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Recuperando e entendendo o RICA: o antigo Ritual de Iniciação Cristã (de jovens) e Adultos (Catecumenato)

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 25 de novembro de 2010 | 10:37






RECUPERANDO O PRIMITIVO RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ





A catequese se depara com um desafio crescente: Os batizados chegam para a catequese e percebe-se que não foram devidamente evangelizados. Os catequizandos apresentam-se para a catequese sem o mínimo contato com Jesus Cristo, sem saber o básico da vida cristã. Isto ocorre porque talvez não foram verdadeiramente iniciados. Faltou-lhes uma iniciação mais sólida. A catequese com adultos aparece hoje como prioridade na ação evangelizadora da Igreja, apresentando uma proposta de iniciação cristã, inspirada no catecumenato da Igreja primitiva. Contudo é importante ressaltar que toda a catequese precisa ter essa inspiração catecumenal. Os adultos não podem ser preparados aos moldes de uma catequese infantil, nem através de uma rápida preparação sem metodologia própria, sem um processo sistemático e organizado. É impensável que nossas comunidades continuem batizando jovens e adultos junto com crianças, utilizando até mesmo o Ritual de batismo de crianças!












Existe um ritual apropriado, o Ritual da iniciação cristã de adultos (RICA) especificamente para aqueles que não foram iniciados aos sacramentos e que necessitam de uma metodologia mais apropriada para viverem o itinerário de fé e de inserção na vida comunitária. É urgente tratar do processo de iniciação cristã envolvendo anúncio, liturgia, serviço, comunhão (comunidade) e testemunho. O primeiro objetivo é a adesão à pessoa e mensagem de Jesus, através da mudança de vida, do engajamento na comunidade e no serviço ao próximo como testemunho cristão para o mundo. Os frutos da evangelização e da catequese são a conversão e o seguimento de Jesus Cristo.O modelo de iniciação, que remonta aos primeiros séculos do cristianismo, é aquele no qual a recepção conjunta dos três sacramentos coloca-se entre uma fase de preparação chamada catecumenato e uma posterior de aprofundamento, a mistagogia (do grego, significa ser conduzido aos mistérios). O catecumenato caracteriza-se como processo progressivo de desenvolvimento da fé. A iniciação produz uma passagem de um estado ao outro, de um modo de vida a outro. O modelo catecumenal faz a interação catequese-liturgia-conversão dos costumes. A catequese com adultos não é uma supérflua introdução na fé, nem um verniz ou um cursinho de admissão à Igreja. É, sim, um processo; um itinerário de preparação, acolhimento e participação no mistério da fé, da vida nova em Cristo e celebrada na Liturgia. Hoje não se pode contar com uma sociedade religiosamente uniforme. Por isso, o processo da catequese com adultos pretende introduzir a pessoa na relação com o Deus de Jesus, acolher e inseri-la gradativamente na vida da Igreja, proporcionando uma adesão fiel e duradoura a Jesus Cristo e sua mensagem. Esse objetivo vem de encontro à evangelização dos católicos não praticantes, que constituem o maior desafio que a Igreja no Brasil enfrenta, ao menos do ponto de vista quantitativo. Catecumenato é uma palavra de origem grega que quer dizer “lugar onde ressoa alguma mensagem”. É a fase em que os candidatos se preparam para receber os sacramentos do batismo, da confirmação e eucaristia. Desde o Concílio Vaticano II, ao dirigir sua atenção para a evangelização dos adultos a Igreja recuperou o catecumenato antigo para criar um processo de amadurecimento da fé. Em 6 de janeiro de 1972, foi promulgado o Ritual de Iniciação Cristã de Aldultos (RICA), que constitui uma proposta para se fazer um itinerário de iniciação cristã, através de alguns ritos próprios para cada etapa. A formação catecumenal, mais do que ser doutrinária, é enfocada como discipulado, através de um modo de ser e viver coerentes com a proposta de Jesus. É preciso escutá-lo, viver em comunidade e cumprir o mandamento principal: amar a Deus e ao próximo.





I - Iniciação Cristã










"Senhor Jesus, livrai da morte os que buscam a vida através de vossos sacramentos, comunicai-lhes, pelo vosso Espírito vivificante, a fé, a esperança e a caridade" (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos, n. 178). A Iniciação Cristã: constitui um itinerário ou caminhada de preparação para integrar novos membros na vida cristã de uma comunidade de fé. Ela é o processo pelo qual nos tornamos cristãos, mediante uma inserção global na vida de fé, eclesialmente expressa nos três sacramentos que assinalam e consagram o início da vida cristã: o batismo, a confirmação e a eucaristia.





O Batismo, a Crisma e a Eucaristia são os três sacramentos da Iniciação Cristã que compõem um itinerário para o mergulho completo e comprometido com o mistério pascal de Jesus Cristo!











A palavra itinerário (do latim iter) significa caminho. Antigamente, as pessoas se utilizavam de um itinerarium, ou seja, de um roteiro de viagem para realizar um caminho adequado. Na simbologia da arte cristã, caminho pode ser entendido como o processo ativo do próprio andar, uma marcha, uma viagem. O caminho de Jesus nos evangelhos sinóticos e o chamado dos discípulos vai se constituir um itinerário de discipulado. O ápice dessa simbologia é Cristo no testemunho que ele dá de si mesmo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Jesus não é só o caminho, mas a meta do caminho, ou seja, a vida.No livro dos Atos, encontramos a designação “ser do Caminho” (At 9,2; 24,14), indicando uma conduta em conformidade com Cristo. É no livro dos Atos dos Apóstolos que “O Caminho” foi um dos modos de chamar a Igreja como comunidade dos discípulos. “Os do Caminho” eram os discípulos!Paulo dá testemunho de fé ao fazer sua defesa diante de seus acusadores, confessando antes ter sido perseguidor dos cristãos que assumiam este caminho: "Persegui até a morte este caminho" (Atos 22,4). Sendo o espírito do Evangelho um movimento humano no mundo, um mover de gente, de pessoas; “O Caminho” implica numa adesão consciente e livre da fé em Jesus. Daí a razão de hoje se fazer um caminho de iniciação cristã que ofereça condições para testemunhar a fé na Igreja e no mundo. Se a ação cristã no mundo não for um ato de fé testemunhada, pode patinar no patamar humano e cair na tentação do ter, poder e prazer, onde o homem tenta satisfazer suas próprias necessidades egoístas. A iniciação catequética era, antes de tudo, litúrgica. Isto significa que o catecúmeno (do grego, significa aquele que ia ser iniciado) participava de celebrações litúrgicas, sobretudo da liturgia da Palavra da Missa e depois era ajudado a compreender a Palavra que lhe tocara o coração. Quando amadurecido o suficiente, numa determinada noite da vigília pascal recebia os três sacramentos (Batismo-Crisma-Eucaristia: B - C - E), e continuava fielmente a participar da celebração da eucaristia, instaurando um processo permanente de assimilação do mistério da fé. Assim, o mistério era experimentado continuamente, sobretudo na missa, e aprofundado por um desejo crescente e inesgotável do conhecimento de Deus.











Esta maneira de se deixar conduzir ao mistério pela celebração litúrgica e de fazer desta experiência explicitado o conteúdo da catequese é conhecida como “mistagogia”. A pessoa se deixa envolver pelo mistério celebrado que lhe toca o coração e, a partir disto, se entrega a uma sincera e substanciosa vontade de conhecer e discursar sobre o que a experiência de Deus lhe proporcionou na liturgia.Na iniciação cristã, o elemento celebrativo é anterior ao discursivo. Primeiro se reza, e daí é que brota o interesse de se aprofundar o conteúdo da oração, fazendo rezar melhor ainda. É a oração que toca o nosso mundo afetivo e nos abre ao desejo do conhecimento de Deus. O contrário não funciona. Falar-se teoricamente de uma realidade que não nos toca pode servir para um exame ou uma prova, mas não para uma iniciação na fé, que exige um envolvimento afetivo direcionado a uma entrega confiante e total. Tal visão apóia-se na experiência da Igreja primitiva, cujo esquema básico foi resgatado pelo Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), do Concílio Vaticano II: (catequese (catecumenato) – celebração dos sacramentos – mistagogia). Hoje, ao contrário não só a ordem certa dos sacramentos de iniciação foi alterada (B - C - E para B - E - C), como também o processo mistagógico praticamente desapareceu. Muitos recebem os sacramentos hoje na Igreja e amanhã desaparecem, aniquilando todo o processo de iniciação cristã. Muitos não voltam porque não foram iniciados autenticamente.Para sanar essa triste realidade que a catequese ainda assiste de muitos sumirem da Igreja depois de receber os sacramentos, vale abordar aqui a ligação intrínseca entre os sacramentos do batismo, da crisma e da eucaristia para que não se tornem sacramentos isolados. Para celebrar os sacramentos como momento histórico da salvação é necessário fazê-lo com consciência. A prática sacramental atual necessita ser revista porque tem apresentado notáveis dificuldades, sobretudo, no campo da perseverança, o que pode indicar justamente a falta de mistagogia.














Este problema é antigo e está sempre de roupagem nova. O que no passado as devoções significaram em termos de tentativa de iniciação na fé, por causa de uma liturgia inexpressiva, agora são os novos movimentos eclesiais que tomam a dianteira do processo de iniciação. Porém, estes movimentos substancialmente iniciam para si mesmos, oferecendo aos seus membros um itinerário peculiar, que pode estar carregado dos mesmos aspectos devocionais do passado. As devoções, no entanto, são um fenômeno positivo, uma maneira de preencher a lacuna e o papel que a liturgia, em determinados períodos, não conseguiu desempenhar. Por isso, algumas devoções sempre subsistirão e irão compor com a liturgia o caminho de conduzir ao mistério. Mas é preciso voltar às fontes da Iniciação Cristã e beber na mais pura Tradição o método que compromete a vida cristã de forma radical com Jesus Cristo e seu evangelho, em outras palavras, com o Reino de Deus já presente na história. 






É importante saber que:




-Iniciação Cristã não é sinônimo de instrução ou doutrinação.




-Iniciação não é prática exclusiva de cristãos, as outras religiões também têm suas formas de iniciação.




-Iniciação Cristã tem tudo a ver com caminho e comunidade (A comunidade é o lugar da iniciação cristã).





Vantagens da Iniciação Cristã:





-Compreende a iniciação em função do itinerário espiritual a ser desenvolvido: UM CAMINHO.




-Há um caminho feito por etapas, há um processo para entrar no mistério: A CONVERSÃO.




-Cresce-se no sentido de pertença, sendo incorporado em Cristo e na Igreja: A COMUNIDADE.




-Busca formar a consciência cristã, interagindo fé e vida, razão e fé: O CONHECIMENTO.




-Desenvolve-se a alegria pelo seguimento de Jesus e intimidade com Ele: A ESPIRITUALIDADE.




-Prepara-se não só para os sacramentos, mas para a vida de fé: MATURIDADE CRISTÃ!





II - Catecumenato  (propriamente dito)






Significa preparação para aqueles que vão ser iniciados na vida de fé. Sua prática se origina da Igreja primitiva (dos primeiros séculos) e o termo vem do grego "catecúmenos" e significa aquele que deve ser iniciado. O Ritual de Inicial Cristã diz: “O Catecumenato é um espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se praticamente na vida cristã. Desse modo, adquirem madureza as disposições que manifestaram para o ingresso” (n. 19, RICA).O catecumenato se constitui de uma série de ensinamentos (catequese) e práticas litúrgicas. Ele é exercício de vida cristã e de prática evangélica que conduz à inserção gradual na vida da comunidade. 





Ele é uma etapa importante de todo o processo de iniciação cristã. Vejamos suas vantagens:





-O catecumenato comporta o anúncio da Palavra.




-Na linguagem dos padres do séc. IV, ele é o “tempo da gestação”.




-É tempo de formar-se e nutrir-se no seio da Mãe Igreja até ser regenerado pela água e pelo Espírito.




-É o tempo apropriado para o crescimento da fé, o amadurecimento da conversão.




-É período de contato e familiarização com a comunidade cristã.




-Nele se revela a ação pastoral da Igreja constituída pela ampla catequese.




-O catecumenato é uma espécie de iniciação de discípulos que descobrem um caminho.




-Não é doutrinação, mas discipulado, um modo de ser e viver consoante ao de Jesus.





O Catecumenato primitivo na Igreja (séc. II-V) apresentava o seguinte esquema:







Em 1972, foi promulgado o Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), como fruto da reforma litúrgica conciliar. O RICA restaurou o catecumenato (período de preparação), a celebração conjunta dos três sacramentos de iniciação (B, C e E na vigília pascal) e contemplou a continuidade no período pós-pascal até Pentecostes (mistagogia).






Graças ao novo Ritual de Iniciação Cristã (RICA) encontramos um novo esquema que traça as seguintes etapas e tempos da Iniciação Cristã de Adultos:






1)-ETAPA MISSIONÁRIA - Fase do 1º anúncio de Jesus Cristo (fé e conversão).





2)-TEMPO DO CATECUMENATO - Fase de formação e orientação (instrução pela Palavra de Deus).





3)-PREPARAÇÃO IMEDIATA - Iniciava na Quaresma, com instrução, formação espiritual, litúrgica e ritual.





4)-CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS - Numa única celebração (Vigília Pascal) administrava-se os sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia.





5)-ETAPA MISTAGÓGICA - (do grego, mistagogia significa ser conduzido ao mistério). Vivia-se todo o tempo pascal na Igreja saboreando os mistérios na participação ativa na comunidade e nos sacramentos.






INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS: ETAPAS, TEMPOS, MOMENTOS DO PRÉ-CATECUMENATO (Anúncio evangélico: Visa despertar a fé e a conversão) - O CATECUMENATO: Visa aprofundar a fé !







1ª etapa: ENTRADA OU ADMISSÃO NO CATECUMENATO - Tempo especial para o acolhimento!






1º momento: Evangelização (Pré-Catecumenato) - Da evangelização brotam a fé e a conversão inicial. (Contato com os evangelhos)



2º momento: Catequese (Catecumenato)

 

Rito de Instituição dos Catecúmenos.


-Aprofundamento da fé.


-Celebrações da Palavra, Exorcismos menores, bênçãos.


-ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS





2ª etapa: PURIFICAÇÃO e ILUMINAÇÃO - Tempo de intensa preparação espiritual - Quaresma: tempo propício!





-Eleição dos candidatos



-3 Escrutínios (solenemente celebrados aos domingos)



-Entregas (do Símbolo da Fé e da Oração do Pai-nosso)



-Preparação Imediata: Ritos (Recitação do Símbolo, Éfeta, Escolha do nome cristão, unção com o óleo dos catecúmenos).



-CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ






3ª etapa - TEMPO DA MISTAGOGIA: Tempo de aquisição de experiências e aprofundamento das relações com a comunidade:






-Nova experiência dos sacramentos (B - C - E).



-Tempo pascal: tempo propício.



-Mistagogia: iniciação aos mistérios. A comunidade acolhe os neófitos.


-Pelo B, C e E, os neófitos crescem pela prática cristã, adquirem novo senso de fé, da Igreja e do mundo.






De acordo com este esquema, o catecumenato contempla uma celebração que marca seu início. Os tempos e as etapas fundamentam o processo de uma conversão cada vez mais decidida para os valores da vida cristã. Cada etapa supõe uma resposta de adesão sempre mais consciente do candidato. Ser iniciado é ser introduzido no mistério da fé e da Igreja. Por mais amadurecida que seja a fé, ela é sempre catecumenal, no sentido de que carece sempre de crescimento e conversão. No pré-catecumenato, a fé e a conversão iniciais servem para amadurecer a vontade sincera de seguir a Cristo e pedir o batismo. O princípio de conversão coincide com o desejo de mudar de vida e relacionar-se pessoalmente com Deus na oração. É tempo de evangelização: anuncia-se o Deus vivo e Jesus Cristo. 






A pessoa é chamada a conhecer e a desejar viver com um sentido cristão, a aprender a conhecer a Cristo para poder segui-lo






a)-Rito de instituição dos catecúmenos

 




Após haver constatado algum resultado da primeira evangelização, celebra-se o rito de instituição dos catecúmenos, que é o rito de acolhida de catecúmeno na Igreja e faz do ser humano um cristão. Deve significar um relacionamento novo entre Deus e a pessoa pela mediação da Igreja, à qual o futuro batizado passa a pertencer. O rito transcorre em clima de alegria e ação de graças da Igreja. O diálogo inicial mostra que o candidato pede à Igreja o dom da fé, virtude que deverá ser acompanhada sempre pela conversão. Não se trata de uma entrada individual, mas por meio da Igreja que se faz educadora e mãe. O RICA (n. 83-87) estabelece a entrada no catecumenato com a assinalação da fronte e dos sentidos, sinal do amor de Deus e força para o seguimento. O sinal da cruz é feito na fronte e sobre os sentidos (ouvidos, olhos, boca, peito, ombros) e também é dada a bênção com o sinal da cruz sobre toda a assembléia. Os responsáveis do catecúmeno e os catequistas podem traçar o sinal da cruz sobre o candidato.













Com o sinal da cruz, o catecúmeno entra em uma nova situação de vida, é marcado pela vitória de Cristo e deve empenhar-se para conhecê-Lo e para viver como Ele viveu. A assinalação da fronte e dos sentidos é a resposta da Igreja ao pedido de fé, pois a cruz de Cristo é o sinal concreto do amor de Deus e a força para o seguimento. Depois o candidato é introduzido na Igreja e poderá, de agora em diante, tomar parte na mesa da Palavra de Deus: o futuro batizado já é membro da Igreja. Dá-se a entrega do livro dos evangelhos ao catecúmeno, como possibilidade de entregar também o crucifixo. Há de notar a mudança de estatuto que sofre o indivíduo: após receber a signação da cruz e inscrever seu nome no livro dos catecúmenos, passa a ser cristão, ainda que não seja considerado fiel. Os catecúmenos começam a pertencer à Igreja e são desde já cristãos sem ser ainda fiéis.




b) Ritos no Catecumenato







Passa-se a uma dimensão celebrativa mais intensa nos encontros, que constarão de catequese, celebração da Palavra, exorcismos menores, bênçãos. Os ritos próprios desse tempo expressam o encorajamento da Igreja, na luta que os catecúmenos empreendem para superar as próprias limitações e armadilhas do mal, já que não possuem, ainda, a graça dos sacramentos. O catecumenato é um tempo dedicado à catequese completa. Longa formação do espírito e do coração.





c) Celebração da Palavra de Deus





As celebrações da Palavra ao longo do ano litúrgico servem para a instrução dos catecúmenos, para se prepararem melhor para a futura participação na eucaristia e para as necessidades da comunidade. É uma catequese que encontra na liturgia sua mais plena expressão, seu incessante manancial e um centro constante de referência. Na liturgia da Palavra, o Espírito Santo “recorda” à assembléia tudo o que Cristo fez por nós. É indispensável apresentar ao candidato a história da salvação e no encontro com a Palavra de Deus, descobrir o agir de Deus na sua vida pessoal.






d) Exorcismos menores

 






Ao iniciar um processo de conversão, é preciso reconhecer a situação de pecador, muitas vezes subjugado pelo tentador, para sentir-se necessitado da intervenção divina. Neste rito, o catecúmeno é chamado a lutar contra o demônio e todas as suas expressões mundanas. O ser humano por si só, não tem força para desprender-se da dinâmica do mal. Deus é sua única esperança. Os exorcismos menores manifestam aos catecúmenos as verdadeiras condições da vida espiritual, a luta entre a carne e o espírito, a importância da renúncia para alcançar as bem aventuranças do Reino de Deus e a necessidade contínua do auxílio divino (Cf. RICA, n. 101). As orações constam de um memorial salvífico, súplicas para proteger-se do mal, prece ao Espírito Santo para o crescimento interior dos catecúmenos. Os exorcismos pedem para Deus penetrar o íntimo do ser, sondar os corações e iluminá-los para que se reconheçam pecadores (nn. 117,118,373). O efeito do exorcismo é precisamente a libertação progressiva do domínio do diabo na espera de que o banho batismal traga a santificação completa. O catecúmeno, livre das amarras do pecado e do tentador, coloca-se como discípulo bem disposto pela graça e preparado para conhecer e seguir a vontade do Senhor manifestada no Evangelho. Há um caráter epiclético, ou seja, de invocação do Espírito Santo. O gesto de imposição das mãos sobre os catecúmenos ajoelhados ou inclinados é muito antigo na Igreja e significa comunicação do Espírito Santo. De fato, o Espírito Santo de Deus deve libertar o catecúmeno de toda incredulidade e de toda dúvida, arrancando-o de todas as formas de vícios e fortificando-o na grande virtude da fé, da esperança e da caridade.





e) Bênção dos catecúmenos













Essas orações apresentam a nova realidade que se abre àquele que se faz discípulo e está a caminho. São verdadeiras preces de acompanhamento do catecúmeno. Elas expressam o amor de Deus e a solicitude da Igreja, a fim de que recebam a coragem, a alegria e a paz. As bênçãos, com "imposição das mãos", têm por objetivo o crescimento espiritual dos candidatos ao batismo. Há invocações dirigidas ao Pai, pedido de súplica pelos catecúmenos a fim de predispô-los para os sacramentos, crescendo a cada dia no conhecimento da verdade, no entendimento, na perfeição e na fé inabalável. As bênçãos terminam com sua finalidade principal, pedindo os frutos dos sacramentos.






f) Rito da Unção (com óleo consagrado)










Situada entre a renúncia e a profissão de fé, também pode ser antecipada durante o catecumenato e prevê-se a repetição do rito, se for oportuno (cf. n. 128). É um símbolo polivalente, pois tem caráter preparatório para o batismo, como também para toda a vida cristã batismal. A unção expressa a necessidade da força divina, para se libertar das forças diabólicas e para fazer o batizando convicto de sua fé. Ela é realizada no peito, ou em ambas as mãos, ou ainda em outras partes do corpo, conforme a sensibilidade da cultura local. O ungido deverá aderir a Cristo na fé e no mistério do banho batismal, terá de lutar com Satanás, ser ágil na luta, como o mesmo Senhor o foi uma vez para sempre na vitória pascal. Morrerá com Cristo para o pecado e, assim, ressurgirá participando de sua vitória. Esse “morrer com” fica prolongado por meio da vida cristã, por isso que a proteção se pede para toda a perspectiva da luta do tempo presente. Debaixo de diversas formas, é sempre a história da salvação e o mistério pascal que estão presentes sob a forma de exorcismos ou de bênçãos no fim da liturgia da Palavra. A escuta da Palavra de Deus transforma-se em pronta oração, na qual o catecúmeno percebe de modo mais profundo a ação de Deus e sente em si mesmo a forca daquela radical conversão, que o leva a instaurar um diálogo de amor com aquele que no Espírito deve habituar-se a chamar com o nome de Pai. As outras duas etapas da Iniciação Cristã, o tempo da Iluminação e Purificação e o tempo da Celebração dos Sacramentos, não serão especificados aqui, porque já estão bem detalhadas no Ritual de Iniciação Cristã (RICA).






III - Catequese com Adultos













A Catequese com Adultos é uma iniciativa da Igreja voltada para os adultos que não foram iniciados à fé. 





Vejamos as características da Metodologia da Catequese com Adultos:





a) Aprender, aprendendo.



b) Tratar o adulto como adulto.



c)Partir das inquietações, sonhos e conquistas.



d) Valorizar a vivência grupal.



e) Trabalhar as motivações.



f)Fazer da sabedoria do adulto conteúdo da catequese.



g) Valorizar os momentos celebrativos.



h) Favorecer a dimensão lúdica.



i)Aproveitar a riqueza das múltiplas linguagens.



j) Parar, retomar e caminhar.



k)Estar a caminho sempre como eternos aprendizes.



l)Propor um processo de iniciação na dimensão catecumenal.



m)Avançar na organização de um itinerário aberto.






Pilares da Formação com Adultos:







1)-Aprender a ser e a viver (formação humana).



2)-Aprender a conviver (formação comunitário-eclesial).



3)-Aprender a conhecer (formação intelectiva).



4)-Aprender a saber fazer (formação pedagógica).



5)-Aprender a discernir (formação espiritual).



6)-Aprender a irradiar (formação missionária).







Conseqüências para a Catequese com Adultos:





1. Não infantilizar o adulto.



2. Responder às suas perguntas, partir de seus questionamentos e necessidades.



3. Olhar as dimensões da vida de modo integral: família, trabalho, política, saúde, realização, luta, sofrimento, carências, morte.



4. Propor uma catequese vivencial e não apenas doutrinal.



5. Ajudar o adulto a desenvolver sua resposta de fé.



6. Não enquadrar os outros em esquemas, mas personalizar o acompanhamento.



7. Ajudar o adulto a interpretar as experiências vitais.



8. Conciliar o pessoal e o comunitário.



9. Levar em conta a pessoa.



10. Sempre guiar-se pelo princípio de interação (vida-formulação da fé).



11. Quebrar preconceitos.






“Uma catequese verdadeiramente adulta parte da própria situação religiosa dos catequizandos, para um progressivo caminho de fé: sua história pessoal de busca de Deus, sua visão de mundo, seu contato com o Evangelho e com a Igreja. Cada caso exige uma abordagem adequada”. (Doc. 80, Com Adultos, Catequese Adulta, n. 155)















Uma catequese “que motive a continuar buscando sempre mais, aprofundando a experiência de Deus, o compromisso com a comunidade e o engajamento evangélico na transformação da sociedade. Toda catequese deve possibilitar a opção pessoal por Jesus Cristo e colocar a pessoa no seguimento de Jesus, caminho ‘rumo a maturidade em Cristo’” (cf. Ef. 4,13). (Doc. 80, Com Adultos, Catequese Adulta, n. 156)






Iniciação à vida cristã





“Recordamos que o caminho de formação do cristão na tradição mais antiga da Igreja teve "sempre um caráter de experiência", na qual era determinante o encontro vivo e persuasivo com Cristo, anunciado por autênticas testemunhas. Trata-se de uma experiência que introduz o cristão numa profunda e feliz celebração dos sacramentos, com toda a riqueza de seus sinais. Deste modo, a vida vem se transformando progressivamente pelos santos mistérios que se celebram, capacitando o cristão a transformar o mundo. Isto é o que se chama ‘catequese mistagógica’” (DA, n. 290).
















“A catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral. Portanto, é necessário cultivar a amizade com Cristo na oração, o apreço pela celebração litúrgica, a experiência comunitária, o compromisso apostólico mediante um permanente serviço aos demais” (DA, n. 299).






Uma historinha para refletir: “POR QUE IR À IGREJA?”











Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos: "Eu tenho ido à Igreja por 30 anos, ele escreveu, e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum si quer deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"












Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor Chefe do jornal!
















Isto rolou por semanas, recebendo e publicando cartas do assunto, até que alguém escreveu este argumento: 







"Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei! Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto! Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente..."








como era o processo de iniciação e vivencia cristã na igreja primitiva? quais as etapas?



De forma "teológico-pedagógica", para melhor entendimento desse processo na igreja primitiva, podemos dizer que ele se dividia em 5 etapas:





1ª)-QUERÍGMA (anuncio da boa nova), que objetiva a experiência com um Deus amoroso, misericordioso, porém VERDADEIRO, presente, vivo, e atuante em nossas vidas e na história (confr.Nº 11-38 do ICV 107).














2ª)-CATEQUESE (Catecumenato propriamente dito): Itinerário formativo com as verdades da fé que se expressam na liturgia: Lex credenci, lex orandi e lex vivendi (a igreja vive e ora com aquilo que ela crer). Conforme Nº 40-59 do ICV - doc 107 da CNBB.















3ª)-KOINONIA (experiência comunitária com a Igreja conforme Nº 60-61.111 do ICV - DOC 107 da CNBB): Processo mistagógico de introdução na vida pascal de Cristo, vivido na experiência comunitária e não isoladamente. Existem graças que só experimentamos de forma comunitária!
















4ª)-DIACONIA (serviço na Vinha do Senhor - conforme Nº 115.176.208-210.249 do ICV - doc 107 da CNBB): Jesus nos disse: "Eu não vim para ser servido, mas para servir" (Mateus 20,28), e depois: "a messe é grande e os operários são poucos, pedi ao Sr da messe para mandar mais operários" (Lucas 1,2).
















5ª)-MARTIRIA (testemunho - conforme Nº 141. 249 do ICV - doc 107 da CNBB): Conforme o doc 107 da CNBB esse é o objetivo principal e final do itinerário Cristão: "suscitar missionários (as) que testemunhem sua fé na sociedade."









CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA: O Cristão e o dever irrenunciável de "dar testemunho da fé"

 







1 Pedro 3, 14 - 16: “Todavia, ainda que venhais a sofrer alguma justiça, sereis felizes. Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças, nem mesmo vos alarmeis. Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à fé que há em vós. Contudo, fazei isso com humildade e respeito, conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias”.














§1816 O discípulo de Cristo não deve apenas guardar a fé e nela viver, mas também professá-la, testemunhá-la com firmeza e difundi-la: "Todos devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens e segui-lo no caminho da Cruz, entre perseguições que nunca faltam à Igreja. O serviço e o testemunho da fé são requisitos da salvação: "Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens também eu me declararei por ele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens também o renegarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10,32-33).

 


 

§2087 A FÉ Nossa vida moral encontra sua fonte na fé em Deus, que nos revela seu amor. S. Paulo fala da "obediência da fé" como da primeira obrigação. Ele vê no "desconhecimento de Deus" o princípio e a explicação de todos os desvios morais. Nosso dever em relação a Deus consiste em crer nele e em dar testemunho dele.




 

 


 




§2471 "Dar testemunho da verdade" Diante de Pilatos, Cristo proclama que "veio ao mundo para dar testemunho da verdade" O cristão não "se envergonha de dar testemunho do Senhor" (2 Tm 1,8). Nas situações que requerem a declaração da fé, o cristão deve professá-la sem equívoco, a exemplo de S. Paulo diante de seus juizes. Ele deve manter "uma consciência irrepreensível, constantemente, diante de Deus e diante dos homens" (At 24,16).

 

 


 

Martírio, testemunho supremo de fidelidade a cristo!









§2472 O dever dos cristãos de tomar parte na vida da Igreja leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações dele decorrentes. Esse testemunho é transmissão da fé em palavras e atos. O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou dá a conhecer a verdade: Todos os cristãos, onde quer que vivam, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, devem manifestar o novo homem que pelo Batismo vestiram e a virtude do Espírito Santo que os revigorou pela confirmação (Crisma).


















"Louvado seja N. Sr Jesus Cristo!"










BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E RECOMENDADA:








-www.liturgia.pt/rituais/RICA



-https://diocesedemiracemato.org.br/upload/arquivos/158.pdf


-COSTA, Henrique Soares da, Bispo. "O Sacramento do Batismo", disponível em:http://domhenrique.com.br/index.php/sacramentos/confirmacao/176-o-sacramento-da-confirmacao-acesso 20/2/014

 

-ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO. Diretório dos Sacramentos da Arquidiocese de São Paulo. São Paulo: Paulinas, 1982.


-PEREIRA, Leonardo Tarcísio Gonçalves, Pe. Tocar o Senhor. São Paulo: Loyola, 10ª ed., 2004, pp. 57-59.


-http://berakash.blogspot.com/2022/03/o-processo-de-iniciacao-crista-na-rcc.html








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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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