Não vamos usar neste post o argumento religioso ou de moral
conservadora, mas apenas a racionalidade científica médica para comprovar que a prática
de sexo anal tanto para passivos femininos e masculinos não é
saudável.Basicamente, o risco que o sexo anal pode oferecer à saúde é o
surgimento de infecções devido à alta concentração de bactérias nessa região excretora. Ao
contrário da vagina, o ânus não possui a capacidade de autolubrificação, outro problema é o dano físico. Isto é, o ânus e o reto são estruturas
que, apesar de apresentarem alta resistência física em sua musculatura, são bem frágeis quanto a natural proteção bacteriológica em relação a vagina. Assim,
a prática de sexo anal pode causar traumas no reto, hemorroidas,
fissuras anais, e prolapso retal (a mucosa do reto acaba se exteriorizando pelo
ânus). Todas essas situações têm como
principais causas a prática do sexo anal prolongado, a introdução de
objetos largos no ânus e a redução da sensibilidade local em função do consumo
de álcool ou de outras drogas.Além de que,
o sexo anal pode afetar a próstata, especialmente no caso de homens que
praticam sexo anal de forma ativa. O risco de problemas como prostatite
(inflamação da próstata) e uretrite (inflamação da uretra) ocorrem em maior proporção devido à entrada de bactérias do reto na uretra, que podem subir até a
próstata. Além disso, o sexo anal receptivo pode aumentar o risco de ISTs, como
gonorreia, clamídia, sífilis e herpes. Como o ânus é órgão excretor e não
reprodutor, não produz lubrificação natural, tornando o tecido anal mais
suscetível a lacerações e irritações durante o sexo anal.
Por Dra. Keilla Freitas -
O sexo anal é bastante comum nas relações homossexuais masculinas mas não são exclusivas desses casais.Trata-se de uma atividade com bastante risco de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, em especial o vírus HIV principalmente quando o intercurso pênis-ânus está envolvido. As infecções sexualmente transmissíveis podem ser passadas de uma pessoa para outra por meio de fissuras e fluidos corporais adquiridos pela relação anal. O sexo anal é caracterizado por qualquer tipo de estímulo sexual na região do ânus, como por exemplo a penetração com o pênis, dedos, brinquedos sexuais e até mesmo a estimulação oral (com todos risco e consequências na região bucal, foto abaixo). O ato de maior risco é a introdução do pênis no ânus. Tanto para quem introduz o pênis (sexo anal ativo), mais ainda para quem recebe o pênis em seu ânus (sexo anal passivo). No entanto, em todas as formas de estimular o ânus, pode ocorrer fissuras, uma vez que a região anal não possui lubrificação natural como a vagina feminina.
Porque esta prática é tão arriscada?
Sexo anal passivo
A anatomia do ânus torna a transmissão mais arriscada para a pessoa passiva, aquela que recebe o pênis de outra pessoa em seu ânus.
-O ânus é um orifício relativamente estreito, de revestimento fino e não é naturalmente lubrificado durante a prática sexual tornando o ato da penetração em si muito mais traumático. Como resultado, pode rasgar, facilitando a entrada de vírus e bactérias.
-A extensa área de mucosa comparada à área de mucosa exposta no pênis abre uma porta de entrada para quaisquer infecção que possa vir junto aos fluidos sexuais do parceiro.
-Para a pessoa ativa, vírus e bactérias patogênicas presentes em fluidos como sangue e fluido retal, além de uma infinidade de bactérias da microbiota natural do intestino, podem penetrar na mucosa do pênis, na uretra, ou mesmo cortes e feridas presentes no pênis ou dedo causado doenças.
-Às vezes, esses cortes são tão pequenos que são imperceptíveis para a pessoa.
Sexo anal ativo
Quem introduz o pênis no ânus de outra pessoa está em risco de várias formas.Os micro-organismos patogênicos do(a) parceiro (a) podem entrar no corpo através:
• Da
abertura na ponta do pênis (uretra);
• O
prepúcio se o pênis não for circuncidado;
• Ou
pequenos cortes,
• Arranhões
ou feridas abertas em qualquer parte do pênis.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Conhecidas popularmente como ISTs, as infecções sexualmente
transmissíveis são passadas de uma pessoa a outra por meio das relações sexuais
desprotegidas, ou seja, onde pode ter a exposição a feridas abertas, sangue e
fluidos corporais capazes de facilitar a entrada desse tipo de doença no
organismo.
Doenças Por Sexo Anal
O sexo anal é o tipo de estímulo que possui mais risco de
contaminação por infecções sexualmente transmissíveis. Isso acontece pelo fato
da pele que reveste o ânus ser muito mais fina do que os outros locais do
corpo, facilitando assim o surgimento de microfissuras e machucados.
Algumas das principais doenças sexualmente transmissíveis
que podem afetar uma pessoa praticante do sexo anal desprotegido, são:
• HIV
• HTLV
• Clamídia
• Gonorréia
• Herpes genital
• Hepatite
B
• Hepatite
C
• Sífilis
• HPV
Além dessas, algumas outras infecções podem ser causadas por
vírus e bactérias durante o sexo oral-anal, sendo elas a hepatite A e o E.Coli.
Sintomas de uma IST Anal
Assim como ocorre com a vagina e pênis, a região anal dá alguns sinas de que algo está errado. Geralmente pacientes que possuem indícios de infecção relatam a presença de dor, feridas, fissuras, bolhas, verrugas, sangramento ou até mesmo corrimento pelo ânus. Ao perceber algum desses sinais, é recomendado buscar ajuda de seu médico de confiança para que o diagnóstico seja feito corretamente e o tratamento para a condição seja iniciado o mais breve possível.
SEXO ANAL FAZ ISSO E NUNCA NINGUÉM TE CONTOU! | DRA. SAMIRA
POSSES – UROLOGISTA
É raro encontrar, no YouTube ou em qualquer outro lugar, um
canal informativo, que trate assuntos delicados com correção equilibradas e sem desassombro.
Este canal da Dra. Samira é uma dessas raridades. Ela simplesmente está passando informações científicas de saúde a quem quiser saber. Temos que agradecer à essa
médica por esclarecer sobre os reais problemas que podem acontecer nesse tipo
de sexo. Ela tem conhecimento científico especializado, e apenas está mostrando os riscos,
aceita quem tem juízo e quem quer, ou então, aguente as possíveis consequências futuras, nada agradáveis.
Finalmente uma Medica falando, e não apenas uma pessoa atrás de likes falando
que não tem problema nenhum. Veja o vídeo abaixo e tire sua próprias conclusões:
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=99Slq7ToucY
A vagina possui várias camadas de proteção natural que
trabalham juntas para manter a saúde da região. Essas camadas incluem a mucosa,
a camada muscular e a camada adventícia, cada uma com suas funções específicas.
Além disso, a flora vaginal, composta por bactérias benéficas como os
lactobacilos, desempenha um papel crucial na proteção contra infecções.
Camadas da Parede Vaginal que o ânus não tem:
1ª)- Camada Mucosa:É a camada mais interna, composta por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, que se renova constantemente. Essa camada produz glicogênio, que é usado por bactérias benéficas para produzir ácido lático, mantendo o pH vaginal ácido e protegendo contra microorganismos patogênicos.
2ª) - Camada Muscular: Localizada abaixo da mucosa, é composta por fibras musculares lisas que permitem a elasticidade e contração da vagina, auxiliando no parto e nas relações sexuais.
3ª)-Camada Adventícia: É a camada mais externa, rica em fibras elásticas, que conecta a vagina aos tecidos adjacentes e fornece suporte estrutural.
4ª)Flora Vaginal: é um ecossistema complexo de microorganismos que vivem na vagina, principalmente lactobacilos, que são bactérias benéficas. Esses lactobacilos produzem ácido lático, que mantém o pH vaginal ácido, criando um ambiente desfavorável para o crescimento de bactérias e fungos patogênicos.Um desequilíbrio na flora vaginal, conhecido como disbiose, pode levar a infecções como candidíase e vaginose bacteriana.
5ª) - Outros Mecanismos de Proteção: O hímen, uma membrana que pode cobrir parcialmente a abertura vaginal, também pode desempenhar um papel na proteção, mas sua presença ou ausência não é um indicador de virgindade, segundo o Brasil Escola. A lubrificação vaginal, produzida pelas glândulas de Bartholin, também ajuda a reduzir o atrito e proteger contra infecções.
Em resumo, ao contrário do ânus, a vagina é o órgão perfeito para o ato sexual, possui várias camadas de proteção
natural, incluindo as camadas da parede vaginal e a flora vaginal, que
trabalham em conjunto para manter a saúde íntima e prevenir infecções durante o ato, coisas que o ânus como órgão excretor não pode oferecer, pois não foi desenvolvido para a reprodução.
Fontes de Consultas
-Ways HIV cam be transmitted
-https://www.youtube.com/watch?v=99Slq7ToucY
-https://www.youtube.com/watch?v=O2xcFQRPlpc
-https://www.drakeillafreitas.com.br/os-riscos-do-sexo-anal/
-The Journal of Sexual Medicine – “Does Stigma Toward Anal Sexuality Impede HIV Prevention Among Men Who Have Sex With Men in the United States? A Structural Equation Modeling Assessment”
-https://www.cartacapital.com.br/blogs/saudelgbt/sexo-anal-e-as-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-como-identificar-os-sintomas/
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