“Vemos conversões onde muitas vezes a graça trabalhou muito levemente, que quase não percebemos o perfume da santidade. Seguem-se etapas da alma para a verdade; mas há sempre um ponto de partida que não se pode compreender, um momento súbito da graça, antes do qual nada existia”. (Veuillot)
Elizabeth Leseur (1866–1914) – A esposa,
intercessora e Serva de Deus
Elizabeth
Arrighi Leseur nasceu em Paris, em 16 de outubro de 1866, em uma família
católica e culta. Desde a juventude revelou uma mente brilhante e um coração
profundamente sensível às coisas de Deus. Educada nas letras, na filosofia e
nas artes, foi uma mulher de cultura refinada, dona de uma fé viva e
serena.
Em 1889 casou-se com Félix
Leseur, médico francês de reconhecido prestígio e inteligência, mas de espírito
racionalista e ateu convicto. O matrimônio uniu duas almas que se amavam
sinceramente, mas caminhavam em direções espirituais opostas. Para Elizabeth,
essa união tornou-se um campo de missão silenciosa, onde o amor e a fé seriam
suas únicas armas. O casal não teve
filhos, fato que marcou profundamente a vida de Elizabeth. Ela desejava ser
mãe, mas, diante dessa impossibilidade, transformou o sofrimento em oferta
espiritual.
Fazendo-se mãe de muitas almas, oferecia a Deus sua dor pela
conversão do esposo e pela salvação de todos os que se afastavam da fé. Essa
ausência de maternidade tornou-se, para ela, um meio de unir-se ainda mais a
Cristo crucificado.
A vida inteira
Elizabeth rezou e se imolou pela conversão de seu esposo; acompanhava-o nos
mais altos eventos sociais, nos círculos intelectuais e salões elegantes de
Paris, onde Deus estava ausente. Entre conversas brilhantes e ambientes
mundanos, sua alma chorava em silêncio e oblação a Deus, transformando cada
instante em sacrifício e intercessão. Vivia escondida aos olhos do mundo, mas
grandiosa aos olhos do céu.
Apesar de
seu marido zombar muitas vezes da fé, Elizabeth jamais respondeu com dureza.
Seu apostolado era o do amor silencioso, da doçura e da oração. O sofrimento
tornou-se, para ela, uma escola de santidade e um altar onde oferecia cada
lágrima pela graça de ver Félix convertido.
Com o passar dos anos, sua saúde se fragilizou por causa de uma grave
doença hepática, que suportou com paciência heroica. Mesmo enferma, continuou a
escrever em segredo o que se tornaria sua maior herança espiritual: “O Diário
de Elizabeth Leseur”, um testemunho profundo de fé, esperança e amor
redentor.
Elizabeth faleceu em 3 de maio
de 1914, sem ver o marido se converter. Morreu serenamente, confiando a Deus a
alma daquele a quem amara com ternura e fidelidade. Mas Deus, que acolhe as orações
perseverantes, agiu depois de sua morte. Félix encontrou e leu o Diário da
esposa — e ao mergulhar naquelas páginas, cheias de fé, amor e sacrifício, foi
profundamente tocado. Aquelas palavras, escritas entre lágrimas e preces,
penetraram o coração endurecido do ateu e o transformaram. A conversão de Félix foi total e radical. Ele
abandonou o mundo, renunciou aos títulos e honrarias, ingressou na Ordem dos
Pregadores (Dominicanos) e tomou o nome de Frei Marie-Albert Leseur.
Ordenado
sacerdote, dedicou o resto da vida a anunciar o poder da graça e a santidade
silenciosa de sua esposa. Mais tarde, publicou o livro “A Vida de Elizabeth
Leseur” (Irmãos Pongetti Editores, Rio de Janeiro, 7ª edição, 1931), difundindo
seu testemunho em todo o mundo.
Hoje,
Elizabeth Leseur é reconhecida pela Igreja como Serva de Deus, e sua causa de
beatificação segue em andamento. Seu exemplo continua a inspirar incontáveis
fiéis — especialmente os que vivem a fé em ambientes indiferentes ou hostis —
mostrando que o amor, a oração e o sofrimento oferecido a Deus têm uma força
transformadora superior a qualquer palavra.
Mesmo sem filhos carnais, Elizabeth tornou-se mãe espiritual de muitos,
e sobretudo, mãe da conversão de seu esposo. Sua vida é um hino de esperança e
um convite à perseverança, lembrando que, nas mãos de Deus, até as lágrimas
podem tornar-se sementes de ressurreição.
“Do céu, Elizabeth converteu o seu Albert.”
A vida da Venerável Serva de Deus Elisabeth Leseur é um testemunho luminoso do poder transformador da fé silenciosa e do amor perseverante. Mulher culta, esposa dedicada e cristã fervorosa, ela viveu sua missão em meio às dificuldades do matrimônio com um marido ateu, oferecendo cada sofrimento como ato de amor a Deus. Sua história revela que a santidade não está reservada aos altares, mas floresce no cotidiano, nas pequenas fidelidades e nas orações escondidas. Elisabeth mostrou que, quando uma alma se eleva, todo o mundo ao seu redor é também elevado pela graça.
Na década de 1950, Yves
Congar, o grande teólogo dominicano e um dos expoentes da "teologia do laicato
do século XX", já advertia que:
“...não há senão um cristianismo e
a obrigação de tender à união com Deus em Cristo, portanto à santidade, longe
de ser um privilégio oneroso dos padres e dos religiosos, impõe-se a todos os
cristãos a título desse único cristianismo que lhes é comum. Entretanto, as
vocações são diversas, diversas as situações e as condições de vida, diversos
os deveres concretos e os estados. De maneira que é, ao mesmo tempo, verdade
dizer que não há uma espiritualidade própria dos leigos, porque eles não têm
outra além da espiritualidade comum, e que há uma espiritualidade da vida leiga
em confronto com a espiritualidade da vida sacerdotal ou da vida religiosa”. (CONGAR, Y. Os leigos na Igreja, p.
586-587).
“não
há senão uma 'espiritualidade do cristão' na rota do mundo”
Congar, anos depois, já
na década de 1980, dentro de sua conceituação de quem é o “leigo”, mostrava os
anseios do laicato contemporâneo, comparando-os com a perspectiva dos primeiros
cristãos. Para ele:
-“...há
uma diferença profunda entre a Igreja dos mártires e a da era atômica: os
primeiros cristãos não se interessavam pelo mundo terrestre, o seu sentido
escatológico era de tipo monástico: “Que este mundo passe e venha a graça”
(Didaqué 10,6).
-“Os cristãos de hoje consideram a escatologia como aquilo que dá
sentido a uma história que tem agora dimensões cósmicas. Eles desejam ser leais
também com o mundo e esforçam-se para compreender, assumir e julgar a obra
terrestre em relação com a soberania de Cristo e com a meta para a qual Deus
encaminha, através da redenção e do ministério da Igreja, a sua criação.
Eles creem, ou antes constatam, que muitas vezes a ação da Igreja, para levar Cristo ao mundo, não pode mais
contentar-se em constituir-se quadros católicos autossuficientes, dirigidos
diretamente pela Igreja e pela sua autoridade” (CONGAR, Y. Os leigos na Igreja, p. 135).
Ou seja, uma nova
relação com o mundo está na base dessa espiritualidade laical contemporânea!
Não como negação da herança primitiva da Igreja, mas como uma necessária
adaptação a um novo tempo, aos sinais dos tempos, para que a mensagem de Cristo
não seja retida nas sacristias, mas que se espraie pelo mundo, santificando-o,
transformando-o por dentro, a partir da transformação interior que é proposta a
cada cristão. Por isso, Congar concluía:
“O
laicato da Igreja reconstitui-se hoje como evangélico e missionário, desejoso
de uma espiritualidade que responda à sua consciência e às suas necessidades,
que não seja um subproduto da espiritualidade monástica, nem uma fórmula de
vida cristã genérica, mas antes a expressão de uma vida plena, vida de fé e de
amor, no mundo dos homens, a serviço dos homens”.
O teólogo francês – e, depois, cardeal – alude a uma preocupação
que se fará muito presente nos debates conciliares:
Que
os leigos desenvolvessem uma espiritualidade própria, que não fosse um arremedo
da espiritualidade monástica.Também, Antonio
Barruffo recordava que a Igreja do Vaticano II queria que não fosse ela apenas
uma redução da espiritualidade do clero, que, por sua vez, era uma redução da
monástica. Ou seja, a síntese da síntese de exigências mais altas.
O problema é
que por muito tempo, sobretudo a partir da era constantiniana, surge uma nova
dialética:
"Os
leigos foram considerados carnais, enquanto os clérigos, sobretudo os monges,
como únicos espirituais".
Os leigos, desse ponto de vista, não tinham uma vida que
favorecesse claramente uma religiosidade próxima dos grandes ideais de
perfeição cristã.
Jan Grootaers recorda, por exemplo, que:
“Entre os séculos XIII e XVII as
ordens religiosas se consideravam as únicas especialistas em caminhos de
santidade” (GROOTAERS, J. “O leigo na
Igreja Católica Romana”, p. 174)
Postura esta contra a
qual se opõe, por exemplo, o grande São Francisco de Sales. Por isso, é
realmente extraordinário que hoje falemos de uma espiritualidade laical que
englobe os âmbitos “carnais”, como a sadia sexualidade a qual são chamados os
esposos pelo sacramento do matrimônio.Evidentemente, os monges e os
religiosos continuarão como grandes mestres espirituais para toda a Igreja, dando
o exemplo de ascese na oração perene e no trabalho disciplinado, e também na
relação harmônica com a criação. Os mosteiros não são apenas oásis de paz, mas
também, modelos de uma cidade que não se acaba, a Jerusalém celeste. A seu modo,
os monges são “anjos” vivendo neste mundo.
Os mosteiros serão sempre meta de peregrinação de leigos, sacerdotes e
religiosos, que aprenderão ali a viver de acordo com o Quaerere Deum que ajudou
a fundar a civilização ocidental. Todos ainda beberão das fontes da
espiritualidade religiosa e monástica. Este é um tesouro inesgotável que
seguirá enriquecendo a Igreja e, sobretudo, muitíssimos movimentos, Comunidades
Novas, associações privadas de fieis e as tradicionais Ordens terceiras
laicais.
“Mas, ainda assim urge, para o laicato, o cultivo de uma vida
espiritual adequada ao seu estado. Na verdade, na Igreja isso é um direito”.
(Cf. BENTO XVI. Discurso. Encontro com o mundo da cultura no Collège des
Bernardins, 12 de setembro de 2008).
A figura feminina exemplar de uma serva de Deus em um
Matrimônio difícil: Elisabeth Leseur
Em síntese, vai a
seguir, a figura feminina de Elisabeth Leseur , que, por sua fidelidade a Deus
e à sua vida conjugal, conseguiu, depois de falecida, impressionar seu marido
incrédulo, levando-o a sincera e profunda conversão.
Elisabeth Leseur é
testemunha do valor de uma vida reta e perseverante, que em meio às
dificuldades cotidianas; na Comunhão dos Santos o comportamento de um autêntico
cristão ganha extraordinária fecundidade espiritual. Pauline-Elizabeth
nasceu em Paris, França, aos 16/10/1866; recebeu da família uma sólida educação
cristã e valioso patrimônio cultural, que utilizou durante toda a vida na
qualidade de escritora. Era esposa de um
ateu, materialista e colaborador de jornais anti-clericais, que tudo fez para
extinguir a fé da esposa. Elisabeth,
porém, percebeu a fragilidade das hipóteses de materialistas e quis controlar a
validade dos seus argumentos, dedicando-se intensamente ao estudo da Religião,
do Evangelho, e de S. Tomás de Aquino. Este aprofundamento só contribuiu para
tornar mais convicta a sua vida cristã, levando-a a exercer o
apostolado entre os intelectuais e incrédulos, como também a praticar obras de
caridade. Era uma francesa culta e fervorosa, amiga das artes, das letras, da
filosofia, etc. A vida inteira, Elizabeth rezou
e se imolou pela conversão de seu esposo; o acompanhava nos mais altos eventos
sociais onde Deus estava ausente, e sua alma chorava em silencio e oblação a
Deus; até que um dia ela veio a falecer sem ver o
marido se converter. Muito se empenhou pela conversão de seu
marido, sem o conseguir, até o momento de sua morte.Mas eis que Elizabeth tinha escrito
um Diário Espiritual; e, um belo dia o seu esposo o encontrou depois de sua
morte, e o leu com interesse. Foi o suficiente para que ele se convertesse
profundamente. Ao ler aquelas páginas
cheias de fé e de sofrimento oferecido a Deus diariamente, aquele homem foi
tocado profundamente e percebeu que vivera ao lado de um anjo sem notar a sua
presença. Agora derramava lágrimas de tristeza por não ter vivido aquela fé
maravilhosa ao lado da esposa falecida. Sua conversão foi tão profunda que
deixou o mundo, abandonou as esferas sociais onde era exaltado e se fez Frade dominicano:Frei Felix
Leseur.
Do céu Elizabeth converteu o seu QUERIDO Felix, que se tornou frei
 |
| (Frei Felix esposo de Elisabeth Leseur) |
Depois FÉLIX publicou:
-“O Diário de Elizabeth
Leseur”
-“Cartas
a respeito do Sofrimento”, Paris 1918;
-“Cartas aos
Incrédulos”, Paris 1922.
Elizabeth Leseur faleceu
em 1914 e por iniciativa de Félix Leseur e dos Dominicanos – a
Ordem dos Pregadores, o Bispo da Diocese de Paris abriu a Causa de Beatificação
e Canonização de Elisabeth Leseur em abril de 1936.
Isso exigiu o consentimento
do Vaticano, da Congregação para a Doutrina da Fé. Neste passo, o título
honorifico de Serva de Deus foi permitido. Uma vez aberta, a
Causa se inicia com o Processo Informativo, cujos testemunhos sobre a vida e as
virtudes da Serva de Deus são reunidos e documentados. Também, os escritos públicos e
privados devem ser examinados. Essa fase se conclui com o julgamento do
tribunal diocesano, e a decisão final do bispo de que a Virtudes Heroicas da
Serva de Deus foram ou não demostradas. Esse resultado, junto com os
volumes de documentação relacionada, ou Acta (atos) são transmitidos à Congregação
para a Causa dos Santos. Não é incomum para um Processo Informativo durar
vários anos, mas a causa de Elisabeth Leseur é excepcional. A
Segunda Guerra Mundial interrompeu o Processo antes de ser concluído, e
enquanto esporádicos esforços continuaram, a fase de investigação permanece
formalmente ativo. É nossa esperança que o renovado interesse na causa
de Elisabeth, como a tradução de sua obra em outras línguas possibilite a mais
pessoas se conectarem com sua profunda espiritualidade, irá revigorar a
investigação e permitirá prosseguir para o exame e julgamento do tribunal
diocesano. Esse é apenas um passo no
processo para tê-la reconhecida como Venerável. Caso o tribunal encontre que
suas Virtudes Heroicas foram demonstradas, as Acta são entregues pela a
Congregação a um Relator escolhido cuja tarefa é ser responsável pela Causa
através do resto do processo. Trabalhando com a comissão teológica
estabelecida pela Congregação, o Relator garante que a Positio resumindo a vida
e as virtudes da Serva de Deus está devidamente preparada. Quando a Positio
está acabada, a comissão teológica vota afirmativamente ou negativamente sobre
a Causa. Essa recomendação então é passada para o cardeal, arcebispo ou
bispo membros da Congregação que, por sua vez, votam. Seu voto determina se a
Causa prossegue ou não. Se o voto é afirmativo, a recomendação do Decreto de
Virtudes Heroicas é enviada ao Santo Padre, cujo julgamento é final. Uma
vez que as Virtudes Heroicas da pessoa foram reconhecidas pelo Santo Padre, ela
é chamada Venerável, por exemplo, Venerável Serva de
Deus Elisabeth Leseur.
PENSAMENTOS DE ELIZABETH LESEUR
-"Sejamos como a vela, que
consome a sua própria substância para dar luz e calor aos que a cercam".
-“Uma
alma que se eleva, eleva o mundo inteiro”.
-“Não sabemos todo o bem que
fazemos, quando fazemos o bem”.
-“As nossas ações e as nossas
omissões têm repercussões que vão até o infinito...”
-“Um coração que ama, seja quem for o
amado, ama ao mundo todo e o faz melhor.”
-“Minha alma tem sede de se
entregar, de se dar, de ser compreendida e de tudo partilhar. Ela suspira por aquilo que dura e queria,
às vezes, sacudir o fardo das incompreensões, das hostilidades, das
mesquinharias que, de fora, pesando sobre ela e a machucam. Tenho sede de
infinito, de imortalidade. Tenho sede
de vida, da única vida, plena, eterna, com todas as nossas ternuras reunidas no
seio do Amor infinito. Meu Deus, tenho sede de ti”.
-“Toda a vida é uma responsabilidade,
e somos culpados não apenas pelo mal que fazemos, mas também pelo bem que
deixamos de fazer”.
-“Como não procurar dar quando se
recebeu muito? Como não amar quando um Amor Infinito renovou e transformou a
nossa vida?”
-“Pensar
é belo; orar é melhor; amar é tudo!”.
-“Quero amar com um amor especial
àqueles a quem seu nascimento, sua religião ou suas ideias afastam de mim”.
-“Não aceitar tudo, senão tratar de
comprender tudo; não aprovar tudo, buscar o grão de verdade que está contido em
tudo. Não rechaçar por completo nenhuma boa ideia ou desejo, por torpe e débil
que pareça”
A Serva de Deus
Elisabeth Leseur (1866-1914) viveu em ambiente sem fé na França pós revolucionária.
Félix seu marido, era completamente anti-religioso e anti clerical, bem como
também, grande parte dos seus amigos.
A Serva de Deus ofereceu sua vida ao Senhor, especialmente pela conversão do
seu marido, como aconteceu após sua morte. Publicamos a seguinte LADAINHA DA
CONVERSÃO escrita por Elisabeth Leseur, no início do caderninho onde Elisabeth
escreveu vários trechos de seu Diário:
Os olhos de todas as criaturas
estão voltados para Vós, Senhor, e Vós lhe dais o alimento no momento propício.
Abris Vossa mão e encheis de bens a tudo o que respira! O Senhor é bom para
aqueles que n´Ele tem esperança e O procuram na sinceridade de sua alma.
Senhor, tende piedade dele (ou
dela)
Jesus Cristo, tende piedade dele
(ou dela)
Senhor, tende piedade dele (ou
dela)
Jesus Cristo, tende piedade dele
(ou dela)
Pai Celestial, que sois Deus, tende
piedade dele (ou dela)
Filho, Redentor do mundo, que sois
Deus, tende piedade dele (ou dela)
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade dele (ou dela)
Santa Maria, rogai por ele (ou por
ela)
Santa Virgem das virgens, rogai por
ele (ou por ela)
São Miguel, rogai por ele (ou por
ela)
São José, rogai por ele (ou por
ela)
São Joaquim e Sant´Ana, rogai por
ele (ou por ela)
São João Batista, rogai por ele (ou
por ela)
Bom Ladrão, rogai por ele (ou por
ela)
São Pedro, rogai por ele (ou por
ela)
São Paulo, rogai por ele (ou por
ela)
Santo Estevão, rogai por ele (ou
por ela)
Santo Agostinho, rogai por ele (ou
por ela)
São Domingos , rogai por ele (ou
por ela)
São Francisco de Assis, rogai por
ele (ou por ela)
Santo Inácio de Loyola, rogai por
ele (ou por ela)
Santa Maria Madalena, rogai por ele
(ou por ela)
Santa Mônica, rogai por ele (ou por
ela)
Santa Teresa, rogai por ele (ou por
ela)
Santa Catarina de Sena, rogai por
ele (ou por ela)
Santa Isabel, rogai por ele (ou por
ela)
Santo(a)…………. (o padroeiro ou
padroeira), rogai por ele (ou por ela)
-Cordeiro de Deus, que tirais os
pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
-Cordeiro de Deus, que tirais os
pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
-Jesus Cristo, ouvi-nos
-Jesus Cristo, atendei-nos
ORAÇÃO
Dignai-Vos, Senhor, conceder pelas
orações de vossos fiéis, o perdão de suas ofensas e a verdadeira paz, a fim de
que, estando purificados de todos os pecados, vos sirvam na tranqüilidade de
uma santa confiança. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
SOBRE O processo de beatificação de Elisabeth Leseur:
O Postulador geral da
Ordem dos Pregadores está buscando dar um novo impulso a causa de beatificação
da Serva de Deus Elisabeth Leseur (1866-1914). Hoje mais que nunca, precisamos do seu testemunho de fidelidade laical,
sua profunda vida interior e sua vivência do Evangelho na vida cotidiana. Sua
mensagem é atual e necessária ao nosso tempo atribulado. Portanto, pedimos a
todos que receberam graças (físicas ou espirituais), a todos que foram tocados
pela vida e os escritos da Serva de Deus, o favor de entrarem em contato com a
Postulação Geral dos Dominicanos:
Frei Llewellyn Muscat
O.P.
postulatio@curia.op.org
Rezemos ao Senhor que
nos conceda a graça da beatificação da Serva de Deus Elisabeth Leseur.
CONCLUSÃO
Elisabeth Leseur viveu uma vida exteriormente ordinária, de mulher e esposa, mas interiormente viveu uma vida extraordinária, vida de união com Deus, respondeu ao chamado de Deus à santidade, na fidelidade do cotidiano. Elisabeth foi verdadeira apóstola, mais com a vida que com as palavras, mais com o testemunho que com obras; já que seu esposo, não só não tinha fé, mas era ativo opositor a Santa Igreja, e seus amigos, em grande parte, incrédulos. Elisabeth viveu plenamente as palavras do Senhor: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei“, amou o seu marido, a sua família, os seus amigos até a morte, até a oblação de si. E o bom Deus aceitou essa oferta de amor. Sua profunda vida interior, foi descoberta após sua morte, através de seus escritos espirituais e suas cartas.
Félix, seu esposo, após a dolorosa perda de sua amada esposa, se deparou com o rico tesouro de seu Diário, e tocado pela leitura dos escritos de Elisabeth, por sua ‘presença’ e intercessão, viveu uma profunda conversão. Não somente se converteu a Fé católica, mas tornou-se Dominicano, e foi grande promotor da vida e espiritualidade de sua esposa.
A vida de Elisabeth Leseur continua a inspirar corações que buscam servir a Deus nas realidades simples e desafiadoras do dia a dia. Sua fé inabalável e sua entrega silenciosa transformaram não apenas seu lar, mas também o coração de seu marido, que se converteu e tornou-se frei após sua morte. Assim, a Venerável Serva de Deus nos recorda que o amor autêntico e a oração fiel têm um poder redentor que ultrapassa o tempo e alcança o impossível. De fato, como ela mesma viveu, uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro.
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