Bispo Robert Barron critica filme Conclave: "Fuja dele o mais rápido que puder"!

(foto reprodução)

O filme “Conclave” estreou nos cinemas brasileiros. O longa do diretor Edward Berger é um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme de 2025 e conta com outras sete indicações na premiação. Edward Berger é um diretor e roteirista suíço, nascido na Alemanha Ocidental. Em 2023 ganhou o Oscar de melhor filme internacional por seu trabalho no filme alemão "Nada de Novo no Front" ( e nada de novo da agenda Woke). O final do longa de Conclave, o papa eleito revela que fez uma "histerectomia laparoscópica" (técnica cirúrgica para remover o útero, e ou, trompas com os ovários através da vagina)

 

Bispo Robert Barron critica filme 'Conclave': 'Fuja dele o mais rápido que puder' (agenda Woke: o novo papa eleito é uma mulher)

 

 

Por Tyler Arnold - Washington, DC Newsroom, 5 de novembro de 2024

 

 

O bispo Robert Barron está pedindo aos católicos que pulem o novo filme “Conclave” — um filme de ficção que retrata um conclave papal — dizendo que:

"Ele preenche todas as caixas woke! Se você estiver interessado em um filme sobre a Igreja Católica que poderia ter sido escrito pelo conselho editorial do New York Times (que defende a agenda woke), este é o seu filme”, disse Barron, bispo da Diocese de Winona-Rochester, Minnesota,  em um post no X  após assistir ao filme.

O filme, baseado no romance homônimo de Robert Harris de 2016, chegou aos cinemas americanos em 25 de outubro. Ele retrata disputas ideológicas e teológicas entre cardeais católicos (favorecendo evidentemente, a agenda woke) durante a eleição de um novo papa. Cardeais mais tradicionais são colocados contra outros que são retratados como abertos a mudanças na doutrina que são contrárias ao ensinamento católico.

“A hierarquia da Igreja é um viveiro de ambição, corrupção e egoísmo desesperado [no filme]”, Barron continuou: Os conservadores são extremistas xenófobos e os liberais são conspiradores presunçosos. Ninguém pode escapar dessa situação irredimível.”

 

 

No filme, um cardeal fictício com cromossomos femininos e um distúrbio intersexual é escolhido como o novo papa!

“O único caminho a seguir é abraçar as palavras da moda progressistas de diversidade, inclusão, indiferença à doutrina, a tradição e a verdade (igreja da dúvida), e a solução final é um cardeal que sinalize virtudes e que assuma o nome papal de Inocêncio e que seja uma mulher biológica”, disse Barron.

“Como ele preenche praticamente todos os requisitos, tenho certeza de que ganhará muitos prêmios, mas meu conselho (aos Católicos) é fugir dele o mais rápido possível.”

O sacerdócio, incluindo o papado, é reservado para homens biológicos. De acordo com a  carta apostólica "Ordinatio Sacerdotalis"  (DEFINITIVA E IRREVOGÁVEL), de São João Paulo II : 

“A Igreja não tem autoridade alguma para conferir ordenação sacerdotal a mulheres e ... este julgamento deve ser definitivamente mantido por todos os fiéis da Igreja.”

 

O Papa Francisco  reafirmou esse ensinamento da Igreja e falou sobre  outros papéis importantes que as mulheres têm na Igreja Católica! 

O documento final  do Sínodo da Igreja sobre a Sinodalidade incentiva a expansão dos papéis de liderança das mulheres dentro da Igreja.

No final do mês passado, a Liga Católica pelos Direitos Religiosos e Civis emitiu um alerta sobre o livro no qual o filme foi baseado e o filme em si:

“Conclave é mais uma peça de propaganda anticatólica do que uma obra de arte, diz a declaração. Pode ter sequências cinematográficas impressionantes e um elenco repleto de estrelas, mas essas coisas não redimem a feiura subjacente do projeto, ou seja, ele visa pintar a Igreja Católica da forma mais negativa possível!”

A declaração da Liga Católica também, observa que Harris, o autor do livro não é católico e, de fato, não é religioso!

O padre Carter Griffin, reitor do Seminário São João Paulo II em Washington, DC,  falou à CNA  sobre a decisão dos cineastas de retratar uma pessoa com cromossomos femininos e um transtorno intersexo como o papa selecionado, dizendo que: 

"Uma identidade sexual estável, segura e bem ordenada é uma condição necessária para a formação e ordenação sacerdotal (ainda no seminário). É a nossa criação individual e única como homem ou mulher que nos identifica como homem ou mulher, não nossos sentimentos ou escolhas subjetivas”, disse ele.

O diretor do filme, Edward Berger, respondeu a algumas das críticas dos católicos. Ele  disse ao Yahoo Entertainment que "o filme não pretende ser uma derrubada da Igreja Católica e que ele tentou retratar os personagens do filme como humanos. No final, se houvesse controvérsia, eu nunca acho que seja ruim, ele disse. Eu convido isso. Eu amo isso. Perdemos a habilidade de argumentar uns com os outros sem lutar uns contra os outros. E se todos têm uma opinião diferente e um sentimento diferente, isso é uma coisa boa. Se eu discordar de você, eu posso aprender algo com você, e de repente dizer, Ah, OK, nunca pensei nisso dessa forma. Obrigado por me ensinar".

 

Fonte: catholicnewsagency.com

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