Destaque do Blog
Berakash: “A matéria educação sexual, não
está cumprindo seu papel, não está formando, mas deformando nossas crianças e
jovens. Não se ensina a paternidade e maternidade responsável, nem muito menos
o respeito mútuo. A educação sexual tem-se restringido a genitalidade, ou seja,
tratar apenas do prazer e órgãos genitais. Sexualidade é um termo amplo.Só
ensina as crianças a se tornarem homoafetivas,masturbar-se, ver pornografia,
usar camisinha e praticar o sexo hedonista e irresponsável.”
Artigo: Educação Moral e Cívica no currículo
escolar - Jornal Mundo Jovem
O ser humano é racional, portanto, é
capaz de pensar e refletir sobre os seus atos e suas conseqüências. Mesmo
assim, inúmeras reportagens noticiam de maneira estrondosa os crimes contra a
natureza (o tráfico de animais silvestres, o desmatamento da mata nativa e a
poluição das águas); crimes contra a infância (trabalho escravo infantil e abusos
sexuais); violência nas ruas e nos estádios de futebol e a precariedade do
sistema público de saúde. Estes são apenas alguns exemplos! Infelizmente, tais
assuntos se tornaram freqüentes em nosso dia-a-dia.
Devemos ter
em mente que fazemos parte de uma sociedade, portanto, nossas ações devem
favorecer o bem-estar de todos. Não estamos tratando de um comportamento
altruísta, mas sim, de respeito para com o próximo.Então, por que sofremos com tantas
atrocidades? Por que as sociedades estão cada vez mais presenciando cenas que
não deveriam fazer parte do cotidiano? Seria uma questão de inversão de
valores? Para todas
as perguntas acima, consigo pensar em uma única resposta: falta de valores
morais(básicos).
Anos atrás, tínhamos no currículo escolar
a disciplina de “Educação Moral e Cívica”. A aula trabalhava questões relativas
à sociedade. Naquela época, a Lei 869 de 12 de setembro de 1969, estabeleceu,
em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a
“Educação Moral e Cívica” em todos os sistemas de ensino no Brasil.A disciplina
tinha muitas finalidades, dentre elas o fortalecimento da unidade nacional e do
sentimento de solidariedade humana, o aprimoramento do caráter, com apoio na
moral, na dedicação à família e à comunidade e o preparo do cidadão para o
exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na
ação construtiva, visando o bem comum. Mas, os anos passaram e a disciplina
foi extinta de maneira equivocada do currículo escolar. A disciplina retratada
acima não queria nem adestrar nem catequizar as pessoas, mas sim, estimular a
reflexão do pensamento voltado aos valores éticos e morais.
É evidente que a escola não é a única responsável, mas é parte!
Ela é parte de um todo que contribui
para a formação e informação das pessoas. Neste processo, a família exerce
papel fundamental, uma vez que ela é o primeiro grupo social de qualquer
indivíduo. Com isso, na família construímos nossos valores morais e éticos. Com
o tempo, tais valores são lapidados de acordo com o fluxo das influências, que
podem ser positivas ou negativas.Para os atuais Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) (1998), moral é sinônimo de saber viver relações justas e
cooperativas. Nos PCNs, a Ética é tratada como um tema transversal que deve ser
pensado pelos professores, sendo que a formação dos docentes e dos alunos
acontece também na prática do convívio social em todos os setores da sociedade.A Ética abordada pelos PCNs não deve ser tratada como disciplina
isolada, uma vez que ela busca contribuir para formar cidadãos mais responsáveis.
Uma solução para trabalharmos cidadania e civismo nas escolas seria
agregar a cada uma das disciplinas da grade curricular pontos de convergência
com a formação moral e cívica dos alunos. Questionando e instigando o pensamento crítico dos alunos, nós,
professores, cumprimos nosso dever de cidadãos.
*Cassiane Leonor
Sartori Pereira - Professora
de Língua Inglesa e Mestre em Lingüística Aplicada.
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