Entre os pontos defendidos no Plano de
Governo 2023-2026, estão liberdade e vida, onde
especifica especialmente as liberdades econômica, religiosa, de expressão, para
a defesa dos direitos e uso responsável dos recursos naturais. O documento
também fala de dignidade para menos favorecidos, solidariedade social e
voluntariado, além de equilíbrio socioeconômico regional. O plano faz críticas
às formas ineficazes de governos anteriores ao dele e afirma que o modelo de
gestão implantado de 2019 para cá produz e distribui riqueza, gerando recordes
na geração de empregos e aumento de benefícios sociais, facilitando a abertura
de empresas e incentivando a busca pela autonomia. O plano ainda diz que
o governo deve propiciar a todos, incluindo indígenas, quilombolas, ribeirinhos
e outros a liberdade para usar os recursos naturais de forma responsável.
Bolsonaro promete manter esforços para
garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da dívida pública por
meio da consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo, reduzindo a
relação entre a dívida pública e o PIB. Entre as
diretrizes do plano está ainda o fortalecimento da promoção de integridade e do
combate à corrupção. Segundo o texto, a ampliação, a consolidação e a
priorização das estruturas de controle interno em todas as áreas serão uma
prioridade para coibir e evitar desvios de recursos públicos. O documento assinala ainda que o governo Bolsonaro tem
primado por defender e promover o regime democrático brasileiro, buscando
cooperação com outras democracias. Na conclusão, o texto diz que não se trata
de um plano de governo para impor ideologias, mas para propiciar aos
brasileiros melhoria do bem-estar e a possibilidade de viver um passo
histórico, quando o país deixa claro a vontade de caminhar para a frente,
preocupado com o presente, mas olhando para o futuro. Ainda no final, o
texto diz que todas as propostas estão alicerçadas na garantia dos direitos
humanos e em um conjunto de políticas públicas que garantam a liberdade
econômica, deixando para o Estado sua função primeira, a fim de dedicar
esforços para o cidadão: “Neste contexto, ninguém fica para trás”.
O documento contém 48
páginas e destaca como inegociáveis os valores conservadores representados por Deus, pátria,
família, vida e liberdade!
O comitê de campanha do presidente Jair
Bolsonaro (PL) entrou na noite desta terça-feira (9) com o pedido de registro
da candidatura à reeleição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmam
interlocutores. A Gazeta do Povo obteve a versão final do plano de governo que
será registrado junto.A proposta de reeleição ressalta
a continuidade de um modelo de gestão que prioriza a gestão de emprego e o
empreendedorismo, em especial das mulheres, a fim de reduzir as desigualdades
em busca de prosperidade.Interlocutores defendem que a proposta se
contrapõe ao que o PT fomentou ao longo de anos com desequilíbrio fiscal, desemprego,
crescimento da pobreza, endividamento das estatais e com a disseminação da
corrupção sistêmica.A expectativa da campanha é que Bolsonaro fale sobre o
plano de governo após o pedido de registro da candidatura a fim de se comunicar
com o eleitor e estimulá-lo a conhecer as propostas apresentadas. Confira a
seguir alguns dos principais pontos:
Quais os valores e
princípios centrais do plano de governo de Bolsonaro?
A "liberdade e a
vida" é o primeiro tópico destacado no plano de governo.
A proposta destaca a defesa da democracia,
da liberdade econômica, do direito à propriedade, do direito à vida do
nascituro e da "possibilidade de expressar suas opiniões e na condução de
suas vidas de acordo com valores e propósitos".
Liberdade econômica:
Bolsonaro defende o
"livre arbítrio" para empreender em "todas as áreas onde os
marcos legais permitam", com "geração de empregos, novos
conhecimentos, competitividade e bem-estar social". A proposta fala
em deixar a cargo do Estado "somente aquilo que ele pode realizar em
função dos altos custos de investimento e complexidades inerentes à
gestão" e deixa clara a contrariedade ao tabelamento de preços na
economia.
Desestatizações e
privatizações:
A campanha omite o
interesse do governo em privatizar a Petrobras, mas manifesta o interesse na
desestatização de concessões de serviços públicos e em parcerias
público-privadas. É destacado que "foram leiloados mais de 140
empreendimentos que totalizam um valor estimado de investimento de R$ 840
bilhões e arrecadação via outorga de R$ 183 bilhões".
Simplificação
tributária:
O plano de governo de Bolsonaro defende a
responsabilidade fiscal, o equilíbrio das contas públicas e a simplificação de
impostos, "como os impostos de importação sobre produtos industrializados
(IPI) e sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS)". Também é destacada a proposta de correção de 31% na tabela do
Imposto de Renda (IR) para consumidores. A proposta também fala em
manter a "ampliação da desoneração ao trabalhador".
Liberdade religiosa:
O plano de governo aborda
a defesa à "livre possibilidade de exercer ou não suas crenças
religiosas", o respeito aos que pensam diferente e defende que "o
Estado e a sociedade garantam a liberdade religiosa do cidadão" e
combata "todas as formas de discriminação e os ataques às distintas
práticas religiosas".
Liberdade de
expressão:
A proposta à reeleição aborda que a liberdade de expressão "deverá ser
estimulada e garantida durante o governo reeleito, como vem sendo" no
atual mandato. Por meio dela, Bolsonaro enfatiza que "os indivíduos
e os órgãos de imprensa têm liberdade para investigar, divulgar e opinar sobre
fatos de interesse próprio e da sociedade".
Liberdade para a
defesa de direitos:
O candidato à reeleição defende a legítima defesa como "direito
fundamental" a ser tutelado para permitir ao cidadão a "proteção dos
seus direitos fundamentais", como vida, integridade física, dignidade
sexual e liberdade, contra "injusta agressão". O acesso às
armas de fogo é destacado como "um importante elemento que contribui para
a política de segurança pública e para a própria pacificação social e
preservação da vida".
Liberdade para o uso
responsável dos recursos naturais:
O plano de governo de Bolsonaro defende que o governo propicie a todos, incluindo indígenas,
quilombolas, povos ribeirinhos e outros, a liberdade de uso responsável dos
recursos naturais "que cada indivíduo ou coletividade dispõe legalmente no
sentido de que exista, de fato, um crescimento ordenado". O
presidente faz defesa ao desenvolvimento sustentável, de modo a equilibrar a
"proteção ambiental com crescimento econômico justo e sustentável para
todos".
Dignidade,
solidariedade social e voluntariado:
O programa de governo aponta que o cidadão não deve ser dependente do Estado, mas manifesta
que Bolsonaro atuará para que o cidadão menos favorecido tenha "autonomia
e dignidade para buscar melhores condições de vida". É manifestado
ainda o desejo de manter a modernização do Cadastro Único e estimular a
solidariedade social e o voluntariado "com a participação fundamental da
sociedade civil".
Equilíbrio
socioeconômico regional:
A campanha manifesta o interesse em
enfrentar as desigualdades regionais e territoriais. O
entendimento é que "diminuir a desigualdade socioeconômica aproxima as
pessoas não só sob o aspecto financeiro, mas social, permitindo maior igualdade
de oportunidades". A fim de reduzir essas desigualdades, Bolsonaro destaca
a diminuição e a eliminação de impostos e a criação do Auxílio Brasil
"mesmo diante de uma pandemia, de uma crise hídrica" e do conflito
entre Rússia e Ucrânia.
Qual é a
"fundamentação estratégica" do plano de governo de Bolsonaro
A segunda parte do plano de governo aborda
o que a campanha chama de "caminho da prosperidade" para a construção
de "uma grande nação". Eles apresentam uma
estratégia de médio e longo prazo para o desenvolvimento do Brasil que propõe
elevar a renda e a qualidade de vida da população brasileira com redução
das desigualdades sociais e regionais. O plano de governo destaca que a visão
se encontra definida na Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no
período de 2030 a 2031, instituída pelo Decreto nº 10.531/2020. "Trata-se de declaração de planejamento governamental
que positiva uma visão de longo prazo para a atuação estável e coerente dos
órgãos e das entidades", informa um trecho do plano de governo de
Bolsonaro. A proposta de reeleição sustenta que a "fundamentação
estratégica" da campanha está organizada em 10 "eixos"
estruturantes:
-Economia;
-Social;
-Saúde;
-Educação;
-Segurança e defesa;
-Infraestrutura;
-Habitação;
-Ambiental;
-Política internacional;
-Tecnologia e inovação.
Os eixos são
destacados juntos a três "vetores transversais":
-O informacional;
-A governança;
-Os valores conservadores (perenes e
universais).
O programa de governo
também cita seis "eixos estratégicos":
-Governança e geopolítica.
-Sustentabilidade ambiental.
-Infraestrutura.
-Economia.
-Tecnologia e inovação.
-Saúde, educação, o social, a segurança e a
defesa.
É dito que os eixos estratégicos
"buscarão articular e integrar o conjunto de políticas públicas e ações do
governo federal durante o próximo mandato", de modo que cada eixo
"não pode ser entendido como um recorte independente dos demais".
Quais as propostas de
Bolsonaro para economia, tecnologia e inovação?
O plano de governo de Bolsonaro destaca o
emprego como "condição fundamental para a sustentabilidade da previdência
e a dignidade do cidadão", elenca os esforços do governo durante e após a
pandemia da Covid-19 para gerar postos de trabalho e se compromete a manter
isso como prioridade em diferentes pontos.Avançar e
consolidar políticas de geração de emprego e renda: a proposta à reeleição fala
em continuar defendendo que os trabalhadores devem ser "livres de
coerção" e livres "para realizar trocas entre si. Destaca como
exemplo o programa Descomplica Trabalhista, um "mercado livre de trabalho,
seguro e flexível". Também é abordado o interesse em melhorar o ambiente
de negócios e focar em políticas públicas para a formalização de trabalhadores
informais.
Jovens e mulheres:
O plano de governo aborda como
"indispensável" o avanço na agenda de
empregabilidade de jovens e mulheres, "dois públicos que ainda sofrem com
taxas de desemprego mais altas que a média da população". Ambos são
públicos-alvo da campanha de Bolsonaro. A proposta fala em manter uma
agenda de empreendedorismo e microcrédito para os mais vulneráveis.
Transferência de
renda aos mais vulneráveis:
A proposta de reeleição de Bolsonaro
defende a manutenção do Auxílio Brasil, "que atinge mais de 18,1 milhões
de famílias", e fala em manter o estímulo à formalização para o mercado de
trabalho. Também é tratado como "compromisso prioritário" a
manutenção dos R$ 600 a partir de janeiro de 2023.
Fortalecimento de
programas de qualificação e educação profissional, tecnológica e a educação
superior:
Bolsonaro vai defender a aproximação das
"necessidades sociais, regionais e do mercado de trabalho" com
estímulos ao empreendedorismo. Também é destacado que, em um segundo mandato,
ele vai estimular as políticas de inclusão produtiva e de qualificação dos
trabalhadores mais afetados pela mudança tecnológica.
Promoção de
crescimento sustentável do PIB no médio e longo prazo:
O plano de governo de Bolsonaro fala em
manter os esforços de garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da
trajetória da dívida pública através da consolidação do ajuste fiscal no médio
e longo prazo, reduzindo assim a relação entre a dívida pública e o Produto
Interno Bruto (PIB).
Modernização dos
processos de governança na condução da política econômica:
O plano defende a entrada do Brasil na
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e na The
European Free Trade Area (EFTA), a fim alinhar o país às melhores práticas
internacionais.
O que Bolsonaro propõe
para saúde, educação e assistência social?
O objetivo central na promoção da saúde,
educação e assistência social é assegurar "o bem-estar, a família, a
cidadania e a inclusão social", diz o plano de governo. Caso seja
reeleito, Bolsonaro promete foco "na igualdade de oportunidades e no
acesso a serviços públicos de qualidade por meio da geração de renda e da
redução das desigualdades sociais e regionais".
Avançar e consolidar
a melhoria no acesso aos serviços de saúde com qualidade:
O plano de governo de Bolsonaro fala em dar
continuidade a programas como o Incentivo de Atividade Física para a Atenção
Primária, sob a alegação de que 15% do total de internações pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) é atribuído à falta de exercícios físicos. Também fala em avançar
com a Atenção Especializada à Saúde e aprimorar a gestão do SUS com
aprimoramento da articulação entre os setores público e privado "mediante
o aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação e aumento da eficiência e a
equidade do gasto, com adequação do financiamento às necessidades da
população".
Recuperar e avançar
na ampliação do acesso e permanência à educação em todos os níveis:
Serão priorizados os investimentos e
ferramentas na educação básica para "dar acesso ao maior número de
crianças e jovens com conteúdo educacional". Em um
segundo mandato, "serão reforçadas as ações de promoção das políticas de
formação e valorização dos professores, fortalecendo os planos de carreira e
remuneração, melhorando as condições de trabalho e saúde e fornecendo formação
inicial e continuada que estimule a articulação entre teoria e
prática".
Ampliação de
políticas para o esporte e fomento do exercício físico:
A campanha promete trabalhar com a promessa
de inclusão social por meio da ampliação do acesso à atividade física,
esportiva e de lazer, assim como o resgate da cultura do esporte educacional
por meio das práticas de atividades físicas.
Ampliação e
fortalecimento da política nacional de cultura:
Bolsonaro promete maximizar o investimento
na cultura brasileira de forma a valorizar e fortalecer os valores culturais. O
plano apresenta o compromisso de triplicar a proteção dos patrimônios culturais
do Brasil. Em 2021, foram investidos R$ 114 milhões no âmbito do Programa de
Preservação do Patrimônio das Cidades Históricas para restauração de 21 obras
em 13 estados. Nos últimos dois anos, foram investidos no setor cultural R$ 7
bilhões.
Quais as propostas
para as áreas de segurança e defesa?
A garantia de segurança e defesa aos
cidadãos é um dos eixos estratégicos destacados na proposta. O objetivo é
tratar o tema como prioritário com o avanço "inúmeras" ações já
realizadas nesse sentido com "especial atenção" ao cidadão e às
políticas públicas.
Promover e fortalecer
a segurança jurídica:
O plano defende continuar a implementar e a
consolidar as reformas estruturantes "tão necessárias ao Estado e ao
cidadão brasileiro". Mesmo marcos regulatórios também são destacados.
Promover a segurança
alimentar e a alimentação saudável:
Bolsonaro promete que, se reeleito, atuará
para a integração das políticas de segurança alimentar e a econômica, a fim de
aumentar a eficiência da alocação de recursos a fim de implantar políticas
públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial e estimular programas como o
Alimenta Brasil, que se baseia nas compras públicas da produção do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e na doação de
alimentos adquiridos.
Fortalecer e garantir
a segurança energética:
O plano reforça que, se reeleito, Bolsonaro
vai reforçar a geração de energia com eficiência e oferta energética de acordo
com a demanda atual.
Fortalecer e
assegurar a segurança pública:
O plano também fala em fortalecer ações no
combate ao crime organizado e outras ameaças à segurança e defesa nacional,
"utilizando amplo espectro de tecnologias disponíveis, como drones,
inteligência artificial e perícia forense, sempre em coordenação e integração
entre as instituições federais e os órgãos estaduais e municipais".
Quais as propostas do
plano de governo de Bolsonaro para a infraestrutura logística
A proposta de Bolsonaro para a reeleição é
fomentar o desenvolvimento da infraestrutura com foco no ganho de
competitividade e na melhoria da qualidade de vida, de modo a assegurar a
sustentabilidade ambiental e propiciar a integração nacional e internacional.
Promover a
intermodalidade do Sistema Nacional de Transporte:
Bolsonaro defende a integração de modais de
transporte a fim de reduzir o Custo Brasil e beneficiar os cidadãos. “Quando
bem aplicada, com uso de bilhetes únicos, pode auxiliar pessoas que se deslocam
para o seu trabalho, por exemplo, propiciando mais conforto e menor custo nas
viagens”, diz um trecho do plano de governo.
Ampliar a cobertura e
qualidade do transporte ferroviário:
O plano de governo fala em aumentar
ferrovias a serem construídas e em ampliar a intermodalidade. É destacado o
programa Pro Trilhos, que prevê investimentos na ordem de cerca de R$ 224
bilhões para agregar 19 mil km à malha brasileira em pelo menos 16 estados.
Ampliar e melhorar o
transporte hidroviário:
Em caso de reeleição, a proposta defende
implementar o marco legal das hidrovias, o Projeto “BR dos Rios”. Também assume
o compromisso de desenvolver soluções de curto, médio e longo prazos que
possibilitem o aumento da participação da navegação de cabotagem e do uso das
hidrovias na matriz de transporte nacional.
Quais as propostas
para a sustentabilidade ambiental
Para a sustentabilidade ambiental, Bolsonaro
propõe a promoção, conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, com
foco na qualidade ambiental como “um dos aspectos fundamentais da qualidade de
vida das pessoas”, a fim de conciliar a preservação do meio ambiente com o
desenvolvimento econômico e social.
Promoção do uso da
tecnologia e da inovação para a sustentabilidade ambiental:
O plano defende o uso de inteligência
artificial para auxiliar a escolha de políticas públicas é um exemplo que deve
ser explorado. “O governo reeleito deverá estimular o seu crescimento com
vistas ao uso responsável e sustentável dos recursos naturais”, aponta um
trecho.
Fortalecimento do
controle e da fiscalização das queimadas ilegais, do desmatamento e dos crimes
ambientais:
O plano defende o desenvolvimento de
metodologias que "consolide as bases de dados e harmonize os
resultados" no sentido de balizar as políticas públicas contra queimadas
de maneira mais assertiva e defende a continuidade de operações para todos os
biomas, além da promoção de ações de prevenção de incêndios por meio da
ampliação do número de brigadistas e do desenvolvimento de programas de
brigadas voluntárias. Também estimula que constem nos calendários dos
ministérios e das agências que atuam em regiões onde existem maior incidência
de queimadas ações coordenadas periódicas a fim de auxiliar na mitigação de
incêndios.
Fortalecimento dos
incentivos para a promoção de modelos produtivos sustentáveis:
A proposta à reeleição defende medidas que
possam influenciar novas dinâmicas e incentivem modelos produtivos
sustentáveis. O objetivo é envolver a consolidação de ferramentas e
instrumentos que permitam trazer escala ao mercado de serviços ambientais, como
o desenvolvimento de plataformas digitais que tragam transparência para os
participantes do mercado de carbono.
Ampliação das
políticas de promoção do crescimento verde:
Para um próximo mandato, o objetivo é
acelerar o desenvolvimento de ações de redução e mitigação de gases de efeito
estufa e uso racional de recursos naturais, como avanços das eólicas offshore,
do biogás e biometano, em substituição aos combustíveis fósseis. Também é
defendido o avanço sobre políticas de hidrogênio verde e de baixa intensidade
de carbono, da industrialização verde e da produção de bioinsumos e bioadubos.
Proteção e promoção
dos direitos dos povos indígenas e quilombolas:
O plano defende o Etnoturismo, a
comercialização de artesanatos, o extrativismo sustentável com o necessário
manejo florestal, criadouros, pecuária, agricultura e mineração,
infraestrutura, com respeito à culturalidade e tradições características dos
povos indígenas e quilombolas, desde que não impliquem em violação de direitos
humanos.
Defesa, proteção e
promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia:
Bolsonaro defende a soberania brasileira e
políticas públicas regionalizadas para se juntar às existentes a fim de propiciar,
no “mais curto prazo possível, condições que beneficiem a população, com
deslocamento facilitado e monitoramento de apoio à região. Além do
desenvolvimento regional da Amazônia, são sustentadas iniciativas que devem ser
objetos de ampliação e melhoria em caso de reeleição, com promoção do
desenvolvimento socioeconômico na região. A regularização fundiária e a
concessão de florestas para a iniciativa privada é um ponto defendido, por
entender que pode contribuir para a exploração racional e sustentável da
Amazônia.
Quais as propostas
para governança e geopolítica?
A candidatura de Bolsonaro promete defender
a modernização e o aprimoramento da governança pública, com foco no
"enfrentamento eficaz dos grandes problemas" enfrentados pela
sociedade e na promoção do desenvolvimento humano e sustentável da população.
Fortalecimento da
promoção da integridade e do combate à corrupção:
O plano de governo aponta que a
consolidação e a priorização das estruturas de controle interno em todas as
áreas serão uma prioridade para coibir e evitar desvios. É destacado que, ao
longo da atual gestão, foram aprovados planos de integridade, bem como foram
implementadas unidades de gestão da integridade em 100% dos 186 órgãos do
Executivo Federal.
Compromisso com a
transparência:
A proposta de reeleição estimula "ao
máximo" a transparência e posiciona que, em um novo mandato, seguirá na
mesma "direção" como "algo inegociável". "Que combate
a corrupção e não tem medo de mostrar seus atos, todos baseados nos marcos
regulatórios. São destacadas ações como o Painel Lei de Acesso à Informação
(LAI), além de consultas sobre os gastos com a pandemia e o Auxílio
Emergencial.
Política externa e
defesa nacional:
O plano elenca que o governo tem primado
por defender e promover o regime democrático e se compromete a buscar por
cooperação com outras democracias, com promoção da liberdade, da transparência
e dos direitos humanos para todos. É defendida a soberania nacional, a redução
das dependências externas.
Eleições livres e
transparentes:
Para um próximo mandato, Bolsonaro espera
buscar uma interação "ainda maior" com países que defendam e
respeitem valores que são "caros" aos brasileiros e se encaixem no
ambiente democrático, "como eleições livres e transparentes", a
"liberdade de associação, de opinião e de imprensa", além de
segurança jurídica, igualdade e respeito aos poderes constituídos e sua
independência constitucional.
BIBLIOGRAFIA:
-https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/o-que-diz-plano-governo-bolsonaro-principais-pontos/
-https://static.poder360.com.br/2022/08/plano-de-governo-bolsonaro-definitivo.pdf
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