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Você sabia que Freud considerava a HOMOSSEXUALIDADE um distúrbio psicológico ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 23 de outubro de 2013 | 00:16






Segundo Freud, a homossexualidade se explica como uma saída “negativa” do complexo de Édipo. Quando o pai da criança não consegue impor limites ao filho, que está literalmente grudado na mãe, o filho não passa a se voltar para as características do pai, e interioriza as características femininas da mãe, inclusive seu objeto de desejo, o homem.






Freud cita a relação “pai passivo/mãe dominadora” para este novo triângulo:





Isto se explica pois, uma relação de pai passivo e uma mãe superprotetora, faz com que o pai não consiga “vencer” a disputa com o filho, pela “posse” da exclusividade da mãe.O filho então torna-se homossexual.  Esta é  a coluna mestra, da teoria de Freud, para explicar uma pessoa se tornar homossexual. 







Tristann tem uma outra opinião sobre a teoria de Freud e como ela influencia a homossexualidade, o que você poderá ler no texto "Teoria de Freud, até onde podemos considerá-la?". Alguns psicoterapeutas hoje, adaptaram esta teoria para nossa realidade do século XX. Muitos vêem como sendo um processo de triangulação entre pai mãe e filho. José Fonseca, médico-psiquiatra e psicodramatista, diz que a criança entra numa "crise de triangulação", por volta dos 4 anos. Ela se sente ou não rejeitada, quando descobre que além de uma relação entre ela (a criança) e a mãe, há também uma relação entre os dois, pai e mãe: "A resolução desta crise pode ser a criança aceitar que ela não é o centro do mundo, que as outras pessoas têm relacionamentos entre si, independente dela, o que não significa que ela receberá menos afeto por isso. Superada essa crise, ela estará pronta para relacionar-se com as demais pessoas, entrando na fase de socialização." (Costa, 1994) - "Tudo isso acontece com a criança de forma inconsciente, e por volta dos 5 ou 6 anos ela já pode ter resolvido esta crise. Nessa fase, a criança tem como primeiro modelo o relacionamento entre um casal, geralmente heterossexual. Esse primeiro modelo poderá servir como ponto de partida para seus relacionamentos afetivos e sexuais no futuro." (Costa, 1994)

 

Mas, afinal de contas, o que significa masculino e feminino para Freud, o fundador da psicanálise?

 

Avancemos, um pouco mais, no labiríntico ensaio sobre a sexualidade. No momento, em que o autor afirma, categoricamente, que a noção de bissexualidade é um fator crucial para compreender as manifestações sexuais no homem e na mulher; remete-nos a uma nota de rodapé, datada de 1915, na qual irá complexificar os conceitos de 'masculino' e 'feminino'. 




Freud insiste na importância de marcar a diferença entre a simplicidade da opinião comum e o complexo ponto de vista científico. Indica pelo menos três aspectos para abordarmos esta questão:

 



1)-O primeiro aspecto relaciona-se a concepção de atividade e passividade.

 

2)-O aspectos biológico.

 

3)-O aspecto sociológico.

 

 

Esclarece que o primeiro aspecto seria essencial para a Psicanálise, pois dele deriva-se à afirmação de que a libido seja masculina, isto é, 'ativa', ainda que estabeleça para si fins 'passivos'. Finalmente, conclui que o ser humano possui "uma mescla de seus caracteres sexuais biológicos com os traços biológicos do sexo oposto e uma conjugação de atividade e passividade" (Freud, 1905/1969d, p.207).Se por um lado Freud assume a complexidade da tentativa de definir 'masculino' e 'feminino', por outro parece incorporar os valores em vigor do século XIX, segundo o qual o feminino se identificava com a idéia de passividade e o masculino era associado à idéia de atividade.

 

Neste sentido, concordamos com a afirmação do Deleuze de que:

 

 

“Não basta tampouco dizer que cada sexo contém o outro, e deve desenvolver em si mesmo o polo oposto. Bissexualidade não é um conceito melhor que o da separação dos sexos. Miniaturizar, interiorizar a máquina binária, é tão deplorável quanto exasperá-la, não é assim que se sai disso” (Deleuze, 2002, p. 68).

 

 

Em uma carta resposta a uma mãe com um filho homosexual Freud sugere que o "tratamento" para homossexualidade é possível, mas diz que o resultado "não pode ser previsto" - Atualmente, a carta está em exposição em Londres, como parte de uma exibição no museu Wellcome Collection, intitulada "Instituto de Sexologia". Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês.

 

 

Veja a tradução literal da Carta de Freud:

 

Prezada senhora...

 

 

Eu vi na sua carta que seu filho é homossexual. Estou mais impressionado com o fato de você não mencionar esse termo ao passar as informações sobre ele. Posso te perguntar por que você evita o termo? Homossexualidade certamente não é uma vantagem, mas não há motivos para se envergonhar, não há vícios, não há degradação; isso não pode ser classificado como uma doença; consideramos como uma variação da função sexual, produzida por uma certa contenção do desenvolvimento sexual. Muitos indivíduos altamente respeitáveis da antiguidade e também dos tempos modernos foram homossexuais, diversos homens grandiosos. (Platão, Michelangelo, Leonardo da Vinci, etc). É uma grande injustiça perseguir a homossexualidade como se fosse um crime - e uma crueldade também. Se a senhora não acredita em mim, leia os livros de Havelock Ellis.Ao me perguntar se eu posso ajudá-la, suponho que queira dizer se posso abolir a homossexualidade e fazer com que a heterossexualidade tome seu lugar. A resposta é, em termos gerais não podemos assegurar que dê certo. Em alguns casos, temos êxito em desenvolver os genes de tendências heterossexuais prejudicados, que estão presentes em todos os homossexuais. Na maioria dos casos, isso não é possível. É uma questão da qualidade e da idade do indivíduo. O resultado do tratamento não pode ser previsto.O que a terapia pode fazer pelo seu filho vai em outra direção. Se ele é infeliz, neurótico, atormentado por conflitos, prejudicado em sua vida social, a terapia pode trazer harmonia, paz de espírito, eficácia, quer ele permaneça homossexual ou mude. Se decidir que ele deve se consultar comigo — Não acredito que vá — ele teria que vir à Viena. Eu não tenho intenção de sair daqui. Entretanto, não deixe de me dar sua resposta.

Com os melhores cumprimentos e atenciosamente,

 

Freud




P.S. Não encontrei dificuldade em entender sua letra. Espero que minha letra e meu inglês não sejam uma tarefa difícil.

 

 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

 

-FARIAS, T. M. S., NANTES, E. S., & AGUIAR, S. M. Fases psicossexuais Freudianas. In Resumos do 4º Simpósio Internacional de Educação Sexual. Campo Mourão, PR, 2015.

 

-ZORNING, S. M. A. As teorias sexuais infantis na atualidade: algumas reflexões, Psicologia em Estudo. 1(13), 73-77, 2008.

 

-PEREIRA, F., MARQUES, L., & SPERONI, T. Um estudo sobre a noção de bissexualidade em Freud, Revista Saúde, Corpo, Ambiente & Cuidado. 1(1), 1-18, 2012

 

-Barvero, G. — Homossexualidade e perversão na Psicanálise: uma resposta aos Gay & Lesbian Studies.

 

-Lanteri-Laura, G. (1994). Leitura das perversões: História de sua apropriação médica. Rio de Janeiro: Zahar.

 

-Freud, S. (1967). Lettre de Freud à Mrs N. N...: Correspondance de Freud 1873-1939. Paris: Gallimard. (Originalmente publicado em 1935). 

 

-Freud, S. (1969d). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 7). Rio de Janeiro: Imago.(Originalmente publicado em 1905).

 

-Freud, S. (1969e). Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 9). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1908). 

 

-Freud, S. (1969k). A organização genital infantil (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 19). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1923).



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21 de janeiro de 2014 às 12:36

Existe várias teoria para a homossexualidade, em partes essa teoria pode está correta, por que ela não só se refere a homossexualidade, um pai que não faz o seu papel, que é colocar limites,ditar regras, que é sua função na família, pode gerar muita consequência para a criança no futuro, entre outras coisas, jovens delinquentes, usuários de de drogas etc.Na verdade em uma família o pai não pode ser passivo, não pode ser um pai ausente, não pode a mãe acha que pode fazer tudo, mãe dominadora é aquela que coloca a "mão na cabeça do filhinho" ou seja ele não faz nada de errado ele é o coitado e o pai não entra na história, não corrigi.esse filho.Pense por que na atualidade existe tanto jovens, matando, delinquente , faltou a função do pai, ou seja pai " passivo" e também segundo a teoria de comportamento pode tb está relacionado a homossexualidade, como também a genética etc. De qulquer forma tudo no ser humano tem alguma influencia.Mas pai não pode ter função de ausente, mole, na familia nem mãe pode ser dominadora.

22 de janeiro de 2014 às 12:18

Prezado Jorgete,


Pesquisas com gêmeos confirmam: A homossexualidade não é genética, NÃO EXISTE GENE GAY , e os ex-gays superam os gays reais.


Oito estudos feitos com gêmeos idênticos mostram que a homossexualidade não é genética, se não é genética a explicação para a homossexualidade terá que vir de fatores sociais e psicológicos.


Boa parte daqueles que estudam o assunto já sabiam disso, mesmo porque há décadas gays procuram explicações em fatores genéticos tentando identificar uma novo tipo de ser humano, o gay. Mas não é o caso.





O Dr. Neil Whitehead, PhD. trabalhou para o governo da Nova Zelândia como pesquisador científico durante 24 anos, em seguida, passou quatro anos trabalhando para as Nações Unidas e a Agência Internacional de Energia Atômica. Mais recentemente, ele serve como um consultor para universidades japonesas sobre os efeitos da exposição à radiação. Seu doutorado é em bioquímica e estatística.

Gémeos idênticos têm os mesmos genes ou DNA. Eles são alimentados em condições pré-natais iguais. Se a homossexualidade é causada pela genética ou condições pré-natais e um deles é gay, o co-gêmeo também deveria ser gay.

"Porque eles têm DNA idênticos, o resultado deveria ser 100%," Dr. Whitehead observa. Mas os estudos revelam que não.

"Se um gêmeo idêntico tem atração pelo mesmo sexo as chances do co-gêmeo ser gay são de apenas cerca de 11% para os homens e 14% para as mulheres."

Como os gêmeos idênticos são geneticamente idênticos sempre, a homossexualidade não pode ser ditada geneticamente.

"Ninguém nasce gay", observa ele. "As coisas predominantes que geram a homossexualidade em um gêmeo idêntico e não no outro têm de vir de fatores pós-parto."

Dr. Whitehead acredita que a atração pelo mesmo sexo é causada por "fatores não-compartilhados," coisas que acontecem com um irmão gêmeo, mas não com o outro, uma resposta pessoal a um evento de um dos gêmeos.


Nos estudos com gêmeos idênticos, Dr. Whitehead ficou impressionado pela forma como a identidade sexual é fluída e mutável pode ser.

"Pesquisas acadêmicas neutras mostram que há mudança substancial. Cerca de metade da população homossexual / bissexual (em um ambiente não-terapêutico) se move em direção a heterossexualidade ao longo da vida. Cerca de 3% da atual população heterossexual por vez que acreditou firmemente se ser homossexual ou bissexual ".




Em outras palavras, os ex-gays superam os gays reais.


A fluidez é ainda mais pronunciada entre os adolescentes, como o estudo do Bearman e Brueckner demonstrou. "Eles descobriram que entre os 16-17 anos de idade, se uma pessoa teve uma atração romântica para o mesmo sexo, quase tudo tinha mudado um ano mais tarde."

"Os autores eram pró-gay e eles comentaram que a única estabilidade que ficava era entre os heterossexuais, que ficaram no mesmo ano após ano. Os adolescentes são um caso especial, geralmente mudando suas atrações de ano para ano ".



"Os acadêmicos que trabalham no campo não estão feliz com as representações por parte dos meios de comunicação sobre o assunto," Dr. Whitehead observa.

"Mas eles preferem ficar com a sua pesquisa acadêmica e não se envolver com o lado ativista."

Mesmo que a atração pelo mesmo sexo não seja genética, Dr. Whitehead não concorda com aqueles que dizem que os homossexuais "escolhem" sua orientação”.

"Não pode haver uma escolha informada, responsável envolvida se a primeira atração é de cerca de 10 anos de idade", observa ele.


"Nessa idade, ninguém escolhe vida orientação sexual ou estilo de vida, em qualquer sentido habitual.





FONTE: http://thyselfolord.blogspot.com.br/2013/06/ninguem-nasce-gay.html

26 de abril de 2014 às 22:10

Concordo com ele, também acho que a homossexualidade é psicológica,bem como vários outros tipos de disfunções mentais como depressão,traumas,síndromes,fetiches,etc;o que nos leva a perceber que ela sofre um maior preconceito ,pelo fato de ter maior relevância com
teor pejorativo;ou seja deveria ser bem menos superdimensionada e tratada como as demais,na minha opinião claro. ;)

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