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10 dicas para não deixar religiões diferentes estragarem a relação do casal

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 9 de maio de 2015 | 17:09





Mais do que aceitar a religiosidade, é preciso ter tolerância e respeito com as práticas e as visões de mundo do outro, não tornando a crença pessoal num obstáculo ao relacionamento.Ao contrário do que aparenta, esse tipo conflito tem mais a ver com a falta de disposição do casal em tolerar outras formas de pensar do que as diferenças religiosas em si. Porque exercer a tolerância não significa que um dos lados deva ceder e se converter à religião do parceiro, mas respeitar o que o outro acredita.




Dez dicas para uma boa relação com parceiros de religiões diferentes:


1 – Tolerância: aceitar que o outro pensa diferente é um exercício trabalhoso, mas que vale a pena.


2 – Respeito: piadas e comentários preconceituosos sobre a religião do outro podem machucar e, com o tempo, minar a relação. Cada um tem o direito de seguir a doutrina que mais lhe convém, e merece ser respeitado por isso.


3 – Interesse: por que não buscar se informar melhor sobre aquilo em que o parceiro acredita? Não significa que você precisa concordar ou se converter, é só mais uma maneira de mostrar que você se importa com aquilo, mesmo que não seja a sua crença.


4 – Diálogo: dúvidas e receios devem ser esclarecidos desde o início da relação. É o diálogo franco e aberto que permite a aproximação do casal, mesmo que cada um tenha uma crença diferente.


5 – Família: a pressão para que o casal tenha apenas uma religião vem de todos os lados, principalmente dos familiares. Se vocês estão começando uma vida a dois, é bom estabelecer os limites dessa interferência e seguir o caminho que julgam melhor.


6 – Equilíbrio: o tema religioso não precisa ser algo proibido em casa. A educação dos filhos, por exemplo, pode ter valores das religiões de ambos, para que ninguém se sinta anulado.


7 – Respeito aos rituais: missas, eventos sociais, sessões... Cada religião tem rituais específicos, e os parceiros precisam ter liberdade e respeito para continuar com as práticas, em casa ou não .



8 – Sem doutrinação: tentar forçar o outro a concordar com a sua religião é um dos erros mais comuns e fatais dos relacionamentos. Ficar falando o tempo, dando exemplos e tentando desqualificar a escolha alheia é desgastante e chato.


9 – Honestidade: será que você realmente consegue aceitar uma outra forma de pensar? Muitas pessoas se enganam e acabam se frustrando com o tempo, além de magoar a outra pessoa.


10 – Convidar, não impor e principalmente testemunhar que sua religião lhe faz uma pessoa melhor: ninguém é obrigado a frequentar ambientes em que não se sente à vontade. Faça o convite para conhecer o espaço da comunidade religiosa uma vez, se, não existir a disposição, apenas não insista, deixe que sua vida testemunhe a sua opção religiosa,



“Não importa a religião, tem que existir a tolerância com a prática dos outros. Compreender não significa partilhar, mas não posso ficar ridicularizando e criticando a opção alheia. Não preciso ir à igreja, por exemplo, se não me sinto confortável com isso. As pessoas têm que respeitar os limites do outro, sem forçar a barra”, explica Antonio Carlos Amador Pereira, psicoterapeuta e professor de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.



Saber tolerar é um aprendizado contínuo e vale para tudo na vida, não só no que diz respeito à escolha religiosa. Política, valores, ideais e outros tópicos importantes para um relacionamento saudável também devem ser pautados pelo respeito e pela compreensão. Só se alcança essa concordância por meio diálogo sincero e aberto, no qual o casal consiga expor receios e dúvidas sobre o ponto de vista do outro.

O segredo é lembrar que os relacionamentos não são binários, sujeitos apenas a dois tipos de orientação. É possível conviver com outros pontos de vista, crenças e ideais. Essa troca, aliás, tem tudo para ser proveitosa e enriquecedora para o casal.




ELE É EVANGÉLICO, ELA É CATÓLICA



Para o casal Monique e Flávio França, ter crenças diferentes nunca foi um problema sem solução. Quando se conheceram, Flávio, que é evangélico, era menos praticante que Monique, que é católica. Com o passar do tempo, os papéis se inverteram, mas nenhum dos dois precisou convencer ninguém a seguir essa ou aquela religião específica. O acordo entre o casal foi respeitar a escolha religiosa de cada um.


Mesmo com tolerância e respeito, alguns atritos podem surgir, ocasionalmente – principalmente em situações em que é preciso escolher uma religião, como no casamento. Foi aí que o casal precisou sentar e conversar sobre a decisão que iriam tomar. Flávio não fazia questão de uma cerimônia religiosa, mas a família de Monique não conseguia aceitar que a advogada celebrasse a união fora da Igreja Católica.



“Para a gente, casar foi bem difícil. Ele não fazia questão justamente por conta dessa nossa diferença, para não existir briga, mas a minha família pressionou muito. Então, fizemos a cerimônia na Igreja Católica, mas bem tranquila. Tivemos a presença de pouquíssimos familiares, sem nenhum convidado de fora, só para não passar em branco. Depois, fizemos uma festa e aí sim comemoramos com todos os familiares e amigos”, lembra ela.



Esse é outro ponto que deve ser abordado com um pouco de cautela pelo casal. É natural que a família exerça algum tipo de influência em decisões mais importantes, como a escolha da cerimônia de casamento ou o batizado dos filhos. Para o psicanalista Paulo Miguel Velasco, o caminho é combinar os limites dessa interferência, para que nenhum dos lados seja prejudicado.



“A opinião de terceiros deve ser ouvida, porém, deverá prevalecer a opinião do casal. A base de um relacionamento saudável nesse caso é a conversa, franca e madura. Se existem valores que são muito importantes, os parceiros não devem passar por cima. É preciso que eles discutam e entendam juntos que caminho seguir”, reforça o psicanalista.


O batizado de Ana Júlia, filha de Monique e Flávio, é o atual embate do casal. Um lado da família quer que a criança seja batizada na Igreja Evangélica, enquanto os familiares de Monique defendem a escolha da Igreja Católica. A advogada confessa que dessa vez está pendendo para o lado de Flávio, mas só para o batizado.


“Eu acho que ceder é mais importante, por mais que naquele momento você não acredite ou não queira. O casamento é isso, cada um cede um pouco pelo bem do outro. Nunca brigamos por causa de religião, o respeito vem em primeiro lugar”, afirma Monique França.




Fonte: MídiaNews
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