por *Francisco José Barros de Araújo
“Temos que arrumar a merda que tua geração fez”: Leandro Ruschel responde a JORNALISTA Denise Barbosa
O choque entre gerações nunca foi tão visível quanto nas redes sociais. Ali, o embate de visões de mundo se manifesta em tempo real, transformando timelines em arenas onde cultura, política e valores se confrontam sem mediações tradicionais. Se antes o debate público se concentrava nas praças, nas universidades ou nos parlamentos, hoje ele se desloca para esse novo areópago moderno: um espaço virtual em que cada indivíduo se torna, ao mesmo tempo, orador e plateia. O que chama atenção é que, nesse palco digital, o discurso progressista, antes dominante nos meios acadêmicos e culturais, já não exerce o mesmo fascínio. As promessas de emancipação e ruptura, tão atraentes para gerações passadas, se esvaziam diante da realidade: famílias desestruturadas, sociedades fragmentadas e instituições corroídas por décadas de relativismo. Em contrapartida, cresce entre os mais jovens um desejo por raízes, estabilidade e sentido — valores que encontram eco na visão conservadora. As redes sociais, que o progressismo acreditou controlar, acabaram se tornando terreno fértil para a circulação de ideias alternativas à hegemonia cultural. Através delas, novos pensadores, jornalistas e influenciadores trouxeram à luz narrativas silenciadas, questionaram dogmas e resgataram a importância de princípios como fé, família, liberdade e responsabilidade individual. Esse movimento não é apenas reativo, mas propositivo: ao invés de se perder em utopias inalcançáveis, o conservadorismo oferece respostas concretas a dilemas contemporâneos, partindo da experiência histórica e do bom senso. O progressismo, que já não atrai, cede espaço a uma geração que busca solidez onde antes só havia promessas vazias. E as redes sociais, o novo areópago moderno, tornaram-se a vitrine dessa virada cultural. Em 2017 uma interação entre o investidor e influenciador conservador Leandro Ruschel e a jornalista Denise Barbosa trouxe à tona essas tensões. A provocação de Denise Barbosa, refletindo um orgulho transgressor de sua geração e a crítica à juventude conservadora de hoje, recebeu uma resposta direta de Ruschel que ecoa muito além de um simples comentário: “Temos que arrumar a merda que tua geração fez!”. Este episódio revela como as escolhas passadas moldam o presente e a responsabilidade das gerações atuais em preservar princípios duradouros.
Leandro Ruschel (42 anos), investidor, empreendedor e influenciador conservador radicado em Miami, reagiu de forma direta a uma provocação da jornalista Denise Barbosa (55 anos), em seu antigo Twitter, publicada em 16 de outubro de 2017:
"Minha geração se orgulhava de ser transgressora, questionadora. Hoje me entristeço de ver jovens orgulhosos de serem conservadores. O que houve?"
Ruschel respondeu sem rodeios:
“Temos que arrumar a merda que tua geração fez!”
O comentário simboliza o choque entre gerações e duas visões de mundo:
Evidencia de forma clara como as redes sociais se tornaram o novo areópago, ou campo de batalha ideológica, onde confrontos sobre cultura, política e moralidade ganham repercussão imediata e profunda.
Mais do que meras opiniões, essas discussões refletem o enfrentamento entre diferentes visões de mundo e o impacto concreto das escolhas de cada geração sobre o destino da sociedade. Sob a lente conservadora, a resposta de Leandro Ruschel ressalta a importância da responsabilidade histórica e do compromisso com princípios duradouros — valores que não se esgotam nas modas passageiras ou nas tendências culturais. Ela nos lembra que a preservação da ordem social, da família, da ética e da liberdade individual depende da coragem de questionar erros do passado e de restaurar aquilo que é essencial para o bem-estar coletivo.
Este episódio demonstra que a defesa de valores sólidos não é apenas um debate intelectual:
É uma missão que influencia diretamente o futuro do país. As escolhas de cada geração, seus erros e acertos, deixam marcas que moldam a cultura, a política e a moralidade de toda a sociedade — e cabe às gerações atuais assumir a responsabilidade de corrigir rumos, restaurar princípios e assegurar que a herança cultural e ética não se perca.
Conclusão
Em última análise, o que vemos nas redes sociais não é apenas um embate de opiniões, mas a reconfiguração do próprio debate público. O progressismo, antes dominante e quase incontestável, mostra sinais claros de fadiga: já não convence, já não mobiliza e, sobretudo, já não oferece respostas reais aos dilemas de nossa época. O conservadorismo, por sua vez, surge não como nostalgia ou resistência cega, mas como força renovadora que aponta para o futuro a partir de fundamentos sólidos: família, tradição, fé e liberdade. Se o novo areópago moderno é o espaço onde se decide o rumo das ideias e das culturas, então é nele que a visão conservadora precisa afirmar-se com clareza, confiança e coragem. Pois só ela, superando as ilusões do progressismo, é capaz de devolver à sociedade o que mais lhe falta: enraizamento, coesão e esperança verdadeira.A reação de Leandro Ruschel não é apenas uma resposta provocativa: é um lembrete de que cada geração carrega o peso de suas decisões sobre a sociedade. Corrigir erros do passado, restaurar valores essenciais e defender a ordem social não é uma questão de ideologia passageira, mas de compromisso com o futuro do país. Em um mundo marcado por mudanças rápidas e polarização cultural, assumir essa responsabilidade é fundamental para garantir que os princípios de ética, liberdade e família continuem a orientar a trajetória da sociedade.
*Francisco
José Barros de Araújo - Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17 - Perfil curricular no sistema Lattes do
CNPq Nº 1912382878452130.
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