(foto reprodução do líder homossexual Jean-Pier Delaume-Myard da Homovox)
Jean-Pier
Delaume-Myard, porta-voz da associação francesa Homovox, se pronuncia em defesa
da família natural!
Por Luca Marcolivio - Zenit
Ele é declaradamente homossexual, mas o lobby gay o considera um
traidor. Seu crime: achar que o casamento é prerrogativa exclusiva do casal
formado por um homem e uma mulher e, principalmente, defender o direito das
crianças a ser criadas por pai e mãe! Jean-Pier Delaume-Myard foi o protagonista da fala mais
interessante da edição italiana da Manif Pour Tous (“Manifestação para Todos”,
movimento surgido na França que exerce o direito democrático de se manifestar
nas ruas contra as novas legislações favoráveis ao casamento homossexual e à
adoção de crianças por casais do mesmo sexo).No último sábado, a manifestação reuniu cerca de 4.000 pessoas em
Roma, na maioria jovens e famílias, para expressar oposição ao projeto de lei
Scalfarotto. O projeto “contra a homofobia” pretende considerar crime de
opinião as posições contrárias ao casamento e adoção de crianças por
homossexuais e, mais em geral, as posições contrárias à ideologia de gênero.Após a entrada em vigor da lei Taubira, na França, Jean-Pier foi
vítima de ameaças de morte pela internet. Ele é porta-voz da associação
francesa Homovox, representante dos “homossexuais fora da caixa”, ou seja,
aqueles que não aderem à chamada “cultura gay”.
Seu livro, “Homossexual - Contra o casamento para todos”, foi
censurado pela mídia por pressão de grupos LGBT. "Quem é mais homofóbico,
a Manif Pour Tous ou eles?", questionou, com amarga ironia, diante da
multidão reunida na praça Santi Apostoli.Jean-Pier é homossexual, mas não se diz orgulhoso dessa inclinação
e sim “um pouco envergonhado”. É católico, mas a sua batalha é laica, civil e
aconfessional, de acordo com o espírito da Manif Pour Tous. No final de 2012, o governo de François Hollande anunciou a lei
Taubira para legalizar o casamento e a adoção de crianças por homossexuais na
França. Os meios de comunicação franceses se alinharam quase unanimemente a
favor, mas o porta-voz da Homovox declara: "Na verdade, eles estavam
roubando a minha voz, a nossa voz, de nós, homossexuais, que não tínhamos
pedido nada disso".Jean-Pier decidiu então escrever para o site Nouvelle
Observateur. Sua carta intitulada “Sou homossexual, não gay: chega dessa
confusão!” atraiu mais de 110 mil visitas.O ativista da Homovox acusa o lobby gay de marginalizar ainda mais
os homossexuais, minando a sua aceitação social. "Os gays evocam uma
cultura gay, um estilo de vida gay. Eles querem que o açougueiro, o padeiro, o
vendedor de jornal sejam todos gays. Eles querem viver com outros gays... Já eu,
como homossexual e como um indivíduo de uma nação, sempre fiz a escolha de agir
sem me preocupar com a orientação sexual dos outros".
Ele faz uma nova pergunta incômoda: "Por que eles querem uma
lei a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Para as pessoas
homossexuais ou para as centenas de gays que vivem nas áreas chiques de
Paris?". O direito de casais homossexuais a adotar crianças, opina
Jean-Pier, é "a folha de parreira" que esconde "a floresta da
maternidade sub-rogada e da reprodução assistida", projeto de lei a ser
discutido pelo parlamento francês em março."Eu
luto em consciência e com todas as minhas forças para que cada criança tenha
mãe e pai”, diz ele. “Se eu fosse heterossexual, teria esse mesmo objetivo, ou
seja, a racionalidade. O meu compromisso não tem nada a ver com a minha
orientação sexual. Eu me comprometi porque qualquer um que tem um pouco de
compaixão pelos seres humanos não tem como aceitar que uma criança cresça sem
pontos de referência sociais"! Uma criança, afirma Jean-Pier, não pode ser privada do afeto
materno nem ser obrigada a perguntar um dia que era a sua mãe. Uma criança
"não é moeda de troca, é um ser humano que tem o direito de saber a origem
cultural, geográfica, social e religiosa dos seus pais".Leis como a Taubira na França e a Scalfarotto na Itália farão com
que "os homossexuais paguem o preço, porque são essas leis que estão
criando homofobia". Os governos que endossam essas mudanças não têm
"nenhum propósito além de destruir a família".
Antes de se despedir dos manifestantes sugerindo uma
"grande manifestação europeia", o fundador da Homovox apresentou a
sua proposta para as próximas eleições no continente:“Que os candidatos assinem uma carta “declarando proteger
a família e respeitar as pessoas”, porque a família, além de ser “o melhor
lugar para crescer e ser educado”, é “a célula fundamental da sociedade” e
“garante o futuro e o progresso do país”.
Fonte: Zenit
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