(foto reprodução)
A equiparação das
uniões homossexuais com a família natural despertou na França uma forte reação
contrária da população, com manifestações que levaram mais de um milhão de
pessoas às ruas. O movimento Manif
pour Tous (Manifestação a Favor de Todos) organizou diversos protestos na
França contra
a lei Taubira, que aprova as uniões homossexuais e a possibilidade de adoção de
menores por casais gays. Participaram dos
protestos pessoas de diversos credos, tendências políticas e até
mesmo alguns membros de movimentos homossexuais contrários à adoção de menores
por famílias não tradicionais, ou seja, compostas por um homem e uma mulher!
O
governo do presidente socialista
François Hollande respondeu com uma onda
de prisões e de repressão policial violenta e inaudita!
O caso do jovem
estudante Nicolas Bernard-Busse (foto de abertura) tornou-se emblemático: ele foi detido e,
com celeridade inédita, condenado a quatro meses de prisão em um dos maiores
presídios da Europa, o Fleury-Mérogis, onde está trancafiado em uma cela
isolada “para a sua própria segurança”, em palavras das autoridades. Seu
“delito” foi o de manifestar-se em defesa do matrimônio tradicional. O bispo Marc Aillet
deu apoio publicamente a Nicolas e, em comunicado, recorda que a condenação do
jovem universitário por ser contra a ley Taubira “parece surreal e a pena é
desproporcional aos fatos”.
A prisão do jovem Nicolas está despertando perplexidade e reações em todo o mundo!
Para o dia 14 de julho, data nacional da França, famosa pelo lema “Liberdade, igualdade, fraternidade”, estão sendo organizadas manifestações pacíficas de protesto. Na Espanha, está
programada uma manifestação pacífica e em família, autorizada pelo governo. A
manifestação seguirá o modelo de resistência silenciosa, iniciado pelos
franceses, e coincidirá com uma recepção, na Embaixada da França, para os
cidadãos franceses que moram em Madri.
“A sociedade francesa soube responder com contundência à imposição totalitária dos caprichos de uma minoria que não conduz a nada além da destruição da família e à vulneração do direito dos menores de ter um pai e uma mãe”, afirma a responsável pela área internacional da associação espanhola Profesionales por la Ética, Leonor Tamayo, que acrescenta: “Vamos exigir o fim da
repressão policial injusta, arbitrária e desproporcional, pedir a imediata
libertação de Nicolas e dizer ao governo francês que temos vergonha da covardia
da sua resposta na questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo”.
Fonte: Zenit
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