Beato
Frassati: participe de um grupo católico!
Postado
por A Catequista
“Ai
do homem que está só”, diz a Bíblia. Permitam-me traduzir essa advertência em
minhas palavras: ai do fiel que vai à missa, mas quando tem alguma dúvida ou
problema, não tem nenhum bom amigo católico para lhe socorrer.
Ai
do católico que é devoto, mas não tem convivência nem vínculo de irmandade com "amigos da mesma fé"!
"Mas
ai do homem só! Se ele cair, não há ninguém para levantá-lo. Da mesma forma, se
dormirem dois juntos, aquecem-se; mas um homem só, como se há de aquecer? Se é
possível dominar o homem que está sozinho, dois podem resistir ao agressor. Uma
corda tripla não se rompe facilmente!" (Ecle 4,10-12)
Um católico do tipo “lobo solitário” está em pecado por isso? Claro que não, não é disso que estamos falando aqui. O ponto é: somos fracos demais para enfrentar o mundo sozinhos, como cristãos isolados. Ainda mais um mundo como este, cada vez mais secularizado e hostil ao cristianismo.
A
caminhada espiritual de um católico isolado tende a ser mais insegura e
precária do que a de um católico que tem fortes laços com uma comunidade de fé.
Quando
nós católicos recebemos formação doutrinal continuada, educação para a vida de
oração, e somos apoiados por boas amizades e bons exemplos a seguir, temos mais
ânimo para perseguir os ideais divinos. Também ganhamos mais coragem para
superar o medo de ser MISSIONÁRIOS e de viver de um modo contrário aos valores
do mundo.
Se
alguém tem alguma dúvida, olhe a vida dos santos! A imensa maioria deles buscou
se integrar a uma comunidade de fé. Os religiosos se agrupavam em Ordens, e os
leigos depois também buscaram se reunir em associações de fiéis.
Agora,
recorremos especialmente ao exemplo do Beato Pier Giorgio Frassati. Um jovem,
um estudante leigo, um católico “comum”, como tantos de nós.
Nascido em Turim (Itália) em 1901, Frassati participou ativamente de diversos grupos católicos:
-Conferência de São Vicente,
-Ação Católica,
-Apostolado da Oração,
-Liga Eucarística,
-Terciários Dominicanos, etc.
Cerca
de um ano antes de sua morte, o beato fundou um grupo bem informal com seus
amigos católicos: a "Sociedade de Tipos Sombrios" – o nome era uma
referência brincalhona à máfia italiana. Eles faziam excursões às montanhas,
visitavam os pobres, rezavam juntos.
Certamente
há muitos grupos católicos ruins, vazios de espiritualidade, que são perda de
tempo. Mas também há muitos grupos bons, que realmente podem nos ajudar a
entender o sentido da vida e a ver melhor a face de Jesus.
E,
por falar em Jesus, foi Ele mesmo quem ensinou que a plenitude da experiência
religiosa ao aspecto comunitário:
"Porque
onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles."
(Mt 18,20)
Terminamos
com esse forte apelo do Beato Anacleto:
"Os
jovens devem sair de seu isolamento, devem buscar o contato com outros jovens
que trabalham e lutam por reivindicar os direitos de Deus e do homem. Não devem
permanecer indiferentes diante das distintas agrupações formadas com o fim de
dar ao bem uma arma de caráter social, já que o mal a usa como muito poderosa.
Agrupai-vos, jovens católicos! Afastai-vos do isolamento que degrada, que
envelhece, que mata, que leva indefectivelmente a derrota! Ide prontamente a
organização [católica], pois assim vossos brilhos e vossas energias cresceram
titânicamente, colossalmente! E Cristo reinará apesar dos tiranos!" (Beato
Anacleto González Flores, La juventude y la organización)
Fonte: O Catequista
Anacleto
González Flores (13 de julho de 1888 - 1º de abril de 1927), foi um leigo
católico mexicano e advogado que foi torturado e executado durante a
perseguição à Igreja Católica sob o presidente mexicano Plutarco Elías Calles,
no México.
González foi beatificado pelo Bento XVI como mártir em 20 de 2005 - Contexto Histórico:
Quando González foi morto, o México estava sob o governo do presidente Plutarco Elías Calles, que era anticlerical e anticatólico. O México estava passando por uma repressão religiosa, ao qual o autor britânico Graham Greene chamou de "a mais feroz perseguição religiosa em qualquer lugar desde o reinado de Elizabeth".
Vida
pregressa
O segundo de doze filhos da família pobre de Valentín González Sánchez e María Flores Navarro, Anacleto González Flores foi batizado um dia após seu nascimento. Um padre católico, amigo da família, reconheceu a inteligência de Gonzáles e o recomendou para ir ao seminário menor. Lá, se destacou e ganhou o apelido de "Professor" ou "Mestre". Após decidir que não tinha vocação para as Ordens Sagradas, González começou a estudar direito na Escola Livre de Direito em Guadalajara e tornou-se advogado em 1922.
Casou-se com María Concepción Guerrero e tiveram dois filhos.
González assistia à missa diariamente e se engajou em inúmeras obras de caridade, incluindo visitas a prisioneiros e ensino do catecismo.
Carreira
González tornou-se ativista, liderou a Associação Católica da Juventude Mexicana (ACJM) e fundou a revista La Palabra, que atacava os artigos anticlericais e anticatólicos da Constituição de 1917.Ele foi o fundador e presidente da União Popular (UP), que organizou os católicos para resistir à perseguição da igreja, feita pelo presidente da época.
Originalmente, González apoiou a resistência passiva contra o governo desde que estudou os métodos de Gandhi.No entanto, em 1926, ele soube do assassinato de quatro membros da Associação Católica da Juventude Mexicana, juntou-se à Liga Nacional de Defesa da Liberdade Religiosa e apoiou a rebelião que se aproximava.Ele escreveu:
"O país é uma prisão para a Igreja Católica! Não nos preocupamos em defender nossos interesses materiais porque eles vêm e vão; mas defenderemos nossos interesses espirituais, porque são necessários para obter nossa salvação."
Em janeiro de 1927, depois de terem sofrido perseguições religiosas e ateísmo estatal, os católicos mexicanos pegaram em armas e iniciaram a "Guerra Cristero". González não pegou em armas, mas fez discursos que encorajaram os católicos a apoiar os cristeros com dinheiro, comida, acomodação e roupas. Ele escreveu panfletos e fez discursos que apoiavam sua oposição ao governo anticlerical. Buscando esmagar a rebelião, o governo procurou capturar os líderes da União Popular e da Liga Nacional de Defesa da Liberdade Religiosa. González foi capturado e acusado de ter assassinado um americano, Edgar Wilkens, mas o governo sabia que Wilkens havia sido morto por um ladrão, Guadalupe Zuno.
Martírio
González foi torturado, inclusive sendo pendurado pelos polegares puxando-os para fora das órbitas, tendo o ombro fraturado com a coronha de um rifle e tendo a sola dos pés cortada. Em 1º de abril de 1927, ele foi executado por um pelotão de fuzilamento. Ecoando as palavras do presidente equatoriano assassinado Gabriel García Moreno, que desafiou as forças que tentavam reprimir sua fé, as últimas palavras de González foram:
"Ouça as Américas pela segunda vez: eu morro, mas Deus não! Viva Cristo Rei!"
A viúva de Wilkens, que sabia que González havia sido incriminado, escreveu uma carta de protesto a Washington, DC, que o exonerou. Uma carta adiando sua execução chegou pouco depois de ele ter sido baleado.
Na
cultura popular
González foi interpretado pelo ator Eduardo Verástegui no filme "Cristada", que também estrelou Andy Garcia, Eva Longoria, e Peter O'Toole.
Fonte: Wikipedia
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