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A Igreja da América Latina fez a opção exclusiva pelo pobre, e "os pobres optaram pela Teologia da Prosperidade!"

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 1 de julho de 2012 | 10:21



A maior parte dos teólogos da Libertação, desenvolvidos no meio católico, do conforto de seus escritórios com ar condicionado, e sem contato com o povo que luta para sobreviver, a sua maior interface de contato com a realidade são apenas livros marxistas, de tiram seus subsídios para impor (e não propor), a libertação social dos oprimidos de seus opressores, na luta revolucionária e armada, por mais igualdade, justiça distributiva e a liberdade total, inclusive do jugo da igreja e dos padrões morais. Em contrapartida, a Teologia da Prosperidade, uma doutrina sociológica e também, de caráter libertário, surgida no meio protestante, defende a bênção e libertação financeira, do estado de bem estar social para todos, mediante a fé e a ação! (conforme Marcos 11,22-24). A Teologia da prosperidade interpreta a Bíblia como um compromisso recíproco entre Deus e os humanos: “se os humanos tiverem fé em Deus, seguirem a suas leis e preceitos, Deus irá cumprir suas promessas de segurança e prosperidade”.  Buscam impor seus valores atraindo pessoas de todas as classes sociais, inclusive até ateus. A Teologia da Prosperidade enfatiza a importância do empoderamento pessoal, propondo a vontade de Deus para todos em ter uma vida em abundãnia (conforme João 10,10). A pergunta a ser respondida é: Socialmente, quem liberta mais? A Teologia da libertação ou da prosperidade?










Documento de Aparecida sobre : A dignidade humana



387. A cultura atual tende a propor estilos de ser e de viver contrários à natureza e a dignidade do ser humano. O impacto dominante dos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero tem se transformado, acima do valor da pessoa, na norma máxima de funcionamento e no critério decisivo na organização social.Diante desta realidade,anunciamos, uma vez mais, o valor supremo de cada homem e de cada mulher. Na verdade, o Criador, ao colocar tudo o que foi criado a serviço do ser humano, manifesta a dignidade da pessoa humana e convida a respeitá-la (cf.Gn 1,26-30).











388. Proclamamos que todo ser humano existe pura e simplesmente pelo amor de Deus que o criou e pelo amor de Deus que o conserva em cada instante. A criação do homem e da mulher a sua imagem e semelhança é um acontecimento divino de vida, e sua fonte é o amor fiel do Senhor. Por conseguinte, só o Senhor é o autor e o dono da vida, e o ser humano, sua imagem vivente, é sempre consagrado, desde sua concepção, em todas as etapas da existência, até sua morte natural e depois da morte. O olhar cristão sobre o ser humano permite perceber seu valor que transcende todo o universo: “Deus nos mostrou de modo insuperável como ama cada homem, e com isso confere a ele uma dignidade infinita”.





389. Nossa missão, para que nossos povos tenham vida n'Ele, manifesta nossa convicção de que o sentido, a fecundidade e a dignidade da vida humana se encontra no Deus vivo revelado em Jesus.É urgente a tarefa de entregar a nossos povos a vida plena e feliz que Jesus nos traz, para que cada pessoa humana viva de acordo com a dignidade que Deus lhe deu. Fazemos isso com a consciência de que essa dignidade alcançará sua plenitude quando Deus for tudo em todos.Ele é o Senhor da vida e da história, vencedor do mistério do mal e acontecimento salvífico que nos faz capazes de emitir um juízo verdadeiro sobre a realidade, que salvaguarde a dignidade das pessoas e dos povos.





390. Nossa fidelidade ao Evangelho, exige que proclamemos a verdade sobre o ser humano e sobre a dignidade de toda pessoa humana em todos os espaços públicos e privados do mundo de hoje e a partir de todas as instâncias da vida e da missão da Igreja.





A opção preferencial (ou exclusiva?) pelos pobres e excluídos:














391. Dentro desta ampla preocupação pela dignidade humana, situa-se nossa angústia pelos milhões de latino-americanos e latino-americanas que não podem levar uma vida que responda a essa dignidade. A opção preferencial pelos pobres é uma das peculiaridades que marca a fisionomia da Igreja latino-americana e caribenha. De fato, João Paulo II, dirigindo-se a nosso continente, sustentou que “converter-se ao Evangelho para o povo cristão que vive na América, significa revisar todos os ambientes e dimensões de sua vida, especialmente tudo o que pertence a ordem social e á obtenção do bem comum”217.





392. Nossa fé proclama que “Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem”218. Por isso, “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza”219. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que se fez nosso irmão (cf. Hb 2,11-12).







Essa opção, no entanto, não deve ser exclusiva, nem excludente!













393. Se esta opção está implícita na fé cristológica, os cristãos, como discípulos e missionários, são chamados a contemplar nos rostos sofredores de nossos irmãos, o rosto de Cristo que nos chama a servi-lo neles: “Os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo”. Eles desafiam o núcleo do trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs. Tudo o que tenha relação com Cristo, tem relação com os pobres e tudo o que está relacionado com os pobres reivindica a Jesus Cristo: “Quando fizeram a um deste meus irmãos menores, fizeram a mim” (Mt 25,40). João Paulo II destacou que este texto bíblico “ilumina o mistério de Cristo”. Porque em Cristo, o maior se fez menor, o forte se fez fraco, o rico se fez pobre.




394. De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação. O serviço de caridade da Igreja entre os pobres “é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral”.





395. O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e defensora dos pobres” diante das “intoleráveis desigualdades sociais e econômicas”, que “clamam ao céu”. Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida de que a Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os chamados ricos”. A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.





396. Comprometemo-nos a trabalhar para que a nossa Igreja Latino-americana e Caribenha continue sendo, com maior afinco, companheira de caminho de nossos irmãos mais pobres, inclusive até o martírio. Hoje queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres feita nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que deva atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais. A Igreja Latino-americana é chamada a ser sacramento de amor, de solidariedade e de justiça entre nossos povos.











397. Nesta época costuma acontecer de defendermos de forma demasiada nossos espaços de privacidade e lazer, e nos deixemos contagiar facilmente pelo consumismo individualista. Por isso, nossa opção pelos pobres corre o risco de ficar em um plano teórico ou meramente emotivo, sem verdadeira incidência em nossos comportamentos e em nossas decisões.É necessária uma atitude permanente que se manifeste em opções e gestos concretos, e evite toda atitude paternalista. É solicitado que dediquemos tempo aos pobres, prestar a eles uma amável atenção,escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis, escolhê-los para compartilhar horas, semanas ou anos de nossas vidas e, procurando, a partir deles, a transformação de sua situação.Não podemos esquecer que o próprio Jesus propôs isso com seu modo de agir e com suas palavras: “Quando deres um banquete, convida os pobres, os inválidos, os coxos e os cegos” (Lc 14,13).














398. Só a proximidade que nos faz amigos nos permite apreciar profundamente os valores dos pobres de hoje, seus legítimos desejos e seu modo próprio de viver a fé. A opção pelos pobres deve nos conduzir à amizade com os pobres.





Dia a dia os pobres se fazem sujeitos da evangelização e da promoção humana integral!






Educam seus filhos na fé, vivem uma constante solidariedade entre parentes e vizinhos, procuram constantemente a Deus e dão vida ao peregrinar da Igreja. À luz do Evangelho reconhecemos sua imensa dignidade e seu valor sagrado aos olhos de Cristo,pobre como eles e excluído como eles. Desta experiência cristã compartilharemos com eles a defesa de seus direitos.





Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral!





399. Assumindo com nova força esta opção pelos pobres, manifestamos que todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação “sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”.Entendemos, além disso, que a verdadeira promoção humana não pode se reduzir a aspectos particulares: “Deve ser integral, isto é, promover a todos os homens e a todo homem”, a partir da vida nova em Cristo que transforma a pessoa de tal maneira que “a faz sujeito de seu próprio desenvolvimento”.Para a Igreja, o serviço da caridade,assim como o anúncio da Palavra e a celebração dos sacramentos, “é expressão irrenunciável da própria essência”.





400. Portanto, a partir de nossa condição de discípulos e missionários, queremos estimular o Evangelho da vida e da solidariedade em nossos planos pastorais, à luz da Doutrina Social da Igreja. Além disso, promover caminhos eclesiais mais efetivos, com a preparação e compromisso dos leigos para intervir nos assuntos sociais. As palavras de João Paulo II nos enchem de esperança: “Ainda que imperfeito e provisório, nada do que se possa realizar mediante o esforço solidário de todos e a graça divina em um momento dado da história, para fazer mais humana a vida dos homens, terá sido perdido ou terá sido em vão”.





401. As Conferências Episcopais e as igrejas locais tem a missão de promover renovados esforços para fortalecer uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral que, com a assistência e a promoção humana, faça-se presente nas novas realidades de exclusão e de marginalização em que vivem os grupos mais vulneráveis, onde a vida está mais ameaçada. No centro dessa ação está cada pessoa, que é acolhida e servida com cordialidade cristã.Nesta atividade a favor da vida de nossos povos, a Igreja católica apóia a colaboração mútua com outras comunidades cristãs.






402. A globalização faz emergir em nossos povos, novos rostos pobres!












Com especial atenção e em continuidade com as Conferências Gerais anteriores, fixamos nosso olhar nos rostos dos novos excluídos: Os migrantes, as vítimas da violência, os deslocados e refugiados, as vítimas do tráfico de pessoas e seqüestros, os desaparecidos, os enfermos de HIV e de enfermidades endêmicas, os toxico-dependentes, idosos, meninos e meninas que são vítimas da prostituição, pornografia e violência ou do trabalho infantil, mulheres maltratadas, vítimas da violência, da exclusão e do tráfico para a exploração sexual, pessoas com capacidades diferentes, grandes grupos de desempregados (as), os excluídos pelo analfabetismo tecnológico, as pessoas que vivem na rua das grandes cidades,os indígenas e afro-americanos, agricultores sem terra e os mineiros. A Igreja, com sua Pastoral Social, deve dar acolhida e acompanhar esta pessoas excluídas nas esferas a que correspondam.





403. Nesta tarefa e com criatividade pastoral, devem-se elaborar ações concretas que tenham incidência nos Estados para a aprovação de políticas sociais e econômicas que atendam as várias necessidades da população e que conduzam para um desenvolvimento sustentável.Com a ajuda de diferentes instâncias e organizações, a Igreja pode fazer uma permanente leitura cristã e uma aproximação pastoral à realidade de nosso continente, aproveitando o rico patrimônio da Doutrina Social da Igreja. Desta maneira, terá elementos concretos para exigir daqueles que têm a responsabilidade de elaborar e aprovar as políticas que afetam nossos povos, que o façam a partir de uma perspectiva ética, solidária e autenticamente humanista. Nesse aspecto os leigos e as leigas possuem um papel fundamental, assumindo tarefas pertinentes na sociedade.






404. Estimulamos os empresários que dirigem as grandes e médias empresas e aos microempresários, os agentes econômicos da gestão produtiva e comercial, tanto da ordem privada quanto comunitária, por serem criadores de riqueza em nossas nações, quando se esforçam em gerar emprego digno, em facilitar a democracia e em promover a aspiração a uma sociedade mais justa e a uma convivência cidadã com bem-estar e em paz. Igualmente estimulamos os que não investem seu capital em ação especulativas mas em criar fontes de trabalho, preocupando-se com os trabalhadores, considerando-os 'a eles e a suas famílias' a maior riqueza da empresa, que, como cristãos,vivem modestamente por terem feito da austeridade um valor inestimável, que colaboram com os governos na preocupação e conquista do bem comum e se forem pródigos em obras de solidariedade e de misericórdia.





405. Por fim, não podemos nos esquecer que a maior pobreza é a de não reconhecer a presença do mistério de Deu se de seu amor na vida do homem e seu amor, que é o único que verdadeiramente salva e liberta.











Na verdade, “quem exclui a Deus de seu horizonte falsifica o conceito de realidade e, consequentemente,só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas. A verdade desta afirmação parece evidente diante do fracasso de todos os sistemas que colocam Deus entre parêntesis.












Globalização da solidariedade e justiça internacional

 







406. A Igreja na América Latina e no Caribe sente que tem uma responsabilidade em formar cristãos e sensibilizá-los a  respeito das grandes questões da justiça internacional. Por isso, tanto os pastores como os construtores da sociedade têm que estar atentos aos debates e normas internacionais sobre a matéria. Isto é especialmente importante para os leigos que assumem responsabilidades públicas, solidários com a vida dos povos.Rostos sofredores que doem em nós - Pessoas que vivem na rua nas grandes cidades:















407. Nas grandes cidades é cada vez maior o número das pessoas que vivem na rua. Requerem cuidado especial,atenção e trabalho de promoção humana por parte da Igreja, de tal modo que enquanto se-lhes proporciona ajuda no necessário para a vida, que também sejam incluídos em projetos de participação e promoção nos quais eles próprios sejam sujeitos de sua re-inserção social.






408. Queremos chamar a atenção dos governos locais e nacionais para que elaborem políticas que favoreçam aatenção a estes seres humanos, assim como atendam as causas que produzem este flagelo que afeta milhões depessoas em toda nossa América Latina e no Caribe.













409. A opção preferencial pelos pobres nos impulsiona, como discípulos e missionários de Jesus, a procurar caminhos novos e criativos a fim de responder a outros efeitos da pobreza. A situação precária e a violência familiar com freqüência obrigam muitos meninos e meninas a procurarem recursos econômicos na rua para sua sobrevivência pessoal e familiar, expondo-se também a graves riscos morais e humanos.
















410. É dever social do Estado criar uma política inclusiva das pessoas da rua. Nunca se aceitará como solução a esta grave problemática social a violência e inclusive o assassinato dos meninos e jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente em alguns países de nosso continente.






Criar em nosso país uma cultura de direitos e deveres, sem vitimismos, e sair do nosso eterno "complexo de vira lata!"




A vida em sociedade possui o bônus e também o ônus. Pontes diz que as pessoas que cumprem as leis tendem a ser mais beneficiadas do que prejudicadas e que, para o bom funcionamento da sociedade, é mais vantajoso respeitar seus deveres para ter acesso aos seus direitos. 






“A pessoa que furta fios de energia prejudicando, por exemplo, o atendimento de uma unidade de saúde está cometendo um crime e sendo egoísta. Se cada um resolver fazer o que bem entende, voltaremos para uma situação de selva em que todos saem perdendo.”





Pare com o Vitimismo de sentir pena de si mesmo e estar sempre culpando os outros pelo seu fracasso!



Por Rodrigo Constantino




O vitimismo é a postura de pensar ser vítima com frequência, um desvio psicológico que tira a responsabilidade de si e a transfere para outro - mesmo quando a culpa não é alheia. Quem assume essa postura pensa com frequência que é injustiçado e só não está em uma situação melhor por causa dos outros. É como um navio solto na tempestade, sendo empurrado pelas ondas e pelo vento, totalmente desgovernado e que nada pode fazer a respeito. 




Para o vitimista, ele não é o agente das próprias ações nem da própria vida, mas apenas vítima passiva de um universo, de um governo, de uma sociedade, de um grupo ou de qualquer coisa que sempre contra ele sempe conspira! 




Do ponto de vista psicológico, o vitimista procura sempre terceirizar a culpa de tudo, isenta-se de qualquer responsabilidade diante de tudo que lhe ocorre. Sua vida é sempre narrada a partir do ponto de vista do que os outros fizeram ou que a circunstância permitiu. O vitimismo é um vício que segue a lógica da máxima: “Fuja da dor, busque o prazer”. 





Saiba como combater o vitimismo no dia a dia! 



Um exemplo disso é a pessoa que, ao ser reprovada na prova, alega que “o professor que quis me reprovar”. Não foi ele que estudou pouco ou não se dedicou, é um agente externo que lhe quer prejudicar e deixar para baixo que sempre atua. Outro caso é a pessoa que não conseguiu a vaga de emprego e, ao invés de reconhecer a superioridade de outro candidato, culpa o entrevistador que o não deixou confortável, seu curso que não lhe preparou adequadamente, a melhor condição financeira do adversário que era uma vantagem clara. Tudo é culpa alheia, e as consequências dessa postura são várias. 





Quais as consequências do vitimismo? 




O vitimista foge da responsabilidade de ser autor de sua própria história. O constante padecimento e o prazer que ele nisso adquire, impedem-no de desenvolver uma personalidade forte e madura. A história do vitimista é sempre contada desde o ponto de vista de alguém que sofre constantemente. Os padecimentos são constantes. A pessoa se torna um pobre coitado, um injustiçado, que carrega remorso e rancor pelos sofrimentos constantes que a vida e as pessoas lhe impõem. Completamente estagnado, é incapaz de reagir e tirar-se desta posição. 







O vitimista vive em plena letargia e inação. Essa postura defensiva e introvertida é sinal claro de fraqueza, pois empobrece os sentidos e enfraquece a alma. Saiba como não se abalar com as intempéries da vida, conheça a doutrina filosófica do Estoicismo. Quando se assume o papel de vítima, perde-se a capacidade de reação. Na maioria das vezes, a percepção leva o sujeito a acreditar que a vida foi injusta — como se ela lhe devesse algo —, as suas forças vão sendo minadas e acaba desistindo. Ao isentar-se da responsabilidade, o vitimista vive como se a vida lhe não pertencesse, terceirizando culpas e abdicando da capacidade de tomar nas mãos a matéria daquilo que lhe acontece e, com ela, forjar sua história concreta. Deixa, assim, de construir sua própria personalidade, a única coisa que lhe pode dar força no mundo, e por isso sente-se cada vez mais fraco e incapaz. A responsabilidade, para quem padece do vitimismo, nunca é dele. Por fim, o vitimista é uma pessoa extremamente egocêntrica, vive falando de seus infortúnios, das injustiças de que é acometido e busca com isso chamar a atenção. Em geral, vivem falando de si, lamentando e reclamando, o que leva ao afastamento das pessoas. 




Para amadurecer, é preciso parar com o vitimismo, parar de colocar-se passivamente nas circunstâncias. O problema é que, hoje em dia, a sociedade estimula essa postura!




Como a cultura vitimista está presente na sociedade hoje? 




A sociedade e o mundo hoje impõem um discurso vitimista, como se nada fosse culpa da pessoa, como se as coisas simplesmente acontecessem com ela, e tudo isso é um grande infortúnio. 



Essa cultura é estimulada porque a transferência da responsabilidade gera um breve conforto psicológico. Transfere-se a culpa para o outro, para a sociedade, para a mãe, para o pai, para o professor, porque é muito mais confortável colocar a culpa no outro. Não encarar os próprios defeitos e falhas gera uma aceitação das coisas como estão, impedindo o desejo de mudança e evitando o desconforto que isto pode causar. 




Para virar a chave é preciso passar a assumir a responsabilidade de tudo que acontece na vida. Não terceirizar as culpas e nem continuar alimentando pensamentos de que “só comigo coisas ruins acontecem” ou que “o universo contra mim conspira”. Agindo assim, o máximo que poderá atrair é pena, quando não raiva ou antipatia.

 



Quais sinais demonstram que alguém é vitimista?




•a dependência excessiva dos outros;

•a visão de que sempre é injustiçado;

•a ignorância quanto a seu verdadeiro potencial, suas qualidades e dons;

•a incapacidade de fazer autocrítica e, tampouco, de dar ouvidos às críticas de terceiros;

•a preguiça física, mental e emocional;

•o hábito de atribuir a má sorte a todos menos a si mesmo;

•o desinteresse por novos conhecimentos;

•a ausência de amor-próprio;

•a opção por viver se queixando de tudo e de todos;

•a propensão a ter sempre uma justificativa na ponta da língua para a inércia e para o comodismo;

•o repúdio inconsciente ao sucesso e aos bem-sucedidos;

•a negação das próprias competências;

•a autossabotagem quanto à excelência intelectual e emocional;

•a resistência à mudança;

•o ato de desqualificar as dificuldades do outro para justificar os próprios insucessos;

•o pessimismo;

•e a exposição desnecessária da própria miséria.




Oito dicas práticas para abandonar de vez o vitimismo:




1.assuma responsabilidades e aja diferente! Fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é infantilidade!

2.entenda que todos têm problemas, passam por sofrimentos — muitas vezes sem nada terem feito para isso —, pelo simples fato de estarem vivos!

3.nunca se faça de vítima para fazer chantagem;isso quando é descoberto gera rejeição e desconfianças.

4.tenha paciência para aguardar o tempo de colher os frutos de seus esforços;

5.não guarde rancor;aprenda com seus erros e não os repita.

6. seja assertivo: fale a verdade, se permita falhar e dizer que não sabe algo, mas que deseja aprender.

7.comece ainda hoje a cultivar atitudes mais otimistas em relação à vida. Controle melhor seus pensamentos destrutivos e lamuriosos.

8.crie o saudável hábito de perdoar, inclusive a você mesmo(a)!








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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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