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As condenações do Concílio Vaticano I: Modernismo, Fideísmo e Tradicionalismo

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 8 de julho de 2025 | 13:30



 

A heresia do "tradicionalismo"  (que não deve ser confundida com a "Sagrada Tradição") a qual está retornando através de movimentos fanáticos e radicais (Rad Trad, Sedevacantistas e Conclavistas), já foi condenada pelo Concílio Vaticano I, juntamente com o fideísmo e Modernismo, em documentos que tratavam da relação entre a fé e razão.





(foto reprodução)



O Vaticano I, ocorrido entre 1869 e 1870, condenou essas doutrinas que eram vistas como ameaças à ortodoxia da doutrina católica




O tradicionalismo, em suas diversas formas, foi visto no contexto do Vaticano I como uma corrente que dava excessiva importância à tradição, questionando a autoridade da Igreja e a capacidade da razão humana de discernir a verdade.








O Concílio Vaticano I, ao buscar definir com precisão a relação entre fé e razão, condenou o tradicionalismo por sua ênfase excessiva na tradição como fonte exclusiva de conhecimento, em detrimento da revelação divina, da razão, e sagrado magistério.









O fideísmo, que também foi condenado, defendia que a fé era a única via para se chegar à verdade, negando o papel da razão na compreensão da fé.









Essas oportunas e necessárias condenações faziam parte de um esforço maior do Concílio para definir a doutrina católica e reafirmar a autoridade da Igreja diante dos desafios intelectuais e religiosos do século XIX.

 




Sim, é inegável que o tradicionalismo não tenha sido condenado pelo Concílio Vaticano I




O concílio Vaticano I foi realizado de 1869-1870, e teve como um de seus objetivos principais, combater o que considerava os principais erros do século XIX, incluindo o racionalismo, o liberalismo,modernimo ideológico, o tradicionalismo e o fideismo. 




A Constituição Dogmática sobre a Fé Católica, conhecida como "Dei Filius", esclareceu, e reforçou a condenação a esses movimentos acima citados! 

 








A constituição dogmática "Dei Filius", (pouco citada pelos Tradicionalistas), emitida pelo Papa Pio IX em 1870, estabeleceu que 




Deus pode ser conhecido pela razão humana através de suas criações, mas também, afirmou a importância da revelação divina e da fé confirmada pelo Sagrado Magistério, como meios para se alcançar a verdade completa sobre Deus!




O Concílio Vaticano I visava reafirmar a fé católica diante das mudanças sociais e intelectuais da época. Ao condenar o tradicionalismo, o concílio buscou preservar a autoridade da Igreja e sua doutrina. O Concílio Vaticano I, e por conseguinte, o Vaticano II, demonstram uma continuidade sem rupturas ao Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, que abordou o Sagrado Magistério em diversas sessões, reafirmando a importância da Tradição e do Magistério da Igreja como fontes da Revelação divina, ao lado das Escrituras Sagradas. O Concílio definiu que somente o Magistério, exercido pelo Colégio dos Bispos e cada bispo em comunhão com o Papa, é responsável por interpretar autenticamente a Palavra de Deus. Em resumo, o Concílio de Trento reforçou a autoridade do Magistério da Igreja Católica na interpretação da Palavra de Deus, em contraposição à Reforma Protestante e ao livre exame, e reafirmou os principais dogmas e práticas da Igreja.




Como todo movimento, O chamado "tradicionalismo" tem raiz nos escritos de Joseph de Maistre, Lamennais, Donoso Cortes, De Bonald, e outros (muitos TRADICIONALSTAS nem sabem disso)!








Todos esses autores apresentavam graves erros contra a Fé e a revelação. O Concílio Vaticano I condenou os erros dos tradicionalistas enquanto negavam capacidade à razão humana. Joseph de Maistre foi seguidor das teses de Jacob Boehme, além de maçon martinista. Muitos católicos o julgam um autor ortodoxo porque ele escreveu o Du Pape, defendendo a infalibilidade papal. Entretanto, ele defende que o Papa é infalível porque é soberano. Para ele, todo soberano é infalível quando pronuncia sentenças irrecorríveis.  É daqui que muitos tradicionalistas reforçam sua tese sedevacnatista, pois para eles até as opiniões pessoais dos papas sobre qualquer assunto, devem ser infalíveis e não apenas quando se pronunciam ex cátedra. Ora, o Papa não é infalível porque é um soberano, e sim, pelo poder dado por Cristo a São Pedro e seus sucessores. 








Sobre os erros de Joseph de Miastre recomendamos o livro de sua autoria, "Mystique de Dermenghem", os quais foram condenados pelo papa Gregório XVI na encíclica Mirari vos.

 







CONCLUSÃO:

 

 


O retorno do tradicionalismo, heresia essa já condenada pela igreja, a qual não se confunde com a SAGRADA TRADIÇÃO, é vermos aquilo que Bento XVI classificou como a "DITADURA DA ARBITRARIEDADE", que é tirar a autoridade do papa e sagrado Magistério, transformando a igreja na "casa da mãe Joana", onde  todos seus gurus tradicionalistas lutam para mandar e ninguem obedece, pulverizando a igreja em vário grupelhos de pseudo iluminados, guardiões de uma tradição, acéfala, manca, deturpada, e capenga, como já acontece no protestantismo e nas Igrejas Ortodoxas separadas da unidade da Igreja. No caso dos cismáticos Ortodoxos, desde o ano 1054, aceitam apenas os concílios de sua preferência, ou sejam, os sete primeiros concílios (que ocorreram entre os séculos IV e IX),  já o tradicicionalismo moderno, só aceitam partes dos concílios que lhe são convenientes, principalmente Trento e Vaticano I.










Cada grupelho tradicionalista aderiria apenas à aquelas partes do magistério que lhes são mais convenientes e não o magistério INTEGRAL da Igreja, que vai de Niceia ao Vaticano II numa "CONTINUIDADE ININTERRUPTA".








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