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Democracia nas Ruas: A Prisão de Ana Priscila Azevedo e o Reforço da Legitimidade dos Protestos Pacíficos no Brasil

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 11 de janeiro de 2023 | 12:24

 

(fotos reprodução)


Extremista infiltrada #Ana Priscila Azevedo presa pela PF "não representa os verdadeiros manifestantes Bolsonaristas pacíficos e ordeiros"



Há realmente evidências registradas de que Ana Priscila Azevedo, uma das principais lideranças do vandalismo que ocorreu em Brasília no domingo (8), seja uma “infiltrada” da esquerda, como afirmam publicações nas redes. Ana Priscila Azevedo é administradora de grupos multipartidários no Telegram, plataforma em que convocou manifestantes para cercar Brasília, fechar rodovias e refinarias de petróleo. Nas mensagens, ela defende intervenção militar. Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das lideranças da baderna ocorrida no domingo (08/01/2023), em Brasília, pelo seu comportamento suspeito, leva a crer-se que seja realmente uma “petista infiltrada”. Ana Priscila Azevedo se autointitula intervencionista. A militante extremista também ironizou, por meio das redes sociais, que esteja sendo chamada de “infiltrada” e classificou a acusação como “lógica dos maconheiros”. Como já foi dito e confirmado, Ana Priscila Azevedo é líder de um grupo hiperpartidário no Telegram que possui mais de 30 mil seguidores. Esse é o principal canal em que ela tem divulgado, desde pelo menos sexta-feira (6), pedidos para que manifestantes fechem rodovias e refinarias de petróleo, e incentivado a tomada do poder pelos militares e ações golpistas em Brasília, pautas que não são corroboradas pela maioria dos manifestantes em frente aos QG's que pedem apenas que seja entregue o código fonte pós eleição às FA's para o encerramento da fiscalização. 





Em Brasília tivemos três tipos de manifestantes no 8 de Janeiro: 

 


1)-Aqueles(as) pacificamente acampados(as) em frente ao QG. 


2)-Tivemos também, os que ocuparam de forma pacífica e democrática a área externa, lotando de verde amarelo a rampa, e plataforma das conchas do Planalto (como também foi feito em 1964 e 2013). 


3)-E por último, os(as) vândalos, que adentraram o interior e fizeram aquela depredação repugnante e deplorável. 







O problema é que na hora das prisões, juntaram tudo: pacíficos com vândalos e deram a mesma sentença, incluindo ocupantes de ônibus que ainda estavam chegando, e outros que já estavam de saída antes do lamentável episódio, e a todos os classificaram como TERRORISTAS... 








O pior de tudo, é ver “patriotas” não protestando, ou se solidarizando, com essas arbitrariedades, pelo contrário, mas fazendo coro e até corroborando com a violência desnecessária, desmedida e desproporcional de militares com manifestantes desarmados, dominados, pacíficos, e completamente impotentes diante da brutal violência, inclusive feita a mulheres que estavam passando mal, como mostram alguns vídeos que circulam na internet (como este logo abaixo), onde o policial do Distrito Federal pergunta: “quem era a mulher que estava passando mal?” 








Ela levantou a mão e disse que era ela, então foi mandado ela ir até a frente dele. 



Ela chegou à frente imaginando que iria ser amparada e atendida humanitariamente, mas com um golpe covarde, foi arrancado o que ela usava na cabeça, e aos berros anunciou que ela ia ser algemada dando logo a seguir um chute nas pernas da mulher, vindo a mesma a desabar de costas no chão, o que provoca murmúrios nos demais, onde os militares gritam ameaçadoramente, para calarem-se. 



No vídeo é visto militares do exército presentes, assistindo a tudo sem nenhuma reação de solidariedade. O problema não é polícia, mas quando covardes e desequilibrados vestem farda e usam armas!






Nesta terça-feira (10), Ana Priscila Azevedo, divulgou no grupo do Telegram um áudio em que afirma ter sido a favor de “sitiar” a capital federal. No vídeo difundido pelas publicações checadas também, há uma alegação de que a extremista teria feito um “L” com a mão esquerda para comemorar a prisão de “patriotas”. 



Desde fevereiro de 2021, Ana Priscila Azevedo provoca a atuação das Forças Armadas! 




Em julho daquele ano, Ana Priscila Azevedo demonstrou insatisfação com o então presidente Bolsonaro. Ela o chamou de “cavalo sionista” e “capitão bunda suja”


Recentemente, ela se desentendeu com seguidores bolsonaristas ao ser criticada por ter divulgado uma notícia antiga e descontextualizada, no Telegram. Como resposta, ela os chamou de burros e acéfalos, segundo o Metrópoles.



O comportamento adotado por Ana Priscila Azevedo nas redes fez com que seguidores alegassem que ela é uma “infiltrada” muito antes dos atos golpistas de domingo! Em dezembro, o jornalista Oswaldo Eustáquio, cuja prisão foi determinada por Alexandre de Moraes, a acusou de ser uma “esquerdista infiltrada”. 



O motivo seria que ela e outros líderes do acampamento, que ficava em frente ao Quartel-General do Exército, arrecadavam dinheiro com a justificativa de bancar a estrutura do local e alugar banheiros químicos,



"mas que os recursos arrecadados seriam usados para enriquecimento próprio"

 


 


 


atriz da rede globo cássia Kis diz que:  "invasão do Congresso foi feita por infiltrados"



A atriz veterana, afirmou que 'militantes do MST e petistas' foram os culpados pelos ataques de vandalismo em Brasília. Assumidamente apoiadora de Jair Bolsonaro, Cássia Kis, de 64 anos, afirmou que os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8), foram feitos por “esquerdistas infiltrados”, com o intuito de colocarem a culpa nos patriotas. 




(foto reprodução)


A declaração foi dada em entrevista ao F5, da Folha de São Paulo, que procurou a atriz para comentar a ação dos vândalos. A interprete de ‘Sidália’, em ‘Travessia’, respondeu encaminhando oito videos.



De acordo com Cássia Kis, Ana Priscila Azevedo, responsável pelo grupo 'Resistência Civil', que já possui mais de 55 mil pessoas no Telegram, é "uma infiltrada que incentivou e fez vandalismo e ainda colocou a culpa nos patriotas que se manifestavam pacificamente". 



(foto reprodução)




Ana Priscila foi vista no quebra-quebra de uma das salas da sede do STF. Em um dos vídeos compartilhados pela a atriz, ela aparece gritando: "Missão dada é missão cumprida!". "Veja aí a confirmação da suspeita que sempre existiu: a infiltrada vandalizando as dependências do STF!








Estarrecedora!" disse a veterana da Globo ao encaminhar o vídeo para o F5. Ainda segundo o jornal, Cássia Kis encaminhou outras imagens reforçando sua teoria, mas sem querer se manifestar por meio de uma entrevista. "O nome dele é Hugo ele é da esquerda do MST infiltrado. Ajudem a divulgar. A verdade é uma só!".

 

 


PF prende ANA PRISCILA AZEVEDO mulher apontada como "PRINCIPAL organizadora de atos  DE VANDALISMO" em Brasília



Por Isabela Camargo, Matheus Moreira e Iana Caramori - GloboNews e g1



(foto reprodução)




A militante extremista Ana Priscila Azevedo foi presa em Luziânia, no Entorno do DF, por ordem do STF. Nas redes sociais, ela indicou ações violentas na capital e incitou bolsonaristas para 'tomada de poder'. A Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde desta terça-feira (10), Ana Priscila Azevedo, filmada participando dos atos terroristas de domingo (8), em Brasília. Ela foi detida por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e trazida para a capital.

 

 

(foto reprodução - Twitter)



"A pessoa que se vende recebe sempre mais do que vale." (Barão de Itararé)







Não sou o dono da verdade — aliás, ninguém é! Reconheço que atribuir culpa de maneira genérica às Forças Armadas, especialmente aos militares da base e aos subordinados, é injusto. Venho de uma família de tradição militar e tenho um filho na Polícia Militar, por isso conheço de perto a dedicação e o sacrifício desses profissionais.  Ainda assim, no meu ponto de vista — e estou totalmente aberto a ser corrigido — muitos dos episódios políticos dos últimos anos ocorreram sob o conhecimento, ou ao menos sob a inércia, do mais alto comando das Forças Armadas. 






Essa percepção, para mim, é dolorosa, mas parece evidente diante do cenário que testemunhamos.  Gostaria sinceramente que não fosse assim. No entanto, com exceção de alguns setores da Marinha, o ex-presidente Bolsonaro acabou ficando isolado politicamente, sem apoio institucional decisivo do Exército e da Aeronáutica para qualquer medida mais dura. 



E vale lembrar: em uma democracia, decisões excepcionais precisam de amparo legal e de consenso institucional — e isso simplesmente não existiu.  Por isso, insistir em ideias como “intervenção militar”, artigo 142 ou qualquer solução de força não apenas foge do marco constitucional, mas se torna inviável sem o próprio Exército à frente. E, num país democrático, esse tipo de ação seria, além de ilegal, contraproducente e perigosa para todos.  

 

 

Hoje, mais do que nunca, é preciso reconhecer que voltar às ruas pedindo medidas inconstitucionais não é solução — só expõe cidadãos bem-intencionados ao risco de prisões e processos. O momento pede maturidade, estratégia e responsabilidade histórica.  Aqui vale recordar algo frequentemente mencionado por Olavo de Carvalho




"A política não se limita à próxima eleição, mas às próximas gerações"



Ele alertava que não basta vencer um pleito se as estruturas culturais, institucionais e sociais continuarem dominadas por um único espectro ideológico. 






Concorde-se ou não com Olavo, o ponto central permanece: 

 



Disputas políticas se vencem com formação, persistência, participação democrática, influência cultural e construção de instituições, não com atalhos que rompem a ordem constitucional.  

 



Em vez de soluções imediatistas, precisamos de projetos, lideranças qualificadas, organização civil e pressão democrática legítima. A transformação duradoura vem pelo fortalecimento da sociedade, da cultura política e da cidadania — não por caminhos de exceção.







CONCLUSÃO



Expor-se de forma impensada, sem direção clara, sem estratégia e sem avaliação das consequências, não é coragem — é imprudência. Agir assim é como caminhar em um campo desconhecido durante a noite, guiado apenas pela emoção do momento. Pode parecer bravura, mas, na prática, é colocar vidas e liberdades em risco sem propósito definido. E isso não é liderança: é infantilidade travestida de heroísmo.


Precisamos ter a humildade de reconhecer: não sabemos exatamente qual é o próximo passo!? E não há vergonha alguma nisso. Grandes decisões históricas sempre surgiram de momentos de incerteza, mas jamais da precipitação. 



(foto reprodução)


Por isso, antes de agir, precisamos buscar sabedoria, clareza, prudência e discernimento em Deus, que é fonte de entendimento quando a razão humana se esgota. Não podemos tomar decisões movidos por impulsos, mas sim por consciência e responsabilidade. O que absolutamente não podemos continuar fazendo é alimentar discursos vazios que inflamam emocionalmente, mas não têm sustentação estratégica ou legal: “Vamos pra lá!”, “Vamos pra cá!”, “Vai ser gigantesco!”, “Ninguém nos segura!” Essas frases podem até empolgar, mas não passam de slogans irresponsáveis quando não vêm acompanhadas de planejamento real. 


O resultado é sempre o mesmo: dezenas ou centenas de pessoas bem-intencionadas, cheias de esperança e patriotismo, indo para lugares de risco, enquanto aqueles que tanto gritam comandos continuam seguros em suas casas, observando tudo da distância confortável de uma tela.



Perdoem-me a franqueza, mas isso é covardia disfarçada de liderança!



E é preciso dizer: se alguém realmente acredita que determinado caminho é o único possível, que tenha a ética e a dignidade de ser o primeiro a se colocar à frente, e não de se esconder atrás da multidão. Quem convoca deve estar disposto a assumir a responsabilidade pelos riscos — não delegá-los aos outros como um “general imaginário” comandando tropa que não existe. Movimentos verdadeiramente sérios, históricos e transformadores não nascem de impulsos, nem de bravatas, nem de vídeos inflamados. Eles nascem de:


-Consciência política,


-Planejamento criterioso,


-Estratégia a longo prazo,


-Respeito à lei estabelecida,


-Responsabilidade moral.



E, sobretudo, de coragem autêntica, que é muito diferente de coragem “emocional”.


-A verdadeira coragem não é jogar pessoas ao risco.

-A verdadeira coragem é dizer “calma”, quando todos querem avançar.

-É dizer “planeje”, quando todos querem agir no calor do momento.

-É dizer “pense”, quando muitos querem apenas agir pelo sentir.

-É romper com a infantilização política e abraçar a maturidade necessária para construir mudanças duradouras.






Se há um caminho a seguir, ele não será improvisado, nem emocional, nem imediatista. Será um caminho baseado em:


-Formação sólida e convincente,


-Participação cidadã,


-Fortalecimento das instituições,


-Influência cultural,


-Organização legítima,


-E perseverança de longo prazo.



Nada que vale a pena se constrói com precipitação.E nenhum país se transforma empurrando inocentes para o risco enquanto líderes ficam sentados.



O tempo da irresponsabilidade acabou! O tempo da maturidade precisa começar agora.




FONTES DE REFERÊNCIA:


 

-https://www.aosfatos.org/noticias/falso-ana-priscila-bolsonarista-infiltrada/

 


-https://www.dm.com.br/entretenimento/cassia-kis-diz-que-invasao-do-congresso-foi-feita-por-infiltrados-118662

 


-https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/01/11/pf-prende-mulher-apontada-como-organizadora-de-atos-terroristas-em-brasilia.ghtml



-https://www.metropoles.com/distrito-federal/audios-planejamento-extase-e-carcere-a-linha-do-tempo-da-extremista-ana-priscila-ate-a-prisao






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Anônimo
15 de novembro de 2025 às 13:21

A mais pura verdade!

Violência desnecessária, desmedida e desproporcional de militares com manifestantes desarmados, dominados, pacíficos, e completamente impotentes diante da brutal violência, inclusive feita a mulheres que estavam passando mal, como mostram alguns vídeos que circulam na internet (como este logo abaixo), onde o policial do Distrito Federal pergunta: “quem era a mulher que estava passando mal?” Ela levantou a mão e disse que era ela, então foi mandado ela ir até a frente dele. Ela chegou à frente imaginando que iria ser amparada e atendida humanitariamente, mas com um golpe covarde, foi arrancado o que ela usava na cabeça, e aos berros anunciou que ela ia ser algemada dando logo a seguir um chute nas pernas da mulher, vindo a mesma a desabar de costas no chão, o que provoca murmúrios nos demais, onde os militares gritam ameaçadoramente, para calarem-se. No vídeo é visto militares do exército presentes, assistindo a tudo sem nenhuma reação de solidariedade. O problema não é polícia, mas quando covardes e desequilibrados vestem farda e usam armas!

Eduardo Sampaio

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