por *Francisco
José Barros de Araújo
31 perguntas que todo protestante teme fazer e responder na verdade que liberta
O protestantismo, em suas múltiplas vertentes, muitas vezes apresenta questões que desafiam crenças enraizadas e provocam reflexões profundas. Entre os protestantes, existem perguntas que, por vezes, ficam no silêncio, temidas por confrontarem tradições, interpretações da Bíblia ou práticas comuns dentro de suas denominações. Este texto surge a partir da experiência de um ex-protestante, que, optando pelo anonimato para evitar perseguições, decidiu expor essas inquietações. As 31 perguntas apresentadas não são apenas curiosidades teológicas, mas convites à reflexão honesta e à busca da verdade. Elas desafiam crenças confortáveis e propõem um exame crítico do que se aceita sem questionamento. O objetivo não é criticar, mas libertar: mostrar que questionar não é pecado, mas caminho para um entendimento mais profundo da fé. Ao enfrentar essas questões, o leitor é chamado a confrontar medos, rever pressupostos e considerar perspectivas que podem ampliar sua visão espiritual. Mais do que respostas definitivas, trata-se de uma jornada de autoconhecimento e discernimento. A liberdade espiritual começa quando ousamos perguntar, mesmo que essas perguntas provoquem desconforto.
1)-
Diz o protestante que religião não salva ninguém. Diz também o protestante que
religião não serve para nada. Para justificar sua rebeldia contra a Igreja
Católica diz ainda o protestante que Jesus não fundou a Igreja Católica.
Pergunta-se: Jesus fundou o quê? Uma Igreja? Uma religião? Ou Ele não fundou nada? O que é, para você, o cristianismo: uma Igreja ou uma religião? Se Jesus não fundou nada, como e através de quem pretende segui-lo? As palavras de Cristo são claras: “Sobre ti edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18). Se Ele fundou a Igreja sobre Pedro, por que muitos protestantes não aderem a ela? A Igreja que Cristo fundou era visível ou invisível? Tinha hierarquias e autoridades — acólitos, obreiros, diáconos, presbíteros e bispos — ou seria uma anarquia? Se Jesus fundou o Cristianismo, por que então rejeitar a religião? O protestante compreende o verdadeiro significado da palavra “religião” ou apenas repete o que ouve de seus pastores? É hora de refletir: a fé cristã que Jesus nos deixou é uma tradição organizada, com ensino, liderança e sacramentos — isso serve para guiar, salvar e unir os fiéis. Negar a instituição que Ele próprio fundou é, no mínimo, ignorar suas próprias palavras e a lógica do cristianismo histórico.
2)- Uma denominação protestante tinha 500 membros. Dez membros saíram porque discordaram da teologia da prosperidade pregada pelo pastor. Destes, cinco fundaram novas igrejas e os outros cinco se uniram a outras denominações protestantes. Entre os cinco que fundaram novas igrejas, surgiram divisões e posições divergentes:
a) Contra o divórcio e a favor de pregadoras mulheres
b) A favor do divórcio e contra pregadoras mulheres
c) A favor do aborto
d) A favor do evangelho judaizante
e) A favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo
Além disso, surgiram diferenças sobre batismo, trindade, sacramentos e práticas litúrgicas, como palmas ou silêncio. Dos outros cinco membros dissidentes, que foram para denominações já existentes, temos: Batista, Pentecostal, Luterana, Adventista e Anglicana.
Pergunta-se: Qual destes grupos reteve a sã doutrina? Qual pratica o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo? Qual pode ser considerado sucessor legítimo dos apóstolos? Quais devem ser considerados hereges? Todos estão salvos?
Se a ideia protestante é que “todos estão salvos independentemente da denominação ou das crenças específicas”, então a identidade da igreja, o ensino, os sacramentos e a fidelidade à doutrina original parecem irrelevantes. Seria suficiente apenas o rótulo “protestante” e a fé em Jesus, independente das boas obras ou da fidelidade à verdade? Lutero mesmo dizia: “Crê no Senhor Jesus e podes pecar à vontade, pois uma vez salvo, salvo para sempre”.
Então surge a contradição: se todos estão salvos, por que houve tantas divisões, debates e até fundação de novas igrejas? Qual destes grupos realmente preserva o ensinamento de Cristo e representa a Igreja primitiva?
É evidente que a multiplicidade de doutrinas, práticas e interpretações mostra que sem uma autoridade visível, clara e unificada, a fé se fragmenta e se perde em disputas humanas, e a verdade de Cristo fica comprometida.
3)-
A salvação uma vez “obtida” pode ser perdida ? Ou Como dizia Lutero: “Uma Vez
Salvo, Salvo para sempre ?”
Se acreditamos que a salvação não pode ser perdida, surge uma série de questionamentos:
-Se todos os protestantes estão salvos independentemente da doutrina que seguem, como explicar que uns chamam os outros de hereges e que surgem contínuas divisões e disputas internas?
-A heresia, nesse caso, não teria consequência alguma? Se a heresia não condena ninguém, faz diferença a qual Cristo cada grupo prega ou segue?
-Se a salvação se restringe apenas a levantar o dedo em qualquer denominação protestante e “aceitar” Jesus, independentemente da doutrina ou das práticas da igreja — mesmo em grupos que negam a divindade de Cristo, como as Testemunhas de Jeová — então qual seria o sentido de pastores, templos, cultos, pregações, DVDs, música gospel e dízimos? Seriam apenas adornos ou hábitos sem impacto real na salvação?
-Se, de fato, ninguém pode perder a salvação, todos os grupos protestantes estão igualmente salvos e independentes de suas práticas ou crenças, então pagar dízimos ou participar de cultos não acrescenta nada à graça recebida. Isso levanta a questão essencial: qual é, então, o papel da fé viva, das boas obras, da autoridade e da tradição na vida cristã?
A lógica da “salvação garantida” sem referência à doutrina, à Igreja ou aos sacramentos contradiz a necessidade de guiar os fiéis e preservar a verdade revelada por Cristo.
4)-
O grupo que se auto denomina como os “Sem Igreja” (Cristo sim, igreja não) se
dizem salvos também. E você o que acha ? Eles estão salvos ou a Caminho da Condenação
?
Se os “Sem Igreja” realmente estivessem salvos, assim como aqueles que frequentam denominações, surge uma questão lógica: qual seria, então, o propósito das igrejas protestantes? Seriam meros espaços sociais, decorações culturais ou instituições sem função espiritual real, se não são essenciais para a salvação? O próprio Cristianismo histórico sempre enfatizou que Jesus fundou a Igreja como guia, comunidade de fé e instrumento para transmitir a verdade divina. Negar a necessidade da Igreja significa reduzir a fé cristã a uma experiência individual e privada, sem disciplina, ensino estruturado ou autoridade visível que guie os fiéis. Além disso, se a salvação pudesse ser alcançada sem pertencer a uma comunidade de fé ou sem submeter-se à autoridade espiritual instituída por Cristo, toda a tradição cristã, sacramentos, catequese e ministério pastoral seriam desnecessários. Isso levanta a pergunta central: como alguém pode garantir estar seguindo Cristo corretamente sem a orientação que Ele próprio estabeleceu através da Igreja? Portanto, a postura dos “Sem Igreja” evidencia um risco sério de fragmentação da fé e de interpretação subjetiva das Escrituras. A salvação não é simplesmente uma questão de crença individual isolada, mas de comunhão com Cristo na comunidade que Ele fundou, obedecendo à verdade que Ele confiou à Sua Igreja.
5)-
O mesmo grupo dos “Sem Igreja” justifica sua decisão em função de que constatou
diversas heresias nas milhares de denominações protestantes. Pergunta-se:
Os Sem Igreja, tomaram a decisão correta em abandonar as igrejas por suas
práticas heréticas ? Eles estão salvos ? Eles agradaram, ou desagradaram
a DEUS ?
E quanto àqueles que permaneceram nas igrejas, mesmo sabendo que nelas existem heresias? Estão salvos ou condenados? Qual desses grupos realmente segue o caminho da salvação: os “Sem Igreja” ou aqueles que permanecem nas milhares de denominações? Se ambos estivessem salvos, surge outra questão: para que então frequentar igrejas, participar de cultos ou se envolver em atividades de evangelização e proselitismo? Qual seria, então, o valor de transmitir a fé e corrigir erros doutrinários? A reflexão central é: a Bíblia foi dada por Cristo como guia, e Ele fundou a Igreja para preservar a verdade, orientar os fiéis e corrigir desvios (1 Timóteo 3,15). Abandonar a comunidade da Igreja por causa de heresias aparentes ou divergências humanas corre o risco de isolar o fiel, tornando sua interpretação da Escritura subjetiva e vulnerável a erros. Permanecer na Igreja, mesmo diante de problemas, permite discernimento, correção e fidelidade à tradição que Cristo instituiu. Portanto, a questão não é simplesmente escolher entre “Sem Igreja” ou “Milhares de Igrejas”, mas entender onde a verdade de Cristo é preservada e onde a fé pode ser vivida de forma íntegra. A resposta exige equilíbrio: coragem para denunciar heresias, mas também humildade para permanecer na comunidade que Cristo fundou, reconhecendo que a Igreja é o instrumento visível de Sua graça.
6)-
Se nem todos estão interpretando corretamente a Bíblia, seria correto para um
protestante afirmar que nem todos são assistidos pelo Espírito Santo quando
fazem a leitura da Bíblia ?
Se aceitarmos que alguns interpretam mal a Bíblia, surge naturalmente a questão:
-Como distinguir quem realmente é guiado pelo Espírito Santo? Qual é o critério bíblico que permite tal distinção? Quantos Espíritos Santos existem — mais de um, cada um dando direções diferentes a cada denominação ou crente?
-Seria plausível que o mesmo Espírito Santo inspirasse teologias contraditórias entre milhares de igrejas?
Se a orientação do Espírito fosse reconhecida apenas por sinais externos, como milagres e curas, surge outra contradição: Cristo adverte claramente em Mateus 7,21-23 que nem todos que realizam prodígios ou proclamam Seu nome entrarão no Reino dos Céus. Muitos poderão profetizar, expulsar demônios e realizar milagres, mas se não fizerem a vontade do Pai, serão rejeitados. Isso mostra que a obra do Espírito não se reduz a manifestações extraordinárias ou a experiências individuais superficiais; ela se manifesta na fidelidade à verdade, na prática da vontade de Deus e na adesão à Igreja que Cristo fundou. Portanto, é impossível reduzir a ação do Espírito Santo a interpretações particulares, milagres ou experiências pessoais isoladas. A Bíblia e Cristo nos mostram que o Espírito age para guiar à verdade, unificar os fiéis e santificar, e não para criar confusão, doutrinas divergentes ou divisões entre crentes. Assim, qualquer interpretação que se afaste da tradição autêntica da Igreja fundada por Cristo precisa ser analisada com cuidado e discernimento, à luz da vontade divina, e não apenas de experiências individuais ou sinais exteriores.
7)- Retomando o exemplo da "denominação que prega a teologia da prosperidade" e seus dissidentes:
Se a maioria permaneceu com o pregador da teologia da prosperidade, enquanto alguns saíram, e destes que saíram também houve divisões, pergunta-se: se tudo está na bíblia, onde se encontra a permissão para cada grupo tomar a decisão que tomou? Onde está escrito que se pode trocar de denominação? E onde está a ordem para permanecer nela? Quem, biblicamente, está certo — os que saíram ou os que ficaram?
8)- Ainda sobre a denominação que pratica a teologia da prosperidade e seus seguidores e dissidentes: Se todos os grupos citados em nosso exemplo estão corretos em suas interpretações bíblicas e doutrinas, e considerando que “placa” de igreja não salva ninguém, como dizem os protestantes, pergunta-se: por que todos os dias surgem novas denominações com placas? Afinal, se são todos “irmãos” em Cristo, por que uns chamam os outros de hereges?
A lógica da multiplicidade de denominações contradiz a própria ideia de unidade que Cristo estabeleceu. Se a “placa” da igreja não salva, e se todos são realmente irmãos em Cristo, não haveria necessidade de criar continuamente novas denominações para defender interpretações particulares. As fundações de igrejas separadas mostram que, na prática, as diferenças humanas, preferências doutrinárias e disputas de liderança são mais valorizadas do que a unidade da fé. Chamar outros de hereges evidencia que essas divisões não são meramente administrativas ou superficiais; refletem conflitos sobre quem “detém a verdade” e quem tem autoridade para interpretar a Bíblia. Isso revela uma contradição: se todos os grupos estão certos, a hostilidade e a acusação de heresia não teriam sentido. A realidade é que a fragmentação revela a dificuldade de preservar a fé verdadeira fora da comunidade fundada por Cristo. A Bíblia, ao contrário, exorta à unidade e à fidelidade à doutrina apostólica (Efésios 4,4-6; João 17,21). A proliferação de denominações e acusações mútuas de heresia não é fruto da ação do Espírito Santo, mas sim da interpretação humana, subjetiva e dividida. A verdadeira fé exige comunhão, obediência e discernimento dentro da Igreja que Cristo estabeleceu, e não a constante criação de novos grupos em disputa uns com os outros.
9)-
Se todos dizem que Lutero foi necessário para consertar os “erros” do
catolicismo, por que todos estes grupos não permaneceram com Lutero na denominação
Luterana?
A reflexão aqui é crucial: se Lutero foi levantado por Deus como instrumento para corrigir distorções, seria natural esperar que aqueles que reconhecem sua obra permanecessem fiéis à tradição que ele estabeleceu: a Igreja Luterana! Sim ou Não? No entanto, a realidade é outra: surgiram múltiplas denominações, cada uma reinterpretando e modificando a doutrina de acordo com opiniões humanas, preferências pessoais ou disputas internas. Se Lutero foi realmente enviado por Deus, sua mensagem deveria ter sido preservada de forma unificada, mas a multiplicidade de grupos revela que a obra dele foi adaptada ou até distorcida, conforme interesses e conveniências humanas. Por outro lado, se sua influência tivesse sido do diabo, é paradoxal que tantas pessoas ainda o considerem mestre e ícone da Reforma. A verdade é que a história da Reforma mostra que os seres humanos têm dificuldade em permanecer unidos, mesmo diante de uma liderança dita inspirada por Deus. O que vemos é que a fragmentação das igrejas protestantes — mesmo aquelas que se dizem luteranas — evidencia que a verdadeira unidade da fé não depende de figuras humanas, mas da comunhão com Cristo e da fidelidade à Igreja que Ele fundou. Portanto, a questão não é apenas sobre Lutero, mas sobre a necessidade de uma autoridade espiritual visível e de uma tradição confiável que preserve a doutrina autêntica de Cristo, evitando divisões e confusões humanas, e só a igreja Católica, apesar de suas falhas e limitações humanas preserva essa unidade querida e desejada por Deus (João 17,21).
10)- Se alguns afirmam que, mesmo antes de Lutero, já existiam grupos que se opunham à “opressão” da Igreja Católica, e que tais grupos representariam a Igreja primitiva, pergunta-se: como é possível que a Igreja primitiva, que não possuía a Bíblia como a conhecemos hoje, proclamasse em alto e bom som o dogma de Lutero: “Só a Bíblia”?
É um paradoxo flagrante! Aqueles que se dizem representantes da Igreja primitiva hoje utilizam a Bíblia como única fonte de revelação, mas o Novo Testamento ainda não existia nos primeiros séculos; ele foi compilado e reconhecido pela própria Igreja Católica. Além disso, como podem aceitar a Bíblia produzida ou organizada pela Igreja Católica — que, segundo eles, seria a “Grande Babilônia” — como autoridade absoluta? Aceitar algo que se considera obra de uma igreja que alegadamente representa o diabo contradiz a própria lógica protestante. Essa postura revela uma incoerência fundamental: invocar a tradição da Igreja primitiva enquanto se rejeita sua autoridade e ao mesmo tempo se utiliza sua própria produção textual como fundamento da fé. A verdadeira fidelidade à Igreja primitiva não se dá através de uma rejeição acrítica da Igreja que preservou a revelação, mas pelo reconhecimento da continuidade da tradição, da autoridade apostólica e da comunhão com Cristo através de Sua Igreja. Portanto, é impossível reivindicar ser herdeiro da Igreja primitiva sem reconhecer a autoridade que, historicamente, preservou a Palavra de Deus e transmitiu a fé corretamente às gerações seguintes.
11)-
Se todos os grupos, crentes e denominações são inspiradas pelo Espírito Santo
na leitura da Bíblia, pergunta-se:Se cada indivíduo ou grupo recebe assistência direta do Espírito Santo ao interpretar a Bíblia, por que existem tantas divisões, tantas doutrinas contraditórias e disputas incessantes entre os protestantes?
Se a inspiração fosse suficiente para todos entenderem a Palavra de Deus da mesma forma, não haveria confusão, heresias ou múltiplas interpretações conflitantes! E para que, então, a necessidade de pastores, líderes, templos, seminários e estruturas denominacionais? Se cada crente pudesse interpretar livremente com a simples “assistência” do Espírito, não seria desnecessário qualquer tipo de autoridade espiritual ou ensino estruturado. A realidade, porém, demonstra o contrário: a interpretação subjetiva, isolada e dispersa gera fragmentação e conflito, mostrando que a inspiração individual não garante unidade nem fidelidade à verdade. O que isso evidencia é que o Espírito Santo age dentro de uma comunidade, guiando a fé e preservando a doutrina por meio da Igreja que Cristo fundou. Sem essa autoridade visível, a fé se torna vulnerável a erros, divisões e interpretações pessoais. Portanto, a ideia de que todos recebem iluminação direta e autônoma do Espírito não se sustenta diante da realidade da confusão doutrinária que vemos hoje. A unidade e a verdade dependem de obediência, ensino e tradição preservada pela Igreja, e não da liberdade interpretativa individual isolada.
12)-
Se todos já estão salvos, por que há necessidade de cultos e Igrejas?Se a salvação fosse automática ou garantida para todos, qual seria o propósito de frequentar cultos, igrejas ou ouvir pregações? Por que dedicar tempo e recursos à comunhão comunitária e à instrução espiritual se cada pessoa já estaria salva? Além disso, se todos são inspirados pelo Espírito Santo a partir da leitura individual da Bíblia, por que não entregar uma Bíblia a cada ser humano para que interprete livremente, sem necessidade de pastores ou líderes?
Seguindo essa lógica, a função do pregador, do culto ou da doutrina institucional pareceria desnecessária, pois cada indivíduo poderia determinar por si mesmo o que é verdadeiro. No entanto, a Bíblia mostra que Cristo fundou a Igreja como guia visível, unidade de fé e instrumento de transmissão da verdade (Mateus 16,18; Hebreus 13,17). *A inspiração do Espírito Santo não elimina a necessidade de ensino, correção e orientação comunitária:
-Efésios 4,11-13: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de aperfeiçoar os santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, à medida da estatura de Cristo."
*Fundamento: Mesmo com a ação do Espírito, Deus instituiu líderes e mestres para guiar, corrigir e edificar a comunidade.
-Hebreus 13,17: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não seria útil para vós."
*Fundamento: A orientação pastoral é necessária; o Espírito Santo não substitui a responsabilidade de líderes e professores na condução da fé.
-Timóteo 3,16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."
*Fundamento: A Escritura, inspirada pelo Espírito, serve para instrução e correção, mostrando que a orientação não é individual isolada, mas comunitária e sistemática.
-Atos 20,28-31: "Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com seu próprio sangue."
*Fundamento: O Espírito Santo designa líderes para zelar pelo rebanho; a inspiração individual não substitui essa supervisão e cuidado pastoral.
-Atos 2,42-47: "Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. [...] E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja os que iam sendo salvos."
*Fundamento: Demonstra que a comunidade cresce através do ensino, da prática dos sacramentos e da vida em comum, não apenas pela inspiração individual.
O simples “cada qual por si” ignora a necessidade de disciplina, de proteção contra interpretações erradas e de preservação da fé autêntica. Portanto, a tese de que se pode ignorar as lideranças e pastoreio, limitando-se à leitura pessoal da Bíblia está errada, porque a salvação não se realiza em isolamento. O Espírito Santo age em comunhão com a Igreja, e a obediência à autoridade e tradição apostólica garante que a fé seja preservada e vivida corretamente. A salvação não é apenas um estado individual; é uma vida em Cristo dentro da comunidade que Ele fundou.
13)- Como
o protestante sabe que a Bíblia é a única fonte de revelação se a própria
Bíblia nada fala a respeito ?
A afirmação de que a Bíblia é a única fonte de revelação — o princípio do Sola Scriptura — não encontra respaldo direto nas Escrituras. A Bíblia não se apresenta como auto-suficiente, nem define quais livros são inspirados; essa definição histórica foi consolidada pela Igreja Católica ao longo dos séculos. Pergunta-se: onde está na Bíblia a lista dos livros verdadeiramente inspirados, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento? Como o protestante pode ter certeza de que sua Bíblia contém exatamente os livros corretos, especialmente do Novo Testamento, que já existiam antes de Lutero? Esse critério não está na própria Escritura, mas na tradição da Igreja que preservou e compilou o cânon inspirado. Além disso, em 1 Timóteo 3,15, a Escritura afirma: “A Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade”. Como fica, então, a posição do protestante que rejeita a Igreja como autoridade? Sem a Igreja como guia, o indivíduo não possui um porto seguro; fica à mercê de interpretações subjetivas, divisões humanas e modismos doutrinários. Portanto, confiar apenas na Bíblia sem reconhecer a autoridade da Igreja histórica é ignorar o próprio testemunho das Escrituras: a verdade foi preservada e transmitida dentro da comunidade fundada por Cristo, e não deixada como um documento solitário para interpretação individual. A Bíblia sozinha não garante unidade nem segurança na fé; é a Igreja que sustenta e protege a revelação divina.
14)-
Considerando que todo protestante, independentemente de denominação, diz que
não há homens infalíveis em matéria de fé e doutrina, pergunta-se: Se ninguém é infalível em matéria de fé e doutrina, como um protestante pretende convencer outro protestante, quando este já parte da premissa de que nenhum ser humano é confiável em questões de fé? E como poderia convencer um católico, se ao iniciar a pregação ele mesmo nega a possibilidade de qualquer autoridade humana em matéria de verdade? Como então acreditar em sua própria interpretação?
Aqui é importante diferenciar impecância e infalibilidade. Nenhum ser humano é impecável — todos pecam —, mas isso não significa que não possam ser instrumentos confiáveis para transmitir a verdade. A infalibilidade, no contexto da Igreja, não garante que um líder seja perfeito ou livre de pecado, mas que, quando ensina doutrina sobre fé e moral sob a assistência do Espírito Santo, não pode ensinar erros que comprometam a salvação. Nenhum dos atuais 42 dogmas decretado oficialmente pela igreja compromete a salvação; pelo contrário, assegura a fidelidade à verdade revelada. Portanto, os protestantes que confiam cegamente em Lutero ou em outras interpretações humanas assumem um risco lógico: depositam autoridade em um homem falível, mesmo que este tenha sido historicamente um católico e que suas teses estivessem em grande parte alinhadas ao magistério da Igreja. A crítica aqui é clara: se o critério é que nenhum homem é infalível, por que aceitar, sem questionar, os conceitos de Lutero? O Espírito Santo age guiando a Igreja à verdade, garantindo infalibilidade no ensino oficial, mas isso não exige impecância pessoal. Assim, a Igreja preserva a doutrina segura e evita erros que poderiam comprometer a salvação, enquanto a interpretação individual, isolada, não tem essa garantia.
15)- Se a Bíblia diz que a Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade (1 Timóteo 3,15), de que Igreja a bíblia fala? Por que, então, os protestantes a consideram desnecessária para a salvação, e onde está na Bíblia a definição de uma “Igreja invisível”?
A Escritura afirma claramente que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade, ou seja, é o meio pelo qual a verdade divina se mantém firme e se transmite às gerações. Não se trata de uma entidade invisível ou subjetiva, mas de uma comunidade concreta, visível e organizada, como fica evidente em Atos 9,1-4: quando Saulo perseguia os discípulos, Cristo se identifica com eles, mostrando que a Igreja é visível e que o próprio Cristo se manifesta nela. A ideia de uma “Igreja invisível”, criada pelos protestantes, não encontra respaldo bíblico. Não há passagem que defina ou autorize a existência de uma Igreja que não se vê, sem hierarquia, sacramentos ou comunhão concreta. Ao desconsiderar a Igreja visível, o protestante perde a base que garante a unidade e a preservação da verdade. Portanto, negar a Igreja visível vai contra o próprio ensino bíblico: a verdade não se firma isoladamente em interpretações individuais, mas na comunhão com a Igreja fundada por Cristo, que Ele quis tornar visível, organizada e perpétua. A salvação não se alcança apenas pela fé subjetiva; ela se realiza dentro da comunidade que Cristo constituiu, que é sustentáculo da verdade e testemunha fiel de Sua vontade.
16)- A Bíblia afirma que nenhuma interpretação é de caráter privado (2 Pedro 1,20). É lícito, então, que qualquer pessoa interprete a Bíblia sozinha? A quem, então, cabe interpretar corretamente as Escrituras?
A própria Escritura proíbe interpretações individuais e subjetivas, deixando claro que a verdade não é fruto da compreensão isolada de cada pessoa. 2 Pedro 1,20 diz: “Sabendo primeiro isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”. Isso significa que a interpretação da Palavra de Deus não pode depender do gosto, da opinião ou do entendimento de cada um, mas deve ser guiada por aqueles que receberam autoridade divina para preservá-la e transmiti-la com fidelidade. Interpretar a Bíblia pessoalmente, sem vinculação à Igreja que Cristo fundou, contradiz a própria instrução divina (Lucas 10,16). A Igreja visível, estruturada e guiada pelo Espírito Santo, é o instrumento através do qual a verdade é corretamente compreendida, corrigindo erros e prevenindo divisões. A tentativa de interpretar isoladamente abre caminho para heresias, doutrinas divergentes e confusão espiritual. Portanto, a leitura privada da Bíblia como única fonte de autoridade não se sustenta à luz da Escritura. A interpretação correta pertence à Igreja fundada por Cristo, que é a coluna e sustentáculo da verdade, garantindo que a Palavra seja transmitida sem erro e preservando a unidade da fé.
17)Marque quem, entre os seguintes pregadores e grupos, realmente prega a verdadeira doutrina cristã:
( ) Pregador do aborto
( ) Pregador da teologia da prosperidade
( )Pregador do “ministério” do patrocínio, débito automático e promessas condicionadas
( ) Pregador do evangelho judaizante (negação da divindade de Cristo e da Trindade)
( ) Pregador da unção com práticas absurdas (ex.: urina santa)
( ) Pregador do divórcio irrestrito
( ) Pregador do casamento entre pessoas do mesmo sexo
Se você fosse escolher alguém como “irmão em Cristo”, quem realmente merece esse título? Todos? Alguns? (quais?), Nenhum?
Agora, considere: se você deseja viver fielmente à Palavra de Deus, frequentar uma comunidade que preserve a fé autêntica e estar seguro na doutrina cristã, você confiaria em:
-Um católico praticante, vivendo uma vida honesta e santa, membro da Igreja fundada por Cristo, com 2.000 anos de tradição, 21 concílios universais e sucessão apostólica legítima de Pedro?
-Um membro de uma igreja do evangelho judaizante, que nega a divindade de Cristo?
-Um membro de uma igreja que pratica a teologia da prosperidade, esperando recompensas materiais de Deus?
-Um membro de uma igreja que celebra o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
A reflexão é clara: a verdadeira doutrina cristã não se reduz à mera afirmação de fé ou título denominacional, mas se manifesta na fidelidade à verdade revelada por Cristo, preservada e transmitida pela Igreja que Ele fundou. Pregadores e pastores, que distorcem o evangelho, promovem heresias, manipulação espiritual, enriquecimento pessoal ou práticas contrárias à moral cristã não podem ser considerados representantes legítimos de Cristo. A segurança doutrinária e a garantia de que a fé é preservada corretamente estão na Igreja fundada por Cristo, com sucessão apostólica, ensino fiel e tradição contínua. Assim, um católico praticante que segue a Igreja com consciência e vida reta é, biblicamente, quem verdadeiramente pode ser chamado de “irmão em Cristo”. Os demais grupos, mesmo que se chamem cristãos, mostram fragmentação, distorções doutrinárias e desvios éticos, tornando impossível considerá-los como referência segura de fé. Portanto, a pergunta não é apenas sobre “quem é irmão”, mas sobre onde a verdade cristã é preservada e ensinada com fidelidade, evitando heresias, manipulações e falsas doutrinas?
18)-
Sobre Lutero, veja o que ele mesmo disse e responda?
-“Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão frequentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar. [...] procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguez...” (Lutero - Marie Carré, J’ai choisi l’unité, D.P.F., 1973, apud Daniel Raffard de Brienne, Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi, 1983)
-“Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [...]. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer.”(Tischreden, nº 1472, ed. Weimer, 11, 107)
-“Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma. Meu juízo é o juízo de Deus.” (Weimar, X, 2 Abt, 107)
As próprias palavras de Lutero revelam que ele era um homem sujeito a grandes fraquezas, contradições e erros — tanto morais quanto doutrinários. Ele mesmo admite comportamentos desordenados e pensamentos impróprios, além de afirmações que beiram a blasfêmia, como quando sugere que Cristo teria pecado. Isso por si só demonstra que Lutero não pode ser considerado infalível, tampouco um guia seguro da fé cristã. Como já foi explicado anteriormente, a infalibilidade, segundo o ensinamento católico, não significa impecabilidade (ausência de pecado pessoal), mas garantia divina de não ensinar erro em matéria de fé e moral, graças à assistência do Espírito Santo (cf. Jo 16,13). Essa promessa foi feita à Igreja e aos apóstolos, não a indivíduos isolados que se separam dela. Lutero, ao romper com a Igreja e colocar-se como intérprete supremo da Escritura, atribuiu a si mesmo uma autoridade que Cristo concedeu apenas à Sua Igreja: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16). Ao dizer que sua doutrina é a doutrina de Deus, ele incorre numa perigosa soberba espiritual, contradizendo a humildade e a obediência evangélicas.Portanto, é evidente que Lutero era um homem comum, sujeito a erros e paixões humanas. E, sendo falível, é plenamente possível — e até provável — que tenha cometido graves equívocos ao julgar e atacar a Igreja Católica.Por isso, a verdadeira sabedoria consiste em não aceitar cegamente suas críticas, mas buscar conhecer a fundo tanto as origens do protestantismo quanto a fé e a doutrina da Igreja Católica, que conserva há dois mil anos o mesmo depósito da fé apostólica, sustentada pela promessa de Cristo:
“As portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18)
19)- Se todos os crentes já estão salvos e a salvação não se perde, que diferença faz ler ou não a Bíblia? Não basta seguir os ensinos “infalíveis” de Lutero?
Ora, se a salvação é automática e definitiva, como afirmam alguns, então a leitura da Bíblia torna-se inútil e a própria pregação do Evangelho perderia o sentido! No entanto, a Palavra de Deus ensina o contrário: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo” (Rm 10,17). A Bíblia é fonte de fé viva, não um enfeite teológico. Além disso, seguir cegamente Lutero — um homem sujeito a erros e paixões, que jamais reivindicou infalibilidade divina — é uma contradição com a própria lógica protestante, que nega a qualquer homem tal prerrogativa. A única infalibilidade prometida por Cristo foi concedida à Sua Igreja, assistida pelo Espírito Santo (Jo 16,13), para que não errasse em matéria de fé e moral. Portanto, quem afirma estar salvo independentemente de sua conduta, de sua comunhão e de sua fidelidade à verdade revelada, está negando a própria essência do Evangelho. A salvação não é uma etiqueta, é um caminho — e esse caminho exige perseverança, conversão contínua e comunhão com a Igreja que é, segundo São Paulo, “coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15).
20)-
Sobre a Eucaristia que somente os católicos praticam, o que significam as
palavras de Jesus e de Paulo Apóstolo dos gentios ?
Jesus não disse “isto simboliza”, “isto representa” ou “isto lembra”. Ele afirmou com autoridade divina: “Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue” (Mc 14,22-24). No original grego, o verbo usado é “eimí” — “ser”, e não “significar”. Em João 6,51-56, Ele reforça: “Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue verdadeiramente bebida.” Quando os discípulos se escandalizam, Jesus não corrige o sentido literal; ao contrário, intensifica suas palavras, usando o verbo “trógô”, que significa “mastigar, dilacerar”.
São Paulo confirma essa verdade ao ensinar:
-“O cálice que abençoamos é comunhão com o sangue de Cristo, e o pão que partimos é comunhão com o corpo de Cristo.” (1Cor 10,16)
-“Quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe sua própria condenação.” (1Cor 11,29)
Portanto, a Eucaristia não é símbolo, mas a presença real e substancial de Cristo, conforme Ele mesmo prometeu. Negar isso é negar a própria palavra do Senhor. Assim, diante de Cristo que disse “Isto é”, e dos pastores que dizem “Isto representa”, cada cristão deve escolher: ficar com a verdade do Evangelho ou com a opinião de homens.
21)- Se Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho único do Pai, que honra plenamente os mandamentos divinos, por que o protestantismo despreza Maria, a Mãe que Ele mesmo honrou?
Se o próprio Cristo é o Filho eterno de Deus e veio ao mundo cumprindo toda a vontade do Pai, Ele também cumpriu o quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe.” (Êx 20,12). Logo, negar honra à Virgem Maria é negar o exemplo do próprio Cristo. A encarnação não foi simbólica, mas real: o Verbo se fez carne no seio de Maria (Jo 1,14). Negar a dignidade da Mãe é ofender o mistério da Encarnação, pois Deus a escolheu, a preparou e a santificou para gerar Seu Filho. Maria não é uma mulher qualquer — é a “cheia de graça” (Lc 1,28), aquela que “todas as gerações chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). Se Jesus a honrou, quem somos nós para tratá-la com desprezo? O verdadeiro cristão segue o exemplo de Cristo, e não o de quem desonra a Mãe do Salvador.
22)- O protestante lê realmente toda a Bíblia? Ou apenas o que lhe interssa, e fica a repetir o que ouve de suas lideranças?
Muitos protestantes afirmam basear sua fé “somente na Bíblia”, mas curiosamente ignoram justamente as passagens mais claras sobre Maria, a Mãe do Salvador. Já leram, por exemplo, o que diz Lucas 1,48: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada”? Ora, se a própria Escritura — que dizem seguir — proclama Maria como bem-aventurada entre todas as gerações, como podem chamá-la de “mulher comum” ou até “pecadora como qualquer outra”? Isso não seria contradição direta com a Palavra de Deus? Aquele que despreza a Mãe de Cristo está, na prática, desprezando o que o próprio Deus inspirou nas Escrituras. Não é à toa que Maria é chamada cheia de graça (Lc 1,28) e escolhida para ser a Arca da Nova Aliança — aquela que traz em si o Verbo de Deus encarnado. Assim, a verdadeira pergunta é: o protestante realmente lê a Bíblia com o coração aberto ao Espírito Santo, ou apenas repete o que ouve dos púlpitos de pastores que interpretam por conta própria? Crer na Bíblia é acolher toda a verdade nela contida — inclusive a honra devida à Mãe do Senhor.
23)- Em Gênesis a Bíblia diz que Deus poria inimizade entre os descendentes da mulher e os descendentes da serpente. Pergunta-se: que mulher é esta descrita em Gênesis?
Em Gênesis 3,15, Deus diz à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela; esta te esmagará a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” A mulher de quem fala o texto não é Eva, já que Eva, ao pecar, tornou-se cúmplice da serpente. Esta mulher é uma figura profética de Maria, a nova Eva, aquela que, pela obediência, trouxe ao mundo o Salvador que vence o pecado. Se o protestante recusa reconhecer Maria como essa mulher, pergunta-se: de quem Jesus é descendente? Pois a Bíblia apresenta apenas duas linhagens espirituais — os filhos da mulher obediente (Maria, mãe de Cristo) e os filhos da serpente (que seguem o espírito da rebeldia). Negar Maria como a mulher da promessa é, portanto, recusar o próprio sinal de vitória que Deus colocou no início da história da salvação. Pois foi através dela que o Verbo se fez carne e esmagou a cabeça da serpente.
24)
- Jesus deu poder aos apóstolos para perdoar e reter pecados de outros?
Isso está muito claro em João 20,21-23, Jesus sopra sobre os apóstolos e diz: “A quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” Ora, como poderiam perdoar ou reter pecados se não os conhecessem? E como conheceriam os pecados, senão pela confissão? Negar a confissão a um sacerdote é negar o mandato que o próprio Cristo concedeu aos seus apóstolos e, por sucessão, aos seus ministros. É negar o poder de Deus agindo através da Igreja. O argumento protestante de que “não se deve confessar a um homem pecador” cai por terra diante do fato de que todo pregador protestante também é pecador, e mesmo assim é ouvido em seus sermões. O sacerdote não absolve por mérito próprio, mas em nome de Cristo. É Cristo quem perdoa, e o padre é apenas instrumento visível do perdão invisível. Negar esse poder é negar a própria autoridade que Jesus quis deixar à Igreja.
25)-
O protestante diz que: todo e qualquer homem pode interpretar a Bíblia. Diz até
mesmo que a Igreja Católica proibiu a leitura da Bíblia? Isso é verdade?
A Igreja nunca proibiu a leitura da Bíblia — proibiu sim as interpretações particulares e contraditórias, pois a própria Escritura ensina: “Nenhuma profecia é de interpretação pessoal” (2 Pedro 1,20). Quando o protestante afirma ser assistido pelo Espírito Santo em sua leitura individual, surge uma contradição evidente: se todos são guiados pelo mesmo Espírito, por que existem milhares de denominações ensinando doutrinas opostas? Teria o Espírito Santo se dividido? A verdade é que a Bíblia sozinha, sem a Igreja — coluna e sustentáculo da verdade (1Tim 3,15) — torna-se refém das opiniões humanas. O “livre exame” protestante transformou-se em confusão doutrinária, onde cada um cria sua própria igreja conforme sua interpretação pessoal. Cristo, porém, não nos deixou órfãos. Ele fundou uma só Igreja, dotada de autoridade, conduzida pelo Espírito Santo, para guardar a verdade e proteger os fiéis do erro. A sobrevivência da Igreja Católica há mais de 2.000 anos, apesar das perseguições, é a prova viva da promessa de Jesus: “As portas do inferno jamais prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18) Se cada pessoa pudesse se salvar apenas pela “melhor interpretação”, então a salvação viria dos méritos humanos e não da graça de Cristo. Mas foi por amor que Ele nos deixou uma Igreja visível — para nos guiar, ensinar e perdoar, até que todos cheguemos à unidade da fé.
26)- Muitos protestantes afirmam que foi Constantino quem fundou a Igreja Católica, negando que ela tenha sido instituída por Jesus Cristo sobre Pedro, como ensina Mateus 16,18. Também, dizem que Lutero foi “levantado por Deus” para corrigir os erros do catolicismo. Pergunta-se: se a Igreja Católica é obra de homens, como pode a sua reforma, feita por outro homem, ser considerada obra divina?
Essa é uma das maiores incoerências do discurso protestante. Afirmar que a Igreja Católica foi fundada por Constantino é uma falsificação histórica. Séculos antes de Constantino nascer (no ano 272 d.C.), já existiam comunidades cristãs espalhadas por todo o Império Romano, e todas reconheciam a autoridade dos bispos e, em especial, do bispo de Roma, sucessor de Pedro. Os escritos dos Padres da Igreja, como Inácio de Antioquia (ano 107), Irineu de Lyon (ano 180) e Tertuliano (ano 200), já mencionam a Igreja Católica e a sucessão apostólica — muito antes de Constantino sequer sonhar em ser imperador.Portanto, a Igreja Católica não nasceu de Constantino; Constantino apenas concedeu liberdade de culto a uma Igreja que já existia, crescia e sofria perseguições há mais de dois séculos, inclusive com papas anteriores a ele. Agora, vem a contradição: se os protestantes afirmam que a Igreja Católica é “obra de homens”, por que aceitam a reforma de Martinho Lutero, um simples homem, como sendo “obra de Deus”? Seria Deus incapaz de corrigir Sua Igreja de dentro, como sempre fez através dos santos, profetas e concílios, e precisaria levantar um rebelde fora dela? A lógica falha: se a Igreja fundada por Cristo “caiu” e precisou ser “reformada” por Lutero, então o próprio Cristo mentiu ao prometer: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18). E mais: Lutero não “reformou” a Igreja — ele a fragmentou. De sua revolta nasceram milhares de denominações que se contradizem entre si. Como pode um mesmo Espírito Santo inspirar tantas doutrinas opostas? A verdadeira reforma da Igreja sempre veio de dentro da Igreja, guiada pelo Espírito Santo, através de santos como Francisco de Assis, Catarina de Sena e Teresa d’Ávila — nunca por quem rompeu com a unidade.A Igreja Católica é divina na sua origem, pois foi fundada por Cristo e edificada sobre Pedro (Mateus 16,18).Lutero foi apenas mais um homem que, ao tentar reformá-la, acabou criando divisões. E se é absurdo imaginar um católico “reformando” o protestantismo, mais absurdo ainda é o protestante chamar de divina a reforma humana de Lutero, enquanto chama de humana a Igreja fundada pelo próprio Deus feito homem.
27)-Se Martinho Lutero apareceu apenas 1.500 anos depois de Cristo, o protestante realmente acredita que Jesus esperou todo esse tempo para fundar a Sua Igreja? Acredita que o mundo ficou sem cristianismo por quinze séculos?
Essa é mais uma das tantas contradições do protestantismo.Se Lutero nasceu em 1483 e a Reforma aconteceu em 1517, isso significa que, segundo a lógica protestante, Jesus teria deixado Sua Igreja desaparecer durante 1.500 anos, e só então “lembrado” de restaurá-la por meio de um monge rebelde. Mas isso é impossível, pois o próprio Cristo prometeu:
“As portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16,18)
Se a Igreja tivesse desaparecido, então Cristo teria mentido — e, portanto, toda a fé cristã desmoronaria. A verdade histórica é que a Igreja Católica sempre existiu desde os tempos apostólicos. Foi ela que preservou a fé, os sacramentos e a sucessão dos apóstolos, e foi ela que compilou, preservou e definiu o Cânon da Bíblia no século IV. Sem a Igreja Católica, Lutero jamais teria tido uma Bíblia para traduzir, pois a Bíblia nasceu dentro da Igreja, e não o contrário. Portanto, quando um protestante lê a Bíblia e a chama de “Palavra de Deus”, ele está, ainda que sem perceber, reconhecendo o trabalho e a autoridade da Igreja Católica, que discerniu sob a inspiração do Espírito Santo quais livros eram realmente inspirados. É incoerente rejeitar a Igreja e, ao mesmo tempo, aceitar a Bíblia que ela nos entregou. É como negar a mãe, mas querer usufruir do leite que ela produziu.Ora, se Jesus prometeu uma Igreja eterna, ela não poderia desaparecer por 15 séculos. Se Lutero “recriou” a Igreja, então ele é o verdadeiro fundador da fé protestante — não Cristo. E se a Bíblia veio da Igreja Católica, crer na Bíblia e negar a Igreja é uma contradição direta da razão e da fé.
28)- Imagine o protestante se não tivesse ocorrido reforma alguma. Pergunta-se: de que igreja você faria parte hoje em dia? O protestante iria dizer que pertence a uma igreja anterior a Lutero? Qual? A Ortodoxa? Se outra, qual seria historicamente legítima?
Essa pergunta revela uma verdade incômoda, mas incontestável: sem a Reforma de 1517, o protestante de hoje seria inevitavelmente católico.Antes de Lutero não havia nenhuma igreja “evangélica”, “batista”, “pentecostal” ou “presbiteriana”. Havia apenas uma Igreja, a Católica Apostólica Romana, a mesma que remonta aos Apóstolos e cuja autoridade vem de Cristo:
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” (Mateus 16,18)
Portanto, se o protestante não existisse após a Reforma, não existiria outra opção cristã legítima além da Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa, embora tenha se separado de Roma em 1054, mantém sucessão apostólica, sacramentos válidos e o mesmo fundamento histórico da Igreja primitiva. Logo, as únicas igrejas verdadeiramente antigas e apostólicas são a Católica e a Ortodoxa. Nenhuma denominação protestante pode reivindicar essa origem. As igrejas protestantes nasceram todas da ruptura com a Igreja Católica — e, portanto, não são a raiz, mas o galho cortado. Se a Reforma nunca tivesse acontecido, não existiria nenhuma dessas denominações atuais; e se Lutero e os outros reformadores surgiram dentro da Igreja Católica, isso apenas comprova que a sua origem está no seio da Igreja que eles mesmos criticaram.
Em outras palavras:
-Antes de Lutero, toda a cristandade era católica ou ortodoxa.
-Nenhuma denominação protestante existia.
-Logo, sem Reforma, não haveria protestantismo.
Portanto, ao negar a Igreja Católica, o protestante nega, na prática, a sua própria raiz histórica e espiritual.Sem ela, não haveria Bíblia, nem culto cristão, nem fé em Cristo transmitida de geração em geração. Afinal, quem nunca saiu da Igreja não precisa inventar uma nova para justificar a sua fé — apenas permanece na que Cristo instituiu desde o princípio (Mateus 16,18).
29)-
De onde vem a Bíblia do protestante ? De Lutero ? Mas afinal quem surgiu
primeiro ? A bíblia ? A Igreja Católica ? Ou Lutero ?
Será que o protestante acha que a Bíblia caiu do Céu no colo de Lutero? Com capa, zíper, capítulos e versículos, já toda prontinha como a vemos hoje? A Bíblia de Lutero teve origem na Bíblia compilada e traduzida pela Igreja Católica? Sim ou não? Se sim, então você reconhece que ninguém pode falar em Bíblia sem reconhecer a autoridade da Igreja Católica. E se você confia tanto assim em Lutero, por que continua mudando de denominação ou frequentando outras igrejas que não são luteranas — ou até fundando novas seitas protestantes? A verdade é simples e inegável: a Bíblia nasceu no seio da Igreja Católica, e não o contrário. Durante quase quatro séculos após Cristo, não existia “Bíblia” como a conhecemos hoje. Existiam apenas manuscritos e cartas usadas nas celebrações litúrgicas e preservadas pela Igreja primitiva. Foi a Igreja Católica, sob a orientação do Espírito Santo, que definiu o cânon bíblico — isto é, quais livros faziam parte da Sagrada Escritura — nos Concílios de Hipona (393) e Cartago (397 e 419), séculos antes do nascimento de Lutero. Quando Lutero apareceu, a Bíblia já existia há mais de mil anos, graças à preservação, cópia, tradução e veneração da Igreja Católica. Sem a autoridade dessa mesma Igreja, não existiria Bíblia alguma para Lutero traduzir, interpretar ou contestar. É um fato histórico: foi a Igreja que deu a Bíblia ao mundo, e não a Bíblia que deu origem à Igreja. Além disso, Lutero retirou sete livros do Antigo Testamento (os chamados deuterocanônicos) simplesmente porque contrariavam suas novas doutrinas — e ainda tentou excluir Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse. Ou seja, o próprio Lutero alterou o conteúdo que a Igreja havia reconhecido como inspirado. Portanto, é incoerente alguém afirmar que crê somente na Bíblia (“Sola Scriptura”) sem reconhecer que essa mesma Bíblia é fruto da autoridade católica. Negar a Igreja e usar a Bíblia é como negar a mãe e ainda assim querer nascer dela. E há uma contradição ainda maior: se o protestante confia tanto em Lutero, por que o próprio protestantismo já se dividiu em milhares de denominações — muitas delas negando até os ensinos luteranos? Afinal, se Lutero era “levantado por Deus”, por que os protestantes de hoje seguem Calvino, Wesley, Ellen White, Macedo ou Malafaia — e não o próprio Lutero? A resposta é clara: porque quando se rejeita a autoridade da Igreja fundada por Cristo, cada homem passa a ser o seu próprio “papa”. E o resultado é a confusão doutrinária e o relativismo religioso que vemos hoje. Assim, antes de abrir a Bíblia, o protestante deveria reconhecer, com humildade, quem a preservou e a entregou ao mundo: a Igreja Católica, a única que vem desde os apóstolos e permanece una há dois mil anos.
30)- Com tantas divisões entre os protestantes — Lutero contestando o catolicismo, Calvino contestando Lutero, e milhares de outras denominações disputando entre si — quem está certo e quem está errado? Como saber?
Considerando todas essas divisões, os católicos estão autorizados a não aderir a nenhuma dessas teses protestantes? Todas ou qual delas? Se Deus exigisse que aderíssemos ao protestantismo, qual das 50.000 denominações deveríamos seguir? A resposta é clara: nenhuma denominação protestante possui autoridade absoluta ou doutrina incontestável. Todas nasceram de divisões e contestações — umas contra outras — e muitas chegaram a pregar doutrinas incompatíveis entre si, algumas até contrárias à fé cristã. A Bíblia diz:
“Não se ponha divisão entre vós; antes sejais unidos no mesmo sentimento e no mesmo parecer.” (1 Coríntios 1,10)
O Espírito Santo não ensina contradições! Se há tantas divisões, fica evidente que essas denominações não podem ser a garantia da verdade, pois a verdade não se contradiz. Nenhum protestante pode apontar qual denominação é a “correta”, porque cada uma se separou da outra em nome de interpretações humanas, muitas vezes motivadas por orgulho, ambição ou ideologias pessoais. Portanto, os católicos estão corretos em permanecer na Igreja fundada por Cristo, que existe há 2.000 anos, mantém continuidade apostólica, preserva a doutrina segura e infalível e é reconhecida por Cristo como a coluna e sustentáculo da verdade (1 Timóteo 3,15). Perguntar “qual protestantismo devo seguir?” é uma pergunta sem resposta lógica, pois não existe unanimidade entre eles. Ao contrário, a própria multiplicidade de denominações demonstra a necessidade de permanecer na Igreja que Cristo instituiu, a única capaz de garantir unidade, verdade e salvação. Em resumo: as divisões mostram a limitação humana das interpretações privadas, enquanto a Igreja Católica mantém o ensino seguro, coeso e fiel à Revelação divina.
31)
Última pergunta para finalizar, vamos falar das “boas obras da fé” Que são diferentes das obras da lei?
O protestante diz, em geral, que as obras não servem para nada. Lutero chegou a chamar o texto de Tiago de “palha morta”. Pergunta: Amado(a) protestante, você concorda com Lutero ao desprezar Tiago, que ensina que “a fé sem obras é morta” (Tiago 2,17)? O que dizer então das palavras de Jesus em Mateus 25,35-36:
“Tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; estava na prisão, e fostes me ver.”
Você realmente acredita que estas obras não têm valor? Que a assistência aos necessitados não é sinal de fé viva, de amor e de caridade ao próximo? Que tais atos, realizados sem esperar recompensa, não refletem a salvação que brota da fé? Negar a importância das boas obras não só contraria as Escrituras, como também nega a coerência da fé prática, transformando a fé em mera teoria ou orgulho espiritual. Saber que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja de Cristo e, ainda assim, recusar-se a entrar nela ou perseverar em seus sacramentos é um sinal de orgulho e resistência a Deus, semelhantemente ao pecado de Satanás, que conheceu a verdade e não se rendeu. Fé sem obras é fé morta! As boas obras não salvam sozinhas, mas são a expressão necessária da fé viva. A Igreja Católica, que ensina e pratica essa fé em ação, é o caminho seguro para viver a fé completa, com fé e obras harmonizadas, conforme Cristo ensinou. Portanto, desprezar as boas obras é ignorar a integralidade do Evangelho, transformar a fé em algo vazio e colocar o orgulho acima da obediência a Deus.
Conclusão
Responder a essas 31 perguntas exige coragem, honestidade e disposição para enfrentar verdades desconfortáveis. Para muitos, o simples ato de questionar já representa um passo rumo à liberdade interior e à maturidade espiritual. O relato do ex-protestante mostra que é possível sair do medo do julgamento ou da perseguição e buscar respostas que tragam clareza e paz de consciência. Ao confrontar essas questões, cada indivíduo é convidado a analisar suas crenças à luz da razão, da Bíblia e da própria experiência pessoal. A fé, quando examinada, não enfraquece; ao contrário, fortalece-se quando compreendida de forma consciente. Este levantamento de perguntas funciona como espelho: reflete dúvidas, desafia preconceitos e incentiva o crescimento espiritual. A verdade, por mais difícil que seja, tem poder libertador. E é nesse confronto entre dúvida e fé que nasce a oportunidade de uma espiritualidade mais genuína, autêntica e transformadora. No final, não se trata apenas de respostas, mas de um convite à liberdade de pensamento e à coragem de viver uma fé consciente.
“Meus amados(as), reflitam e rezem profundamente sobre estas palavras, buscando discernimento sincero. Tomem uma decisão verdadeira, livre de orgulho, vaidade ou revanchismo. Se esta matéria tocou seu coração, compartilhe-a com aqueles que você ama, para que também possam se aproximar da verdade que liberta e transforma.”
*Francisco
José Barros de Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN,
conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17 - Perfil curricular
no sistema Lattes do CNPq Nº 1912382878452130
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A Paz em
Cristo e o Amor de Maria, a mãe do meu Senhor (Lucas 1,43)




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