticas recorrentes nas instituições de ensino brasileiras.
A sociedade da informação veio para "avacalhar", de certa
maneira, essa visão da educação. Durante milênios, décadas, pais e professores
detiveram o monopólio do conhecimento. Tudo o que gente aprendia era na escola
ou em casa. E ai daquele que contestasse alguma coisa, por mais absurda que
fosse. Hoje, a informação, o conhecimento estão democratizados. Professores e
pais perderam o monopólio. Isso causa reação e perplexidade.
Encontrar o seu papel
num mundo em que os jovens podem ser mais "espertos" e contestadores
é meio complicado. Nassif disse que a função do jornalista no blog era de
mediação e, não de ser o dono da
verdade. Acredito que para o professor, também.Lendo o artigo, me pareceu que o
articulista é um nostálgico de um tempo passado. A educação, nos dias de hoje, é uma via de mão dupla. Os professores
entram com seu conhecimento especializado e os alunos com sua vivência. Um tem
que aprender com o outro. Não podemos ter uma escola separada do que acontece
na sociedade.
Piaget e Wigotsky não foram teóricos da educação. São
dois dos grandes mestres da teoria do desenvolvimento humano!
Suas descobertas são
importantes para a educação porque mostram o estágio em que as crianças estão
aptas a receber determinados conhecimentos. O articulista, inclusive, lembra uma descoberta importante do mestre
russo, a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal.Não vejo, sinceramente,
relação entre a democratização do ambiente escolar e a desvalorização do
professor. Que os mestres são desvalorizados, é fato. Mas as causas,
provavelmente, são outras.
Ontem, participei de um concurso público para a Faetec
aqui no Rio. O cargo é de supervisor escolar. Paulo Freire, Cipriano Luckesi e Wigotsky pontificaram na
prova!
Por Jaime Balbino
O autor do texto faz
uma confusão entre o senso comum sobre o Construtivismo e a teoria
construtivista em si.Assim fica fácil descer o pau em toda a Teoria do
Construtivismo com base no senso comum que muitos profissionais praticam. Mais
fácil ainda porque o texto da crítica pode ser tão superficial quanto o senso
comum no qual se baseia.
Em primeiro lugar,
Piaget não criou uma metodologia de ensino com o sua Teoria do Desenvolvimento Cognitivo
(que serviu de base à Teoria Construtivista). Seu objetivo científico era única
e exclusivamente compreender o desenvolvimento da lógica formal na criança. E
ponto.Mas seu trabalho foi Revolucionário e é uma das produções intelectuais
mais significativas da humanidade. Não por acaso serviu de base para muitas
metodologias de ensino que, por se diferenciarem do que era feito até então,
convencionou-se chamar de construtivistas.
Não é exagero
comparar a complexidade da Teoria do Desenvolvimento Cognitivo com a Teoria da
Relatividade de Einstein!
Além do que Piaget viveu quase até os 100 anos e
trabalhou nela até sua morte, complementando-a e até contradizendo-a. Mas NUNCA
escreveu uma única linha sobre sua aplicação prática.Daí dá para imaginar a dificuldade
de se compreender algo tão científico e histórico.Porém, não faltaram
discípulos e admiradores para criar trabalhos derivados, muitos de excelente
nível, que aplicam na prática a teoria de Piaget ou, melhor dizendo, que
explicam a aprendizagem escolar a partir da teoria piagetiana.O fato é que o
senso comum, mesmo quando aplicado em larga escala, não é síntese de uma teoria
ou das práticas verdadeiras que enseja. Vários fatores culturais previstos por
Piaget e comprovados por seus discípulos dificultam enormemente a massificação
do construtivismo no ensino público, por exemplo. O desconhecimento da teoria
principal inviabiliza definitivamente esse exercício e transforma o
construtivismo em menos do que um arremedo de teoria quando se torna senso-comum.
Não sou piagetiano.
Prefiro Vigotsky, exatamente porque sua base teórica é outra completamente
diferente e, a meu ver, mais baseada na prática.Não se trata de 'jogar
fora" Piaget em benefício do seu contemporâneo Vigotsky, mas de se
aproveitar do pragmatismo vigotskyano e dos benefícios de uma teoria mais
rústica. (ele viveu só até os 30 anos e deixou boa parte de sua obra
incompleta).
Vygotsky debate bem com Piaget!
Por Rudá Ricci
Agora, para esta
crítica se tornar um desafio aos piagetianos é necessário, primeiro, se tornar
uma crítica embasada.Eu me preparava para rebater o texto, mas o Jaime Balbino
robou a cena. Concordo totalmente com sua exposição. Criton confunde - assim
como algumas apressadas escolas particulares - espontaneísmo com
construtivismo.
Este é o problema: a versão é sempre mais ouvida que o fato. Vale a pena
ler um pouco Piaget. Comece com “O Juízo Moral na Criança”. Este é o único
livro em que analisa o desenvolvimento da noção de regra e justiça, que
diferencia crianças de adolescentes.
Uma maravilha, embora
concorde que Vygotsky e Wallon sejam mais completos e complexos. Há, aliás, uma
bela carta de Piaget para Vygotsky, traduzida por uma professora da UFMG (que
não consegui localizar para reproduzir aqui), após o psicólogo russo já ter
falecido. A carta é muito bonito, onde Piaget lamenta não poder ter dialogado
em vida, mas sustenta vários pontos em comum. Vale a pena ler porque ensina
muitos brasileiros que pouco estudam educação (tentando reduzir toda teoria aos
"pedagogos", quando é uma área interdisciplinar, que inclui estudos
da neurologia, psicologia, sociologia, dentre tantas áreas) a compreenderem que
não se trata de tentativas desvairadas, mas anos de estudos e pesquisas
tentando compreender a maneira como pensamos e aprendemos.
Embora eu também seja professor, minha opinião
aqui é de usuário, não de acadêmico!
Por Andre Borges
Lopes
Tenho dois filhos (9
e 5 anos) estudando em uma escola que leva a sério a proposta construtivista.
Como toda escola, essa também tem seus problemas localizados. Mas minha
avaliação pessoal dos resultado do aprendizado dos meus filhos é bastante
positiva. E essa idéia de que o construtivismo limita a posição do professor a
de "um mero bedel de um processo que pode ser conseguido sozinho" é
de um reducionismo atroz. Sou testemunha da enorme diferença de resultado que
meus filhos obtiveram com professores diferentes (em vocação, em capacidade, em
didática).
No entanto, convivo
na escola das crianças com diversos pais e mães insatisfeitos com a proposta
construcionista, muitos deles dispostos a transferir seus filhos para escolas
ditas "mais exigentes", que dão mais ênfase ao volume de conteúdo,
que obrigam as crianças a se dedicar mais aos estudos. E há também muitos pais
e mães que, como eu e minha mulher, aprovamos os resultados.
A proposta construcionista está longe de ser uma unanimidade, seja entre
os pais ou entre os educadores!
E eu creio que, numa sociedade plural e
democrática, é muito bom que seja assim.Quem acredita que "Vigotsky (...)
desenvolveu procedimentos educacionais
mil vezes superiores ao construtivismo piagetiano" e propõe a tese de
"abaixo ao construtivismo" (SIC) não deve matricular seus filhos em
escolas que sigam essa proposta. Caso seja professor, deveria procurar outro
local de trabalho, já que é impossível ser um bom professor construtivista sem
acreditar no conceito.
Em educação, o que existe de pior é a ditadura do
pensamento único, seja ele construtivista ou não. O melhor é que floresçam pelo
País escolas com as mais diferentes propostas!
Que os país tenham a
possibilidade, mas também tempo, disposição e paciência não apenas de escolher
o que consideram a melhor escola para seus filhos, mas também para acompanhar,
ajudar, incentivar e criticar a sua vida escolar.Sinceramente, acho que a
participação (ou não) dos pais no processo de aprendizagem faz muito mais
diferença que a proposta metodológica da escola. Como dizia Paulo Freire “A
leitura do mundo precede a leitura da palavra". E eu acredito que quem
ensina as crianças a "ler o mundo" é a família e os amigos, mais que
o professor e a escola.Existem diversos métodos de alfabetização
utilizados na educação infantil. Assim, aprender a ler e a escrever é um
processo complexo que requer muito preparo do educador e apoio da escola e da
família. Esse processo não envolve somente aprender a ler e a escrever. Em
suma, ele também desenvolve as habilidades de compreensão de significados,
interpretação de contextos, valorização de experiências cognitivas, aquisição
de autonomia e reflexão crítica. Então, veja a seguir quais são os principais
métodos alfabetizadores.
Métodos de alfabetização
1º)-Sintéticos
Primeiramente, os métodos sintéticos
ressaltam os aspectos linguísticos do letramento, sejam eles gráficos ou
sonoros. Dessa maneira, a depender de cada um, inicia-se o processo a partir de
unidades fundamentais: a letra, o fonema ou a sílaba. Veja a seguir os três
principais.
1) Alfabético - A saber, este é o método mais
tradicional, com origens milenares na Antiguidade, no qual a criança aprende o
nome das letras e depois pratica a soletração para formar palavras. É o famoso
e antigo “beabá”. Focado em memorização, ele utiliza frequentemente cartilhas e
silabários.
2) Fônico - Este modelo tem o fonema como unidade
elementar. Criado na França e na Alemanha nos séculos XVI e XVII, ele teve como
expoentes iniciais autores como Pascal, Ickelsamer e Vallange. Portanto, este
método consiste no foco na aprendizagem da sonoridade de todas as letras, a
qual se inicia com os sons mais fáceis para depois abordar os mais difíceis. Aqui, as vogais são aprendidas antes das
consoantes. Desse modo, a criança só tem contato prático com as sílabas e as
palavras em um momento posterior. A saber, o método fônico costuma empregar
poemas e músicas infantis. Sobretudo, a atual Política Nacional de
Alfabetização (PNA) do governo federal enfatiza o método fônico a partir de
cinco pilares:
• desenvolvimento
de vocabulário;
• consciência
fonêmica;
• compreensão
de textos;
• instrução
fonética sistemática;
• fluência
na leitura oral.
3) Silabado - Adiante, a sílaba (consoante + vogal) é a
unidade elementar nesse modelo. Ela é aprendida em primeiro lugar e só depois
se passa para as palavras e as frases. Sobretudo, o método silabado tem como
base livros com sílabas associadas a imagens e palavras-chave.
2º)- Analíticos
Enfim, os métodos analíticos de
alfabetização privilegiam o contexto e o significado das palavras antes da sua
escrita ou pronúncia. Descubra agora os quatro mais utilizados.
1) Palavrado - Segundo esse modelo, a criança consegue
entender o significado de uma palavra sem necessariamente decompô-la. Assim,
somente após ela memorizar uma quantidade razoável de palavras e formar um
repertório é que se passaria para o ensino das sílabas.
2) Sentenciado - A alfabetização se inicia a partir de uma
frase ou uma sentença da qual a criança deve compreender o seu significado. Em
seguida, ela começa a trabalhar com sílabas e palavras. Nesse sentido, o método
sentenciado tem como características a oralidade e o manuseio constante de
cartolinas repletas de frases.
3) Global - Esse modelo utiliza contos e o contato
precoce com textos. Dessa forma, o processo alfabetizador começa com a palavra
para depois prosseguir com as sílabas e os sons das letras. Nesse sentido, a
leitura é um processo de interpretação de ideias e a análise dos seus símbolos
só deve ser realizada em um momento posterior. Ao longo da modernidade, o método global
se desenvolveu a partir do trabalho de diferentes pesquisadores, tais como
Claparède, Renan, Comênio e Nicolas Adams.
4) Construtivista - Essa abordagem leva em consideração as
fases do desenvolvimento psicológico da criança. Assim, a alfabetização não é
padronizada, pois o educador monta as suas aulas a partir do contexto e das
possibilidades de cada aluno. Aqui, o professor é mediador e construtor do
conhecimento, não instrutor.Dessa maneira, o construtivismo valoriza
a experiência escrita adquirida em casa, mesmo que primitiva. Por isso,
estimula os alunos a experimentar e produzir pequenos textos ricos em
significado. A saber, as maiores expoentes deste método foram as educadoras
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky.
Caminho Suave
Sobretudo, é importante enfatizar a
importância da cartilha “Caminho Suave” (1948) da pedagoga Branca Alves de
Lima. A título de informação, ela serviu como método oficial alfabetizador do
governo federal brasileiro na segunda metade do século XX. Neste material, a autora reuniu
princípios dos métodos sintético e analítico, sob os quais fundou a chamada
“alfabetização pela imagem”. Portanto, ela utiliza a associação entre imagens e
letras para a aprendizagem do alfabeto, com foco em frases simples e na valorização
da memorização.
O polêmico Método Paulo Freire
O pedagogo Paulo Freire foi um educador (não acadêmico, era advogado) bastante em evidência no meio progressista, que desenvolveu um método próprio de alfabetização,
especialmente para adultos. Em suma, o autor propunha a valorização dos
conhecimentos dos estudantes para o alcance da capacidade de ler e escrever.Além disso, Freire defendia que a
atividade alfabetizadora deveria ser crítica, emancipatória e libertadora. Isso
deveria ocorrer por meio da utilização de palavras significativas do cotidiano
dos alunos que os fizessem questionar a sua consciência de classe e o seu papel
na sociedade.
Qual é o melhor método alfabetizador?
Não existe um modelo perfeito para
ensinar a ler e a escrever. Logo, o melhor método é aquele que atende às
necessidades da criança e às suas condições sociais, psicológicas e
intelectuais, além da disponibilidade de recursos materiais e humanos pela
escola. Inclusive, é perfeitamente possível combinar características desses
métodos em uma prática híbrida que mescle o foco nas unidades gráficas, nas
sonoras e no significado dos textos.Além disso, saiba que a família tem um
papel fundamental no letramento dos filhos ao estimulá-los e criar um ambiente
de aprendizagem propício. Nesse sentido, atividades como leitura conjunta de
livros infantis, musicalização e contação de histórias podem auxiliar
significativamente o desempenho dos seus filhos.
FONTES DE CONSULTA E REFERÊNCIAS:
- http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-ao-construtivismo
- http://revistaeducacao.com.br/textos/160/artigo234813-1.asp
- http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=219
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Lamentavelmente, existem profissionais da educação juntamente com o senso comum, que confundem teoria do conhecimento com metodologia de ensino. Piaget foi um pesquisador que se dedicou ao estudo do desenvolvimento cognitivo em diversos estágios: Sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal, de acordo com a faixa etária.
A teoria de Piaget contrapõe, faz oposição ao behaviorismo ou comportamentalismo, de Watson, Pavlov e Skinner, ao pressupor que o sujeito do conhecimento aprende por condicionamento, e também à teoria inatista por afirmar que a criança já nasce com o conhecimento e a função do ensino é despertar, desenvolver este conhecimento que ela traz consigo desde o nascimento. Piaget em oposição às teorias vigentes mostrou que o sujeito cognoscente faz apreensão do conhecimento de forma processual por intermédio da adaptação, assimilação e acomodação em estruturas e esquemas mentais. A assimilação acontece quando o sujeito incorpora uma nova ideia a um esquema e estrutura mental, enquanto, a adaptação, oportuniza o organismo se ajustar a uma nova ideia ou objeto, alterando esquemas de ações adquiridas para que adequações sejam efetivadas.
Governantes, professores sem formação pedagógica e o senso comum, por ignorarem as teorias do conhecimento, e também influenciados por ideologias políticas, estão atribuindo ao construtivismo, o fracasso do sistema de educação do Brasil, um dos piores do mundo, à uma teoria. A péssima qualidade da educação deve-se a outros fatores como a não valorização dos professores com salários justos e dignos, capacitação técnica, falta de bibliotecas, etc.
Construtivismo não é método, as escolas simplesmente adotam métodos inspirados e fundamentados nesta teoria. Os que criticam a teoria construtivista devem defender a adoção de métodos, embasados no inatismo, ou na teoria do behaviorismo, que são utilizados pelos adestradores de animais.
A grande verdade é que nenhum outro país, fora o Brasil, IDOLATRA TANTO o modelo de educação de Paulo Freire. Ora, se Paulo Freire fosse realmente bom, evidentemente que teríamos mais países além do Brasil, usando seu método comprovadamente fracassado. Coisa boa a gente copia, e não tem nenhum país fora o Brasil, que adote o método Paulo Freire de forma oficial em sua metodologia pedagógica. DETALHE: Não vemos nenhum país no TOP 20 do Ranking DO PISA (Programa Internacional de Avaliação de Aluno) que usem o método Paulo Freire. Japão usa? NÃO!!! (Alemanha usa no ensino para pessoas com Alzheimer, já o público normal não!). Finlândia, PRIMEIRÍSSIMA NO PISA usa? NÃO!!! Então, os especialistas críticos deste método tem toda razão. Na verdade Paulo Freire fez apenas um plágio do método Laubach e apossou-se. Por fim, contra fatos não há argumentos contrários: A quanto tempo o Brasil adota o método Paulo Freire? INDIRETA E IDEOLOGICAMENTE? E qual foi a evolução do Brasil nos testes do PISA? Melhorou ou piorou? Simples assim! Se melhoramos é bom e se mantem, mas se pioramos é ruim e tem que mudar! Não há o que argumentar frente aos resultados negativos. Se o método fora do Brasil é usado apenas para refugiados na Alemanha com Alzheimer, me digam como isso pode ser exemplo de ensino para pessoas normais? Se países mundo afora citam este método em seus estudos acadêmicos, e não o aplicam, é porque o método é ineficaz! Seus discípulos mais cegos e fanáticos vão logo dizer que é um dos educadores mais citados no exterior! Sim, mas não como um método que dar certo, muito pelo contrário, é citado como um “armengue” educativo a ser evitado. O problema (e não solução) em questão é o pedagogo Paulo Freire, com seu método de alfabetização hoje extremamente questionado. - “Paulo Freire, cujo maravilhoso sistema de ensino jamais produziu um escritor, um cientista, um filósofo ou mesmo um executivo competente, limitando-se a transformar milhares de coitadinhos em igual número de coitadinhos, é o patrono de uma educação nacional que produz analfabetos funcionais em massa e cujos estudantes obtêm sempre as piores notas nos testes internacionais. Se 41 universidades acham esse cidadão o máximo, 41 universidades deveriam ser fechadas.Paulo Freire é um sujeito oco, o tipo acabado do pseudo-intelectual militante. Sua fama baseia-se inteiramente no lucro político que os comunistas obtêm do seu método. Esse método, aliás, não passa de uma coleção de truques para reduzir a educação à doutrinação sectária. Um dia teremos vergonha de ter dado atenção a essa porcaria...” (Olavo de Carvalho)
Salomão Dantas - SP
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