(foto reprodução)
A experiência conduzida pelo sexologista Dr. John Money, que visava demonstrar a plasticidade do gênero humano, tornou-se um marco controverso na história da sexologia e da psicologia. Inicialmente celebrada como um avanço experimental, a prática revelou-se profundamente problemática, tanto do ponto de vista ético quanto psicológico. Este estudo busca analisar criticamente os métodos e as premissas teóricas de Money, refletindo sobre as consequências pessoais para os indivíduos envolvidos e sobre os limites da aplicação prática da ideologia de gênero. Ao examinar essa experiência, pretende-se compreender não apenas o fracasso científico, mas também os dilemas éticos que emergem quando teorias complexas se confrontam com vidas humanas reais.
O FRACASSO DA CARRASCA E CATASTRÓFICA EXPERIÊNCIA DA IDEOLOGIA DO GÊNERO DO SEXOLOGISTA Dr. John Money
*Por Dale
O'Leary
Ele tentou provar que o gênero é uma construção
social e fracassou!
Em 21 de
dezembro de 2013, o Papa Bento XVI falou sobre os perigos de novas teorias de
gênero. Enquanto a mídia focava em sua condenação da redefinição do casamento,
a crítica de Bento XVI era mais abrangente, com foco na teoria de gênero em
geral. Contrastando abordagens filosóficas cristãs com a teoria de gênero, ele
assinalou:
"De acordo com tal
filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar
e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual
decide autonomamente."

Além disso,
afirmou que quem promove teorias de gênero "nega a sua própria natureza,
decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele
próprio quem a cria".Em uma época que se orgulha da preocupação com a
natureza, a natureza humana está sob ataque. A redefinição
de gênero começou na década de 50. No passado, a palavra "sexo", em
inglês, se referia à totalidade do que significa ser um homem ou uma mulher,
enquanto "gênero" era um termo gramatical.Algumas palavras têm gênero – masculino, feminino
ou neutro. O inglês é uma língua extremamente "sem-gênero". Apenas os
pronomes da terceira pessoa do singular e alguns substantivos têm gênero
específico. Comparando isso com o italiano ou o hebraico, vemos que todos os
substantivos, adjetivos, artigos e verbos na segunda e terceira pessoa do
singular e plural são masculinos ou femininos.Hoje, nos Estados Unidos, o governo e as formas
comerciais, que costumavam perguntar o nosso sexo, agora perguntam qual é o
nosso gênero. Ao ver
isso,muitas pessoas assumiram que "gênero" é apenas um sinônimo de
"sexo", e que "gênero" era uma maneira mais educada de
dizer, já que "sexo" tem um significado secundário, ou seja, é uma
forma abreviada de se referir à relação sexual. As pessoas não viram um
problema nisso.Mas aqueles que defendem o uso da palavra
"gênero" não o fazem devido a um senso escrupuloso de decoro; para
eles, "gênero" e "sexo" não são sinônimos. "Sexo"
refere-se apenas à biologia, e "gênero" é o sexo com o qual uma
pessoa se identifica, que pode ser o mesmo, ou diferente do seu sexo biológico. A redefinição do "gênero" foi concebida
por John Money, que estava na equipe da prestigiada Universidade Johns Hopkins,
em Baltimore, Maryland.
Money não era
um cientista objetivo, mas um "agente provocador da revolução sexual"
que sentia prazer em chocar as pessoas pelo uso da vulgaridade e de fotografias
obscenas. Ofereceu apoio ao movimento para normalizar as relações sexuais entre
homens adultos e meninos.Ele
desprezava a religião!E promoveu a
ideia de que a identidade sexual pode ser dividida em suas partes constituintes
– DNA, hormônios, órgãos sexuais internos e externos, características sexuais
secundárias e identidade de gênero – o sexo com o qual a pessoa se identifica.Não há nada de errado
com perceber as partes que compõem o todo da nossa identidade sexual, mas Money
estava interessado nas pessoas para as quais as partes pareciam estar em
conflito: os que eram biologicamente de um sexo, mas se identificavam com o outro.Embora seja
verdade que algumas pessoas queiram ser de outro sexo, e possam até acreditar
que deveriam ter nascido com outro sexo, essas crenças não podem ser concebidas
como sendo iguais à realidade de seu sexo biológico, mas reconhecidas como
sintomas de um subjacente distúrbio psicológico.Money centrou
sua atenção em bebês nascidos com distúrbios do desenvolvimento sexual, por
vezes referido como hermafroditas ou intersexuais. Em casos raros, o bebê nasce
com uma condição congênita ou hereditária que faz com que seja difícil
identificar seu verdadeiro sexo, ou com órgãos sexuais deformados.Os interessados em uma
discussão sobre este problema podem ler um documento do Comitê Nacional de
Bioética italiano, intitulado "Minor’s Sexual Differentation Disorders:
Bioethical Aspects", que descreve os diversos distúrbios e opções de
tratamento.Money afirma
que a identidade de gênero de uma criança foi formada não pela biologia, mas
pela socialização, e que os geneticamente meninos com pênis deformados poderiam
ser alterados cirurgicamente para se parecer com meninas e ser educados como
meninas.Ele insistiu em que um
menino aceitaria que ele era uma menina e, como adulto, seria capaz de se
envolver em relações sexuais como uma mulher (uma grande prioridade para
Money). Este protocolo foi amplamente aceito.
Em
1967, surgiu o caso perfeito para provar a teoria de Money de que a identidade
de gênero é uma criação social:“O pênis de um menino foi acidentalmente destruído durante
uma circuncisão mal feita. Seus pais viram Money ser entrevistado na televisão,
falando sobre crianças com distúrbios do desenvolvimento sexual, e pediram sua
ajuda.” Ele propôs que o menino fosse castrado e educado
como uma menina. Money garantiu aos pais que o menino aceitaria plenamente esta
transição, se os pais fossem consistentes em sua educação como menina. Como o menino tinha um irmão gêmeo idêntico, que serviria
como um controle, o caso seria uma prova conclusiva da teoria de Money de que a
identidade de gênero é construída socialmente.Money falou
sobre isso e publicou relatórios do caso, garantindo a todos que o experimento
foi um sucesso total.Conforme os anos foram passando, aqueles que
estavam interessados no caso se perguntaram como as coisas tinham evoluído.
Será que este menino criado como menina amadureceu normalmente? Money foi
evasivo e disse que, embora a criança tinha sido totalmente ajustada para ser
uma menina, ele tinha perdido o contato com a família. O Dr. Milton Diamond,
que estudou o efeito dos hormônios pré-natais sobre o cérebro em animais, não
estava satisfeito.Depois de alguns anos,
ele rastreou a família e descobriu que Money tinha distorcido totalmente os
resultados de seu experimento.
O
menino nunca aceitou que era uma menina!
Ele só não
sabia o que estava errado com ele. Ele e seu irmão foram forçados a fazer
visitas anuais ao Dr. Money, durante as quais eram submetidos ao que seria
considerado como abuso psicológico.
“Money insistiu em que o
menino se submetesse a uma cirurgia para criar uma vagina, mas o menino se
recusou e ameaçou suicídio se fosse levado de volta para ver Money.”
Finalmente, um
terapeuta local, trabalhando com o garoto que hoje tem 14 anos de idade,
incentivou a família para que contasse a verdade ao rapaz.No minuto em
que soube que nasceu menino, ele quis viver de acordo com sua identidade real.Money não tinha perdido o contato com a família:
ele sabia que sua experiência tinha falhado, mas não quis reconhecer isso!Em 2006, um
livro escrito por John Colapinto ("As Nature Made Him") expôs Money
como uma fraude. Além disso, muitas das
crianças que nasceram com distúrbios do desenvolvimento sexual e que foram
cirurgicamente alteradas de acordo com protocolos de Money agora são adultos e
protestam contra o que foi feito com elas.

Muitos fizeram
uma cirurgia de reversão para o seu sexo de nascimento. E exigiram que essa
cirurgia seja proibida, para que as crianças com esses problemas possam
descobrir sua própria identidade sexual.Money também
incentivou Johns Hopkins a oferecer cirurgias chamadas de "mudança de
sexo", nas quais os homens que acreditavam que tinham o cérebro de uma
mulher poderiam ser alterados cirurgicamente para se parecer com as mulheres.Quando o Dr.
Paul McHugh assumiu o departamento de psiquiatria na Universidade Johns
Hopkins, encomendou um estudo sobre o resultado destas supostas "mudança
de sexo".Constatando
que este tratamento radical não abordou a psicopatologia subjacente dos
clientes, ele interrompeu a prática. E a classificou como "colaborar com a
loucura". Infelizmente, outros hospitais continuaram realizando esta
cirurgia mutiladora.
*Dale O'Leary é uma escritora freelance, autora de "A
agenda do gênero: redefinindo igualdade" (que está disponível em espanhol
e italiano) e "Um homem, uma mulher". Ela escreve para várias
publicações e dá conferências no mundo inteiro. Esta série de artigos é baseada em palestras proferidas em Brescia,
Itália, em abril de 2013.
Fonte: Aleteia
Conclusão
A análise da experiência de John Money evidencia que a aplicação acrítica de teorias sobre gênero pode gerar consequências graves e duradouras para os indivíduos. Mais do que um fracasso experimental, o caso revela a importância de princípios éticos sólidos na pesquisa científica e na prática clínica, reforçando que a responsabilidade com a vida humana deve prevalecer sobre qualquer hipótese teórica. A reflexão sobre essa catástrofe histórica serve como alerta para pesquisadores, educadores e profissionais da saúde: teorias inovadoras devem ser constantemente confrontadas com evidências empíricas, ética rigorosa e respeito à dignidade humana.
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Nossa!!!!!! que matéria interessante!!!!!!!!!
As pessoas brincam de ser deus.
Que bom que sempre são mostrados os resultados!!!!!
Parabéns ao Blog por mais uma matéria esclarecedora!!!!!!!
Gostei muito, pois creio que nem tudo está perdido.
Parabéns pela matéria.
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