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Pessoas em uniões homo afetivas, e solteiras com "vida sexual ativa" querem saber se podem comungar? A Igreja responde

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 20 de novembro de 2022 | 19:14

 




Não vamos aqui nos ater a opiniões pessoais próprias, ou de terceiros (sejam teólogos, bispos ou padres)mas, conforme está claramente explicitado no Sagrado Magistério da igreja - Bom, inicialmente podemos afirmar que segundo o dicionário, “comungar” significa: "concordar ou aceitar; estar em prévia e comum concordância de regras estabelecidas com uma pessoa ou instituição". A igreja é uma instituição com suas regras próprias moralmente e previamente instituídas (ninguém é obrigado a ser católico), e que precisam serem aceitas e vividas em comunhão por aqueles(as) que dela se consideram membros. 







Se alguém discorda e não vive essas regras, não podemos dizer que esteja em comunhão com a instituição! A Igreja nos ensina que "não podemos Comungar em pecado mortal" sem antes nos arrepender, reparar a situação, comprometer-se a não retornar deliberadamente a situação de pecado (principalmente se for de conhecimento público, que causa ESCÂNDALO aos mais fracos e pequeninos), e se Confessar. Pecado mortal é aquele que é moral e espiritualmente grave (pondo em risco a salvação própria e dos outros), e geralmente, "cometido de forma consciente e deliberada contra um dos Dez Mandamentos"(blasfemar contra Deus, não honrar seus pais, matar, caluniar, adulterar, pecar contra a castidade...). Todos esses pecados provocam o "rompimento da comunhão" com Deus, conosco, com a igreja e com o próximo.


 


 


 



Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica




Diz sobre isso Nº §1856 do CIC: O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação: “Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal… quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais” (S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).



§1857 – Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (RP 17).









§1859 – O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à Lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (Mc 3,5-6) não diminuem mais aumentam o caráter voluntário do pecado.

 



Com que disposições devemos comungar?




São necessárias "disposições interiores" (as mais importantes) e exteriores (sinais do respeito devido a este Santíssimo Sacramento) As disposições interiores consistem em estar em estado de graça, isto é, com a consciência de não se ter nenhum pecado mortal na alma. Se alguém sabe que está em pecado mortal deve, antes de aproximar-se da Sagrada Comunhão, receber a absolvição sacerdotal no Sacramento de Reconciliação. É importante e oportuno confessar-se, de quando em quando (em média, pelo menos uma vez por mês, e na pior das hipóteses, ao menos uma vez por ano durante a páscoa), mesmo quando se tem apenas pecados veniais, para eliminar o véu de névoa de pó, de claro-escuro que o pecado venial traz consigo, atenuando desse modo a esplêndida beleza e a maravilhosa riqueza da nossa relação filial com Deus.




QUEM NÃO PODE COMUNGAR SACRAMENTALMENTE, PODE COMUNGAR ESPITITUALMENTE!

    


 

As pessoas que não podem Comungar sacramentalmente o Corpo de Cristo, seja por qual motivo for, podem no entanto recebê-Lo na alma, espiritualmente, basta ter esse desejo.Os santos comungavam espiritualmente muitas vezes durante o dia. Para isso basta parar um instante, e desejar profundamente receber Jesus em sua alma; e ali ficar conversando com Ele um instante. Assim, se aprende a cultivar Jesus na alma. Podemos também nos encontrar com Nosso Senhor fazendo uma comunhão espiritual, que poderá ter tanto ou até maior fruto que a mesma comunhão eucarística, dependendo do fervor com que a pessoa se empenhe nesse encontro com Jesus. Visitar ao Santíssimo no Sacrário, ou participar de uma adoração ao Santíssimo no Ostensório, são ótimas oportunidades para se Comungar espiritualmente. Podemos receber a comunhão sacramental mais de uma vez ao dia, se a segunda vez a pessoa participa novamente da Missa como determina o Código de Direito Canônico (cânon 917). A comunhão espiritual, entretanto, pode ser feita em qualquer momento, em qualquer lugar, quantas vezes a pessoa desejar. É algo que poucos católicos sabem e fazem.



Um padre pode abençoar uma união homossexual?




Nenhum padre pode abençoar uma união gay, assim como nenhum padre pode abençoar a seringa de um drogado ou a arma de um suicida!








As novas legislações que aparecem mundo afora e conferem aos pares homossexuais o direito ao casamento criam novas dificuldades e dúvidas. Acaso seria possível para um padre abençoar essas uniões? Dentro do universo das possibilidades, sim, seria possível. Mas não justo, pois tratar-se-ia, obviamente, de uma simulação de sacramento, uma vez que só existe verdadeiro matrimônio entre um homem e uma mulher.No ano de 2003, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu o documento intitulado "Sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais", que versa com muita clareza sobre o assunto. O documento percorre a realidade atual de que cada vez mais países têm aprovado, em suas legislações, a união homossexual, inclusive com a possibilidade de adoção de filhos. Ele fornece preciosas orientações sobre como proceder diante das várias situações que advêm desse novo modelo de família, tão propagado e vendido como ideal pela sociedade moderna. "Em relação ao fenômeno das uniões homossexuais, existentes de fato, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes, limitam-se a tolerar o fenômeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimônio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir a adotar filhos." Contudo, o documento não traz nada de novo, apenas reforça o que a Igreja ensina desde sempre, fazendo em seu preâmbulo uma explanação da origem, natureza e importância do sacramento do matrimônio, frisando que este somente pode ser conferido a pessoas de sexos opostos, pois "Deus os criou homem e mulher"."Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, de fato, fecham o ato sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar." A Igreja ensina que deve haver o respeito para com as pessoas homossexuais. Contudo, isso não significa que a Igreja apoie tal comportamento, pois entende que ele vai contra a natureza humana e está em desacordo com a doutrina e o projeto de Deus. Por mais que esteja na "moda" e seja até mesmo incentivado, a realidade grita contra ele, pois fere o projeto de Deus para o homem e para a mulher. O documento, nesse sentido, é bastante claro ao afirmar: "A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade." Portanto, embora a Igreja seja enfática no sentido de que o homossexual deve ter sua dignidade respeitada, jamais poderá concordar com o comportamento decorrente dessa opção. E, se não concorda não pode abençoar. Um padre que se presta a abençoar algo que não pode ser abençoado estará em profundo desacordo com o Magistério, a orientação da Santa Sé e ao próprio projeto de Deus.




Fonte:https://padrepauloricardo.org/episodios/um-padre-pode-abencoar-uma-uniao-homossexual

 

 


UM HOMOSSEXUAL de vida ativa PERGUNTA, NÓS RESPONDEMOS

 


Por *Ir. Vanderlei de Lima



 





Um jovem homossexual nos dirigiu oportuno relato com uma indagação. Cremos que valha a pena reproduzir sua mensagem e respondê-la, publicamente, pois ajudará a outras pessoas na mesma situação. Guardamos, é óbvio, seu nome no anonimato. Diz a mensagem: 



“Abandonei a Igreja há algum tempo, mas sinto falta das Missas. No entanto, não posso comungar, pois vivo com um parceiro. Somos homossexuais assumidos, mas não escandalosos. Contudo, em alguns momentos fico angustiado; a consciência me acusa. Sinto medo do inferno por estar em pecado. Pode me ajudar?”. 





Neste artigo, ofereceremos orientação segura e fraterna à luz dos ensinamentos da Igreja. A resposta abordará três pontos: 



1. Homossexualidade - Tendência e pessoa. 



2. O inferno e a consciência pessoal.



3. A vida eclesial e (até) sacramental para a pessoa homosexual.



1. Homossexualidade. Tendência e pessoa. Ensina o Catecismo da Igreja Católica (n. 2357-2359) que os atos de homossexualidade são intrinsecamente (em si mesmos, independentemente de qualquer instância ou circunstância externa) desordenados. No entanto, a pessoa homossexual há de ser sempre bem acolhida pela Igreja. Para parte dessas pessoas a tendência homossexual (que, em si, não é pecado) constitui uma provação a ser oferecida – se os provados forem cristãos – a Deus junto com Cristo crucificado. Devem elas, com a graça de Deus e o esforço próprio, viver a castidade e, assim, aos poucos, poderão chegar à perfeição cristã, que é, em última análise, a santidade a qual todos somos chamados (cf. Mt 5,48).




2.    O inferno e a consciência moral. Pergunta-se: em que consiste, afinal, o inferno? – O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 212, responde: o inferno “consiste na condenação eterna daqueles que, por escolha livre, morrem em pecado mortal. A pena principal do inferno é a eterna separação de Deus, o único em quem o homem encontra a vida e a felicidade para que foi criado, e a que aspira. Cristo exprime esta realidade com as palavras: ‘Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno’ (Mateus 25,41)”.Aqui surge a questão: como o inferno se concilia com a misericórdia de Deus? – A resposta não é difícil. Deus é infinitamente misericordioso; não tiranicamente misericordioso. Deu liberdade a cada um que pode usá-la bem ou mal. Daí se atribuir a Santo Agostinho de Hipona a sentença: “Aquele que te criou sem ti, não te salva sem ti”. O medo do inferno pode, portanto, ser, no caso, além de um sinal de fé, poderoso alerta da consciência. Afinal, “a consciência moral é um juízo da razão, pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai praticar, que está prestes a executar ou que já realizou. Em tudo quanto diz e faz, o homem está obrigado a seguir fielmente o que sabe que é justo e reto” (Catecismo da Igreja Católica n. 1778).




3.    Vida eclesial e (até) sacramental. Aqui chegamos, talvez, ao ponto prático da questão: que deve nosso angustiado consulente fazer? – Respondemos que, uma vez percebida a situação em que se encontra, não se desespere, mas confie, firmemente, na misericórdia divina e busque enfrentar a luta (cada um tem a sua) para viver a castidade, ainda que de modo gradual e com recaídas. Pode, por exemplo, passar a ter o seu até então “parceiro”, apenas como bom amigo, ainda que, a princípio, na mesma casa e, depois, em residência separada. Junto a esses esforços, buscar também, e sobretudo, a graça de Deus na oração pessoal e comunitária, incluindo a Confissão sacramental frequente, com arrependimento e firme propósito de mudança, e a Comunhão eucarística, na própria paróquia ou em outra. A segunda opção é preferível a fim de não causar escândalo. De resto, esse caminho – ainda que para alguns mais “fortes na fé” (ou que julgam sê-lo) possa parecer um tanto “mole” – nos parece corresponder às exigências da Moral Católica, que nosso consulente quer seguir, bem como leva em conta a pedagogia humana muito conhecida pela Igreja, mãe e mestra.Uma coisa é certa: jamais o ser humano deve – sem sérios riscos à sua eterna salvação – trocar o Criador, que é infinito, pela criatura finita ou passageira!








*Ir. Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo





Fonte:http://www.diocesedeamparo.org.br/index.php/2018/11/27/um-homossexual-pergunta-nos-respondemos/

 

 

 

Gay pode comungar? (sim e não...depende)

 

 

Por Diácono Sérgio Fontes 


Um dia perguntei a um membro da diretoria do Grupo Gay da Bahia (GGB) o que ele me dizia a respeito dos homossexuais que se convertiam ao protestantismo e deixavam de ser homossexuais. Ele me respondeu na bucha:



-Não existe ex-anão!

-Como? – Pedi que me explicasse.

Continuou ele:

-Rapaz, para satisfazer a essa sociedade hipócrita algumas pessoas são capazes de tudo. Inclusive de renegar à própria homossexualidade. Esses que viram crentes e dizem que deixaram de ser homossexuais são mentirosos. Não existe ex-homossexual, tanto quanto não existe ex-anão. Entendeu?




Naturalmente foi uma maneira jocosa que o meu amigo encontrou para me responder. Nada obstante forneceu-me munição para meu ponto de vista de que o homossexualismo é, de fato, uma desordem. Tanto quanto o nanismo?... Se tal premissa for verdadeira, poder-se-ia afirmar também: se ser anão não é pecado, ser homossexual também não o é. Logo, o homossexual incorrerá em pecado nas mesmas circunstâncias que um anão. Como a ninguém é dado o direito de cometer pecados, poderíamos fazer a assertiva de modo universal: o homossexual incorre em pecado nas mesmas condições que as pessoas ditas normais.Por exemplo: o pecado contra a castidade. Todo que pratica sexo fora do casamento, peca contra a castidade. Seja casado, seja solteiro. Destarte o pecado do homossexual é, independentemente do sexo com que ele se relaciona, um pecado contra a castidade. Daí porque os homossexuais tanto anseiam e lutam para que a Igreja reconheça o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Ou seja (pensam eles), se o pecado está apenas em praticar o sexo sem ser casado, então eu me casando com meu companheiro (a) deixarei de estar em situação pecaminosa. Porém, a bem do bom senso e da verdade, a Igreja jamais poderá conceder status de sacramento a algo tão cristalinamente anti-natural, como é o fato de duas pessoas do mesmo sexo coabitarem.




A esse respeito há que se passar a palavra à Bíblia, à Ciência e à Igreja, para que todos possamos formar um juízo sobre controvérsia (aparentemente) tão complexa!




1.“… Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus”.(I Cor 6, 9). Esta é apenas uma dentre várias passagens bíblicas que inclui o homossexualismo no rol dos pecados graves. Reconhecemos que São Paulo jogou pesado ao colocar no mesmo tacho pecados tão díspares, mas há que se contextualizar a citação, bem como entender o estado de espírito do apóstolo ao fazê-la.Claro está, outrossim, que o sagrado autor considera o homossexualismo (os efeminados), no mínimo, como algo não natural.




2.A Ciência, seja a medicina ou a psicanálise, ainda não deu a última e definitiva palavra sobre o assunto homossexualismo. Várias hipóteses já se levantaram desde a explicação freudiana do complexo de Édipo mal resolvido: a explicação do hipotálamo, a do cromossoma “x” (ou y) extra, a da predisposição orgânica, até a estúpida justificativa de que se trata de uma “orientação sexual”. (A ser “orientação”, o paralelismo com o anão seria definitivamente inválido, pois orientação se muda: hoje eu prefiro loiras, amanhã posso preferir morenas; hoje alguém que prefere meninos, amanhã poderá preferir meninas).Não somos, portanto, obrigados a aceitar tais hipóteses, nem às engolir enquanto não virem acompanhadas de experiências científicas consistentes e forem fruto de estudos de instituições com credibilidade internacional.




3. Ante tal polêmica, nada como pedir a opinião de quem está na estrada há milênios. Ouçamos, pois, a Igreja Católica.No CIC (Catecismo da Igreja Católica), nos números 2357 a 2359 achamos colocações nas quais os plantonistas do preconceito não acreditariam. Citemo-las:



-Enquanto a Sagrada Escritura (Bíblia) “apresenta como depravações graves” os atos homossexuais, a tradição (leia-se Igreja), bem mais light, declara-os como “intrinsecamente desordenados”. Ainda assim, reconhece que “sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada”.




-No parágrafo seguinte o CIC registra que “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas (i. é, congênitas). Não são eles que escolhem sua condição homossexual”. Convenhamos que esta colocação constitui um salto astronômico (a favor dos gays) em relação à posição da lei mosaica.




-Sensível ao dilema interior desses homens e mulheres, acrescenta a Igreja no seu Catecismo, que a condição de homossexual “constitui uma provação. Devem (os homossexuais) ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta”.




-Conclui o Catecismo fazendo um apelo que bem poderia ser estendido a todos os seres humanos: “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”. Castidade, autodomínio, liberdade interior, amizade desinteressada, oração e graça sacramental levam à perfeição cristã este que escreve, você que nos lê e a todos que se consideram pecadores. Não somente aos homossexuais.Nisso estamos todos nivelados: adúlteros, efeminados, devassos, ladrões, avarentos, bêbados, difamadores, assaltantes (v. citação acima) e mais aqueles que o apóstolo não citou, por esquecimento ou falta de tinta: assassinos, corruptos, traidores, grileiros, traficantes, etc. e por aí vai. Em síntese, estando o homossexual em estado de graça ou, melhor dizendo, não tendo pecado grave a acusar-lhe a consciência pode e deve aproximar-se da Mesa Eucarística, como qualquer outra pessoa. Caso contrário, deve antes receber o sacramento da Reconciliação (ou Confissão) – Deus é amor e a tudo perdoa.




CONCLUSÃO:




Cumpridas essas poucas, mas admitimos, nem fáceis  condições, podemos responder com toda serenidade: Sim, a pessoa gay (fora de uniões perante a moral da igreja, consideradas ilegítimas) poderá comungar! Com relação a pessoas solteiras (sejam homo, ou héteros), com "vida sexualmente ativa (fornicação)", não podem comungar sacramentalmente, sem antes recorrer ao sacramento da confissão, mas podem fazer a COMUNHÃO ESPIRITUAL (conforme explicação acima), enquanto estiver nesta condição de pecado grave sem o devido arrependimento, e o firme propósito de não mais pratica-lo, evitando as pessoas e ocasiões que o levam a esta prática.




ORAÇÃO PARA A COMUNHÃO ESPIRITUAL:




Não poder receber Jesus no sacramento da Eucaristia não significa não poder se predispor a acolher Jesus com o coração. Na história da Igreja existe uma antiga práxis, confirmada em particular pelo Concílio de Trento, que o Papa Francisco recordou e recomendou várias vezes durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19. É a Comunhão espiritual: com uma oração exprime-se o desejo ardente, já que não é possível receber a comunhão sacramental, de acolher Jesus Cristo pelo menos espiritualmente. Convidando à Comunhão espiritual, o Papa Francisco recita e recomenda frequentemente esta oração de Santo Afonso Maria de Liguori:




“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós! Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós”

 



Mateus 7, 9-11: "Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!"

 





Fonte:https://www.universocatolico.com.br/wpuniverso/2003/09/28/gay-pode-comungar/










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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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