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O AUTOCONHECIMENTO NA PERSPECTIVA CRISTÃ – O QUE É? PARA QUE SERVE?

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 20 de abril de 2012 | 10:19










O autoconhecimento é hoje um fenômeno: nas seções especializadas das grandes livrarias vemos centenas de títulos relacionados ao tema e alguns dos livros mais vendidos, na lista dos best sellers são de auto-ajuda. Nos programas de televisão, vemos terapeutas, médicos, psicólogos, apresentadores, celebridades debatendo a necessidade do homem atual de conhecer-se, ter domínio sobre suas emoções e sentimentos. Algumas religiões, como o budismo, estão em alta na sociedade por trazer o assim chamado “equilíbrio interior”.




Mas podemos nos perguntar: "por que hoje todo esse interesse pelo autoconhecimento?"












O que realmente o ser humano está buscando quando ele se movimenta rumo ao conhecimento de si? Na maioria das vezes, o autoconhecimento se torna uma meta em si mesma, o que é um erro, ou um processo inconcluso. O homem quer conhecer-se, quer dominar-se a si mesmo, busca uma harmonia interior.





Mas, e nós cristãos? Por que e para que buscamos o autoconhecimento?





Devemos, podemos nos preocupar com essa questão? E, em uma resposta afirmativa, qual o objetivo de tal atitude? A causa de grandes males é o fato de não nos conhecermos devidamente, é distorcermos o conhecimento próprio” (1). Quem nos fala isso é Santa Teresa de Jesus, uma das maiores místicas da Igreja, doutora e mestra na vida de oração, já no século XVI.














E podemos descobrir, pasmados, que Evágrio Pôntico, famoso monge do século IV, já dizia:





"Se quiseres conhecer a Deus, procura antes conhecer-te a ti mesmo!"






Isso revela que o processo de autoconhecimento numa perspectiva Cristã, se iniciou com os monges e foi vivido pelos santos, chegando até nós hoje como uma riqueza no seio da Igreja.













Mas como, por que, e para que, esses homens e mulheres de Deus tomaram essa trilha?





Eles buscavam, essencialmente, a Deus! Deus era sua meta! Contudo, no caminho para Deus depararam-se consigo mesmos. Perceberam que para se chegar verdadeiramente até Deus era preciso percorrer um caminho que passava pelas próprias feridas e misérias e pela maravilha de se descobrirem como filhos de Deus, queridos, desejados e amados. Portanto, para nós, cristãos, o autoconhecimento é importantíssimo e deve ser vivido como um instrumento para se tocar a Deus.  - Parece, pois, que o mais importante de todos os conhecimentos é o conhecimento de si próprio, pois quando alguém conhece a si próprio, ele há de chegar ao conhecimento de Deus” (2).





E por que essa ligação tão íntima entre o conhecimento de si e o conhecimento de Deus?










Ora, o homem foi criado por Deus e para Deus, somos imagem e semelhança de Deus, nossa origem está incrustada em Deus (quem poderá esquecer as lindas palavras do Salmo: Que é o homem, Senhor, para cuidardes dele, que é o filho do homem para que vos ocupeis dele?” (3) e, portanto, “o homem só está em ordem quando ele se abre para Deus, quando Deus é o verdadeiro objetivo de sua vida. Só em Deus é que o homem encontra caminho pra si próprio” (4).







Quer fazer um teste sobre o seu autoconhecimento? Então pense nisso:






“Como é que eu sou?... Geralmente fugimos a essa pergunta, mas, se tivéssemos que responder a ela, provavelmente não seríamos capazes de dar uma resposta satisfatória. Diríamos talvez meia dúzia de coisas vagas, misturando autoelogios disfarçados com o reconhecimento de algum defeito inofensivo. Nada de sólido e realmente veraz. Porque a verdade é que nos desconhecemos, somos um mistério para nós mesmos. Tanto é assim que, diante de algo objetivo, como por exemplo a gravação de nossa voz, uma caricatura que nos fazem, e até uma fotografia que nos apanhou desprevenidos, surpreendemo-nos dizendo:  Esse sou eu?...” (5)







Como conhecer-se, então?










Não são necessários conhecimentos organizados, mas o olhar simples do homem consciente. É uma integração da própria vida, dos pontos positivos e negativos, sabendo-se apreciar os primeiros e tocar o sentido dos segundos. Não é simplesmente saber quem e como somos, mas aceitar o que somos. Pois só pela aceitação da nossa própria realidade é que poderemos trabalhar as nossas fraquezas, pecados e misérias para nos tornarmos aquilo que devemos ser. Ele nos ajuda a entender o porquê de muitas coisas que acontecem em nosso interior, de termos certos sentimentos, de agirmos de determinadas maneiras em determinadas situações. E de modo muito especial, conhecer-se não é apenas nos ver assim como os outros nos veem, aceitando os defeitos e as qualidades que os outros apontam, mas nos ver assim como Deus nos vê, pois só Ele nos conhece verdadeiramente e sabe o que existe em nosso coração.














“Eu sou o que Deus pensa de mim” (6). Essa frase belíssima e profunda de Santa Teresinha traz à tona toda a graça que é ser pessoa humana, que é possuir o dom da vida e também toda a esperança de que nossa vida não é determinada por aquilo que já vivemos, especialmente os aspectos negativos, mas ela é determinada pelo olhar de Deus, pelo sonho de Deus, que Ele contempla constantemente a cada vez que nos olha. Só Deus nos conhece plenamente, só Ele sabe das nossas motivações mais profundas, dos nossos sentimentos mais verdadeiros, das nossas intenções mais puras e por isso mesmo, Ele aposta em nossa transformação. Deus nos ama como somos, mas não nos deixa como estamos, Ele nos convida à conversão e por isso o processo de autoconhecimento é de imensa riqueza para nossas vidas, pois exige especialmente que nos comparemos com o que Deus quer e espera de nós, e aquilo que Deus quer e espera de nós é sempre o melhor. A partir dessa verdade, descobrimos, então, que a via para o autoconhecimento é a oração. Vamos nos conhecer à medida que nos colocarmos na presença de Deus e conseguirmos olhar nos Seus olhos, para ali ver refletida a nossa imagem. É olhando nos olhos de Deus que nos veremos assim como Ele nos vê.





A oração “sincera e verdadeira” como o meio por excelência na obra de autoconhecimento!








A oração precisa destas duas dimensões para sua eficácia: Sinceridade e verdade, até mesmo porque, "a sinceridade não é o critério da verdade", pois uma pessoa pode estar, ou ficar, sinceramente equivocada em sinceros colóquios consigo mesmo e não com Deus, que é a verdade. A verdade que é revelada e diagnosticada por nós mesmos não é a verdade que Deus quer para nós. E não podemos esquecer que, o diagnóstico não é o fim de um tratamento e nem muito menos do autoconhecimento. A partir daqui precisamos entrar em outro processo: o da cura, ou libertação. “A capacidade que a verdadeira oração possui para nos levar ao autoconhecimento mais profundo, fundamenta-se no fato de ela confrontar-nos com Deus. No momento em que me confronto com Deus, me torno consciente do que em mim está errado. A oração manifesta o que a mera observação jamais haveria de perceber” (7).O encontro com Deus na oração deve nos levar a mergulhar no nosso interior, de modo a que entremos em contato com as nossas realidades mais íntimas como pensamentos, sentimentos, angústias, paixões, etc. Assim a oração se torna autoconhecimento e ao mesmo tempo possibilidade de conhecer verdadeiramente a Deus. Pois à medida que a pessoa encontra a si mesma ao ver desvelada sua própria natureza diante de Deus, também pode repentinamente ver desvelar-se a natureza de Deus como aquele que a ama e sustenta. Assim, também conhecemos o Amor de Deus e podemos nos apaixonar cada vez mais por Ele, percebemos o quanto nós somos amados e o quanto não merecemos esse amor. Fazemos a experiência do amor gratuito de Deus por nós e compreendemos que recebemos muito mais do que merecemos e passamos a ter um profundo sentimento de gratidão por todo amor recebido. Isso nos encoraja a enfrentarmos a vida com mais coragem, com fortaleza e vivacidade.






Assim, se realiza a promessa de Deus:

 




“Se alguém está em Cristo já é uma nova criatura!” (8)
















atenção! Não confundir o "EU REAL com o EU IDEAL", querido e planejado por Deus para nossa santificação!











Mesmo sabendo que o EU IDEAL é sempre meta a ser constantemente alcançada, e ponto de partida no processo de autoconhecimento, como nos revela a fenomenologia da filosofa Católica Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). No mundo real nem sempre o que desencanta nossa vida provém de fora, como os feitiços da bruxa má dos contos de fadas. Mas, muitas vezes o que nos atrapalha são nossas próprias escolhas, como também nossas limitações e incompetências, seja na falta de habilidade para o desempenho de algo ou na restrita arte de dialogar e interagir com nosso semelhante. No mundo real a família não será perfeita. O bebê acordará no meio da noite. A criança fará birra. O adolescente questionará a postura paterna e materna. Os filhos nem sempre serão gratos. Os pais serão imperfeitos, e nem sempre terão a paciência necessária e, por vezes, estarão confusos na arte de educar. Haverá conflitos mesmo nas melhores famílias. No mundo real os casamentos, mesmo pautados no amor e na espiritualidade Cristã, também, não serão perfeitos. Os cônjuges continuarão humanos e imperfeitos, e haverá lacunas mesmo nos melhores casamentos. No mundo real a comida às vezes terá muito, ou pouco sal. Ao invés do farto Buffet dos restaurantes encontrar-se-á apenas um ou dois sabores à mesa da família. E para saciar a sede, a bebida almejada poderá estar sem gelo. No mundo real os joelhos em algum momento doerão. Da mesma forma a cabeça, a coluna e o pescoço. No mundo real os carboidratos, os açúcares e as gorduras em excesso continuarão prejudicando a saúde. A poluição, as bactérias, os vírus, o estresse e a genética continuarão solapando a saúde. No mundo real a imagem refletida no espelho pode causar estranhamento: o cabelo despenteado e grisalhando, o corpo desalinhando e enfraquecendo com a idade em avanço, e as rugas, vencendo os hidratantes, insistindo no redesenho do rosto. No mundo real o envelhecimento será inevitável, independentemente de quantas plásticas ou botox que o dinheiro puder bancar. No mundo real podemos nos assustar quando com coragem nos postamos diante do espelho da alma e percebemos ali um ser arrogante, egoísta, muitas vezes desumano! Um ser auto comiserado, prisioneiro do próprio umbigo, incapaz de exercer compaixão com quem quer que seja. No mundo real a mágoa brotará em meio às decepções e a raiva, como um vulcão em erupção, tirará o sossego muitas e muitas vezes. No mundo real, por maior que seja a fama, o sucesso e a riqueza, será impossível deixar de ser humano para se tornar semelhante ao Deus perfeito, infinito, ilimitado e completo. Sim, no mundo real somos humanos e por isso imperfeitos, limitados e parciais. No mundo real perceber-se-á que sempre haverá alguém mais bonito, mais rico, mais inteligente, mais sábio, mais competente, mais famoso, mais saudável e mais feliz. O contrário também pode ser verdadeiro. No mundo real o dinheiro poderá não ser suficiente, e se for não realizará todos os sonhos e desejos. Nem mesmo consegue comprar relacionamentos significativos, que é do que mais precisamos. No mundo real o consumismo e a decadência de valores consistentes apelará pela distorção das prioridades. Às vezes a sensação de ser desamado, incompreendido, usado e mesmo injustiçado, será companhia indesejável. No mundo real as demandas excessivas tentarão roubar o sentido da vida. O cansaço nocauteará, às vezes, o mais bravo trabalhador. Poderá ser grande a decepção ao descobrir que é um mito essa ideia de que ao encontrar um trabalho de que goste nunca mais precisará trabalhar, pois será diversão. Logo descobrirá que trabalho sempre será trabalho, e diversão é outra coisa! No mundo real vez por outra brota a sensação de se estar preso. Sim, estamos confinados no tempo e espaço. Viajar para o passado e futuro é mera ficção. Somente é possível viver o presente e estar em um lugar por vez. No mundo real as coisas boas também cansam, até mesmo as melhores férias e as melhores companhias. No mundo real os jogos, filmes, séries, redes sociais em demasia conduzirão a um “mundo paralelo” e poderão sequestrar a conexão com a vida. No mundo real o papel higiênico não nasce na parede. Para tê-lo disponível é preciso trabalhar para repor. Da mesma forma para se ter a água, a eletricidade e o wifi, a comida, etc. No mundo real os pais não duram para sempre, é preciso crescer e aprender a se bancar financeiramente e afetivamente. No mundo real terá dias em que a roupa estará por lavar-passar, a casa por limpar e a diarista não estará lá, ela não virá, pois adoeceu, porque no mundo real a diarista é humana também! No mundo real a sujeira, a poeira e o lixo voltarão a aparecer mesmo na casa mais limpa, e só jogar debaixo do tapete, você apenas escondeu, ele insistentemente, continuará lá. Da mesma forma, haverá louça para lavar em todas as deliciosas refeições. No mundo real a chuva cairá em dias de passeio. O inverno será frio demais, e no verão a brisa será de menos e o calor demais. No calor desejar-se-á o frio e no frio? Ah! que saudade do calor! No mundo real haverá formigas no piquenique e terá excesso de gente no restaurante e na piscina do clube ou condomínio. No mundo real todos podem ser alvos de catástrofes climáticas, ventos, enchentes, enxurradas, doenças, acidentes, assaltos, sequestros e turbulências, não importando o quanto alguém se julgue santo e merecedor da proteção divina. No mundo real não há blindagem para a saúde, finanças, e nem muito menos para o casamento. No mundo real os irmãos(ãs) de caminhada não são anjos, mas seres humanos com qualidades e defeitos como nós. Por mais que tracemos metas motivacionais e exercitemos a nossa fé, na vivência da vida nos depararemos com inúmeras situações em que o ideal não estará no real, mesmo que queiramos e creiamos no ideal com toda nossa alma. Mas, paradoxalmente, é a alegria, o entusiasmo e a esperança de que "dias melhores virão," que nutre de forças e sentido a nossa vida cotidiana! 




“A alegria do Senhor é a nossa força” (Neemias 8,10). 




Para experimentar a alegria é preciso abandonar as expectativas pautadas nas idealizações meramente humanas, e impossíveis de serem alcançadas. É perceber que apesar das formigas no piquenique, por exemplo, o que importa é que estamos com as pessoas que amamos e que podemos contemplar a exuberância da natureza à nossa volta através da qual nos fala do Criador.







"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol..."(Salmos 19, 1-4)







"Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos! Este é o dia que fez o Senhor fez para nós! Alegremo-nos nele exultemos!" ( Salmos 118,23-24) 










Não podemos ficar paralisados, esperando primeiro que Deus nos torne santos e perfeitos para somente depois irmos trabalhar na sua vinha! Devemos agir como Paulo:






Filipenses 3,13-14: "Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus"






O ponto de chegada deste processo só será conhecido e completado na glória! pois assim está escrito como promessa de Deus para nós:








1 Coríntios 13,10-12: "Mas, quando vier o que é Perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido".  









SOMENTE UM PESSOA COM PROFUNDA INTIMIDADE COM DEUS E SUA PALAVRA, É CAPAZ DE CHEGAR A ESTA OBRA DE AUTOCONHECIMENTO COMO PAULO NOS REVELA AQUI:




­

 






Romanos 7,7-25: “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado...”












Viver a liberdade do próprio ser em Cristo, não estando mais condicionado às circunstâncias, vivendo de aparências, preso ao passado, rótulos e impulsos incontroláveis, mas experimentando a verdadeira liberdade dos filhos e filhas de Deus!
















“O homem novo, do qual fala São Paulo, está totalmente iluminado pela sabedoria do Espírito. Mas a luz é refletida e resplandece em sua humanidade” (9). - Assumir a sua humanidade é essencial para a maturidade espiritual do homem e o autoconhecimento é peça essencial para que isso seja possível. Vivendo nessa busca contínua, nós podemos encontrar a cada dia a alegria e o contentamento de viver, podemos tocar a preciosidade das nossas vidas aos olhos de Deus, conhecer o céu que somos chamados e encontrar, dentro de nós mesmos, como descobriu Santo Agostinho!












Esse processo de autoconhecimento, quando bem vivido, nos leva a descobrir o profundo júbilo do salmista, ao cantar:








“Fostes Vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, Vós me tecestes no seio de minha mãe. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso! Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma...” (10).






REFERÊNCIAS:





(1) Santa Tereza de Jesus, “Castelo Interior”.

(2) São Clemente de Alexandria.

(3) Sl 143, 3.

(4) Anselm Grün, “A oração como encontro”.

(5) J. Malvar Fonseca, “Conhecer-se”.

(6) Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

(7) Anselm Grün, “Oração e autoconhecimento”.

(8) 2 Cor 5, 17.

(9) Amedeo Cencini, “Os sentimentos do filho”.

(10) Sl 138, 13.






Conteúdo adaptado de: Tatiana Oliveira - Consagrada na Comunidade Católica Pantokrator






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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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