Grifos meus: Repudiamos
ofensas contra a honra e dignidade das pessoas. Somos favoráveis ao amplo debate
religioso e à liberdade de escolha de crenças e fé que pareçam mais adequados a
cada homem ou mulher. Defendemos a liberdade religiosa e condenamos qualquer
tipo de perseguição ou preconceito contra crença ou religião de quem quer que
seja. Limitamos o debate às questões de fé e doutrina, tão e somente. Chama a atenção de
qualquer pessoa a aversão que grande parte dos protestantes nutre pela Igreja
Católica. Bons e maus têm seguidores ou simpatizantes por todos os lados. As
ideias mais inaceitáveis encontram adeptos e defensores em todo canto. No entanto,
contrariando a tendência natural do ser humano pela pluralidade, quando o
assunto é a Igreja Católica, apenas com algumas raras exceções, percebemos
nitidamente a aversão e ideias pré concebidas por parte dos irmãos
protestantes.
Todos são maus no catolicismo? Não há e
nunca houve um sacerdote justo? Não há uma só doutrina ou dogma católicos que
estejam certos?
Ora, se a máxima
protestante estiver correta de que placa de igreja não salva ninguém, também
estará correta a afirmação de que placa de igreja não condena ninguém.Então por que tão
grande hostilidade se é o protestante quem diz que placa de igreja nada garante
e consequentemente assume que esta mesma placa não pode condenar?
O
protestante vive uma angústia infernal. E por que ?
1)- O protestante
estabeleceu para si próprio o princípio Sola Scriptura: tudo tem de ser
explicado pela Bíblia. Entretanto, o protestante admite e com razão que a
Bíblia é a palavra infalível de DEUS.
2)- Sendo assim, uma vez que a
palavra de DEUS é infalível, não se pode admitir que duas pessoas interpretem
de modos diferentes o mesmo texto bíblico.
3)- É exatamente este
um dos telhados de vidro do protestantismo. Não há protestante que concorde com
outro protestante integralmente em matéria de fé e doutrina. E todo se dizem
certos. E todos dizem que foram inspirados pelo Espírito Santo.
4)- Sinceramente,
acreditamos que muitos protestantes abraçaram o protestantismo por boa-fé e
estes mesmos agem com sinceridade diante de DEUS. Para estes, é evidente que
uma angústia perturbadora lhes assalta a todo o momento.
5)- No caso das
seitas e de seus falsos pregadores não se deve falar em angústia ou receios, já
que para estes o evangelho e Jesus são apenas meios de se ganhar dinheiro. Eles
mesmo não acreditam no que pregam.
Estamos falando para
os protestantes sérios e comprometidos com o cristianismo e que por questão de
justiça somos forçados a dizer que repudiam e contestam as inovações e modismos
introduzidos pelos falsos mestres. Um bom número de
protestantes se posiciona de forma firme contra as novidades e blasfêmias
introduzidas no meio cristão pelos inúmeros falsos profetas que andam por aí. Pois
bem. Se um e outro protestante não concordam em matéria de fé e doutrina, é
certo que pelo menos um deles está errado. E quem está errado,
portanto, fazendo diferente do que ensina a Bíblia que é a palavra de DEUS
infalível, por certo estaria praticando heresia na visão do outro protestante
que lhe faz oposição. Não por acaso, não há protestante que não tenha sido
acusado de heresia por outro protestante e não há protestante que não acuse
outros de heresias.Surge a agonia infernal que
deveria preocupar cada protestante: nem todos estão interpretando as escrituras
sagradas corretamente. Como então resolver o problema ? Se é certo que Jesus
só tem uma opinião firme e verdadeira para cada tema e se é certo que ele não
muda jamais, como conciliar doutrinas tão divergentes entre si de modo que
todos os protestantes sintam-se seguros quanto a salvação ?
Duas
situações dão ao protestante a falsa segurança de que sua eventual heresia não
lhe condenará ao inferno:
1º
situação: A primeira é a salvação garantida. Quem aceita
Jesus está salvo e já não importa o tipo de cristianismo ou o Jesus no qual se
acredita. Levantou o dedo e fez o favor de “aceitar” Jesus já está salvo. E a
maioria diz ainda que salvação garantida não pode ser perdida. Ou seja, assim como
Lutero que disse que o homem deveria pecar o máximo possível que ainda assim
seria salvo pela fé, o protestante acredita que tendo “aceitado” Jesus, suas
eventuais heresias não serão levadas em conta e neste caso a salvação obtida a
partir do “aceita Jesus” é algo que não pode ser perdido ainda que
posteriormente ele se torne um herege formal. Surge porém alguns problemas com esta
teoria.
- Se estão todos
salvos e salvação não pode ser perdida, podemos afirmar que pastores,
pregações, leitura bíblica, dízimos, DVDs, CDs, música Gospel e mesmo igrejas
protestantes são irrelevantes?
- “Se todos estão salvos,
por que fazer cultos para quem já está salvo e sendo que tal salvação nem mesmo
pode ser perdida ?" (Esta é a heresia da predestinação de Calvino que levou as
idéias de Lutero até as últimas consequencias).
- Por que pagar
dízimos? Por que leitura da Bíblia? Por que pregações? Se todos estão salvos
e salvação não pode ser perdida, nem mesmo igrejas protestantes são
necessárias. Por que cultos e pregações para pessoas que já estão salvas e
pessoas que teoricamente não precisam de pastores ou igrejas já que contam com
a “assistência” do Espírito Santo na leitura bíblica de modo que podem
interpretar as sagradas escrituras e podem conhecer a sã doutrina ?
O
protestante não explica e pouco lhe importa que a doutrina da salvação
garantida não faça sentido algum! Para resolver esta
nova angústia, pois qualquer pessoa de bom senso pode concluir que a salvação
não é algo automático e imutável, mas depende de nossas ações e perseverança,
uma outra situação de certo modo recobra a “paz” do protestante quanto a
salvação:
2º
situação: O outro critério usado pelo protestantismo para
trazer segurança aos seus filhos quanto a salvação foi nutrir aversão pela
Igreja Católica.
- Forja-se o Combate
a um inimigo que deve ser temido e enfrentado por todos. Este suposto inimigo
seria o maior herege de todos. Culpado por tudo. Já tem gente culpando a Igreja
Católica pelas atuais divisões das divisões no protestantismo.
- Assim, quando o
Senhor lhes cobrar as doutrinas estranhas ao evangelho que eles pregaram,
certamente dirão que combateram os maiores hereges ou o maior fabricante de
heresias que já existiu!
- As doutrinas
protestantes alimentam-se basicamente do anti catolicismo. Os regimes
totalitários utilizam-se deste expediente, criando inimigos imaginários que
devem ser combatidos e que servem como cortinas de fumaça para que ninguém
tenha que enfrentar os seus próprios desmandos e equívocos.
- Uns elegem
determinadas nações como inimigos. Outros elegem a imprensa, uns acusam os
governos ou a ONU e muitos outros elegeram o papa ou a Igreja Católica como
principais inimigos.
Seria natural que
muitos protestantes ou evangélicos, como são conhecidos no Brasil, chamassem os
católicos de irmãos em Cristo quando entre eles várias afinidades são
evidenciadas. Seria natural que evangélicos defendessem católicos quando estes
se destacam por iniciativas ou ações.
Seria
lícito esperarmos apoio para eventuais discursos de sacerdotes em defesa de
princípios cristãos comuns ou na defesa da fé:
Mas, nada disto ocorre. Se
um católico confessa Jesus Cristo como Senhor, lá vem uma crítica por causa de
um pronome ou uma vírgula usada.Se temos
procissão somos idólatras. Se batemos palmas não temos respeito. Se não batemos
palmas somos frios. Se tem celibato, deveríamos casar. E assim por diante.Mesmo nas
críticas, um grupo de evangélicos acusa a igreja de ter modificado a doutrina.
Então vem outro grupo e acusa a Igreja Católica de ser dogmática, arcaica e que
nunca se moderniza. Nem nas críticas os protestantes conseguem consenso.Escândalos ou
erros de sacerdotes católicos 500 anos atrás causam maior indignação aos
evangélicos do que um fato ainda mais grave praticado por um dos seus pares no
presente. Isto é estranho ! O protestante nos aponta o dedo e nos diz que somos
ímpios. Ora, se somos ímpios, seria mais natural que pecássemos. E sendo eles o
“Povo de DEUS”, não seria natural que fossem mais intolerantes com seus
próprios erros ? Mas não é assim
que funciona. Um católico 600 anos atrás que tenha cometido crimes é lembrado
rotineiramente e todos os católicos atuais parecem ter que pagar pela infâmia
ou escândalo causado séculos atrás. Entretanto, quando o evangélico se depara
com escândalos e desmandos em seu próprio meio, muitos se ocupam de defender o
indefensável, enquanto outros tratam com desprezo e descaso as ocorrências de
tais abusos ou desvios.
Mais
estranho ainda é o fato de que na Igreja Católica "nunca se defendeu que não há
pecadores entre nós" - Pelo contrário!
A inerrância da
Igreja refere-se as questões de fé, moral e doutrina. Nunca foi dito que filhos
da Igreja estão imunes ao pecado.Quanto aos
escândalos, o próprio Jesus nos adverte que cuidaria daqueles através dos quais
os escândalos são introduzidos. Na prática Jesus está nos dizendo que sempre se
encarregaria de purificar sua igreja. Quem torna Lutero “indispensável” em
verdade não creu na promessa de Jesus. O fato é que não
compreendendo a diferença entre infalibilidade e “impecabilidade” os
protestantes criaram igrejas que supostamente não deveriam ter pecadores.
Evidente que tal situação não foi possível. Isto eles já descobriram. Lutero
não demorou a concluir.Falta coragem de
assumir que além de edificar igrejas com pecadores, agora os protestantes já
não contam com o dom da infalibilidade que é reservado exclusivamente à Igreja
Católica e APOSTÓLICA, a única que Jesus Cristo instituiu e disto o
protestante-evangélico-crente não poderá fugir, já que admite e confessa que
suas igrejas foram fundadas por homens.Por exclusão, se há
uma igreja divina esta não pode ser protestante. E se a Igreja de Jesus não
fosse católica, mas fundada por homens, então pelo menos também teríamos o
direito de interpretar como os protestantes, alegando ainda que fomos
inspirados pelo Espírito Santo em nossas interpretações privadas.
Não
por acaso, as heresias vistas em larga escala no meio cristão são patrocinadas
exclusivamente pelo protestantismo:
-Unção da galinha,unção do cachorro, unção do zoológico, unção do chifre, unção da meia, unção do
helicóptero, unção da vaca, unção da urina sagrada.
-Batismo em parque de diversões.
-Teologia da
prosperidade.
-Pregação pelo aborto, pregação pelo divórcio, unção do riso,
regressão ao útero materno, unção da vassoura, transferência de unção.
-descarrego, fogueiras santas, desafios financeiros e tantas outras que
demandariam um texto ainda maior.
Já tem gente até dizendo que ajudar os pobres
desvia recursos da “igreja”. Que horror! Ora, Jesus disse que
devemos temer mais aqueles que matam a alma do que aqueles que matam o corpo.
Em outras palavras, as heresias podem ser mais nocivas do que os erros comuns a
todos os homens.Que situação conflitante vive o
cristão que nega a Igreja Apostólica e Católica! Sua auto suficiência não lhe
permite retroceder. Desesperados, precisaram construir um inimigo maior e
supostamente mais herege. E para não ter
surpresas, nada melhor do que um conceito que “garante” salvação. Por via das
dúvidas, melhor ainda é fazer desta salvação um tesouro que não pode ser
perdido e que seja independente do cristianismo que se pratica ou do Jesus que
cada um segue.Dois
protestantes e um católico estão conversando. O primeiro protestante se diz
favorável ao aborto. O segundo se diz contrário!? O católico que
participa da conversa concorda com este segundo protestante que é contrário ao
aborto. Qual a dupla entre os três que citamos que se auto denominará como
“irmãos” em Cristo? - Resposta: Os dois
protestantes, ainda que absurdamente divergentes entre si e ainda que um deles
se afine em termos de doutrina mais com o católico do que com o outro
protestante.O dedicado e comprometido
protestante não compreende que ele vive um ciclo vicioso e viciado. Vicioso
porque se repete. Viciado porque todos cometem os mesmos erros.Se o protestante
defende a livre interpretação da Bíblia terá que conviver com os ignorantes e
os maus que se utilizam da Palavra de DEUS para proveito próprio.
Pensa este
protestante que o meio de evitar as heresias e deformações seja o estudo
bíblico mais aprofundado...
Tem gente
clamando por um vigoroso e generalizado estudo bíblico no meio protestante como
forma de combater as heresias. Engana-se este evangélico de boa-fé. Quanto mais
estudo e teologia sem o alicerce de um magistério confiável, mais e mais a cada
dia surgirão novos pseudo mestres e “sábios” que eventualmente condenarão até
mesmo os bons professores e estes novos “sábios” fundarão novas seitas que
produzirão novos “estudiosos” que, seguindo os passos dos primeiros também se
dividirão e introduzirão novas heresias. E o ciclo se repete ininterruptamente.Todo aquele que
estuda a Bíblia fora da orientação das autoridades legítimas constituídas pelo
Senhor Jesus acaba pensando saber mais do que os outros. Quanto mais “sábio”,
mais se pretende ensinar e menos se pretende aprender.Um aluno de
escola regular estuda história sob a tutela do professor. Ele não pode mudar a
seu bel prazer os fatos ocorridos e alterar a ordem dos acontecimentos ou as
personagens envolvidas. O professor está presente para lhe corrigir e
restabelecer a verdade para que os demais não sejam contaminados pelos enganos
daquele aluno.Sem magistério
confiável que define todas as coisas, cada qual está por conta própria e tudo
fica ainda pior quando todos se dizem inspirados pelo Espírito Santo, o que dá
“certeza” a cada intérprete de que sua doutrina é a doutrina correta. Por outro lado,
constituir um magistério que defina todas as coisas aniquilaria o próprio
protestantismo que pretendia, segundo seus adeptos, promover a liberdade na
interpretação da Bíblia e o rompimento com submissão de qualquer espécie, em
especial a submissão à Igreja de Roma e ao Santo Padre.
O
protestantismo não tem saída! Não há como evitar o progresso em larga escala de
maus pregadores, hereges e seitas de toda ordem com a diabólica livre interpretação!
O genial e santíssimo
São Tomás de Aquino, Doutor da Igreja, muito humildemente disse, e o disse bem: “Espero nunca ter ensinado
nenhuma verdade que não tenha aprendido de Vós. Se, por ignorância, fiz o
contrário, revogo tudo e submeto todos meus escritos ao julgamento da Santa
Igreja Romana"
Em contraste com a
humildade do sábio, santo e doutor católico, disse o orgulhoso, arrogante e soberbo
Martinho Lutero, pai de todas as seitas e evangélicos: “Quem não crê como eu está
destinado ao inferno! O meu juízo e o juízo de DEUS são a mesma coisa.”
Cada protestante é
uma espécie de super Papa infalível para si mesmo. Sua leitura bíblica é sempre
superior à leitura bíblica alheia.Apenas os mais
acomodados que não desenvolvem o hábito da leitura bíblica é que irão
permanecer seguindo pregadores e denominações.E isto é desastroso, pois
muitas vezes nos deparamos com ignorantes guiando ignorantes, não importa a boa
intenção que tenham. Cria-se assim uma grande confusão e o cristianismo vira
uma babel.Por outro lado,
aqueles mais preparados e mais estudiosos logo descobrirão que “sabem mais” do
que seus mestres e professores. Estes mesmos farão críticas aos seus próprios
pares e definirão por conta própria quem pratica ou não heresias.A Bíblia nos ensina
que as escrituras devem ser examinadas por serem úteis. Exame porém não
significa interpretação. Erram os que não examinam a Bíblia. Tornam-se
ignorantes e sujeitos a toda a sorte de novidades e ventos de doutrinas.Erram os que ao invés de
examinarem resolvem interpretá-la por conta própria. Tornam-se mestres de si
próprios, sábios aos seus próprios olhos e juízes de tudo e de todos.
FATO: “A
Igreja é coluna e sustentáculo da verdade”(1Tm 3,15)!
Assim, o próprio
texto bíblico confirma a autoridade da Igreja sobre as Escrituras. Afinal de
contas não foi a Igreja constituída pela Bíblia, mas a Bíblia apresentada ao
homem pela Igreja.Não por acaso o texto
bíblico recomenda que toda Escritura é útil para o aprendizado. Em outras
palavras, útil significa auxílio. Confundir utilidade com suficiência é confirmar
que todo e qualquer homem pode livremente interpretar a Bíblia e assim não há
como condenar heresia alheia se não há antes um magistério confiável que defina
previamente o que é heresia.Ao invés de atender a
determinação bíblica de que a fé vem pelo ouvir, a fé do protestante acaba
vindo pela sua própria leitura privada da Bíblia.
Quem é o ser humano
que deseja ouvir e aprender de outro aquilo que ele julga que pode entender por
si próprio ?Assim, a fé do
protestante em Jesus é a fé que cada um entendeu sobre Jesus através de sua
leitura bíblica particular. Se por vezes homens mais preparados e estudiosos
conseguem aproximar-se da doutrina do Jesus verdadeiro, muitos outros acabam
“crendo” em um Jesus que não existe, mas fabricado a partir de conclusões
decorrentes da leitura particular de cada um.E este Jesus que se
opõe ao Jesus da Bíblia e que cada qual entendeu a partir de sua própria
leitura particular da Bíblia, é que será ensinado aos homens que não conhecem o
evangelho, e no Brasil, particularmente será ensinado aos católicos que não
conhecem a fé que pensam praticar.Ora, a contradição já
se inicia na própria pregação de um protestante para qualquer homem ou mulher.
Como pretende o protestante convencer quem quer que seja, se antes mesmo de
qualquer coisa quem lhe ouve deve crer que DEUS não constituiu a Igreja como
coluna e sustentáculo da verdade e nem concedeu a homem algum o dom da
infalibilidade ?A angústia infernal
da contradição se dá ainda em última análise a partir do princípio criado pelo
protestantismo e ao qual cada protestante está obrigado: o próprio Sola
Scriptura “Só a Bíblia”. Ora, somos julgados pelos critérios que estabelecemos
para os outros. Se somos misericordiosos, havemos de alcançar misericórdia de
DEUS. Mas se somos rígidos, inflexíveis e intolerantes, estamos sujeitos ao
julgamento de DEUS na mesma medida.Quem se obrigou ao
“Só a Bíblia” não fomos nós católicos. Não somos seguidores de Lutero.
Escutamos a Igreja. O “Só a Bíblia” é um critério protestante, criado por
reformadores protestantes e para seus seguidores: crentes em Lutero, evangélicos e
protestantes. Curiosamente, nossos
dogmas, costumes de fé e doutrinas são cobradas pelos irmãos a partir do
critério que deveria valer somente para eles. E eles próprios não se dão conta
de que o “Só a Bíblia” lhes condena, porquanto não havendo concordância no que
se refere às questões de fé e doutrina, é óbvio que muitos estão saindo da
Bíblia que deveria ser seguida por todos e pela qual todos, sem exceção, estão
obrigados.
Quem cobra “Só a
Bíblia” e nada além dela e concorda que a Bíblia é a palavra infalível de DEUS,
obrigou-se ao princípio que pretende impor aos demais.
Quem é o cristão que
gritando “Só a Bíblia” poderá desculpar-se por doutrina anti bíblica que tenha
pregado ?
Quem é o cristão que
gritando “Só a Bíblia” e dizendo-se inspirado pelo Espírito Santo em sua
leitura bíblica poderá dizer que não entendeu o que leu ?
Por
que é muito mais seguro ser católico?
Se fosse possível
que a Igreja Católica cometesse erros em matéria de fé e doutrina, ainda assim
poderíamos dizer a Jesus que fizemos o que estava nas escrituras e assim não
interpretamos a Bíblia porque segundo Pedro nenhuma interpretação é de caráter
particular.E poderíamos
dizer que acreditamos na Bíblia porque a Igreja Católica nos disse que era para
crermos. E também poderemos dizer a Jesus que não confiamos na nossa leitura
bíblica, porquanto a mesma Bíblia, em Timóteo, nos ensina que a Igreja é coluna
e sustentáculo da verdade. Podemos dizer que
deixamos exclusivamente para a Igreja a tarefa de interpretar corretamente as
escrituras e nos ensinar como ensinou ao eunuco (At 8, 30,31)e a milhões de
convertidos por 2012 anos. E poderemos falar ainda que escutamos o conselho de
São Paulo e guardamos as tradições que nos foram transmitidas por escrito ou
não. E podemos acrescentar que aprendemos estas tradições com a Igreja. Podemos
até dizer que confiamos em Pedro por causa das palavras de Jesus para que ele
apascentasse as ovelhas e confirmasse seus irmãos na fé. Se fosse possível erros na
doutrina católica, nós católicos ainda poderíamos culpar a Igreja, São Paulo ou
ao Papa. Quem sabe poderíamos ouvir: “Pai, perdoe aos católicos. Eles são
leigos e não sabiam o que estavam fazendo.” Ora, alguém
perguntou a Jesus se ele era o filho de DEUS. Ele disse: “Tu o dissestes.” São
nossos irmãos separados que dão testemunho de nós quando nos chamam de
seguidores de papas ou quando nos dizem que nós não devemos considerar placa de
igreja ou que o nome “Igreja Católica” não está na Bíblia. São os
protestantes que reafirmam nossa crença nos santos declarados pela Santa
Igreja. São eles que testemunham que aceitamos a Bem Aventurança de Maria. São
eles que testemunham sobre nós no que se refere ao batismo, purgatório,
sacramentos e Eucaristia. São os protestantes que testemunham sobre a confissão
dos pecados ao sacerdote praticada no catolicismo. Em última análise, são os
protestantes que dão testemunho que somos ensinados pela Igreja. São eles que
nos dizem que pertencemos à Igreja Católica. São eles que testemunham sobre
nossa fidelidade a Pedro. E o protestante
que tudo sabe a partir de sua própria leitura bíblica “inspirada” pelo Espírito
Santo e que está obrigado ao critério “Só a Bíblia” ? O que poderá dizer em sua
defesa se era “conhecedor” de todas as coisas, capaz inclusive de apontar a
heresia alheia e a trave nos olhos dos outros? Diante do
conflito angustiante ao qual cada cristão protestante está sujeito a partir das
escolhas que fez, nada melhor para lhe trazer uma falsa segurança do que
acreditar na salvação garantida a partir do “aceita Jesus” e a eleição de um
inimigo comum e “destrutivo” que deve ser vencido e que representa a maior de
todas as heresias, a Babilônia, o trono do anticristo, um herege idólatra imperdoável.Nós católicos
devemos dar graças ao Senhor pelo seu imenso amor. Conhecendo nossas fraquezas,
nossas imperfeições, mazelas, soberba, arrogância, não fomos abandonados à
nossa própria sorte ou aos nossos julgamentos parciais e imprecisos. Mas o amor de
DEUS pela humanidade excedeu todo entendimento. Depois de nos dar o salvador
perpétuo e perfeito, ele instituiu o corpo místico do nosso Senhor Jesus Cristo
que é a Igreja de modo que assim se cumpra a promessa do salvador: “Eis que
estarei convosco até o fim dos tempos”.
Infelizmente
muitos não creram nesta promessa de Jesus e elegeram Lutero, Calvino, entre outros, como
“mestres” e “sábios” a serem seguidos.
A igreja inerrante
tudo nos ensina e constitui-se em caminho seguro para nossa santificação rumo à
pátria celeste. Já não somos nós que devemos descobrir por conta própria e a
partir de nossa leitura bíblica privada a igreja que devemos integrar e amar,
as doutrinas que devemos seguir e repudiar, e, nem mesmo precisamos decidir
quem é ou não herege ou quem vai ou não para o céu.
O PAI CRIA E NOS RECRIA, Cristo nos salva, O espírito nos une e NOS santifica, A IGREJA NOS ACOLHE E NOS ENSINA, E O PROTESTANTISMO DIVIDE TUDO!
E ainda ganhamos
Maria como caminho mais reto e seguro para Cristo. Ela mesmo diz: “Fazei tudo
que ele vos disser.”Diferente dos
evangélicos protestantes que repudiam Maria, façamos como João que atendendo ao
pedido de Jesus levou Maria para casa. Façamos ainda como Isabel e fiquemos
cheios do Espírito Santo ao ouvir o nome de Maria.Tenhamos o
comportamento de João Batista e estremeçamos de alegria com a visita da Virgem
Santíssima. Façamos como o anjo do Altíssimo e soberano DEUS e digamos em alto
e bom som: “Ave Maria”.E ainda temos os
exemplos de nossos santos que dão testemunho do poder do DEUS vivo que é capaz
de transformar toda e qualquer criatura humana. Negar que alguém possa ser
santo é duvidar que o autor de toda a santidade é capaz de produzir obras
perfeitas.Ele mesmo diz: “Sem
mim nada podeis fazer.” Quem é santo, é santo por causa de Jesus Cristo. Negar
tal verdade é duvidar do poder sem limites de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que
amor sem medidas do Altíssimo DEUS pela humanidade!Infelizmente, o
protestante está amarrado ao critério que criou para si próprio. Nada melhor do
que impor aos católicos o “Leia Bíblia” para se auto convencer que existem
outros interpretando de forma ainda mais equivocada do que ele próprio.Ao contrário da
aversão quase que unânime dos protestantes em relação a Igreja Católica e
APOSTÓLICA, nossa igreja, a única e verdadeira Igreja de Cristo, nos ensina que
nem mesmo estamos autorizados a culpá-los pela divisão do corpo de Cristo
ocorrida 500 anos atrás. Somente a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade, é
que pode definir o que é heresia ou quem é herege.Nos ensina a Igreja
Católica que é justo chamarmos de cristãos nossos irmãos separados que
confessam o DEUS uno e trino, e Jesus Cristo como Senhor e nosso único
salvador.Ao contrário dos protestantes
que exigem novo batismo para ex católicos, nossa Igreja acata a maior parte dos
batismos produzidos nas denominações protestantes, porquanto ninguém pode dizer
que Jesus Cristo é senhor se não pela ação do Espírito Santo. Assim, a Igreja
não se faz maior do que seu senhor. Acaso é o servo maior do que o mestre ?Pelos frutos, podemos
conhecer a árvore. Para quem não tiver medo da verdade não será difícil
descobrir onde se encontram em plenitude todos os meios de salvação.Para os católicos
vacilantes, lembramos as palavras de Jesus que nos ensinam que a porta é
estreita. Desconfiem daqueles que dizem que não precisam de papa ou que não
precisam de Igreja.Estes mesmos que
desprezam os sacramentos, a confissão de seus pecados ao sacerdote e que pensam
que basta levantar o dedo e aceitar Jesus que já estão salvos. Não é tão fácil
assim chegar ao céu.As vidas dos santos, mártires e
verdadeiros apóstolos de Cristo confirmam que nunca foi fácil o caminho da
salvação.Desconfiem ainda
daqueles que pregam um Jesus triunfalista quando o próprio Senhor nos advertiu
que no mundo teríamos tribulações.A verdadeira igreja
de Cristo cuida das almas de seus fiéis. Ministra sacramentos, confissão,
indulgências e estimula as boas obras. A verdadeira Igreja trabalha pela
santificação das almas e para que se cumpra: “…que nenhum de nós se perca.”A cada protestante
perguntamos como é possível ter certeza do seu próprio acerto e do erro alheio,
se um outro protestante com a mesma Bíblia lê, interpreta e faz tudo diferente
daquele que julga estar certo ? Ambos entendem que estão certos e um discorda
do outro. Tal é a angústia da contradição.Constituir um inimigo comum e
repetir aos quatro ventos a certeza da sua salvação pessoal são questões nas quais
o evangélico protestante precisa acreditar desesperadamente.Do contrário, viverá
uma permanente angústia infernal e a incerteza completa sobre o que é ou não
agradável aos olhos do Senhor. Crer na salvação garantida já não é um ponto de
vista teológico, mas uma questão de sobrevivência para o protestantismo. Ratificamos que todos
sem exceção devem fazer suas escolhas livres de quaisquer embaraços e
acreditamos que todo homem ou mulher devem aderia a crença ou fé que lhes
pareçam mais adequadas.Realmente a cada dia
se confirma:“O Jesus do evangélicos não é o
mesmo JESUS DOS EVANGELHOS...”
A paz do Senhor Jesus
Cristo, que excede todo entendimento, esteja convosco!
Conteúdo de: V. de Carvalho, com a colaboração de: B. Carvalho/Dani Silva, A. Silva e Claudio Maria
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APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
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