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Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 19 de junho de 2012 | 08:20
ROMA,
segunda-feira, 18 de junho de 2012 (ZENIT.org)
Por Salvatore Cernuzio
Neste
sábado, na igreja de Santa Francisca Romana, da capital italiana, foi celebrado
o funeral da jovem Chiara Petrillo, falecida depois de dois anos de sofrimento
provocado por um tumor.A
cerimônia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que participaram
cerca de mil pessoas, lotando a igreja, cantando e aplaudindo desde a entrada
do caixão até a saída.A extraordinária história de Chiara se difundiu pela
internet com um vídeo no YouTube, que registrou mais de 500
visualizações em apenas um dia.
Chiara Corbella Petrillo nasceu em Roma, em
09 de janeiro de 1984. Sua família era católica e ela,
à medida que ia crescendo, mostrava ser uma jovem serena, alegre e que gostava
de ajudar ao próximo. Logo se interessou e participou da Renovação Carismática Católica (RCC) e, pode-se dizer que a fé e a devoção mariana pautavam sua vida! Faleceu
em Cerveteri, no dia 13 de junho de 2012. Era uma simples leiga e jovem mãe de família
italiana, proclamada Serva de Deus pela Igreja Católica em 2018. A sua história
tem uma combinação com a de outra santa também casada, Santa Gianna Beretta Molla. Chiara Corbella recebeu
uma educação católica na família. Ela começou a
frequentar com sua mãe uma comunidade da Renovação Carismática Católica (RCC).No
verão de 2002, enquanto ela estava em Međugorje com sua irmã mais velha Elisa,
ela conheceu Enrico Petrillo, seu futuro esposo e pai de seu filho Francisco, que estava também em
peregrinação com o Movimento Carismático. A luminosa
jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque
escolheu adiar o tratamento do câncer que podia salvá-la. Ela preferiu priorizar a
gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com
Enrico.
Não era a
primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebês
logo após cada parto, devido a graves malformações. Sofrimentos,
traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se fecharam para a vida.
Depois de algum tempo, chegou Francisco. As
ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara
teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua. Depois de uma primeira
intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses: era um carcinoma. Começou
uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé. Aliando-se a
Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida!
Chiara
defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave risco, adiou seu
tratamento para levar a maternidade de seu filhinho adiante. Só depois do parto é que a jovem
pôde passar por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram
os sucessivos ciclos de químio e radioterapia. Francisco nasceu
sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, consumida até perder a vista do
olho direito, não conseguiu resistir por mais do que um ano ao doloroso tratamento. Na quarta-feira
passada, por volta do meio dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha "contra o dragão que a perseguia", como ela definia o tumor em referência à
leitura do apocalipse, terminou. Mas na
mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia fúnebre,
ficamos sabendo também que é uma mulher derrota o dragão em Apocalipse. Chiara perdeu o combate na terra contra o câncer, mas ganhou o prêmio da vida eterna e deixou para todos um testemunho
verdadeiro de santidade! “Uma nova Gianna Beretta Molla”, definiu-a o cardeal
vigário de Roma, Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara,
a quem conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico. “A vida é
um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o
purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de
Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um
maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”. “Eu não
sei o que Deus preparou para nós através desta mulher”, acrescentou, “mas
certamente é algo que não podemos perder. Vamos acolher esta herança que nos
lembra o justo valor de cada pequeno gesto do cotidiano” - “Nesta
manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos, ao ver Jesus
morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o filho de Deus”, afirmou
em sua homilia o jovem franciscano frei Vito, que assistiu espiritualmente
Chiara e a família no último período. “A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece! Depois
do diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu um
milagre: não a própria cura, mas o milagre de viver a doença e o sofrimento na
paz, junto com as pessoas mais próximas”. “E nós”,
prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, “vimos morrer uma mulher não
apenas serena, mas feliz”! Uma mulher
que viveu desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico seu esposo: “Talvez, no
fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho sereno, mesmo sem ter a
mãe por perto, são um testemunho maior do que uma mulher que venceu a doença.
Um testemunho que poderia salvar muitas pessoas...”.
A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, “seguindo a regra
assumida em Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: A pequenos passos
possíveis”
Um modo,
explicou o frade, “de enfrentar o medo do passado e do futuro perante os
grandes eventos, e que ensina a começar pelas coisas pequenas. Nós não podemos
transformar a água em vinho, mas podemos começar a encher os odres. Chiara
acreditava nisto, e isto a ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte
santa, passo a passo”.
Todas as
pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por vontade de Chiara, que
não queria flores em seu funeral.Ela
preferia que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um
“pedacinho” desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem mulher que,
um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela.
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Há muitos aspectos os quais podemos avaliar essa história. Do ponto dos descrentes, virá a seguinte manifestação: "Com tanta fé, e seu Deus permitiu que ela morresse?!". "Por que não a salvou?". Mas para quem consegue enxergar além disso, é certo que essa vida é uma passagem, curta, por vezes até efêmera, e encarar as adversidades da mesma como essa jovem fez, é o que demonstra grandeza de caráter e manifestação de fé.
Destaco aqui as palavras do cardeal vigário de Roma -Agostino Vallini:
“A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”.
Shalom !!!
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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)
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Há muitos aspectos os quais podemos avaliar essa história. Do ponto dos descrentes, virá a seguinte manifestação: "Com tanta fé, e seu Deus permitiu que ela morresse?!". "Por que não a salvou?". Mas para quem consegue enxergar além disso, é certo que essa vida é uma passagem, curta, por vezes até efêmera, e encarar as adversidades da mesma como essa jovem fez, é o que demonstra grandeza de caráter e manifestação de fé.
Mara.
É isto ai Mara,
Destaco aqui as palavras do cardeal vigário de Roma -Agostino Vallini:
“A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de fios soltos”, disse o purpurado. “Mas, de vez em quando, a fé nos faz ver a outra parte”. É o caso de Chiara, segundo o cardeal: “Uma grande lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que escapa ao nosso entendimento, mas que existe”.
Shalom !!!
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