Depois que colhemos o que plantamos, ficam alguns querendo saber o motivo da tanta violência ?

Será que no fundo já não sabemos, ou queremos enganar a nós mesmos? O que nós plantamos vai voltar para nós e nos tornamos o que nós praticamos:

Gálatas 6,7: “Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.

Provérbios 22,8ª: “O que semear a perversidade segará males...”

Colhemos segundo a medida que semeamos.A medida ou a substância do nosso plantio será a medida ou a substância da nossa colheita:

Os pais não são mais autoridade para seus filhos. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Os professores não são mais autoridade para seus alunos. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Vivemos dias de liberdade ampla e sem restrições onde tudo é liberado e permitido. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Somente direitos, direitos e mais direitos, nada de deveres ou cobranças. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Hino ou bandeira é ofensivo, disciplina, hierarquia e obediência às autoridades constituídas é tortura e privar a liberdade. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Baile funk é cultura, onde jovens usam drogas, fazem sexo na rua, perturbam o sossego das pessoas e o direito de ir e vir, mas se a polícia impedir é repressão. O que se pode colher disto? Ordem, ou desordem?

Jogos de vídeo game onde se ganha ponto roubando ou matando velhinhos ou polícias, e achamos tudo isso legal e normal. O que se pode colher disto?

Será que não sabemos mesmo o motivo dessa barbárie e de tantas outras barbáries?Ou vamos continuar procurando uma resposta que já está explícita??

Como é que DEUS teria permitido algo tão horroroso assim acontecer? Se Ele existisse não teria permitido isto!

Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia, com relação a este questionamento. Ela disse:

Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, e respeitando o nosso livre arbítrio, eu creio que Ele mesmo relutante e de coração partido pelas suas entranhas de amor,está respeitando o nosso pedido de seu afastamento de nossas vidas.Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc, o que podemos concluir?

1)- Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'Hare (que foi assassinada e seu corpo posteriormente encontrado), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião, afinal o estado é laico (mesmo que as pessoas não o sejam em sua maioria).

2)- Depois disso, alguém disse que seria melhor também, não ler mais a Bíblia nas escolas. Ora é exatamente o ensinamento de N. Sr Jesus Cristo que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos, já não rezamos, tiramos as capelas, e não lemos mais a bíblia nas escolas.

3)- Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (o filho do Dr. Spock cometeu suicídio). E nós dissemos:  "É lógico que um perito nesse assunto deve saber o que está  falando..." e então concordamos com ele, e já não usamos a bíblica vara da disciplina (conf. Prov 29,15) com nossos filhos.

4)- Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e  não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e  bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.).  E nós concordamos com tudo que estes “especialistas” nos aconselharam.

5)- Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem sexo livre e o aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-las.Em seguida algum membro da mesa administrativa  escolar muito entendido, disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos: Ok ! está  bem !!!

6)- Depois alguns dos nossos políticos eleitos mais importantes, disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular. Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, filmes pornográficos, violentos e imorais, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e necessária a maturidade de nossos jovens. E nós também, concordamos.Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos:  "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".A indústria de entretenimento então disse:  "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas deprimentes. E nós como muitos pais dissemos:  "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial.  Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam !

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e responsabilidades por seus atos, e por que não sabem distinguir entre o bem e o  mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios.Provavelmente, se  nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos.Se uma menina escrevesse um bilhetinho para DEUS, dizendo:

-  "Senhor, por que não salvastes aquelas crianças na escola?"

A resposta Dele seria:

-    "Minha querida criança, eu criei vocês livres, e respeito a liberdade de vocês, infelizmente hoje seus pais e suas autoridades não me deixam entrar mais nas escolas...”

É triste como as pessoas simplesmente culpam a DEUS e aos outros por tudo, e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o caos, fruto de sua própria semeadura.

Apostolado Berakash